
O aquecimento global, como é sabido, resulta largamente das emissões de gases provocado pela actividade humana, necessariamente e intimamente ligada a factores que por sua vez estão aliados aos meios de consumo modernos, este é infelizmente um facto aparentemente inegável e hipoteticamente irreversível.
Uma das mais gravosas consequências do aquecimento global é sem sombra de dúvida o degelo dos glaciares, o que levaria indubitavelmente a um verdadeiro desastre ecológico, a uma verdadeira catástrofe. Os sinais que são já observáveis e bem evidentes traduzindo-se num número crescente de “ditas catástrofes naturais”, matando milhões de pessoas.
O outro facto inegável é que a água, bem como muitos outros recursos naturais, estão a desaparecer, o que significa que quase um quarto da humanidade não tem acesso a água potável. O consumo excessivo de água, em actividades como a agricultura, que actualmente utiliza até dois terços da água disponível, é seguramente um dos responsáveis pela sua escassez, mas não é infelizmente o único.
Para minimizar os efeitos e tentar salvar o nosso débil Planeta, temos que, entre outras coisas, parar já com a desflorestação.
As florestas ajudam a controlar o aquecimento global, absorvendo o dióxido de carbono. O abate constante de árvores e o crescente desaparecimento de florestas, em nome do desenvolvimento, são a maior força para o desequilíbrio ambiental.
Também os oceanos, que fornecem a maior parte dos recursos piscatório, que são seguramente uma das principais fontes de alimento e de proteína para milhões de pessoas que estão ameaçadas pela fome e necessitam de assistência imediata, estão poluídos pelas consecutivas descargas de petróleo, pelas lavagens dos porões dos petroleiros e do todo o tipo de lixos tóxicos que os rios lá despejam.
Adicionando a este facto estão ainda as alterações nas correntes oceânicas mundialmente aceleradas pelas actividades humanas, as quais estão directamente a pôr em risco a actual dinâmica do clima da Terra e dos ecossistemas.
Por último, mas não menos grave, a poluição química está a aumentar enormemente afectando a biodiversidade das espécies, algumas das quais já estão em vias de extinção ou mesmo extintas.
Para concluir, gostaria de sugerir uma mudança no nosso comportamento para com o ambiente para que possamos, pelo menos, tentar evitar mais danos. Já todos sabemos da falta de medidas que urgem ser tomadas a nível mundial. Do total incumprimento das tratados assinados pelas potências mundiais, EUA e China, que são curiosamente os que mais poluem e ameaçam a sobrevivência da biosfera e as futuras gerações.
Podemos dizer que também está parcialmente nas nossas mãos salvar o mundo, temos que tomar medidas, começando pela nossa própria casa, nas nossas acções diárias. Finalmente exigir mais dos nossos governantes e do mundo industrial em particular, que se cumpram os tratados assinados.
Temos que tomar consciência de que se tudo falhar também teremos responsabilidade, cada um de nós pode fazer a diferença, mesmo que mínima, ela será notória.
Fernanda Ferreira