31/07/2009

História do Forte da Ínsua - Caminha

A ocupação do ilhéu da Ínsua, ao largo da barra da vila de Caminha, começou por ser feita por frades franciscanos, que aí edificaram um cenóbio (habitação de monges que vivem em comunidade ) em 1392.
O primeiro forte do ilhéu terá sido edificado na mesma época, por ordem de D. João I. No ano de 1471 foram feitas obras de remodelação no convento, com a construção de novas celas e melhoramentos na capela. Mais tarde D. Manuel I ordenou mais obras de melhoramento.

Nos últimos anos do século XVI foram executadas obras que permitiram aumentar a eficácia artilheira da fortaleza, na época muito necessária para fazer face aos ataques dos corsários ingleses e franceses. No entanto só no reinado de D. João IV, quando foi levada a cabo uma grande reforma das fortalezas costeiras do território nacional, o Forte da Ínsua foi remodelado de acordo com as necessidades de defesa da fronteira do Minho, persistindo a sua forma até hoje.

O forte apresenta planta estrelada irregular, com cinco baluartes, integrando no seu interior o convento. Nos cunhais dos quatro principais baluartes foram edificadas guaritas.
Durante as Invasões Francesas o espaço foi ocupado por tropas espanholas e francesas. Com a extinção das ordens religiosas em 1834 o forte foi abandonado pela comunidade religiosa, ficando exclusivamente ocupado pelo Exército.

A particularidade do Forte da Ínsua reside no facto de ter sido implantado num ilhéu, integrando no espaço intramuros um convento que já existia anteriormente, formando um conjunto singular. É de destacar também o poço de água doce situado no mar, um dos três únicos existentes no mundo.
Texto: IPPAR - C.O. (adaptado pela autora)



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Fernanda Ferreira

Eclipse na caserna

Dificuldades da comunicação verbal

DIZ O CAPITÃO AO ALFERES:
- "Vai haver amanhã um eclipse do sol. Mande formar a Companhia em farda de trabalho na parada, onde explicarei o fenómeno que não acontece todos os dias. Se chover, não se verá e, por isso, deixe a Companhia na caserna".

O ALFERES TRANSMITE A ORDEM AO FURRIEL:
- "Por ordem do nosso Capitão, amanhã vai haver eclipse do Sol em farda de trabalho. Toda a Companhia forma na parada, onde o nosso Capitão dará as explicações, o que não acontece todos os dias. Se chover o eclipse é na caserna."

O FURRIEL DIZ AO CABO:
- "O nosso Capitão vai fazer um eclipse do Sol na parada se chover, o que não sucede todos os dias, não se vê nada; então o Capitão, dará a explicação em farda de trabalho na caserna."

ENTÃO, O CABO TRANSMITE A ORDEM AOS SOLDADOS:
- "Soldados, amanhã, para receber o eclipse que dará a explicação sobre o nosso Capitão em farda de trabalho, devemos estar na caserna onde não chove todos os dias.

POR FIM, COMENTÁRIOS ENTRE OS SOLDADOS:
- Amanhã, se chover, parece que o capitão vai ser eclipsado na parada. É pena que isso não aconteça todos os dias...

30/07/2009

Citânia ou Castro do Cossourado

A Citânia ou Castro do Cossourado, no Forte da Cidade, freguesia do Cossourado , perto de Paredes de Coura, fica no topo do monte mais elevado da povoação.

A ocupação deste povoado terá ocorrido entre os séculos II e V a.c., não havendo vestígios de ocupação romana, a não ser posteriormente à construção de umas das principais vias romanas que ligava Bracara Augusta (Braga) a Lucus Augusti (Lugo), na base do Monte do Cossourado.

Um local muito cuidado, em termos de apresentação, com bastantes placas informativas, e com nítidos vestígios de desflorestação de modo a dar mais visibilidade a este local.

Podemos observar duas reconstruções habitacionais (uma redonda e outra rectangular), e à sua volta as escavações organizadas de mais umas quantas casas de tamanho e planta irregulares.
Também aqui encontramos uma Casa do Conselho, duas linhas defensivas e outra mais escondida a Oeste.
Vejam as fotos aqui e se possível visitem.


Fernanda Ferreira

O verdadeiro forreta!!!

Numa véspera de Natal, o António pensou que seria simpático comprar uma pequena lembrança para a sua esposa.

Sempre com o dinheiro contado, ele pensou muito sobre o presente que lhe poderia dar.

Indeciso, ele entra numa perfumaria e pergunta à menina, “O que pensa se eu lhe oferecer um perfume?”. Ela imediatamente mostrou-lhe um frasco que custava 125€.

“Demasiado caro” respondeu ele baixinho.

A jovem voltou então com um frasco mais pequeno que custava 50€. “Oh, ainda demasiado caro” resmungou o António.

Começando a ficar aborrecida, a vendedora trouxe-lhe então um frasquinho mínimo que custava 10€ e passou-lho para as mãos.

O António ficou deveras agitado e disse, “está a ver… o que eu quero, lamentou-se ele, é ver algo realmente barato, vulgar”.

Então a empregada passou-lhe para as mãos um espelho.

Fernanda Ferreira

Soluços da freira

Para melhor suportar o calor nesta época estival, uma gracinha ligeira.

A irmã Maria entrou numa crise de soluços que estava a tornar-se resistente e grave com momentos quase espasmódicos.

Como as várias mesinhas conventuais não deram resultado, acharam melhor que ela fosse ao médico que dava assistência às religiosas do convento.

O médico, perguntou, ouviu as respostas e disse à irmã o seu diagnóstico sem nada receitar. Ela saiu precipitadamente do consultório.

Passado pouco menos de uma hora, a madre superiora entrou no consultório com aspecto de grande preocupação a perguntar ao médico o que disse à irmã Maria, porque ela entrou no convento com muito mau aspecto, apenas teve um contacto rápido com o padre e fechou-se na cela sem dizer nada a ninguém.

O médico disse que ela se queixara de soluços e perguntou se eles tinham passado.
A madre disse que sim. E acrescentou que pouco depois o padre foi encontrado enforcado na corda do sino.

O médico disse então que, como os soluços se curam com um susto, disse à irmã Maria, para a assustar, que ela estava grávida.

A propósito dum delicioso texto de Fernanda Ferreira ...

É um facto inegável, quanto a mim, quando se vive fora do nosso País, que todo o prato tipicamente Português, que possamos confeccionar, fora de Portugal, tem um sabor diferente daquele a que nos habituámos. Problema climático, problema de água, frescura dos produtos utilizados? Acredito nas duas primeiras hipóteses.

Quando recebo amigos estrangeiros, em minha casa, quase sempre apreciam o que cozinho. À excepção de um único que não achou graça nenhuma ao facto de, na 'Carne de Porco à Alentejana', misturarmos ameijoas com carne de porco, todos os outros apreciam a nossa cozinha. Mas este foi o único em algunas dezenas que passaram por minha casa durante estes bons anos em que vivo fora do meu País. Talvez em Itália, onde vivi também, tivesse conseguido melhores resultados no que se refere ao paladar, do que aqueles que obtive no Reino Unido mas, mesmo assim, sempre achei o paladar diferente.

A melhor surpresa que tive, nestes períodos de ausência de Portugal, foi aquela que me reservou uma cliente e amiga de longa data. Ela festejava, com o seu irmão gémeo, os seus 50 anos. Cheguei a Portugal eram 19h e quando estava a meter a chave na porta, no Porto, ouço o telefone tocar. Era esta amiga, convidando-me a ir à Costa (Aveiro), porque gostava que eu fizesse parte do seu grupo de amigos presentes nessa festa. Eu estava muito cansada. A viagem tinha sido bastante 'tremida' e, mais ainda, estava sem carro. Ela tratou de convencer o meu filho Miguel a levar-me e, portanto, seguindo as instruções dela:

- 'Saiem de Aveiro, vão sempre em frente e quando virem muita gente numa varanda e muitos carros estacionados, param porque é aí'

Isto foi uma explicação bastante coerente, se pensarmos que esta minha amiga é fora do comum, pensa fora do comum, vive duma forma pouco comum ... e é deliciosamente imprevisível em tudo.

Quando olhei para as pessoas que estavam na varanda do edifício, ainda da rua, perguntei:

- É aqui ....
Ainda não tinha acabado a frase e houve alguém que respondeu.
- É sim. A senhora é a amiga da Maria Armanda, que vive fora do País?

Bem, amigos, quando cheguei à sala onde já todos estavam a petiscar, havia já bastante tempo, encontro (imaginem), frente aos meus olhos:

Lagosta - Gambas - Ameijoas à Bulhão Pato - Bolinhos de Bacalhau - Azeitonas daquelas que só de olhar, ficamos "augadinhos" (o termo não é meu) - Chouriço grelhado em álcool - Frango no Churrasco, etc., etc........ tudo rematado com um delicioso Caldo Verde com chouriça de colorau.

Meus amigos, escusado será dizer que esqueci todo o tipo de respeito pela saúde e pelas minhas 'tendências' vegetarianas. Que se mordam todos os debates travados numa consciência absoluta de que "Nós somos aquilo que comemos". Coincidências destas não acontecem todos os dias e esta, amigos, até foi cura para o cansaço ... Qual cansaço!!!

Maria Letra

29/07/2009

A minha primeira desilusão

Tinha acabado de chegar, com os meus pais e a minha irmã, a casa duns amigos de família, em Vieira de Leiria, localidade onde nasceu meu pai e onde iríamos passar o fim-de-semana. Recordo a dona da casa, esposa dum amigo do meu pai, vestida de escuro, com um lenço preto amarrado na cabeça e cruzado na frente, tapando-lhe parte de uma das faces. Estava a lavar a louça. Puxei-lhe a saia e perguntei-lhe:

- Como te chamas?
- Chamo-me Lola.
- Ó Lola, dá-me água.

Dado que estava com anginas e com bastante febre, alguém deve ter-lhe feito qualquer sinal, porque a água não me foi dada. Minha mãe pegou-me ao colo e levou-me para uma das duas camas do quarto onde iria dormir com a minha irmã. Ainda hoje seria capaz de descrever como era o quarto, embora minha Mãe me tenha assegurado que eu tinha, apenas, dois anos de idade.

Já de pijama e sentada na cama, esperava a tão desejada água, mas a água tardava a chegar. Eu via a Lola, do ângulo em que me encontrava. Continuava na banca da cozinha, a lavar a louça. Decorridos alguns minutos - não tenho consciência de quantos mas pareceram-me uma eternidade - minha mãe entra no quarto com uma chávena almoçadeira, com sopas de pão em leite quente. Escusado será dizer que gritei como uma desalmada, porque ter-me sido negada a água que tanto desejava, substituindo-a por leite quente, representava, para mim, uma traição. Não era do leite quente que eu estava à espera, mas minha mãe receou que, com alta temperatura, a água fria me fizesse mal. Hoje, com quase 93 anos e uma alimentação muito saudável, minha mãe seria incapaz de fazer o que fez. Sabe muito bem o que devemos ou não fazer para mantermos a saúde ou tratarmo-nos quando estamos doentes.

Um relato da minha infância, uma primeira desilusão a que se seguiram tantas e tantas outras. Contudo, esta teve um sabor a engano e será, talvez por causa deste simples episódio, que ainda hoje não suporto que alguém tente lançar-me poeira aos olhos ... Amo a frontalidade e a verdade, mesmo que cruéis.

Maria Letra

Evite o aquecimento global

É imperioso colaborar no combate à poluição, limpar Portugal, não contribuir para o aquecimento global, para a destruição do ambiente e da diversidade das espécies nem para as alterações climáticas.

Veja o vídeo publicado aqui e, depois , ou antes, visite os seguintes sites Vamos limpar Portugal, Há horas felizes e Crimes ambientais. Limpar Portugal.

Passe aos seus amigos e conhecidos.
A preservação das condições de habitabilidade do Planeta é um dever de todos e de cada um de nós. Cumpra o seu dever, para benefício dos seus filhos e netos.

Praia del Moíño- Camposancos- Galícia

Hoje fui à minha praia, que saudade... está-se sempre bem na praia del Moíño em Camposancos, Galícia.
Não havia vento nenhum, a praia é vasta e não está quase ninguém de manhã, só por volta das onze é que começam a chegar, em catadupas, os grupos de famílias anunciando a nossa hora da partida.

A maré estava cheia, mas havia, como sempre, um maravilhoso cheirinho a maresia.
O sol aqueceu-me o corpo e a alma. Sou louca por dias assim, com cheiro a maresia e sol que me beija a pele.

A caminho de casa, compramos frutos do mar e o José fez-nos o almoço.
Vejam só... que maravilha!!

A Praia



O Almoço


Fotos do José e da Ná
Vejam mais fotos naquintadorau
Fernanda Ferreira

28/07/2009

Campanha Vamos Limpar Portugal

Informação importante
Julgo que a maioria estará a par do que se passa relativamente à campanha, mas nunca é demais lembrar.

Reunião Geral - Lousã - Esta Sexta Feira 31-07-09
Caros amigos!!!

Em primeiro lugar uma saudação especial a todos que até ao momento se têm inscrito nesta causa!

Esta sexta feira vai haver uma reunião para definir uma estrutura organizativa para este movimento cívico, bem como estabelecer prioridades e grupos de trabalho! Não deixem de participar - Mais informações no website: http://limparportugal.ning.com

E gostaria de lembrar que esta causa depende do nosso esforço conjunto de angariar voluntários e permitir a Limpeza de todo o lixo espalhado por Portugal!!! Por isso, não deixem de convidar os vossos amigos a participar e colaborar, e continuamente espalharem a palavra em nome desta causa!

Depois, queria informar-vos que em breve vai existir um web-site oficial desta causa, mas até lá seria importante inscreverem-se no website: http://limparportugal.ning.com para acompanharem as acções que estão a decorrer!

Queria também partilhar com todos que reside para além de todo este movimento uma causa maior para a qual quero apelar a Vossa participação, que se trata da Educação Ambiental e da Consciência Cívica, sem estas poderemos unir esforços e limpar todo o país, mas no dia seguinte tudo recomeçará de novo! É importante agirmos e criarmos networks que permitam os partidos políticos agirem através da lei, as associações ambientais continuarem o seu trabalho, os municípios o controlo, e nós cidadãos a educar e apelar para a Protecção Ambiental!!

Um abraço a todos,

Nuno Pepe

A VERDADEIRA AMIZADE


A propósito de amizade e da expressão em Inglês, aqui usada algumas vezes, pelo amigo João "a friend in need is a friend indeed", surgiram-me algumas dúvidas...não quanto à correcção da expressão em si, Inglês correctíssimo, mas sim quanto à sua possível interpretação.

Vejamos, segundo a leitura mais fácil, e já comentada pelo amigo Vitor, que tem, para quem ainda não sabe, um Inglês muito mais correcto do que o meu, a interpretação é logicamente inquestionável. Um amigo verdadeiro dará sempre apoio ao seu amigo quando este o precisa, sem dúvida.

Agora vejamos a frase e façamos uma tradução literária, 'um amigo em necessidade é um amigo de verdade'.
Já agora, e se me permitem, só umas duas frases em Inglês para ajudar a suportar a minha possível tese 'someone who helps you when you are in need is a true friend', esta é sem duvida a versão com a qual todos concordamos, mas... 'someone who needs your help becomes friendly in order to obtain it'.

Então??? alguém vê como eu a leitura de outra forma??? Estamos a divagar, eu sei, mas também sabemos que há amigos que só o são quando de nós precisam. De acordo??? e convenhamos que este provérbio inglês, quando assim traduzido leva a pensar isso mesmo.
Fica no ar a dúvida, ou não. Como queiram.
Contudo, na minha opinião, a verdadeira amizade é algo muito especial, tão raro e difícil de se conseguir como o verdadeiro amor.
Mesmo tendo muitos amigos, só um é o meu confidente…um só entre todos.
Um amigo fiel é efectivamente um refúgio poderoso, e quem o encontra, achou um tesouro, porque um amigo leal não tem preço… nada iguala o seu valor.

Fernanda Ferreira

Importância da Vírgula

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4 €
2,34 €

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo...

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE GATAS À SUA PROCURA.

Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.

De autor desconhecido, recebido por e-mail

Fragmentos de mais um dia para esquecer

Escrevo, apago e volto a escrever. Atiro para o papel pedaços do meu eu, com o pensamento afectado por acontecimentos que não quero recordar, mas não consigo. O meu subconsciente faz-me sofrer quando afecta o meu intelecto. Procuro não pensar, mas as palavras não saem e os temas perdem-se no tempo de que disponho. Pouco, muito pouco.
Gosto de escrever àcerca do que penso e do que sou, não àcerca do que pensava, do que fui, ou do que gostaria de ter sido. Para tal, preciso de organizar as minhas ideias, baralhadas por esse passado que me parece, ainda, demasiado próximo. É tarde e não consigo concentrar-me. Nem sempre a minha mente consegue sobrepor-se a este sentimento perturbador, que não permite que as ideias fluam organizadas. Arrisco-me a perder-me pelo caminho e ninguém perceber onde quereria chegar quando, hoje, decidi escrever.
No meu dia-a-dia, faço o que posso, não o que gostaria de fazer. Vivo como posso, não como gostaria de viver. Assim acontece com a escrita. Deixo-me vaguear ao sabor desta indecisão, à mercê da minha inspiração e, enquanto esta sensação não passa, atiro para o papel pedaços do que sinto. Não tenho forças para comandar este turpor. Porque poderia ser diferentemente, se sou vítima directa dum estado de coisas irremediavelmente perdidas se continuarmos TODOS a sermos vítimas desse mesmo turpor que sinto neste momento? Estamos reduzidos a pobres criaturas obrigadas a obedecer a leis impostas sabe Deus por quem, se não tivermos a força suficiente de lutar pela mudança desse estado de coisas. Como poderemos ter objectivos na vida quando, a maioria das vezes, surge alguém que nos puxa o tapete debaixo dos nossos pés, exactamente quando julgávamos estarmos a alcançar a vitória? Repentinamente, sem se saber de onde, surge o "inesperado", uma qualquer “pouca sorte'” que faz-nos acumular mais um problema a outros já existentes. Vítimas dum sistema corrupto, quase não temos forças para prosseguir na luta que tínhamos encetado um dia, já nem nos lembramos quando. Será melhor ficar por aqui. Se começo a descrever o que penso da sociedade em que vivemos, actualmente, não irei conseguir o meu objectivo de hoje: escrever sobre mim, sôbre um dia que entrou determinado a ser mau. Nunca fui mulher de desistências, seja do que fôr, mas hoje vou desistir de encontrar um tema sôbre o qual a minha inspiração, não existente, deveria dissertar.
Continuarei a divagar amanhã, se necessário, até ao momento em que a minha capacidade de escrita se revele. Quem sabe o amanhã será um maravilhoso dia, tanto para mim como para tantas outras pessoas, vitimas deste sistema onde impera a lei do “salve-se quem puder e como quiser” e amordaça tanta boca cuja voz tem vontade de gritar, mas tem esta impressão desgastante de que ninguém irá ouvi-la. Esta sensação de mordaça que aperta, que não nos deixa gritar aos ouvidos moucos de quem ignora, porque tem medo de perder exageradas regalias que usurpou daqueles que deveriam ter algumas ou de quem poderão descobrir as formas que usa para continuar a roubar. Esta louca atmosfera que vivemos deixa-nos abafados, sem capacidade para encontrarmos outros estratagemas para que o mundo acorde, este mundo onde "vale tudo, menos tirar olhos".

Maria letra.

26/07/2009

Espigueiros do Soajo...Imóvel de Interesse de Público

O conjunto dos Espigueiros de Soajo (Arcos de Valdevez) compõem uma eira comunitária constituída por 24 espigueiros. O mais antigo data de 1782. Alguns destes espigueiros são ainda hoje utilizados pela população.

Assentes ao redor de uma eira comum que aproveitou o afloramento granítico, bem exposta ao sol e aos ventos, é um dos mais belos conjuntos de espigueiros de pedra do Noroeste de Portugal.

Os espigueiros são construções destinadas à armazenagem e conservação das espigas de milho grosso. Estes são formados por uma câmara estreita, com paredes aprumadas de fendas verticais para arejamento e assentam numa base de pés simples, rematada por coroas ou capitéis salientes, de forma a impedir o acesso dos ratos. O corpo é coberto por um telhado de duas águas, com uma forma de guarda-vento, cujas lajes de pedra, são apoiadas em peças interiores.
Existe em cima cada um deles uma cruz, normalmente no topo frontal da porta.
Os espigueiros são do tipo galaico-minhoto, de corpo baixo e alongado. Com elementos arquitectónicos integráveis nos séculos XVIII e XIX, encontram-se classificados como Imóvel de Interesse Público.

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Fernanda Ferreira

Assim vai o nosso País ...

Como resido no Reino Unido, recorro muitas vezes à internet para ler os títulos dos jornais portugueses e o que acabei de ler, esta manhã, que nem sei se será recente pois não conseguia ver-se a data, impele-me a fazer alguns comentários:

Correio da Manhã:
"4400 doutores desempregados" - 'Licenciados sem trabalho aumentou nos últimos 12 meses'.

Notas:
Primeira: È urgente aparecer um programa de governo que, mais do que ser um manancial de promessas, seja um compromisso de cumprimento das mesmas, caso seja eleito o candidato que o submete à análise do povo português, que está farto de ser enganado!!!
Segunda: Seria bom que todos estes doutores ganhem consciência de que, enquanto homens de boa-vontade tentam que os adormecidos acordem, eles esquecessem o 'canudo' que conquistaram - na maior parte das vezes com reconhecido sacrifício - e procurassem fazer qualquer tipo de trabalho para irem ganhando tempo ... e dinheiro. Não é isto que se passa com todos os doutores, alguns dos quais, teimosamente agarrados ao 'brilho' do Dr. , não querem enriquecer o seu curriculum! Um Dr. com um cv onde atesta ter, por exemplo, andado a varrer estradas ou a lavar carros, não o desprestigia. Bem pelo contrário, dignifica-o! Não há muito tempo que, num parque da cidade de Torino, em Itália, estive a conversar com uma jovem que, em cima duma grua, cortava ramos de árvores: Formação académica: Médica.

Subtítulo do mesmo jornal
: Tiroteio em café de Amadora.
Nota: Não me surpreende.

Jornal de Notícias:
"PS dá prioridade a políticas sociais".
Nota: A sério? Porque é que não fez isso mesmo durante todo o tempo em que esteve no governo? Tarde piou!, como dizem em gíria. Se for reeleito, quantos anos mais vamos ter de estar à espera para que isso se torne realidade? Se houvesse em toda a Europa, uma prova de limite de resistência a este tipo de sofrimento (o da espera), de certeza que entraríamos no Guineas Book a 400kms/hora e bateríamos todos os outros países.

Público:
"Operação tenta salvar doentes que perderam a visão no Santa Maria"
Nota: Bem, contrariamente ao que tinha escrito antes, afinal fui informada agora, pela minha amiga Milai, de que os doentes tinham mesmo ficado cegos em consequência dumas gotas cuja aplicação tinha já sido desaconselhada. Claro que aqui, o caso muda de figura e, em vez dum erro de construção gramatical, trata-se mesmo de um erro clínico. PARECE IMPOSSÍVEL!!! Mas nas mãos de quem colocamos o tratamento da nossa saúde? Onde é que iremos parar com tamanhas negligências? Isto é, simplesmente, escandaloso!

Para os residentes em Portugal, estas notícias são já 'velhas', mas eu vivo num local afastado daquele em que vive a comunidade portuguesa e, portanto, leio certas notícias mais tarde. Nunca é, contudo, tarde demais para as referir.


MAS DO QUE É QUE OS PORTUGUESES ESTÃO À ESPERA PARA RECLAMAREM O SEU DIREITO A SEREM RESPEITADOS COMO SERES HUMANOS?

Maria Letra

Lado errado da cama

Para descontrair um pouco em tempo de férias, esquecer as agruras da vida e pensar que até a Madre Superiora gosta.... Eis uma história já com barbas, recebida por e-mail.


Num convento de freiras, a Madre Superiora, rigorosíssima, levanta-se da Cama e exclama:

- Que noite maravilhosa! Hoje estou tão feliz que até vou tratar bem as Freiras!

Sai do quarto e encontra uma freira no corredor:

- Bom dia, Irmã Josefa. Está com muito boa aparência! E que bela camisola está a tricotar!

- Obrigada, Madre. A senhora também está muito bem, mas parece que se levantou do lado errado da cama, não?

A Madre não gostou nada do comentário, mas continuou. Mais adiante,
Encontrou outra freira.

- Bom dia, Irmã Maria! Você parece muito bem! Eo seu bordado está a ficar Lindo. Parabéns!

- Obrigada, Madre. A senhora também está com bom aspecto. Mas vê-se que hoje se levantou do lado errado da cama...

A Madre Superiora ficou furiosa, mas seguiu o seu caminho.

Todas as freiras que encontrava e cumprimentava, respondiam a mesma coisa. Assim, quando chegou à quinta freira, já estava irritadíssima e resolveu tirar a história a limpo.

- Bom dia, Irmã Leonor. Por favor, seja sincera. Eu estou com ar de quem se levantou hoje do lado errado da cama?

- Sim, Madre...

- E posso saber porquê?

- É que a senhora calçou as sandálias do Padre António, Madre...

25/07/2009

Venham Leandros/Bernardos

Este poema foi inspirado num texto colocado pelo amigo João Soares no seu blogue "Do Miradouro", em 27 de Abril passado, intitulado "Liberdade de Expressão em Perigo". Tal artigo originou uma série de comentários dignos de serem lidos com atenção, alguns dos quias, por sua vez, deram origem a um outro post seu, há dias, intitulado "Um só-cretino". Se ainda não os leram, aconselhá-los-ia a procurarem lê-los com atenção.
...........................

Venham Leandros/Bernardos

De qualquer côr, não importa.

Laranjas, verdes ou pardos,

Entrarão p'la mesma porta.

Pomos só uma condição:

Que entre em democracia,

Não seja camaleão,

Nem nos traga hipocrisia.

Que não venha nenhum lobo,

Disfarçado de carneiro,

Que se diz ser pelo povo,

Mas não passa dum fiteiro.

Defendemos os montões

De seres com fome, oprimidos,

Que se contam aos milhões,

Neste mundo de fingidos,

Onde poucos são sinceros,

E muitos, os aldrabões,

'screvem grandes exageros

E provocam confusões.

Defendemos a cultura

E toda a arte em geral.

Propagamos o que dura

Deste nosso Portugal.

Defendemos a ciência,

Ao serviço do progresso,

Mas não temos paciência

P´ra lutas com retrocesso.

Portanto, amigos leitores,

Deste blogue, em acção,

Somos todos escritores,

Mas o líder, é o João!

O que é um verdadeiro amigo

Disse um soldado ao seu comandante:

-"O meu amigo não voltou do campo de batalha. Meu comandante, solicito autorização para ir buscá-lo."

Respondeu o oficial:
-"Autorização negada!" "Não quero que você arrisque a vida por um homem que, provavelmente, está morto!"

O soldado ignorando a proibição saiu e uma hora mais tarde voltou mortalmente ferido, transportando o cadáver do seu amigo.

O oficial estava furioso:
-"Eu não lhe disse que ele estava morto?!" "Diga -me, valia a pena ir até lá para trazer um cadáver?"

E o soldado, moribundo, respondeu:
-"Claro que sim, meu comandante! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e disse-me:
- Tinha a certeza que virias!"

"Um amigo é aquele que chega quando os outros já se foram."

Recebido por e-mail do amigo José B Monteiro, a quem retribuo as palavras de amizade acompanhadas desta ênfase.

“Como Fazer Uma Triste Figura” (história curtinha, com uma pitada de ironia)

Desembarcar com o comboio ainda em movimento era prática corrente para uma larga maioria de estudantes; ganhava-se tempo na passagem pelo porteiro … e também dava para mostrar as habilidades de que cada um era capaz!

Naquele dia, numa das mãos segurando a pasta com os livros, na outra um cesto de verga, achei que estava na altura de saltar. O chão, a grande velocidade, fugiu-me debaixo dos pés; acabei esparramado sobre a plataforma, que nem uma raia; pasta para um lado, cesto para outro. Deste último escorria um líquido espesso , e logo ali percebi que tinha acabado de ficar sem almoço.
Mas, o pior de tudo aquilo foi aquela multidão, com os olhos cravados em mim … a gozar o espectáculo! Tão depressa quanto pude tratei de pôr-me de pé, e à pressa saí da estação; aparentemente não estava magoado … excepto no meu amor- próprio, o qual ficou profundamente machucado!
Vitor Chuva
21-07-2009
Fernanda Ferreira

VÊ SE PODE!!!

Sujeira inaceitável

Demorou e foi débil o protesto do Governo Brasileiro contra o absurdo envio por empresas do Reino Unido de 99 contêineres carregados de lixo, a título de material de reciclagem. Sabe-se da dificuldade de se livrar de certos materiais descartados, como certos elementos tóxicos, hospitalares e outros. Produzido em larga escala nos países desenvolvidos, esse lixo é perigoso, e precisa de destinação que não resulte em ataque ao meio ambiente, ou em risco à saúde. Nem por isso é aceitável que esse ou quaisquer outros países optem pelo recurso fácil de despachar, a qualquer título esse material descartado com destino a portos de outros países.
É tão incivilizado quanto atirar lixo no quintal do vizinho!
Constitui uma desrespeitosa atitude com o Brasil transformado-o em um lote vago no qual se pode despejar, sem maiores preocupações, descartes despachados como resíduos recicláveis, mas que na verdade são material altamente tóxicos e nocivos como: pilhas, sacos de super mercados, seringas usadas, embalagens de preservativos e cartelas com medicamentos vencidos e ainda vidros com resíduos de remédio e alimentos, fraldas usadas e resto de travesseiros.
Um dos contêineres continha brinquedos quebrados com bilhetes sugerindo sua distribuição para “crianças pobres do Brasil, e, advertindo para a necessidade de que deveriam ser lavados.
Nosso governo não pode manter a velha tática de “tapinhas na costas’, na verdade o que se espera nesses casos de total desrespeito com o povo brasileiro é que o governo seja mais enérgico. Não tanto pelo conteúdo, apesar de sua desqualificada composição, mas principalmente pela atitude arrogante e reveladora de desprezo e total desconsideração com nosso país!

“ não queremos exportar nosso lixo nem importar o dos outros”palavras do presidente Lula ao comentar o envio desses contêineres, garantindo que o governo fará uma investigação séria para devolver tudo...

NÃO QUERO E NÃO POSSO...

Imagem do Google O PASSEIO DA BOAVISTA


Não quero disfarçar a amargura
Que destila os meus sonhos com avidez,
Permanecer serena, calma e segura
Nesta falsa e irónica pacatez.

Não posso apreciar só o Sol
E encantar-me com o desabrochar das flores,
Ignorar tudo à minha volta, em meu redor
E viver unicamente as minhas dores.

Não quero omitir a revolta
Que me mata todo e qualquer desejo,
Não albergo as crianças que o mundo ignora,
Não sou a luz que as afaga e protege...

Mas insisto em gritar a insegurança
Dos seus temerosos e frágeis passos,
Amar o rosto de toda e qualquer criança
Que procure indefesa um regaço.

Não posso escrever só o amor,
Fantasiar no mundo o paraíso,
Pintar nas crianças de azul a dor
Que lhes mancha o brilho de um sorriso!

Ana Martins
Escrito a 14 de Março de 2009

24/07/2009

Um tema para suavizar a dor ...

À minha nétinha Mafalda

És um diadema,
Uma fresca flor
E um belo poema,
Num livro de amor.
És o mel que cura
Minh'alma ferida.
És a imagem pura,
Do que é bom na vida.

Deixa-me sonhar
Ter-te junto a mim,
Quando tu não estás.
Deixa-me curar
Todo o mal, assim,
Co'amor que me dás.

És água serena
Num lago que dorme.
És gota pequena
Duma fonte enorme.
És a realidade
Dum sonho que vivo,
E dá felicidade.
Amo estar contigo.

Maria Letra
Londres, 25-01-2001

Os moinhos do Folón e do Picón na Galiza

Visita inesquecível, use uns bons ténis!!!

Os moinhos do Folón e do Picón, situam-se no município do Rosal, na comarca do Baixo Minho, na Galiza.

Pelas suas características únicas, pelo estado de preservação e ainda pelas vistas magníficas sobre o rio Minho e a Foz, garanto-vos que adorarão fazer esta visita.

Estes moínhos formam um conjunto, pela sua disposição, único na Galiza. São no total 71 moinhos que foram restaurados nos últimos anos. Destes, 36 pertencem ao sector do Folón e 25 ao de Picón.

Dispostos em cascata, cuja origem se aponta para o séc XVII, o grupo de moinhos encontra-se dividido em duas secções (duas encostas mais ou menos paralelas), que se relacionam através do trilho circular com cerca de 3,5km e que se percorre em aproximadamente duas horas .
Destacam-se as características dos moinhos os quais possuem, na sua maior parte, dois pisos e diferentes tipologias (tendo em conta o seu modo de funcionamento - queda de água).
O nome deve-se ao rio Folón e ao lugar do Picón.


Não deixe de visitar. No final da caminhada, pode fazer um piquenique nas muitas mesinhas e bancos à sombra de uma frondosa árvore, ou ir à Casa da Pintora almoçar ou jantar, beber uma cervejinha gelada ou deliciar-se com umas tapas e um Alvarinho Galego.
Para ver todas as fotos, veja aqui.
Fernanda Ferreira

Economia com verdade ao serviço da caridade

Numa época em que estão muito esquecidos os valores da verdade, da solidariedade social da procura da perfeição, hoje mais designada por excelência, faz bem encontrar umas pílulas de sabedoria humana que levem as pessoas a olhar com mais atenção os outros do que o próprio umbigo. Por isso não quero perder a oportunidade de transcrever este artigo do Povo.

Verdade
João César das Neves

O Papa Bento XVI publicou há pouco a sua terceira encíclica. O tema não é espiritual, como compete a líder religioso, mas económico. Este facto é chocante. A economia é a coisa mais negativa, maldosa, suja do nosso tempo. Aí estão todos os escândalos, misérias e crises da actualidade. O passado temia bárbaros, pestes, feiticeiros; hoje o mal é financeiro, político, empresarial. Sobre isto, que tem a dizer um homem de Deus, um guia espiritual?

"O amor -«caritas»- é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, no campo da justiça e da paz."(1).

Falar de caridade no meio da globalização e euforia bolsista, dos casos Madoff e BPN parece sarcasmo amargo. O Papa tem consciência do problema: "Estou ciente dos desvios e esvaziamento de sentido que a caridade não cessa de enfrentar (...) Nos âmbitos social, jurídico, cultural, político e económico, ou seja, nos contextos mais expostos a tal perigo, não é difícil ouvir declarar a sua irrelevância para interpretar e orientar as responsabilidades morais. Daqui a necessidade de conjugar a caridade com a verdade (...) A verdade há-de ser procurada, encontrada e expressa na «economia» da caridade, mas esta por sua vez há-de ser compreendida, avaliada e praticada sob a luz da verdade"(2).

A encíclica do Papa é uma visão nova e refrescante sobre os estafados debates do quotidiano. A solução que apresenta é simples: ser santo todos os dias: "Cada um encontra o bem próprio, aderindo ao projecto que Deus tem para ele a fim de o realizar plenamente"(1).

João César das Neves | naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt

23/07/2009

COMPARANDO.....

Os deputados ingleses, na Mãe dos Parlamentos:

1 . Não tem lugar certo onde sentar-se na Câmara dos Comuns;

2 . Não têm escritórios, não têm secretários nem automóveis,

3 . Não têm residência (pagam pela sua casa em Londres ou na província );

4 .Pagam todas as suas despesas, normalmente, como todo e qualquer outro trabalhador;

5 . Não têm passagem de avião gratuita, salvo quando ao serviço do próprio Parlamento;

6 . Tudo o resto tem de pagar de seu bolso;

7 . E o seu salário equipara-se ao de um Chefe de Secção de qualquer repartição;

8 . Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo.

Nota:
A propósito sabiam que, por cá, os funcionários que trabalham (???) na Assembleia da Republica têm um subsídio de 80% do seu vencimento? Porquê? Profissão de desgaste rápido (?!!) E porque é que os jornais não falam disto?


Conímbriga

Classificada Monumento Nacional, é a estação arqueológica romana mais bem estudada no país.

Conímbriga foi à época da Invasão romana da Península Ibérica a principal cidade do Conventus Scallabitanus, província romana da Lusitânia.
Localiza-se a 16 km de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha, a 2km de Condeixa-a-Nova.

Muitos estudiosos acreditam que a primitiva ocupação humana remonte a um castro de origem Celta da tribo dos Lusitanos. No entanto, o que se sabe ao certo é que a campanha de escavações de 1913, encontrou testemunhos da Idade do Ferro, a eles podendo juntar-se peças de pedra e bronze que podem fazer recuar o início da povoação do local. E, nesse caso teríamos que relacionar o povo conii, o que para muitos explica a origem do topónimo actual de Coimbra, com a cultura megalitica da região sul de Portugal.

No contexto das Invasões bárbaras da Península Ibérica, em 464 os Suevos assaltaram a cidade, vindo a destruir parte da muralha em novo assalto, em 468. A partir da vitória dos Visigodos sobre os Suevos, a cidade acabou por perder o seu estatuto de sede episcopal para Aeminium (hoje Coimbra), que possuia melhores condições de defesa, e para onde se transferiu a sede episcopal, embora nos Concílios até ao século VII continue a aparecer o bispo da cidade. Os habitantes que permaneceram, fundaram Condeixa-a-Velha, mais ao Norte.

Alguns dos destaques de Conímbriga são:
As muralhas da cidade, em grande parte intactas, construídas para a defesa da cidade contra as primeiras invasões bárbaras do séc. III d.C.
As fundações das termas públicas, que permitem ver a disposição original.
As ruínas de uma vila urbana da primeira metade do séc. II d.C., com 600 m2 de mosaicos do chão completamente preservados.
Vale também a pena visitar o Museu de Conímbriga, onde estão expostos artefactos, modelos à escala, entre outros objectos encontrados durante as escavações.

Trabalho baseado em pesquisas diversas na Internet.
Fernanda Ferreira

22/07/2009

AINDA O PORQUÊ DA "GUERRA" AOS MILITARES!


Veja-se o exemplo Brasileiro...

Para os que acham que o Exército nada faz nesse país. É uma pequena amostra em relação principalmente à Amazónia onde os soldados, nas regiões mais distantes, além de manterem o território, prestam todo tipo de auxílio às populações em especial no ambito da saúde, dos transportes e educação. Só quem um dia visitou um Pelotão de Fronteira sabe dar o verdadeiro valor àqueles homens. "Brasil acima de tudo".

Segundo um artigo n' O Estado de SP, o que começou como uma solução temporária para acelerar as obras de infra-estrutura tem se transformado em uma das principais armas do governo federal para concluir os projetos. Nos últimos três anos, a transferência de obras para o Exército cresceu cerca de 900% e elevou a receita anual de R$ 40 milhões para mais de R$ 400 milhões.

A demanda tem sido tão forte que, em alguns casos, o serviço precisa ser terciarizado por falta de mão de obra. A expansão da carteira de projectos, que anda na ordem dos R$ 2 bilhões, tem causado inveja até mesmo às grandes construtoras, que torcem o nariz e contestam o avanço do Exército no sector. No total, os militares estão à frente de 92 obras, que vão de simples recapeamento de rodovias ao desafiante projecto de transposição do Rio São Francisco, no Nordeste.

Acresce a possibilidade de construção de aeroportos, ferrovias e obras portuárias.

Para aumentar ainda mais a tensão entre as construtoras, agora os Estados também resolveram aderir aos serviços do Exército. As obras dos novos ramais da ferrovia Ferroeste no Paraná, cujo principal accionista é o governo do Estado, deverão ser tocadas pelos militares. O plano de trabalho foi discutido sexta-feira pelo Exército e o presidente da Ferroeste, Samuel Gomes.

E NÓS EM PORTUGAL PORQUE NÂO SEGUIR ESTE EXEMPLO?

A Engenharia Militar já deu largas provas em Angola, Moçambique, Guiné, no Libano e até já em Portugal que poderia ser utilizada em obras que estão a ser adjudicadas a Empresas privadas com aumento de custos desnecessários!

Claro que algumas dessas obras viriam a ser efectuadas por participação dessas empresas mas debaixo do controlo da Engenharia Militar e com isso certamente acabariam com as derrapagens tão frequentes que se têem verificado.

Mas, claro que com a intenção que vem verificando ao longo dos últimos tempos em "acabar" com as Forças Armadas isso é impensável faze-lo! (ver artigo no blogue atulhadoatilio@blogspot.com)

Atente-se no que se acaba de dizer e não deixemos que tal aconteça para bem de PORTUGAL!

Está na hora de despertarmos

Caros amigos,

Acabo de ter conhecimento através dum amigo, de que o PS, se ganhar as eleições, pensa retirar aos cidadãos o direito a férias pagas. Isto merece um texto meu, porque defendo a garantia de bens essenciais a cada cidadão, como referi num comentário que acabei de fazer aqui neste blogue.
A ser aplicado o 'roubo' desta regalia, no caso da formação dum EVENTUAL governo maioritário do PS, pergunta-se:
01. E os que não precisam dessa regalia para terem faustosas férias em hotéis de luxo, vão poder ao menos continuar a dar aos cidadãos que vão ter de ficar em casa, por não terem dinheiro para ir de férias, o prazer de verem os iates deles, pela televisão, a deslizarem, serenos, pelas praias do País?
02. E os que não vão continuar a usufruir de férias pagas vão, ao menos, poder continuar a assistir pela televisão às notícias sôbre os roubos que certos ladrões, camuflados de gestores idóneos, cometem constantemente?
03. Ou a levarem os seus filhos à praia em autocarros ou combóios atulhados de gente na busca do seu direito a um espaço na praia, mesmo que o espaço na areia seja de 2 metros quadrados e o mar esteja impregnado de urina de quem se julga no direito de não ter de deslocar-se aos sanitários públicos (se existentes)?
04. Ou a ter a possibilidade de levar um farnelzito para toda a família, mesmo que com um simples garrafãozito de vinho medíocre, até ao parque mais próximo?
05. Ou irão poder ter o direito a ir ao médico tratar-se de todo o stress e desconforto psicológico que lhes dá o facto de terem de trabalhar, sem mudar de ares, todo o ano?
06. Ou terão estes, qualquer dia, a surpresa de passar a ser-lhes exigido pagar licença de TV?
07. Ou os ladrões já serão tantos que nem sequer sabem se o que recebem no fim do mês lhes vai ser retirado para pagar os buracos que eles fizeram na economia do País?
08. Ou o preço dos bilhetes dos transportes vai subir de tal maneira que já nem de casa podem saír, em dia de descanso?
09. Ou o ordenado deles vai ficar tão reduzido que já nem para o farnelzito dá?
10. E aos outros barrigudos indecentes, o que é que o governo lhes tirará? Um aumento de ordenado para que não possam comprar o último grito duma cadeira de rodas quando o peso da barriga já lhes tiver tirado o direito a caminharem?

E depois de tudo isto? Vamos continuar a dormir para não agravarmos a nossa depressão? Durmam, durmam e depois não venham queixar-se que dói porque, nessa altura, já nem os Serviços Médico-Sociais trabalharão de graça.

Maria Letra

21/07/2009

FELIZ DIA DO AMIGO!


"Feliz dia do Amigo" - Com muito carinho para meus queridos amigos e amigas!!!
A glória da amizade
Não é a mão estendida,
Nem o sorriso carinhoso,
Nem mesmo a delícia da companhia... é a
“Inspiração Espiritual” que surge
Quando alguém acredita, confia, e
Regozija com o seu sucesso
Sem sombra de inveja...
Nossa sociedade está precisando de sentimentos de solidariedade, compreensão e principalmente de amizade sincera!
Enviado pela Circele Maria

“Americanos e Pezinhos de Porco”

Há já uns bons anos atrás, mais precisamente em finais de Maio de 1969, encontrávamo-nos atracados na base naval de Norfolk, estado da Virgínia, USA, na fase final de uma operação destinada a instalar a bordo diverso equipamento electrónico.

Dado que já lá estávamos há quase dois meses, a maioria das provisões trazidas de Lisboa tinham esgotado, tendo o colega encarregado dos abastecimentos de procurar no mercado local aquilo que nos fazia falta. Numa dessas ocasiões dirigiu-se ao talho, situado dentro da base, levando com ele o cozinheiro. A ideia era comprar algo de diferente daquilo que tínhamos vindo a comer nas últimas semanas, e de que a maioria já se sentia enjoada - lombinhos de bacalhau fresco!

Dentro do estabelecimento, no Inglês possível, ele pediu uns quantos quilos (a quantidade, não sei dizer) de pezinhos de porco. O talhante olhou para ele com ar incrédulo, de espanto, e pediu que ele repetisse o pedido. Soletrando as palavras, com muito cuidado e devagarinho para não atropelar a gramática, ele fez-lhe a vontade, mas tudo o que com isso conseguiu foi que o sujeito mostrasse um ar ainda mais incrédulo, de quem não podia acreditar no que estava a ouvir, e não se conteve. “Mas vocês têm muitos cães a bordo? ”, perguntou.
Desta feita, foi o nosso colega a fazer uma cara de espanto, a ficar de boca aberta, mas logo recuperando ao perceber o alcance da pergunta. “Não, nós não temos nenhum cão a bordo; a carne é para a guarnição, e nós somos cento e sessenta”. E a curiosidade do magarefe pareceu quedar-se por ali - não fez mais perguntas; estava esclarecido quanto ao que aqueles “estranhos” clientes dele pretendiam, e isso era certamente tudo o que lhe interessava naquele momento saber.

Mas, lá dentro daquela cabecinha, certamente estaria ele dando voltas para tentar perceber os exóticos hábitos alimentares daquela gente que tinha na frente - como é que seres humanos podiam comer aquilo? Pezinhos de porco, tanto quanto ele sabia, era comida para cães lá na terra dele!
E, tal como previsto, lá nos deliciámos com uma rica feijoada, no dia seguinte, ao almoço!
Vitor Chuva
21-07-2009

Fernanda Ferreira

20/07/2009

Números, brinquedos de que os políticos abusam

Transcrição de texto recebido por e-mail, sem identificação de autor nem da origem, mas que evidencia o à vontade com que os políticos usam e abusam dos números desde as estatísticas até aos lugares na fila de espera para os cargos desejáveis.

E querem que votem neles!...

Na negociação com António Costa, Helena Roseta conquistou o segundo lugar na lista para a Câmara de Lisboa.

Mas logo António Costa veio desfazer a conquista, afirmando que o número dois da lista não seria o número dois na Câmara, já que o número dois na Câmara seria o Arquitecto Manuel Salgado.

Todavia, o arquitecto Manuel Salgado, que não é número dois na lista, mas é o número dois na Câmara, nunca será o número um da Câmara, se António Costa bater a asa para outras paragens. Aí, o número um da Câmara, disse-o Costa, será um socialista de cartão, que não será nem o número um, nem o número dois da lista.

Portanto, temos um candidato em segundo, mas que nunca será segundo, nem sabemos se será quarto, sexto ou décimo, e temos um segundo que nunca poderá chegar a primeiro. E podemos ter um primeiro, que nem é segundo ou terceiro.

Nestes jogos florentinos, pedem o voto dos cidadãos, dizendo que querem servir Lisboa, mas vão-se servindo a si próprios. Como podem gerir Lisboa, se nem uma lista escorreita conseguem apresentar?

Se não forem eles, sejamos nós a fazer a diferença.


Queridos amigos e leitores, por achar muito pertinente este tema, embora já aqui tenha sido abordado, há algum tempo, pela amiga Ana Martins e de uma forma exaustiva, trago-o de novo, desta vez de uma forma mais leve mas não menos incisiva.
Esta é a primeira que publico aqui, um texto de uma recém feita amiga de outro Blogue, que está empenhadíssima nas causas ambientais.

Introduzidos nos anos 70, os sacos de plásticos depressa se tornaram muito populares, especialmente através da sua distribuição gratuita nos supermercados e outras lojas.
São também uma das formas mais comuns de acondicionamento dos resíduos doméstico e, através da sua decoração com os símbolos das marcas, constituem uma forma barata de publicidade para as lojas que os distribuem.

Os sacos de plástico não são formas de transporte inócuas para o ambiente pelo elevado número de sacos produzidos e a natureza não biodegradável do plástico com que são produzidos. Além disso, a produção do polietileno faz-se a partir de combustíveis fósseis e acarreta a emissão de gases poluentes.

Calcula-se que cerca de 90% dos sacos de plástico acabam a sua vida em lixeiras/aterros, ou como resíduos ou como contentores de resíduos.
Em Portugal a Quercus concluiu que dos supermercados que distribuem gratuitamente os sacos plásticos, 95% dos clientes saíam a carregar sacos novos e apenas cinco por cento traziam reutilizáveis. Já entre os clientes de supermercados que cobram pelos sacos, a proporção é de 51% e 49%, respectivamente.

O Ministério do Ambiente chegou a sugerir, em 2007, uma taxa de cinco cêntimos sobre cada saco. Mas o Governo recuou e pôs na gaveta uma proposta de decreto-lei que já estava elaborada.

LEVA O TEU SACO REUTILIZÁVEL ÀS COMPRAS….VAIS SENTIR-TE MELHOR!
Publicada por cila.

Texto publicado no Blogue da amiga Manuela Araújo Sustentabilidade não é palavra é acção, do qual ainda trouxe uma definição de sustentabilidade que acho importante divulgar:

Desenvolvimento Sustentável é o desenvolvimento que permite a uma sociedade ou ecossistema satisfazer as suas necessidades sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras satisfazerem as suas.
Fernanda Ferreira

Candidato ecológico

Embora nem sempre tenha achado interessantes algumas das suas intervenções, considero que a recente promessa de Filipe Menezes não usar cartazes na sua campanha autárquica deve merecer o apreço dos eleitores do seu concelho.

Num momento em que está em marcha o movimento Limpar Portugal, a que todos os portugueses esclarecidos e com noções de civismo devem aderir a fim de remover o lixo actualmente existente pelo País e evitar a produção e dispersão de mais, não usar cartazes é uma forma de combate contra a poluição visual e a provocada pelos pedaços de papel que acabam por se desprender e cair pelo cão. Por outro lado, se tal medida, fosse seguida pelos outros candidatos, poupar-se-ia uma quantidade de árvores e de vegetação por o fabrico de papel ser feito com o sacrifício da floresta.

Na época da informática e da Internet será mais ecológico transmitir mensagens esclarecimentos e programas através de meios digitais que nada ferem a Natureza. E hoje só uma estreita franja da população não tem acesso à Internet, directamente ou por intermédio de familiares e amigos.

Por tudo isso, o candidato autarca está de parabéns e merece toda a consideração e ser apontado como exemplo a seguir na protecção do ambiente e da Natureza. (Ver o popst Há horas felizes).

19/07/2009

O Mundo de Sócrates - Continua o Faz-de-Conta....


Clara Ferreira Alves, no EXPRESSO, à imagem de Pacheco Pereira, António Barreto, Mário Crespo, Medina Carreira e alguns poucos mais com credibilidade no que resta deste País, diz-nos que, para não nos envergonharmos perante os nossos filhos e netos, teremos de fazer tudo para virar a situação política que se tem vivido!

Assim, continua ela, não admira que neste País "emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido."
Mas, acrescem, segundo ela, os favores que os políticos prestam a altos funcionários e jornalistas levando-os a esconder as verdadeiras notícias ,"prostituindo-os" na sua dignidade profissional.
Isso levou a que, em dado momento, a actividade do jornalismo se constituísse como O VERDADEIRO PODER. Dessa forma "só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades. Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos," até porque, como ela própria salienta, "a justiça portuguesa não é apenas cega ela é também surda, muda, coxa e marreca."

Verifica-se um déficit de responsabilidade civil, criminal e moral em Portugal bem maior que o seu déficit financeiro. No entanto, nenhum português se preocupa com isso apesar de pagar os custos inerentes a essa situação. Situação essa que, pelo seu secretismo e morosidades, encobre compadrios e cria corrupções. Vivendo-se, assim, no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem se concluir nada.

"Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Foi a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve. "
Tudo o que se vem a saber, diz, são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças e, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Em seguida, em reforço do que referiu, enumera uma série de casos de que, até agora, se desconhece o seu fim, a saber: "do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho," para além de outros igualmente mediáticos.
A certa altura pergunta , ela, se "haverá por aí quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos? "

Ainda, segundo ela, "passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento. Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade. Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra. Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade."

Vive-se num País do Faz-de-Conta! Para todos nós este é o maior fracasso da democracia portuguesa!

Influenza A humana H1N1

Pelo interesse surgido com o post anterior me sinto no dever de complementá-lo.
Feliz por ajudar!
Novas informações:


43 PERGUNTAS E RESPOSTAS:

1 .- P: Quanto tempo pode durar o vírus vivo em uma superfície?
R: Até 10 horas.

2. -P: Qual a utilidade do álcool para limpar as mãos?
R: Deixa o vírus inativo e mata-o.

3 ..- Q: Qual é o meio mais eficaz de infecção deste vírus?
R: O ar não é a forma mais eficaz de transmissão do vírus, o fator mais importante para a fixação do vírus é a umidade, (revestimento do nariz, boca e olhos), o vírus não voa e não atinge mais de um metro distância.

4 .- Q: É fácil a infectar-se em aviões?
R: Não é um meio propício.

5 .- Q: Como posso evitar a infecção?
R:Não levar as mãos ao rosto, olhos, nariz e boca. Não ter contato com pessoas doentes. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.

6 .- Q: Qual é o período de incubação do vírus?
R: Em média 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase que imediatamente.

7 .- Q: Quando você deve começar a tomar medicação?
R: Se tomada até 72 horas depois, as perspectivas são muito boas, a
melhora é de 100%.

8 .- Q: Qual é a forma como o vírus entra no corpo?
A: Contato ao dar a mão ou beijar na bochecha. Ele penetra pelo nariz, boca e olhos.

9 .- Q: O vírus é letal?
R: Não, o que provoca a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é pneumonia

10 .- Q: Quais os riscos dos familiares de pessoas que morreram?
R: Elas podem ser portadoras e formam uma cadeia de transmissão.

11 .- Q: A água nas piscinas transmite o vírus?
A: Não, porque ele contém substâncias químicas e clorados

12 .- Q: O que faz o vírus para provocar a morte?
R: Uma cascata de reações, tais como insuficiência respiratória, a pneumonia grave é a causa da morte.

13 .- Q: Quando pode iniciar o contágio, mesmo antes ou só quando os sintomas ocorrem?
R: Desde que se tenha o vírus antes dos sintomas

14 .- Q: Qual é a probabilidade de recaída com a mesma doença?
R: 0%, pois fica-se imune ao vírus.

15 .- Q: Onde é que o vírus se encontra no meio ambiente?
R: Quando uma pessoa contagiada tosse ou espirra , o vírus pode permanecer em superfícies lisas, como portas, dinheiro, papéis, documentos, desde que haja
umidade. Uma vez que não se pode esterilizar o ambiente é extremamente recomendada higiene das mãos.

16 .- Q: Se eu for para um hospital particular podem cobrar-me o remédio?
R: Não, existe um acordo de não cobrar, porque o governo o está proporcionando a todas as instituições de saúde públicas e privadas.

17 .- Q: O vírus ataca mais os asmáticos?
R: Sim, esse pacientes são mais sensíveis, mas este é um germe novo, todos são igualmente suscetíveis.

18 .- Q: Qual é a população que este vírus está atacando?
R: 20 a 50 anos de idade.

19 .- Q: A máscara é útil para cobrir a boca?
R: Há algumas melhores do que outras, mas se você for saudável é contraproducente, pois o vírus, por seu tamanho, atravessa-a como se ela não existisse e usando a máscara, é criado dentro da área do nariz e da boca um microclima úmido favorável ao desenvolvimento do vírus. Mas se você já está infectado, é melhor usá-la para evitar infectar outras pessoas, neste caso ela é relativamente eficiente.

20 .- Q: Posso fazer exercício ao ar livre?
R: Sim, o vírus não vai para o ar e não tem asas.

21 .- Q: Existe alguma vantagem em tomar vitamina C ?
R: Não serve de nada para evitar a infecção por este vírus, mas ajuda a resistir aos sintomas.

22 .- Q: Quem está a salvo da doença ou quem é menos suscetível?
R: Não há ninguém a salvo, o que ajuda é a higiene dentro de casa, escritório, utensílios e não ir a lugares públicos.

23 .- Q: Será que o vírus se move?
R: Não, o vírus não tem nem pernas nem asas, só com um empurrão para entrar no interior do corpo.

24 .- Q: Os bichos de estimação podem propagar o vírus?
R: Este vírus não, talvez alguns outros vírus.

25 .- Q: Se eu for a um velório de alguém que morreu deste vírus posso infectar-me?
R: NÃO.

26 .- Q: Qual é o risco de mulheres grávidas com o vírus?
R: As mulheres grávidas têm o mesmo risco de qualquer pessoa, mas é por dois, elas podem tomar antivirais em caso de infecção, mas com rigorosa

supervisão médica.

27 .- Q: O feto pode ter lesões se uma mulher grávida é infectada por este vírus?
R: Não sabemos o que pode acontecer, pois é um vírus novo.

28 .- Q: Posso tomar ácido acetilsalisílico (aspirina)?
R: Não é recomendado, pode causar outras doenças, a menos que tenha sido receitado para problemas coronários, nesse caso, deve-se continuar.

29 .- Q: Existe alguma vantagem em tomar antivirais antes dos sintomas?
R: Não é bom.

30 .- Q: As pessoas com HIV, diabetes, aids, câncer, etc. podem ter mais complicações do que uma pessoa saudável, quando do contágio pelo vírus?
R: Sim.

31 .- Q: A gripe convencional poderia tornar-se Influenza A?
R: NÃO.

32 .- Q: O que mata o vírus?
R: O sol, mais de 5 dias no ambiente, o sabão, os antivirais específicos, o álcool gel.

33 .- Q: O que fazer para prevenir infecções, nos hospitais, para outros pacientes que não têm o vírus?
R: Isolamento

34 .- Q. O álcool gel é eficaz?
R: Sim, muito eficaz.

35 .- Q: Se eu sou vacinado contra a gripe sazonal eu estou segura?
R: Não serve de nada, ainda não há vacina para o vírus.

36 .- Q: Este vírus está sob controle?
A: Não totalmente, mas estão sendo tomadas medidas agressivas de contenção.

37 .- Q: O que acontece com a mudança de alerta 4 para 5?
R: Fase 4 não é diferente da fase 5, só significa que o vírus se propagou de pessoa a pessoa em mais de 2 países, e a fase 6, é que se propagou para mais de 3 países.

38 ..- P. Quem foi infectado por este vírus e está saudável, é imune?
R: Sim.

39 .- Q: As crianças que têm tosse e constipações podem estar com a gripe A?
R: É pouco provável, as crianças são pouco afetadas.

40 .- Q: Quais medidas as pessoas que trabalham devem tomar?
R: Lave as mãos várias vezes ao dia.

41 .- Q: Eu posso pegá-lo ao ar livre?
R: Se as pessoas estão infectadas e tossem ou espirram perto de você, pode acontecer, mas o ar é um meio de pouco contágio.

42 .- Q: Pode você comer porco?
R: Sim você pode e não há risco de contágio.

43 .- Q: Qual é o fator determinante para saber que o vírus já está sob controle?
R: Embora a epidemia esteja controlada agora, no (hemisfério norte) pode retornar e provavelmente não haverá vacina ainda.

Que surja rápido a vacina!
Celle

Na Serra com o Pastor.



Queridos amigos e leitores, estou a efectuar um trabalho que me está a ocupar muito tempo, no entanto este tem tanto de trabalhoso como de gratificante, estimulante e enriquecedor.

De um dos muitos pequenos textos que já preparei, decidi mostra-vos este, com algumas alterações pontuais, necessariamente obrigatórias para melhor se adaptar ao formato do Blogue.

Gostaria que viessem desfrutar comigo de uma actividade em vias de extinção e das de maior rentabilidade dos nossos antepassados (O Pastoreio na Serra).
Se vive na cidade, se nunca teve contacto com um rebanho, se a vida no campo, mais especialmente na serra o atrai, venha comigo passar um dia com um pastor, numa aldeia idílica onde o pastoreio ainda é uma realidade.

Lá bem no Fundo de um vale, protegido pelo Monte do Castelo e perto da Vila de Arcos de Valdevez, encontra-se a Quinta.
Situa-se em Vila Fonche, encostada ao rio Vez e a escassos minutos do P.N.G (Parque Nacional Peneda Gerês) e da área de paisagem protegida do Corno do Bico (Paredes de Coura), a 500 m da vila de Arcos de Valdevez, na direcção de Paredes de Coura.

O programa é o seguinte:
09:00h - Partida do curral
09:30h - Percurso com a vigia de caprinos
12:00h - Almoço com o pastor
14:00h - Dormida da Sesta
15:00h - Continuação do percurso com a vigia de caprinos
17:30h - Merenda
18:30h - chegada ao curral (aproximadamente).

Digam lá se não é um programa delicioso.
Um Bom Domingo para todos.
Fernanda Ferreira

OS TEUS OLHOS...

Imagem do Google fel1pecosta.blogspot.com/


Os teus olhos meu amor assim tão negros,
Reluzentes, brilhantes mas fugidos
São a luz dos meus que inda dormentes
Estremecem com os teus em arrepios.

Nos teus olhos meu amor ensolarados
Há uma luz singela que me guia
Qual estrela D'alva sem pecado,
Que sedutora me enleia em calmaria

Os teus olhos meu amor assim contentes,
São madrugadas onde o Sol a refulgir
Se desdobra em tufões de ar quente
Onde me perco e me deixo emergir.

Os teus olhos meu amor extasiados
São pecados de minh'alma apaixonada,
São a teia que nos meus já condenados
Os impede de sem ti já não ver nada!


Ana Martins
Escrito a 25 de Maio de 2009

18/07/2009

"Avozinha Babada" ( história curtinha com uma pitada de ironia)

Com o período de recruta chegado ao fim seguiu-se a habitual cerimónia do juramento de bandeira. Familiares e amigos mais próximos - como é tradição - contavam-se entre o muito público presente sentado na bancada montada para a ocasião. Quando a companhia em desfile estava a passar em frente daquela, ela pôs-se de pé, de dedo apontado, e exclamou bem alto para que todos ouvissem: “Olhem, lá vai o meu netinho; vejam só como é ele o único que vai com o passo certo com a música – mas que menino tão esperto que ele é!”

Vitor Chuva

Fernanda Ferreira