12/11/2008

SOLIDÃO!...




















A tela é de Filipe do ARTEAUTISMO


Abre-se a porta
Numa esperança vã,
O vento lá fora
Atrasa o amanhã.
A noite já longa
Apraz-me com a solidão
Da melancolia que ronda
As margens do meu chão.
A dureza da verdade é o limite
Da cruel realidade que me transmite,
Que querer negar que sofro,
É cobardia...
Querer parar o choro,
Fantasia...
Aperto tua foto contra o peito,
Acarinho-a, dou-lhe beijos,
É o meu jeito...
Eu sei!
Não consigo recuar o tempo,
Mas tudo o que escrevo e digo
É sentimento!

Ana Martins

7 comentários:

o que me vier à real gana disse...

Mariazita, obrigado pelo excelente comentário postado no "real gana". Obrigado, tb, pelo apoio.

Além do mail associado ao blog, tenho este outro, que até é o k mais uso: gil3173@gmail.com

bjs

Vivian disse...

...que lindo poema, muito embora
um pouco triste.
mas quem um dia não sentiu-se assim?

bjussssssssssss, Aninha!

Ana Maria disse...

Lindo poema e um pouco triste.
Beijinhos!

A. João Soares disse...

Um poema com muito de humano e de psicológico e muita sensibilidade para o ser humano e os seus problemas.
A solidão dói. É preciso preveni-la, evitá-la, com contactos variados, na solidariedade entre pessoas próximas e, até distantes para quem usar a Internet.
Os momentos solitários são positivos, ajudam a reflectir, a pôr as ideias em ordem, mas a solidão é uma droga que daí pode resultar. Tive oportunidade de contactar pessoas que, para evitar a solidão se inscreveram em «universidades» para a terceira idade, não propriamente para aprender algo, mas para se sentirem algumas horas por dia no meio de pessoas. Um aluno passava as aulas a ressonar!!!
No combate à solidão usam-se todas as formas de contacto, sair de casa, cumprimentar as pessoas , conversar, usar o telefone, a Internet, etc.
Beijos
João

Mariazita disse...

Amiga e colega Ana
Começo por aplaudir o teu gesto de solidariedade publicando a tela do Filipe!
O poema é muito bonito. Um pouco triste, sim, mas...nem sempre o sol brilha...
O vento acaba por serenar, e o amanhã será risonho.
Tudo passa!
Um grande beijinho
Mariazita

Adelaide disse...

Tenho vindo a ler os poemas de Ana Martins. São encantadores, simples e tocantes por vezes. Este representa um desabafo de alguém que encontrou na poesia a alegria de viver. e que assim seja. Relê-lo, depois de concluído, deixa-lha a alma lavada e um sorriso
"vaidoso" na face. Quando é assim, bem haja a poesia.

Beijinhos

stériuéré disse...

Querida Ana Martins, como já sabe os seus textos deixam-me bem, tem uma escrita bastante agradável, tal como a nossa querida Mariazita, apesar de serem escritas diferentes. Posso até dizer que já aprendi bastante com vocês. Muitos beijos, e desculpa só ter comentado agora e que pensava que no outro dia tinha comentado mas, enganei-me. Beijos da Sté