23/03/2021

DEFENDER O INTERESSE NACIONAL

 

Defender o interesse nacional

Todas as funções devem ser entregues a pessoas competentes, bem preparadas para o seu desempenho, pois só desta forma são obtidos bons resultados e se evolui. Se assim não for, perde-se tempo e matéria prima e oportunidade de formar bons trabalhadores.

Para isso as pessoas não devem ser colocadas por amiguismo, mas sim por competência demonstrada, ou que tenham apresentado ideias, projectos e soluções para os problemas existentes. Só desta forma se podem esperar os resultados desejados. E não bastam ideias vagas, mesmo que muito lindas, pois o que interessa são soluções com resultados e vontade de os realizar.

Principalmente nas funções de interesse público, além de ideias práticas, é indispensável sensatez, amor à nação, para poder contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

Por exemplo, passados vários anos a ser gasto muito dinheiro público para a hipótese de ser construído um aeroporto no Montijo, ainda nada está decidido definitivamente. Mas há cidadãos conscientes da sua responsabilidade de colaborar com propostas na gestão dos assuntos nacionais e um grupo de cientistas tomou a iniciativa de pedir a avaliação não condicionada do projecto do aeroporto que deve ser devidamente avaliado de forma ambiental e com estratégia alargada e fundamentada, por técnicos independentes e não condicionados por interesses específicos. Os cientistas pretendem uma avaliação com base em planos e projectos nos quais a nova estrutura se venha enquadrar, com realismo e possibilidades técnicas, sem afectar desnecessariamente os interesses regionais.

1 comentário:

A. João Soares disse...

Este conceito aplica-se ao pedido do líder do PS na Assembleia Legislativa Regional, em seis do corrente, para a dissolução de Sociedades de Desenvolvimento que, segundo ele, só servem as suas despesas e os ordenados dos aos seus administradores, o que representa grande peso financeiro sem utilidade correspondente. Como este caso há mis de uma centena de «observatórios» e outras instituições semelhantes, a quantidade de Ministros e Secretários de Estado e uma miríade de assessores sem utilidade visível. Há que rever o destino dado ao dinheiro dos contribuintes e procurar eficácia e sentido de responsabilidade de quem vive do erário, procurando a sua preparação e a capacidade de obter resultados do seu trabalho.