Vejamos onde se encontra a real origem do Poder que nos domina.
Para acabar com a crise e desenvolver o bem-estar dos portugueses, surgem as mais diversas sugestões. Agora, no Público aparece esta que merece séria meditação.
O presidente da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, que detém a cadeia de supermercados Pingo Doce e os hipermercados Feira Nova, defende redução do IRS e IRC e aumento do IVA, considerando que «o próximo Orçamento do Estado (OE) é “a última oportunidade para reduzir o papel do Estado-sorvedouro dos impostos”
Ou sou mais ignorante do que pensava ou esta proposta de um capitalista não surpreende absolutamente nada. Defende os seus interesses e os dos seus pares do topo da lista dos mais ricos e não tem escrúpulos de agravar tragicamente a vida dos mais pobres. Efectivamente, quer aliviar o IRS e o IRC que afectam mais os que têm rendimentos mais altos e libertam os que pouco têm.
Pelo contrário, quer agravar o IVA que afecta, por igual, todos os consumidores desde o mais pobre que apenas compra um pão para enganar a fome.
Se tal ideia fosse aceite, aumentaria de forma trágica o fosso, já demasiado acentuado, entre os mais ricos e os mais pobres!!!
Imagem da Net
5 comentários:
Para compreender o tema deste post, notar que, segundo a notícia do Público Padre Lino Maia pede desígnio nacional no combate à pobreza, o padre Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), defendeu hoje que o combate à pobreza seja encarado como “um desígnio” nacional para atenuar e vencer um flagelo que diz atingir cerca de 20 por cento da população portuguesa. Segundo ele, cerca de dois milhões de portugueses vive no limiar da pobreza.
João
Mas os poderosos...preocupam-se com os pobres? Desde quando???
Nem o bom naco deles...lhes chega!!!
Graça
Amiga Graça Pereira,
Os ricos não cessam de querer ser cada vez mais ricos e exercem grande poder sobre os políticos, sem escrúpulos, nem ética, nem moral e conseguirão levar a melhor contra os mais desprotegidos e mais carentes de todos 0os recursos.
O povo que se cuide e trate da defesa dos seus interesses, para sobreviver. O povo tem de acordar e deixar de acreditar nos vigaristas com aspecto de simpáticos e bem intencionados.
Beijos
João
Do Mirante
Amigo João!
Ignóbil é a palavra para definir semelhante afronta ao consumidor, ao povo!
Infelizmente o poder está nas mãos de gente que pactua com o capitalismo desenfreado, até porque eles são todos farinha do mesmo saco.
Ninguém quer salvar o país da miséria, ninguém mesmo.
Os capitalistas não se contentam em ganhar uma pequena fortuna, querem lucros absurdos, querem saber-se podres de ricos de um dia para o outro.
Não vamos a lado nenhum, ou melhor vamos...
para a maior crise que Portugal atravessou desde sempre.
É com muita tristeza que refiro aqui, que apesar de tudo, penso que devíamos seguir o exemplo de Moçambique...
Manifestemo-nos contra esta situação. Insurgemo-nos sem medo!!!
Deixemo-nos de cobardias e passemos acção.
Maldita seja esta corja de ladrões sem escrúpulos de qualquer espécie.
Já fiquei avinagrada logo pela manhã!!!
Olhe João, por isso eu vou às compras à Galiza, não é só a gasolina, é tudo...
Sabe que uma garrafa de gás custa quase metade do preço aqui em Tui???
Sabe que na cadeia Lidl, entre Tui e Valença, há uma diferença absurda nos preços???
Tenho consciência de que não ajudo a economia nacional fazendo as minhas compras e Espanha, mas sei também quanto poupo, sei da minha economia doméstica e das dificuldades e governar os meus parcos recursos financeiros que disponho.
Depois não engordo mais esses obesos... sem escrúpulos.
Beijinhos
Ná
Amiga Fernanda,
Faz muito bem em pensar cuidadosamente ao fazer as suas compras e procurar as melhores condições em preço e qualidade. Não é justo que se aconselhe a comprar produtos nacionais para enriquecer ambiciosos sem escrúpulos, que exploram os empregados, os clientes e os contribuintes. Se quiserem que se lhes compre os produtos que se preparem para ter produtividade, com boas condições de produção em equipamentos e motivação dos trabalhadores e que vençam a competitividade com os concorrentes estrangeiros.
Cada um tem que aprender a trocar o seu dinheiro pelo produto que mais lhe agradar, que mais lhe interessar. Aliás foi essa a finalidade da criação da UE, um mercado único sem fronteiras económicas.
O post mostra uma acção despudorada para influenciar o poder político a favor dos mais ricos e em prejuízo dos mais pobres. Merecia que fosse posto a circular um email a sugerir um bloqueio aos seus hiper e supermercados.
Beijos
João
Só imagens
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