29/05/2013

Corrupção



Paira no ar a corrupção,
Paira em toda esta Nação,
Paira em quem tem o Poder,
Paira no egoísmo do ter!

Destrói tudo e faz sofrer,
Destrói todo cada ser,
Destrói País e Nação,
Destrói, até, o seu próprio irmão

É crime na sociedade
Destruir a humanidade!
Corrupção é a mais vil ação
Dos corruptos sem perdão!

A corrupção do Poder
Que os cidadãos faz sofrer,
Sacrifica quem é pobre
Entre todos quem mais sofre!

Mas, a força da união,
Uns aos outros dando a mão,
Vai derrubar o Poder
Dos que nos fazem sofrer!
               «»

Zélia Chamusca

Da obra - A MENSAGEM - Podemos Mudar o Mundo
Chiado Editora
Fonte de imagem - Google

O FIM DOS TEMPOS - texto poético de Eugénio de Sá

23/05/2013

DESCERAM OS DEMÓNIOS SOBRE A TERRA

                                                                 
                                                  

Desceram os demónios sobre a Terra,
Com grandes forquilhas dilacerantes,
Vindos das profundezas dos infernos,
Desvairados, frios, horripilantes.

Seu olhar é duro, frio e demoníaco.
Reparem bem naquele olhar horrendo.
Autênticos demónios dos infernos
Em lendas demoníacas ocorrendo.

As gentes se revoltam vendo o ódio
Bradando gritos pela dor sentida
Tiram-lhes as forquilhas e os desarmam
E para o inferno os mandam de seguida!

Um avanço civilizacional?



Na sexta-feira passada, a Assembleia da República aprovou por escassa margem legislação que permite a chamada “coadopção de crianças” por casais homossexuais, (tendo simultaneamente rejeitado projectos para a chamada “adopção plena”). Este resultado foi classificado como “avanço civilizacional” por alguns dos seus defensores. Não creio que seja claro, todavia, de que avanço se trata. A defesa da medida funda-se basicamente no argumento da não discriminação.

Recusar a adopção por homossexuais seria uma discriminação e a discriminação é um abuso que não deve ser tolerado. O argumento é válido, se disser respeito a discriminações arbitrárias. Mas nem todas as discriminações são arbitrárias. Se um anúncio de emprego pedir economistas, ele está a discriminar contra todos os que não são economistas. Um campeonato de ténis para pares mistos está a discriminar contra os pares não mistos. A idade mínima para votar, ou para conduzir, ou para consumir álcool está a discriminar contra todos os que têm idade inferior a esse mínimo. Estes são apenas alguns exemplos de discriminações legais que são em regra aceites consensualmente. Isso deve-se a que a discriminação em causa tem relevância funcional, isto é, assenta num requisito discriminatório que é julgado relevante para a função pretendida.

Por este motivo, não basta dizer que uma dada regra é discriminatória para poder concluir que ela é injusta. É preciso saber se a discriminação tem ou não relevância funcional. No caso da adopção, a função pretendida é bastante clara. Trata-se de proporcionar um ambiente familiar saudável à criança ou crianças adoptadas. Idealmente, o juízo sobre essa matéria deveria competir ao interessado, isto é, à criança. No entanto, devido a uma discriminação que aceitamos como funcionalmente relevante, consideramos que essas escolhas não podem ser feitas por menores, sobretudo crianças.

É por isso que o legislador fica, então, com a pesada responsabilidade de decidir se casais homossexuais podem ou não, em regra, garantir um ambiente familiar saudável para as crianças, comparável, em regra, ao dos casais heterossexuais. Não creio que esta pergunta possa ser respondida com segurança. Temos experiência milenar de famílias heterossexuais com filhos, mas não temos experiências representativas comparáveis de famílias homossexuais com crianças. Não podemos por isso comparar dados empíricos com relevância comparável. Perante esta ignorância fundamental, temos de escolher uma presunção, não uma certeza. A presunção que tem prevalecido até agora é semelhante à presunção de inocência.

Quando alguém é acusado, presumimos que é inocente, até ser provado culpado. Em caso de dúvida, preferimos considerá-lo inocente — não porque saibamos que é inocente, mas apenas porque não sabemos se é culpado. O caso da adopção é muito semelhante. Nós na verdade não sabemos, nem devemos fingir que sabemos, que os casais homossexuais serão prejudiciais às crianças. O que sabemos é que não sabemos. Não sabemos se, em regra, o ambiente familiar proporcionado por casais homossexuais será ou não favorável às crianças.

Em rigor, haveria uma forma de tirar a limpo esta dúvida: fazer experiências com números alargados de crianças adoptadas por casais homossexuais e comparar os resultados com crianças adoptadas por casais heterossexuais. Mas existe um escrúpulo moral, ou civilizacional, que não nos permite: esse escrúpulo proíbe-nos de fazer experiências com menores.

Teremos, por isso, de continuar a viver com a ignorância acerca do impacto de ambientes familiares homossexuais na educação dos menores. É daqui — e não de uma alegada discriminação homofóbica — que resulta a norma legal tradicional que veda a adopção por casais homossexuais. Não havendo certezas sobre o impacto dos casais homossexuais na educação de menores, é necessário adoptar uma presunção.

Dado que a relevância funcional da adopção reside em proporcionar o melhor possível para a criança, optamos pela presunção prudente de proteger a criança de uma solução cujos resultados não conhecemos.

Ao alterar esta presunção, como foi parcialmente decidido na passada sexta-feira, nós estamos na verdade, embora provavelmente sem plena consciência disso, a alterar a presunção favorável à criança. Estamos a dizer que, na dúvida, preferimos que a presunção favoreça a escolha dos adultos que querem adoptar, em vez de proteger a criança que vai ser adoptada.

Não estou seguro de que esta mudança de presunção corresponda efectivamente a um avanço civilizacional.

Professor universitário, IEP-UCP e Colégio da Europa, Varsóvia.

João Carlos Espada
Cartas de Varsóvia
no Público, 20 de Maio 2013

SELVAJARIA…

Leis da atracção e outras





(COISAS QUE SE ATRAEM SEM ESFORÇO):
Mulher e montras
Homem e cerveja
Carro de bêbado
e poste
Tornozelo
e pedal de bicicleta
Leite a ferver
e fogão limpinho
Político
e dinheiro público
Dedinho do pé
e ponta de móveis
Camisa branca
e molho de tomate
Segundas-feiras
e sono
Chuva
e carro trancado com a chave dentro
Dor de barriga
e final de rolo de papel higiénico
Bebedeira
e mulher feia

1- LEIS BÁSICAS DA CIÊNCIA MODERNA:
·       Se mexer, pertence à Biologia.
·       Se feder, pertence à Química.
·       Se não funciona, pertence à Física.
·       Se ninguém entende, é Matemática.
·       Se não faz sentido, é Economia ou Psicologia.
·       Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender e não fizer sentido, é INFORMÁTICA.

2- LEI DA PROCURA INDIRECTA:
·       O modo mais rápido de encontrar uma coisa é procurar outra..
·       Encontras sempre aquilo que não estás à procura.

3- LEI DA TELEFONIA:
·       Quando te ligam: se tens caneta, não tens papel. Se tiveres papel, não tens caneta. Se tiveres ambos, ninguém liga.
·       Quando ligas para números errados de telefone, nunca estão ocupados.
·       Parágrafo único: Todo corpo mergulhado numa banheira ou debaixo do chuveiro faz tocar o telefone.

4- LEI DAS UNIDADES DE MEDIDA:
·       Se estiver escrito 'Tamanho Único', é porque não serve em ninguém, muito menos em ti...
5- LEI DA GRAVIDADE:
·       Se consegues manter a cabeça no sítio enquanto à tua volta todos a estão a perder, provavelmente tu não estás a entender a gravidade da situação
.

6- LEI DOS CURSOS, PROVAS E AFINS:
·       80% da prova final serão baseados na única aula a que não foste e os outros 20% se basearão no único livro que não leste.

7- LEI DA QUEDA LIVRE:
·       Qualquer esforço para agarrar um objecto em queda provoca mais
destruição do que se o deixássemos cair naturalmente.


8- LEI DAS FILAS E DOS ENGARRAFAMENTOS:
·       A fila do lado sempre anda mais rápido.
·       Parágrafo único: Não adianta mudar de fila. A outra é sempre mais
rápida.


9- LEI DA RELATIVIDADE DOCUMENTADA:
·       Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto à explicação do manual..

10- LEI DA VIDA:
·       Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
Enviado por e-mail pelo Amigo Barrinhas

 


Papa: 'Pessoas morrem, mas nos preocupamos com bancos'





"Por causa da crise as pessoas morrem de fome, mas nos ocupamos com os bancos". Francisco cita um "midrash" hebraico sobre o local de construção da torre de Babel, onde "se um tijolo caía era um drama, se um operário caía não acontecia nada", durante o encontro na Praça de São Pedro com os movimentos católicos. E adverte: "Hoje, se os bancos de investimento caem, é uma tragédia, mas se as pessoas morrem de fome, não acontece nada".

Para o papa, "o testemunho de uma Igreja pobre e para os pobres vai contra essa mentalidade". Advertência de Bergoglio para a necessidade da ética na vida pública. "A falta de ética na vida pública faz mal à humanidade inteira", alertou. A missão da Igreja é não se fechar e ir ao encontro das periferias existenciais. "Quando a Igreja se torna fechada, adoece. Pensem em uma sala fechada por um ano. Uma Igreja fechada está doente. A Igreja deve sair para as periferias existenciais, sejam elas quais forem. Jesus nos diz: ´Vão, preguem, dêem testemunho do Evangelho´", afirmou o papa durante o encontro na Praça de São Pedro com os movimentos e associações.

"O que está em crise é a pessoa como imagem de Deus, uma crise profunda. Nesse momento de crise, não podemos nos preocupar somente connosco",
acrescentou o papa, sublinhando a exigência de "não se fechar diante dos problemas". Além disso, "há mais mártires hoje do que nos primeiros séculos da Igreja, irmãos e irmãs nossos. Eles levam a fé até o martírio, mas o martírio nunca é uma derrota, é o grau mais alto grau do testemunho". Palavras acolhidas pela ovação de 200 mil fiéis.
 A Midrash é uma palavra hebraica conhecida na linguagem acadêmica como hermenêutica, que significa a maneira de interpretar os textos ou como entender as Escrituras ou a Bíblia.
Em 20/05/13