Um soneto a imitar Luís de Camões (Alma minha gentil que te partiste…), recebido por e-mail, dedicado à ministra M Lurdes, com imaginação e bom humor. Dado que Camões se dirigia a uma amada falecida, será esta poesia de mau augúrio para a ministra e seus acólitos, ou de bom presságio para a qualidade do nosso ensino!!!???
OLÁ
Para a minha querida Milu, do fundo do coração.
SONETO À MANEIRA DE CAMÕES
Tão mesquinha e tão vil, tu que pariste
As normas do estatuto do docente,
Não tens nada de humano, não és gente,
Nada mais que injustiças produziste.
Se lá nesse poleiro aonde subiste
O estado do ensino tens presente,
Repara como és incompetente,
Como a classe docente destruíste.
Se pensas que esta gente está domada,
Te aceita a ti, ao Valter e ao Pedreira,
Estás perfeitamente equivocada:
Em breve encontraremos a maneira
De vos correr p'ra longe à cacetada,
Limpando a educação de tanta asneira!
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04/04/2008
16/10/2007
AS PALAVRAS - Soneto
de: Brizíssima
Soltam-se as palavras e, como asas,
sobem ao alto, descem-me aos infernos
tantas vezes queimando como brasas
quantas moldando desvarios eternos
Obrigam-me a dizer o que não queria
sugerem-me a mentir o que não sinto
arrancam solidão que me agonia
desnudam lucidez a que me afinco
Ah, se eu pudesse decifrar a sós
o inquietante tom da minha voz;
tanta coisa em mim se esquiva e esfuma...
Como se o grito afugentasse os medos
ancorasse feroz os meus segredos
no seio do meu búzio azul e espuma.
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