01/04/2011

Notícia de hoje

Nota-se um grande mal-estar nas hostes do Partido Socialista, que não conseguem disfarçar, porque o FMI vai impor condições para a drástica redução das despesas públicas que incluem o encerramento de 43 Fundações que pesam gravemente no Orçamento do Estado, 97 empresas públicas e autárquicas, bem como variadas comissões e grupos de trabalho e a redução de 90% dos assessores do Estado e das Autarquias.
Os boys estão muito desorientados sem saber como reagir à perda de tachos dourados.

3 comentários:

Luis disse...

Caríssimo Amigo João,
Que pena esta notícia ser a do 1º de Abril... Rsrsrsrsrs. Como eu ficaria feliz se fosse verdadeira pois com esses cortes todos melhoravamos drásticamente toda a nossa "crise" interna e não seriam necessárias medidas dacronianas a quem mais precisa.
Mas que o FMI vai fazer sangue em muitas dessas coisas não tenham dúvidas!!!
Um forte abraço muito amigo e solidário.

Luis disse...

Caríssimo Amigo João,
A propósito do que disse no comnetário anterior respigo algumas das coisas que o FMI fez na Grécia:
No Sector Público
Reduzir os subsídios de 8 a 20% no sector público estado e 3% nas empresas públicas;
Uniformizar todos os salários pagos pelo estado;
No Sector Privado
Imposição de um imposto aplicado uma única vez às empresas que tenham tido mais de 100 000€ de lucro em 2009:
100 000 a 300 000: 4%;
300 001 a 1 000 000: 6%;
1 000 001 a 5 000 000: 8%;
Mais de 5 000 000: 10%.
Nas Pensões e Reformas
Passagem da idade de reforma no sector público e privado para os 65 anos;
Ajustes da idade de reforma tendo em conta a esperança média de vida a partir de 2020;
As pessoas podem-se reformar a partir dos 60 anos com penalizações de 6% por cada anos, ou aos 65 anos com pensão completa depois de 40 anos de serviço. A partir de 2015 ninguém abaixo dos 60 se poderá reformar;
Os trabalhadores que tenham trabalhos de desgaste rápido podem reformar-se a partir dos 58 anos (antes era 55) a partir de 2011;
Desconto para um fundo de solidariedade social (LAFKA), a ser feito pelos pensionistas que ganhem mais de 1400€, a partir de 1 de Agosto de 2010:
1401 a 1700: 3%;
1701 a 2300: 5%;
2301 a 2900: 7%;
2901 a 3200: 8%;
3201 a 3500: 9%;
Mais de 3500: 10%.
Retirada da pensão aos ex-empregados públicos que sejam apanhados a trabalhar e tenham menos de 55 anos; Corte em 70% se tiverem mais de 55 anos e se a pensão for mais de 850€/mês. A partir de 2011;
Nos Impostos
Imposto sobre tabaco, bebidas alcoólicas e combustíveis: imposto adicional de 10%;
Imposto em automóveis de luxo (novos e usados): 10 a 40% baseado no valor em novo e no valor de mercado;
Publicidade na TV: toda a publicidade na TV está sujeita a um imposto de 20% a partir de 2013;
Imposto especial de 1% para aqueles que tenham um rendimento líquido de 100 000€ ou mais.
Para além destas existem mais mas estas são suficientes para que os nossos políticos não queiram ver cá o FMI... e isto nada tem a ver com o 1º de Abril!!!
Um abraço amigo e solidário.

A. João Soares disse...

Caro Luís,

É bom que, apesar da crise, não se perca totalmente o espírito de humor.
É pena que algumas mentiras não se tornem verdade, como estas e que outras não se transformem em repelentes, em alertas para cuidados especiais.

As medidas que relatas são muito lógicas, com moral e ética. Já há umas largas semanas que referi umas palavras de Alberto João Jardim a apontar aos motivos de o PS não querer por cá a mão do FMI. Eles sabem. Aos malfeitores não falta esperteza e espírito de sobrevivência, ou ultrapassagem de obstáculos aos seus objectivos pessoais.

Um abraço
João
Do Mirante