Os seres humanos devem procurar aprender as lições de sociabilidade e de solidariedade que lhes são dadas por aqueles que arrogantemente apelidam de «animais irracionais». Afinal, quem são os racionais???
30/06/2013
29/06/2013
26/06/2013
TRANSFORMAR PLÁSTICO EM PETRÓLEO
Pelo inusitado da notícia - que não foi divulgada por nenhum grande meio de comunicação, dada a importância da mesma no contexto atual, não posso deixar de publicar com o desejo de colaborar numa vasta divulgação.
Vejam o filme: vale a pena.
Sendo o plástico derivado de petróleo, agora podemos inverter!
Uma máquina processa o plástico, podendo ser separado em gasolina, óleo diesel ou petróleo.
Os sacos plásticos dos supermercados vão valer ouro... O plástico regressa ao petróleo de onde veio.
Engenho e perseverança japonesa.
Ainda bem que há sempre alguém que consegue inventar algo que ajuda a reparar o que estragamos...
O som é todo em japonês. Basta assistir lendo as legendas em inglês. Mesmo para quem não perceber japonês ou inglês, vale a pena observar as imagens até ao fim.
Grande descoberta! Muito amiga do ambiente e da vida.
Vejam o filme: vale a pena.
Sendo o plástico derivado de petróleo, agora podemos inverter!
Uma máquina processa o plástico, podendo ser separado em gasolina, óleo diesel ou petróleo.
Os sacos plásticos dos supermercados vão valer ouro... O plástico regressa ao petróleo de onde veio.
Engenho e perseverança japonesa.
Ainda bem que há sempre alguém que consegue inventar algo que ajuda a reparar o que estragamos...
O som é todo em japonês. Basta assistir lendo as legendas em inglês. Mesmo para quem não perceber japonês ou inglês, vale a pena observar as imagens até ao fim.
Grande descoberta! Muito amiga do ambiente e da vida.
25/06/2013
CONCERTO NO ELÉCTRICO EM VIAGEM
Caro Luís, Encontrei este rascunho que me pareceu ter sido vítima de uma dificuldade na formatação. Tentei resolver e espero que fique bom. O tema merece e a tua amizade também.
Cumprimentos
24/06/2013
CARTA PARA O MIAU (Edelfride) do Portugal de Benguela
Infância
perdida
Nesse tempo, Edelfride,
Com quatro macutas
A gente comprava
Dois pacotes de ginguba
Na loja do Guimarães.
Nesse tempo, Edelfride,
com meio angolar
a gente comprava
cinco mangas madurinhas
no Mercado de Benguela.
Nesse tempo, Edelfride,
montados em bicicletas
a gente fugia da cidade
e ia pràs pescarias
ver as traineiras chegar
ou então
à horta do Lima Gordo
no Cavaco
comer amoras fresquinhas.
Nesse tempo, Miau,
(alcunha que mantiveste no futebol)
nós fazíamos gazeta
da escola coribeca
e íamos os quatro
jogar sueca
debaixo da mandioqueira.
Era no tempo
em que o Saraiva Cambuta batia na mulher
e a gente gostava de ver a negra levar porrada.
Era no tempo
dos dongos da ponte
dos barcos de bimba
dos carrinhos de papelão
Como tudo era bonito nesse tempo, Miau!
Era no tempo do visgo
que a gente punha na figueira brava
para apanhar bicos-de-lacre e seripipis
os passarinhos que bicavam as papaias do Ferreira Pires
que tinha aquele quintalão grande e gostava dos meninos.
Era no tempo dos doces de ginguba com açúcar.
Mais tarde
vieram os passeios noturnos
à Massangarala e ao Bairro Benfica.
E o Bairro Benfica ao luar
O poeta Aires a cantar
(meu amor da rua onze e seu colar de missangas...)
Tudo era bonito nesse tempo
até o Salão Azul dos Cubanos
e o Lanterna Vermelha - o dancing do Quioche.
Foi então que a vida me levou para longe de ti:
parti para estudar na Europa
mas nunca mais lhe esqueci, Edelfride,
meu companheiro mulato dos bancos de escola
porque tu me ensinaste a fazer bola de meia
cheia de chipipa da mafumeira.
Tu me ensinaste a compreender e a amar
os negros velhos do bairro Benfica
e as negras prostitutas da Massangarala
(lembras-te da Esperança? Oh, como era bonita
[essa mulata...)
Tu me ensinaste onde havia a melhor quissângua
de Benguela:
era no Bairro por detrás do Caminho de Ferro
quando a gente vai na Escola da Liga.
Tu me ensinaste tudo quanto relembro agora
Infância Perdida
sonhos dos tempos de menino.
Tudo isso te devo
companheiro dos bancos de escola
isso e o aprender a subir
aos tamarineiros
a caçar bituítes com fisga
aprender a cantar num kombaritòkué
o varre das cinzas
do velho Camalundo.
Tudo isso perpassa
me enche de sofrimento.
Diz a tua Mãe
que o menino branco
um dia há-de voltar
cheio de pobreza e de saudade
cheio de sofrimento
quase destruído pela Europa.
Ele há-de voltar
para se sentar à tua mesa
e voltar a comer contigo e com teus irmãos
e meus irmãos
aquela moambada de domingo
com quiabos e gengibre
aquela moambada que nunca mais esqueci
nos longos domingos tristes e invernais da Europa
ou então
aquele calulu
de dona Ema.
Diz a tua Mãe, Edelfride,
que ela ainda me há-de beijar como fazia
quando eu era menino
branco
bem tratado
quando fugia da casa de meus Pais
para ir repartir a minha riqueza
com a vossa pobreza.
Diz tudo isso a toda a gente
que ainda se lembra de mim.
Diz-lhes. Diz-lhes
grita-lhes
aos ouvidos
ao vento que passa
e sopra nas casuarinas da Praia Morena.
Diz aos mulatos e brancos e negros
que foram nossos companheiros de escola
que te escrevo este poema
chorando de saudade
as veias latejando
o coração batendo
de Esperança, de Esperança
porque ela
a Esperança
(como dizia aquele nosso poeta
que anda perdido nos longes da Europa)
está na Esperança, Amigo.
Edelfride, você não chore
saudades do Castimbala
nem lhe escreva
cartas como essa
que são de partir
meu pobre coração.
Nesse tempo, Edelfride,
Infância Perdida
era no tempo dos tamarineiros em flor...
Nesse tempo, Edelfride,
Com quatro macutas
A gente comprava
Dois pacotes de ginguba
Na loja do Guimarães.
Nesse tempo, Edelfride,
com meio angolar
a gente comprava
cinco mangas madurinhas
no Mercado de Benguela.
Nesse tempo, Edelfride,
montados em bicicletas
a gente fugia da cidade
e ia pràs pescarias
ver as traineiras chegar
ou então
à horta do Lima Gordo
no Cavaco
comer amoras fresquinhas.
Nesse tempo, Miau,
(alcunha que mantiveste no futebol)
nós fazíamos gazeta
da escola coribeca
e íamos os quatro
jogar sueca
debaixo da mandioqueira.
Era no tempo
em que o Saraiva Cambuta batia na mulher
e a gente gostava de ver a negra levar porrada.
Era no tempo
dos dongos da ponte
dos barcos de bimba
dos carrinhos de papelão
Como tudo era bonito nesse tempo, Miau!
Era no tempo do visgo
que a gente punha na figueira brava
para apanhar bicos-de-lacre e seripipis
os passarinhos que bicavam as papaias do Ferreira Pires
que tinha aquele quintalão grande e gostava dos meninos.
Era no tempo dos doces de ginguba com açúcar.
Mais tarde
vieram os passeios noturnos
à Massangarala e ao Bairro Benfica.
E o Bairro Benfica ao luar
O poeta Aires a cantar
(meu amor da rua onze e seu colar de missangas...)
Tudo era bonito nesse tempo
até o Salão Azul dos Cubanos
e o Lanterna Vermelha - o dancing do Quioche.
Foi então que a vida me levou para longe de ti:
parti para estudar na Europa
mas nunca mais lhe esqueci, Edelfride,
meu companheiro mulato dos bancos de escola
porque tu me ensinaste a fazer bola de meia
cheia de chipipa da mafumeira.
Tu me ensinaste a compreender e a amar
os negros velhos do bairro Benfica
e as negras prostitutas da Massangarala
(lembras-te da Esperança? Oh, como era bonita
[essa mulata...)
Tu me ensinaste onde havia a melhor quissângua
de Benguela:
era no Bairro por detrás do Caminho de Ferro
quando a gente vai na Escola da Liga.
Tu me ensinaste tudo quanto relembro agora
Infância Perdida
sonhos dos tempos de menino.
Tudo isso te devo
companheiro dos bancos de escola
isso e o aprender a subir
aos tamarineiros
a caçar bituítes com fisga
aprender a cantar num kombaritòkué
o varre das cinzas
do velho Camalundo.
Tudo isso perpassa
me enche de sofrimento.
Diz a tua Mãe
que o menino branco
um dia há-de voltar
cheio de pobreza e de saudade
cheio de sofrimento
quase destruído pela Europa.
Ele há-de voltar
para se sentar à tua mesa
e voltar a comer contigo e com teus irmãos
e meus irmãos
aquela moambada de domingo
com quiabos e gengibre
aquela moambada que nunca mais esqueci
nos longos domingos tristes e invernais da Europa
ou então
aquele calulu
de dona Ema.
Diz a tua Mãe, Edelfride,
que ela ainda me há-de beijar como fazia
quando eu era menino
branco
bem tratado
quando fugia da casa de meus Pais
para ir repartir a minha riqueza
com a vossa pobreza.
Diz tudo isso a toda a gente
que ainda se lembra de mim.
Diz-lhes. Diz-lhes
grita-lhes
aos ouvidos
ao vento que passa
e sopra nas casuarinas da Praia Morena.
Diz aos mulatos e brancos e negros
que foram nossos companheiros de escola
que te escrevo este poema
chorando de saudade
as veias latejando
o coração batendo
de Esperança, de Esperança
porque ela
a Esperança
(como dizia aquele nosso poeta
que anda perdido nos longes da Europa)
está na Esperança, Amigo.
Edelfride, você não chore
saudades do Castimbala
nem lhe escreva
cartas como essa
que são de partir
meu pobre coração.
Nesse tempo, Edelfride,
Infância Perdida
era no tempo dos tamarineiros em flor...
Poema de Ernesto
Lara Filho
23/06/2013
O PORQUÊ DA CRISE!
Vale a pena ver com atenção, para ficar mais informado sobre o terramoto que nos vai cair em cima se não houver, entretanto, uma grande revolução.
Isabel II responde a carta enviada por crianças da Maia
A rainha de Inglaterra, Isabel II, respondeu, contra
todas as expectativas, e em menos de um mês, a uma carta enviada pelos alunos
da escola EB1 de Moutidos, na Maia, na qual as crianças expressavam o seu
entusiasmo com aprendizagem da língua inglesa, conta a edição desta
quarta-feira do Jornal de Notícias.
No passado dia 29 de Abril, cerca de meia centena de alunos do quarto ano da escola EB1, de Moutidos, na Maia, endereçou à rainha de Inglaterra, Isabel II, uma carta a dar conta do seu entusiasmo com a aprendizagem da língua inglesa, à qual somaram cerca de 30 desenhos alusivos ao Reino Unido.
Ora, qual não foi o seu espanto quando, em menos de um mês, mais precisamente no dia 14 de Maio, receberam uma resposta oficial do Palácio de Buckingham, felicitando a iniciativa das crianças, bem como “os esplêndidos desenhos” que fizeram chegar à monarca, relata a edição desta quarta-feira do Jornal de Notícias.
Embora a missiva não tenha sido assinada directamente pela rainha, mas antes pela sua dama de companhia, a mesma expressa que Isabel II ficou agradada pelo “amável presente”.
22/06/2013
A TECNOLOGIA OU A VIDA !!!
A frase de Albert Einstein deve fazer-nos meditar sobre quanto somos escravizados pela decontrolada e excessiva utilização da tecnologia
Discriminação etária
O ser dito racional
Na sociedade atual
Recusa quem já viveu
E que muito aprendeu.
Aquele que trabalhou
E que o saber conquistou
Depois de estar realizado
Vem a ser discriminado.
Quem o saber possuir
P´ra socialmente intervir,
Já não é como outrora…
Recusado é agora…
Era o mestre, era o senhor,
Mas, pela ausência de amor,
Por todos é recusado,
Aviltado e maltratado.
«»
Poema de - Zélia ChamuscaFonte de imagem - Google
21/06/2013
"A democracia portuguesa está bloqueada"
O economista e professor universitário, Paulo Trigo
Pereira, revela, em entrevista ao Diário Económico publicada esta sexta-feira,
que faltam em Portugal ‘think tanks’ que percebam que “não é só preciso o
Estado e o mercado” mas também “uma sociedade forte, activa e interveniente”.
Esta é, na sua opinião, uma das “fraquezas da nossa democracia” que, para Paulo
Trigo Pereira, está “bloqueada” por um “sistema eleitoral que a Constituição
protege”.
Paulo Trigo Pereira
que conquistou, com o livro ‘Portugal: Dívida Pública e Défice Democrático’, o
prémio de ‘Melhor Livro de Economia e Gestão’ diz em entrevista ao Diário
Económico que “a mensagem” que tenta transmitir com esta obra é a de que “a
democracia [portuguesa] está bloqueada e que é importante desbloqueá-la”.Esta “pequenina” obra, como classifica, fala sobre como chegámos “a esta situação de dívida e défice” e “a razão que leva todas as democracias a produzir estes défices”, designadamente “a nossa”.
Uma das explicações, revela Paulo Trigo Pereira, “é não haver ‘think tanks’ que pensem o País, as políticas públicas, as instituições”. Neste ponto, o economista considera que Portugal tem ainda um défice em comparação com “os países europeus mais desenvolvidos”, onde os ‘think tanks’ existentes sabem que “não é só preciso o Estado e o mercado, mas também uma sociedade forte, activa e interveniente”.
“Portugal não tem isso e essa é uma fraqueza da nossa democracia”, afirma. Mas há mais “fraquezas” além desta, como “os partidos políticos”, que “estão completamente fechados” e “deviam fazer uma reflexão aprofundada sobre os temas da agenda política nacional” para “fazerem propostas consistentes”. A juntar a isto, refere Paulo Trigo Pereira, “o sistema eleitoral, que a Constituição também protege, bloqueia a nossa democracia”.
Nesta entrevista, o economista e professor universitário sustenta ainda que a sociedade portuguesa tem neste momento “vários flagelos”, nomeadamente o “desemprego”, os “idosos”, o “desemprego jovem”, e a “pobreza (…) que já entra numa classe média baixa (…) que já não tem condições de vida condigna”.
As ambições do ‘think tank’ que acaba agora de lançar passam também por “repensar a Europa”, as instituições que a compõem, o orçamento e a solidariedade europeus”, porque “o caminho que está a seguir vai levar ao colapso e à desintegração”. Ao nível nacional, Paulo Trigo Pereira destaca a necessidade de “analisar a reforma do Estado e da despesa pública”, a “reforma de todo o sistema político”, e o “desenvolvimento económico e sustentável das cidades e do território para evitar desigualdades”.
Cafés Suspensos
Entramos num pequeno café com um amigo meu e fizemos o
nosso pedido. Enquanto estamos a aproximar-nos da nossa mesa duas pessoas
chegam e vão para o balcão:
- "Cinco cafés, por favor. Dois deles
para nós e três suspensos."
Eles pagaram a sua conta, pegaram em dois e
saíram.
Perguntei ao meu amigo:
- "O que são esses cafés
suspensos?"
O meu amigo respondeu-me:
- "Espera e vais ver."
Algumas pessoas mais entraram. Duas meninas pediram um
café cada, pagaram e foram embora. A ordem seguinte foi para sete cafés e foi
feita por três advogados - três para eles e quatro "suspensos".
Enquanto eu ainda me pergunto qual é o significado dos "suspensos"
eles saem. De repente, um homem vestido com roupas gastas que parece um mendigo
chega na porta e pede cordialmente:
- "Você tem um café suspenso?"
Resumindo, as pessoas pagam com antecedência
um café que servirá para quem não pode pagar uma bebida quente. Esta tradição
começou em Nápoles, mas espalhou-se por todo o mundo e em alguns lugares é possível
encomendar não só cafés "suspensos" mas também uma sandes ou refeição
inteira.
Partilhem no sentido de divulgar esta ideia.
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