19/06/2013

Jornalismo Mau para a Saúde



Mais uma "calinada" do nosso jornalismo.

Os Laboratórios farmacêuticos tendo em consideração que alguns dos produtos genéricos não davam total cobertura a determinadas doenças crónicas, em especial as do foro psicológico e psiquiátrico, procuravam minimizar os custos dos seus medicamentos através de comparticipações nas farmácias e nos médicos. Com isso permitia-se que os doentes pudessem utilizar esses medicamentos com bons resultados e com menos custos já que os genéricos que poderiam ser usados em substituição não garantiam os mesmos resultados.
Um "jornalista" menos avisado viu nisto um acto de propaganda para não dizer algo pior e escreveu um artigo que mereceu de um doente o seguinte comentário:

Deste modo os Laboratórios deixaram de dar tais comparticipações e esses medicamentos passaram a ter valores muito elevados, da ordem dos quase 100 €. Sabendo-se que tais doenças por serem crónicas exigem o permanente consumo destes criou nos doentes e nos seus médicos dificuldades acrescidas nos tratamentos que vinham a ser ministrados.
É pena que não se estudem convenientemente os problemas antes de se tomarem decisões irreversíveis. Os Laboratórios farmacêuticos ficaram com má fama por bem fazer e os doentes mal servidos ou com custos acrescidos em doenças que exigem uma continuidade do uso desses produtos.
O nosso jornalismo, muitas vezes, é muito sensacionalista e presta mau serviço a quem o sustenta! É PENA!



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