Depois de ter colocado um comentário no post «Estar-se-á realmente a criar riqueza?», achei que teria aqui colocar as linhas de raciocínio que segui e recordar um post já antigo aqui colocado sobre a «Utilidade das rotundas».
A vida não pára, as circunstâncias alteram-se e é preciso modernizar, acompanhar o progresso, não para tornar diferente, mas para tornar melhor, utilizando os desenvolvimentos tecnológicos em benefício da população.
Para modernizar sensatamente, é preciso começar por identificar com rigor e isenção a situação actual, o ponto de partida, passando pelas actividades da região (urbanas e rurais), a população (quantidade, grau de escolaridade, aptidões profissionais prevalecentes, gostos culturais, etc.), valor dos rendimentos, etc. E, depois, com um adequado grau de ambição realista e viável, estabelecer objectivos dentro de uma previsão de evolução bem planeada, seguido de decisão, e acção (coordenada e controlada), não perdendo de vista a finalidade, o objectivo pretendido.
É preciso exercer um esforço permanente para fugir à ostentação (não produtiva de bem-estar social), à imitação dos outros e à má competição pela vã visibilidade. Não se deve perder a noção das realidades vigentes e há que procurar, a cada momento, rentabilizá-las em benefício da população. Esta deve estar sempre presente no espírito de um líder político, por ser o alvo e a razão de ser de toda a acção política e por constituir o principal recurso, o capital mais precioso, a empregar nestas tarefas de modernização.
Isto são ideias que saltam ao correr da pena a estas horas matutinas. Mas que julgo merecerem ponderação.
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