21/12/2023

TUDO PELA PAZ E PELA SEGURANÇA INTERNACIONAL

Tudo pela paz e pela segurança internacional Public em O DIABO nº2450 de 15-12-2023, pág. 16, por António João Soares A insegurança que está a matar tantos habitantes no Médio Oriente e noutras partes do planeta tem dado origem a palavras sensatas de muitos governantes que se preocupam com a hipótese de os seus Estados serem contaminados por essa onda de loucura que está a destruir tantas vidas de pessoas inocentes, incluindo crianças. As causas da insegurança são devidas ao facto de faltar sentido de responsabilidade e de sensatez de muitos governantes e ao medo e falta de coragem de que eles sofrem para resolver as dificuldades no desempenho das suas funções. Obcecados com os resultados desejados em próximas eleições, nem procuram encarar, analisar e aplicar solução para evitar abusos de amigalhaços e de tipos que já amealharam boas mordomias. No conflito Israel/Gaza, já perdeu a vida a maioria dos 94 jornalistas mortos durante este ano. Porém, durante o ano de 2022, as receitas dos principais fornecedores de armas no mundo tiveram uma queda, o que é sinal de que os seus clientes estão a levar a sério a necessidade de os Estados levarem muito a sério a conveniência de retomar a sensatez de voltarmos a viver em paz e harmonia e a resolver as dificuldades com recurso a conversações e, evitando o uso de violência e conflitos armados, a mentalização das populações para o problema e a conveniência de usar o diálogo e a negociação, em vez da fanfarronice. Mas o optimismo neste problema não resulta apenas das decisões oficiais, pois no início do conflito entre Israel e o Hamas, foi realizada uma vigília em Londres pela paz e pelas vítimas israelitas e palestinianas. E desta vigília ressalta o grave problema de que as mais graves consequências de fortes tiroteios e das acções agressivas com ataques aéreos, com mísseis e outras evoluções como os drones, etc. são mais danosos para as pessoas indefesas. Vi uma notícia de que o número de mortos na Faixa de Gaza já chegou aos17.700. Não sei se esse número se refere à história daquela região ou aos acontecimentos do actual conflito. Mas de qualquer forma, agora, as iniciativas com diversos meios agressivos têm provocado mortes em civis, incluindo crianças que nada de mal fizeram para perderem as suas vidas. A utilização de armas de guerra, nestes conflitos está a ser altamente condenável quando se dirige a população que não faz parte da guerra nem de grupos terroristas. Os resultados destas acções mal preparadas e sem ligação directa ao opositor do seu grupo populacional, deve ser considerado crime contra os direitos e a liberdade de povos de consciência limpa aos quais deve ser respeitada a vida e os direitos humanitários. Há jovens que nada respeitam, seguindo os maus costumes de outros, da mesma idade como aquele que foi condenado por ter morto colegas a tiro, ou como outros que matam à facada. Isso deve ser encarado seriamente pela Justiça de maneira a desencorajar repetições. Mas o que se passa em Gaza não pode ser desculpado porque tem autoria de pessoas crescidas que devem ter o sentido de responsabilidade e de respeito humanitário. Os Estados, principalmente as grandes potências, não querem evitar a resposta violenta quando tenham servido de alvo a um acto violento. Dizem que um ataque deve ser respondido com acto de violência superior, e Israel está a seguir essa regra, mas atira sem olhar a quem e acaba por matar pessoas inocentes e até jovens e crianças. A paz e a segurança internacional, para ser a base de um agradável desenvolvimento, deve assentar numa boa convivência e evitar despesas em armas e munições. Deveria respeitar-se os outros como se fossem irmãos e aceitar um diálogo amistoso para solução de qualquer caso menos agradável e, quando isso não for fácil, pedir a ajuda de um intermediário.

2 comentários:

Táxi Pluvioso disse...

Israel tem de facto de o povo eleito tem de matar crianças - porque serão os futuros Hamas - e mulheres - porque teimam em ter filhos. O objetivo de Israel mantém-se inalterado desde 1948, correr com todos os palestinianos de Gaza e da Cisjordânia. Aos poucos esse abjetivo tem sido cumprido.

Um bom Natal

A. João Soares disse...

Amigo Táxi Pluvioso, agradeço a sua visita e a simpatia dose comentário e retribuo o seu voto e torno-o extensivo a todos os visitantes. Amizade constitui um valor essencial para a paz global e nunca é demais melhorar para haver harmonia total. Infelizmente Hoje há conflitos por todo o lado e a Comunicação Social dá-lhe publicidade de modo a estimular o ódio a violência. Devemos estimular a harmonia e o diálogo a fim de o mundo se tornar mais pacífico e amigo. Mas as potências querem aumentar o negócio da venda de armamento. Devemos orientar a nossa acção para desenvolver a paz, a harmonia e o diálogo, para que haja mais felicidade. A Comunicação Social deve pressionar as boas finalidades para que a humanidade seja mais feliz.