SEMPRE JOVENS
22/11/2023
ESPERO QUE, DEPOIS DA ACTUAL CRISE, TENHAMOS UM FUTURO MELHOR
ESPERO QUE, DEPOIS DA ACTUAL CRISE, TENHAMOS UM FUTURO MELHOR
(Public em O DIABO nº2446 de 17-11-2023, pág. 16, por António João Soares)
Estamos num momento de inovação, para ser superada a crise que, desde há anos, nos tem empobrecido e atrasado para o fundo da lista dos estados mais pobres da União Europeia. Não se pode esperar por milagres para mudar para aspectos mais positivos. O resultado deve resultar do esforço bem orientado e permanentemente bem reforçado e coordenado pelos políticos que forem escolhidos pela sua competência, dedicação e concreta convergência para o interesse nacional e que não se deixem vencer por desvios de ambição pessoal e de autoritarismos não conformes com os melhores objectivos da melhoria de vida dos cidadãos. Os impostos pagos por estes devem ser destinados ao desenvolvimento da economia nacional para melhoria da sociedade em geral e cada despesa deve ser ponderada para não ser desperdiçada em benefícios ilegítimos de políticos e de seus amigalhaços. Para melhor resultado deve haver transparência e eficácia judicial para punir severamente qualquer crime que lese os bons objectivos governamentais.
Esta missão deve ser completada pela cooperação de cada cidadão que não deve deixar de exigir de todos, para serem activos colaboradores e exigentes de bom trabalho da governação, não lhe permitindo descuidos ou ilegalidades e exigindo e zelando para que seja reduzida a pobreza e a deficiente qualidade de vida dos mais carentes de meios.
Felizmente, a fase mais preocupante da pandemia do coronavírus está ultrapassada. Nela aprendeu-se o desenvolvimento tecnológico do uso da informática que facilitou o ensino à distância e no trabalho em casa por muitos empregados. Mas também a saúde teve de rever o seu funcionamento e poderá retirar lições que melhorarão o seu sistema.
Mas, no caso de novas crises difíceis, embora as soluções tenham de ser precoces e imediatas não devem ser precipitadas por políticos não especializados no assunto e que devem ter a sensatez de recorrer a opiniões e conselhos bem fundamentados a fim de evitar criar pânico por vezes mais nocivo do que o próprio mal que se pretende combater. Para as decisões muito importantes, as palavras, mesmo muito sonantes, pouco contam, sendo fundamental a orientação de decisões que sejam bem claras e compreendidas e que produzam resultados benéficos e duradouros.
As palavras sensatas e pedagógicas não devem ser promessas fantasiosas não concretizadas. A sensatez delas deve ser divulgada para seja compreendida por cidadãos que sejam imbuídos de solidariedade, de harmonia e eficaz espírito de colaboração completa, desde o trabalho mais elementar até ao topo da administração. E esta deve remunerar todos os trabalhos em função do resultado obtido. Muitas vezes acontece em serviços públicos, no fim do ano o administrador receber volumoso prémio mesmo com o resultado anual do serviço tenha sido insignificante, o que causa mal-estar nos trabalhadores de cujo suor foram conseguidos os resultados, mas que ficaram sem um gesto amigo. Uma empresa ou um serviço deve funcionar como uma equipa de forma a que todos os que nela trabalham, desde a base ao topo, sintam prazer e algum benefício nos resultados alcançados.
O facto de a pandemia ter atingido, indiscriminadamente, ricos e pobres deve levar as pessoas a comportar-se sem preconceitos de classe ou de nível de conta bancária. As pessoas devem ser respeitadas como seres humanos e avaliadas pelas suas obras e acções e não pelo fato e os ornamentos que transportam. Cada coisa no seu lugar e no momento adequado. E a Justiça deve ser rápida e eficaz, com isenção e sem se sujeitar a pressões de políticos ou financeiros poderosos.
Se o povo se comportar como vivendo em verdadeira democracia e rejeitando restrições aos direitos e liberdades, votando segundo um são conceito de defesa dos interesses nacionais, constantes da Constituição pode afirmar «queremos sair disto para melhor».
27/10/2023
CUIDADOS COM A HIGIENE
Não esquecer de limpar os três pontos onde se concentra a maior parte das bactérias:
- o umbigo,
- a parte atrás das orelhas,
- entre os dedos dos pés.
Em contrapartida, a zona dos gémeos nas pernas e os antebraços revelam ser ambiente mais saudável e livres de bactérias.
25/10/2023
Mel ajuda (mesmo) a acalmar a tosse? Médico responde
O mesmo estudo sugere que acalma as vias respiratórias irritadas e inflamadas e acalma o reflexo da tosse.
"Já tive muitos pacientes com os quais o mel funciona", confirma o médico.
10/10/2023
AGRADECIMENTO
Agradeço aos amigos que aqui têm vindo visitar a amabilidade que manifestam e esejo explicar que me enconto bem de saúde, embora com as debilidades próprias da idade. Se tenho dado menos atenção aos blogs é devido às dificuldades do computadoe apesar da avaria nas qualidades do écrã que me obrigam por vezes a ter de repetir várias vezes os textos que quero escrever, por fazer clic em tecla errada. A solução tem sido demorada. mas espero que surja depressa.
Desejo a todos a melhor saúde e que esperem um Natal muito feliz, apesar do clima. Forte abraço.
04/09/2023
INCÊNDIOS SÃO PRAGA AMBIENTAL
(Public em O DIABO nº 2434 de 25-08-2023, pág 16. Por António João Soares)
A economia agrícola está a ficar destruída com os incêndios florestais e com a vaga de calor e a consequente falta de água. É muito significativa a grande quantidade e variedade de notícias que chegam diariamente sobre a destruição da espécie vegetal que cobre o planeta. Além dos prejuízos económicos que afectam a riqueza vegetal, há a perspectiva das consequências das destruições que demorarão muitos anos até serem recuperadas e compensadas. Para mais, esta extensão de danos cria males que atingem as vidas de animais que são eliminados pelos incêndios e que deixam de ter alimentação natural e fica-nos a incerteza de quais serão as condições da vida humana, animal e vegetal em que passaremos a existência nos próximos anos.
Quando falamos de saúde, mesmo que não digamos claramente, estamos a pensar na nossa segurança e é bom que cada pessoa, em qualquer idade, ao dar um passo, reflita bem nos perigos que lhe podem acontecer e provocar males, pelo que deve ponderar bem a sua forma de actuar a fim de evitar perigos graves ou atenuar os efeitos dos possíveis de controlar. Por exemplo, estão a acontecer tantos acidentes rodoviários que, se houvesse uma boa ponderação, muitos não teriam ocorrido, porque teriam sido evitados prudentemente e com muita vantagem.
Mesmo no desporto, por vezes há a ousadia de correr certos riscos, mas convém prever e calcular a vantagem que, na melhor hipótese, será obtida e como irá ser compensada com o esforço exercido com oportunidade e outros custos suportáveis. A realidade actual exige que se faça uma contínua avaliação dos custos de cada decisão, em relação às possíveis vantagens a obter. Será que a aplicação da inteligência artificial tornará mais fáceis as decisões na vida real?
A última notícia que li sobre a indispensável ponderação nas decisões nacionais, referia a necessidade de alteração da localização do Aeroporto de Lisboa que não teve dificuldade em receber uma tão grande quantidade de participantes na JMJ, sem apesar disso, deixar de responder aos muitos turistas que, nesta fase do ano, são em grande número. Mas, por outro lado, são muitos os interesses em criar novas instalações, quer da parte das indústrias envolvidas, quer dos fornecedores de serviços. Dá para pensar bem nos dados que podem conduzir os decisores a tomar uma posição definitivaue traga sérias vantagens para a vida nacional em geral.
E todo este conjunto de meditações, são agora aplicáveis à prevenção dos fogos florestais e ao seu combate. Uma entidade conhecedora do problema mostra preocupação por ter ardido uma área de 200 a 300 hectares de cultivo de medronho. Qual teria sido a solução aplicável para evitar tal prejuízo? E agora como será possível preparar essa área para voltar a ter semelhante produção e daqui a quanto tempo?
Em Vimioso, Trás-os-Montes, as chamas foram combatidas, há poucas horas, por 160 bombeiros e 11 meios aéreos. Em Odemira, distrito de Beja, o incêndio afectou uma área de 8.400 hectares.
As alterações a aplicar à modernização do aeroporto de Lisboa como parece nas hesitações da sua futura localização não parecem tão necessárias e urgentes como se tem afirmado a propósito das obras que há tanto tempo vêm sendo discutidas. O caso da JMJ e do aumento da chegada de turistas, não terem evidenciado qualquer carência de transportes aéreos fazem adiar a ideia de reforçar as possibilidades actuais do aeroporto. Devem ser correctamente avaliados, os diversos factores que envolvem esta decisão a fim de, depois, não surgirem críticas a pesados gastos não justificáveis. Quanto ao problema dos incêndios também deve ser efectuada uma ponderada e completa análise para não se continuar a usar a expressão de «negócio dos incêndios».
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