08/02/2011

Vítima não tem apoios


A notícia de hoje que leva a pensar neste tema é um simples facto de entre centenas ou milhares. No Portugal, dos portugueses, não faltam apoios para os criminosos, os detidos, os condenados, o que de qualquer forma se transviam do sistema eticamente normal. Mas a vítima de acidentes, de crimes violentos sejam domésticos ou na vida social, não dispõe de ajudas visíveis. Fica-se com sérias dúvidas sobre onde estão as «boas almas» das ONG? Quais são os valores humanos que defendem com as suas «boas acções»?

A dúvida é tão justificada porque não são raras notícias como a que diz que «Preso controlava rede de tráfico a partir da cadeia». Além de apoios das ONG, tais indivíduos estão em «hotel» pago pelos contribuintes, tem segurança, alimentação, higiene, cuidados de saúde e pode gerir os seus negócios, mesmo que sejam legalmente proibidos.

Onde está a moralidade da sociedade? De que se espera para organizar sistemas de apoio às vítimas? Quando se encara de frente a situação dos mais necessitados, principalmente idosos, crianças e vítimas de malfeitores ou de casos acidentais?

Imagem da Net

4 comentários:

Brown Eyes disse...

Isto mostra o quanto esta sociedade é injusta. Quem realmente merece é posta de lado, esquecida, colocada numa prateleira e quem é criminoso tem todas as regalias. Lembro-me quando proibiram o consumo de tabaco em locais públicos e as regalias que deram aos presos: eles podem fumar em locais fechados, fizeram salas especiais. Eu tenho que fumar na rua, eu que trabalho e pago impostos, Eu fumadora sou tratada como criminosa e tenho que pagar o meu vício, aos drogados dão-lhe droga e locais para o fazerem. Vale a pena ser correcto? Vale a pena produzir, vale a pena pagar impostos?

Celle disse...

João, este post demonstra a realidade que vivemos. Não só em Portugal, no Brasil é a mesma coisa. Sou mais um dos indignados, concordo com o que disse Brown Eyes.Leis que beneficiam bandidos,
infratores, direitos humanos sempre na contra-mão, e... sentímos isso na pele!
Denunciando, quem sabe melhora!
bjs
celle

A. João Soares disse...

Amigas Brown Eyes e Celle,

Ficar calado com as disfunções sociais é ser cúmplice e conivente e nada tem de positivo. É preciso denunciar e sugerir medidas correctivas. Demora a serem vistos os efeitos mas com o tempo eles serão notados. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

Aqui que ninguém nos ouve, prevejo que haja fortes revoluções sociais e que, dentro de poucos anos, as prisões serão ocupadas pela pouca gente séria do País, para estar resguardada dos abusos dos malfeitores. Cá fora ficarão os políticos, os corruptos, os traficantes, os que ganharam o prémio de velocidade na corrida ao enriquecimento, e outros inimigos públicos.
Depois, os guardas prisionais dessas casas de repouso e protecção não terão problemas com os residentes, mas terão que reforçar a defesa contra invasões dos bandidos que enxameiam a selva nacional.
Até lá teremos que ler muitas notícias deste género, porque as ONG protegem os criminosos e ignoram os sofrimentos e prejuízos das vítimas.

Beijos
João
Do Miradouro

Luis disse...

Meu Caríssimo Amigo João e demais comentadores,
Sobre este tema já aqui trouxe duas situações completamente opostas para actuar sobre quem prevarica e comete crimes. Na Alemanha constroem-se prisões que mais não sãoque Hoteis de 4 a 5 estrelas, com todas as mordomias a eles inerentes - salas de jogos, spa's, campos desportivos, refeitórios que parecem restaurantes, etc., etc. Nos estado Unidos um Xerife criou uma prisão tipo acampamento onde os prisioneiro(a)s estão sujeito(a)s a uma estadia saudável, exigindo trabalhos em prol da Sociedade para que percebam que a prisão não é lugar de férias.
Eu entendo que a prisão deve ser um lugar de reflexão e de recuperação e para isso devem os aí colocados prestar serviços à Sociedade como paga dos erros cometidos.
Mas com as actuais ideias "progressistas" estamos é a criar "malandros cada vez piores" com exigências absurdas! Em vez de melhorarem saiem bem piores e com mais "escola"!
Um abraço amigo e solidário.