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Escreverei,
Até na paz do limbo
Por entre as nesgas do porvir,
Mesmo em folhas de zimbro
A condição do meu sentir...
Escreverei,
Ainda que a luz
Se dissipe em meus dias
Entre rasgos de escritos nus
E no limite de ilusórias linhas...
Escreverei,
Até na ausência das palavras
A falência de todo o vocabulário
Num contexto de páginas gastas
Um poema imaginário.
Escreverei!
14/07/2010
5 comentários:
Querida A>na Martins,
Tudo que se faz deve ser realizado com amor, entusiasmo, e a procura da perfeição. Um vício, uma toxicodependência? Certamente que não, mas tem com eles algo de comum , a certeza de que se vai repetir, insistir, teimar, em qualquer circunstância, mesmo sem papel, sem luz, sem palavras! Muito bom poema que reflecte muito de pessoal.
Há-de continuar a rimar com a perfeição e a beleza a que nos habituou, por muitos e muitos anos. Nunca há-de faltar motivo de inspiração a quem confessa esta determinação
Beijos
João
Do Miradouro
Olá Ana!
Parabéns por mais este belo poema.
Vou interpretá-lo literalmente pois assim sei que vou ter o prazer de a ler sempre!
Beijinhos
Este foi o comentário que coloquei no
"Ave sem Ases" quando publicou este poema e Ana não modifico nem uma palavra.
Beijinhos
Querida amiga Ana!
Ainda bem que escreves e que bem que o fazes!
Espero que cumpras o que prometes, vais precisar de muitos poemas para encher muitos livros...muitos mesmo!
Já soube de algumas novidades!!!
Beijinhos
Ná
Querida amiga,
já existem projectos sim mas ainda nada está certo por isso não disse nada. Quando tudo estiver encaminhado terei muito gosto em avisar os meus colegas do Sempre Jovens, assim como todos os meus seguidores e amigos.
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Querida Amiga Ana,
Num "intervalinho" dos meus afazeres vim aqui fazer o meu comentário.
Como sempre a escrever e bem. Gostei do seu poema muito a condizer consigo.A beleza das suas palavras tem a ver com o seu sentir!
Um beijinho amigo.
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