Em 950 a.C., no palácio do Rei Salomão:
— Majestade, esses dois homens requerem vossa
autorização para unirem-se em matrimónio.
— Matrimónio? Aquele consórcio derivado do
vocábulo que os romanos inventarão no futuro para referir-se à “madre”, ou “mãe”?
— Não sei, Majestade. Vossa Alteza é que sois o
sábio aqui.
— Certo, certo. Hum. Não ficariam satisfeitos
apenas com um documento reconhecendo sua união civil?
— Não, Majestade. Eles querem um matrimónio; e que
seja realizado no templo.
— Entendo. Façais o seguinte: ponde-os em
cativeiro, se eles conseguirem se reproduzir, libertai-os e eu defiro a
petição.
— Sim, Vossa Majestade.
1 comentário:
Um texto maravilhoso e que me faz pensar ...
Visite o meu cantinho " Seol do Poeta"
Abraços do Poeta Zacarelli
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