Na estrada de minha casa há um pasto. Vivem lá dois cavalos muito bonitos. De longe, parecem cavalos como os outros, mas, quando se olha bem, percebe-se que um deles é cego.
Contudo, o dono não se desfez dele e arrumou-lhe um amigo - um cavalo mais jovem.
Isso já é de se admirar.
Se você ficar observando melhor, ouvirá um sino. Procurando de onde vem o som, verá que há uma pequena campainha no pescoço do cavalo menor.
Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele.
Ambos passam os dias comendo e, no final do dia, o cavalo cego segue o companheiro até o estábulo.
E você percebe que o cavalo com a campainha está sempre olhando se o outro o acompanha e, às vezes, pára para que ele possa alcançá-lo.
E o cavalo cego guia-se pelo som da campainha, confiante que o outro o está levando para o caminho certo.
NOTA: Este texto foi extraído de um slide, com a referência de ser desconhecido o autor. Publico-o aqui porque precisamos de reflectir que não estamos sós e recebemos sinais daquilo que nos cerca, que nos ajudam a orientar os nossos passos no melhor sentido. Por outro lado, devemos emitir sinais que ajudem os outros a saber onde estão e para onde vão, mesmo que isso nos obrigue a abrandar o nosso passo, olhar para o lado e alterarmos um pouco a nossa rota para sermos útil a quem precisa do nosso apoio.
Por favor, ouça a sua campainha e faça com que os outros usem a sua.
Este texto dá continuidade a outros já aqui publicados como: Faça a sua parte, Aceite-me como sou!, Revolução na Alma, O Amor deve sobrepor-se à ira, etc.
16 comentários:
Meu querido Amigo João,
Que belo este conto dos dois cavalos. É uma bela lição de amor entre animais que, infelizmente, é difícil encontar entre humanos.
Também o dono do cavalo cego foi autor de uma ideia brilhante. Um simples objecto pequeno e sonante resolve o grave problema do cavalo "com deficiência" e, ele próprio passa a viver mais descansado. Que maravilha o cuidado e a preocupação do cavalo saudável quando olha para trás a ver se o seu amigo o segue para o sono da noite. É admirável de ver o amor que existe entre animais.
Simples textos com valor enorme.
Beijinhos
Milai
Querido amigo João
Pode ser apenas uma fantasia do autor...mas perfeitamente credível, dado as inúmeras lições que recebemos dos animais.
De qualquer modo é um excelente exemplo de solidariedade.
Cada um de nós deve fazer a sua parte, ajudando quem precisa, e divulgando essa ideia.
Beijinhos
Mariazita
Querida Milai,
É realmente uma boa lição de solidariedade. Concluímos que na Internet não circula apenas porcaria!
Beijos
João
Querida Mariazita,
O .pps que trazia este texto mostrava várias imagens dos dois cavalos, mas pode ser uma bela fantasia. Até há quem diga que a Bíblia foi uma ficção divinamente preparada! Mas as palavras valem pelas ideias que veiculam e este post traz uma boa lição que muito melhoraria o mundo se fosse aprendida por muita gente.
Beijos
João
Amigo A. João Soares
Esta história tão simples e cheia de sentido, induz-nos num momento de reflexão, sobre a nossa caminhada na vida quantas vezes sem fazermos soar a nossa campainha e também mau sem ouvirmos as que tocam á nossa frente e que nos podiam guiar na nossa cegueira produzida pela arrogância, orgulho, autismo...
Obrigado pela partilha desta e outras histórias que sempre nos enriquecem mais um pouco e acima de tudo nos fazem pensar em valores tão pouco praticados hoje em dia.
Estive uns tempos, ausente por força maior, mas valeu a pena voltar a este espaço sempre jovem e renovado.
Um abraço
Carlos Rebola
Caro Carlos,
Arrogância, ambição pessoal, vaidade, teimosia, obstinação, megalomania, falta de humildade, de sabedoria, de vontade de analisar e estudar os problemas, são evidenciados pelos resultados. As árvores avaliam-se pelos frutos que produzem.
Obrigado pela visita e pelas palavras simpáticas.
João
Caro amigo e colega João,
Uma história simples onde se valoriza e mostra o verdadeiro significado da amizade e solidariedade, e como diz a nossa amiga Mariazita pode muito bem ser real, pois se conhecermos um pouco da vida dos animais, podemos perceber que muitas vezes eles nos dão verdadeiras lições de vida.
Beijinhos
Querida Ana,
Os animais são fantásticos. Dão muito boas lições às pessoas. Não são irracionais, só lhes falta a capacidade de usar a fala que os humanos compreendem. Mas quem se habituar a lidar com eles compreende-os muito bem e eles compreendem as pessoas.
Beijos
João
Eu bem digo, que se aprende imenso neste meio bloguista. Nem tudo é spam, pois não. Caro amigo A.João, é uma bela hístória, e sim, deveríamos todos aprender a plantar bem, para mais tarde bem colher! Fique bem e tudo de bom para si e para quem faz parte deste belo blog, repleto de boas lições de vida.
Sté
Bom para refletir.
Beijinhos!
Te espero em um dos meus blogs.
Por isso é que Sócrates, Srª. Leite, Paulo Portas etc. têm a campainha.
Cara Stéri,
Obrigado pelas suas palavras que mostram que estamos a pôr em prática os ensinamentos de ética que estamos a divulgar. Não basta falar para os outros mas vamos ao ponto de fazermos o melhor que podemos para fazer alargar a área de influência para a reconstrução de valores éticos.
Beijos
João
Ana Maria,
Obrigado pela prova de apreço. Quanto a visitas, tenho feito poucas, por andar com pouco tempo dadas as ocupações derivadas de problemas que tive com o software. Espero em breve voltar a estar mais presente em blogs que aprecio.
Beijos
João
Táxi Pluvioso,
Pouco aparece de novo sobre a crusta terrestre. As personagens que cita sabem muito de marketing e estão assessoradas por técnicos.
Mas há uma falha da sintonia entre os emissores e os receptores do som. Frequências e volumes de som diferentes tornam difícil fazer passar a mensagem. Por exemplo Sócrates usa um som demasiado elevado, é só ruído a que o ouvinte, por cansaço, já não presta atenção. A Manuela, pelo contrário, fala pouco e demasiado baixo e não consegue sobrepor-se aos seus inúmeros inimigos internos. O Portas fala só, e não encontra quem concorra com ele. Não gostam dele mas não entram na corrida!
Portugal está mal servido com tais cavalos-guia!!!
Abraço
João
A solidariedade dispensa o comportamento racional. É só desprendimento para que o carinho se manifeste em ação.
Cadinho RoCo
Caro Cadinho Roco,
Tem muita razão. Mas a dificuldade está em convencer as pessoas ao desprendimento. Hoje as sociedades estão presas ao dinheiro e a tudo que dê ideia de ele existir: a moda, no vestir, no carro, etc. O consumismo é uma das facetas do materialismo e do «faz-de-conta». A vida moderna é uma simulação permanente, o que dificulta a solidariedade, o carinho espontâneo.
Temos que procurar ouvir a campaínha dos outros e fazer a ouvir a nossa sempre que ela traga utilidade para os nossos semelhantes.
Abraço
João
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