É fantástico como uma Senhora vocacionada para a filosofia e para os devaneios poéticos, traduz tão bem a teoria do vácuo.
O vácuo é nada. Mas ele é uma poderosa mola de movimento e de acção. Os chamados motores de explosão e os de combustão interna, funcionam pela força do vácuo, da sucção. É realmente a sucção que vai buscar o combustível ao depósito e o conduz, através de um circuito mais ou menos complexo, para o cilindro onde explode ou arde.
A importância do vácuo, do nada, é tal que nada tem mais inimigos do que ele. logo que existe, logo surgem pretendentes a ocupar o seu lugar. Nada nem ninguém respeita a existência do vácuo.
Desejo que preencha sempre da melhor forma o seu NADA. Numa das funções que desempenhei, fazíamos uma singela despedida dos que se reformavam e perguntava-lhes «o que vai agora fazer, em que vai ocupar o seu tempo?» A ociosidade imposta pela reforma, se não for bem utilizada, pode abreviar o término da vida.
Muito boa sua interpretação e explicação sobre o nada como vácuo. Aprendi. A vida é uma aprendizagem permanente. Grata por seu contributo. Porém, este Nada que eu cito é mais transcendente, é tudo. É o que digo: Princípio meio e fim. E, insere-se no contexto filosófico de Sartre - "A existência precede a essência", (em L'Être et le Néant)isto é, nós nascemos e, apenas, somos, só depois vimos a existir, a essencializarmo-nos.
É neste conceito de Nada que, depende de mim, vir a ser o que eu quiser ser. É através da minha força (força de espírito) que graças a Deus possuo, e, muitos não,que eu posso definir minha vida face às circunstâncias, que não dependem de mim, mas, fundamentalmente, daquelas que eu posso criar e recriar.
Na minha vida nunca existiu o não fazer nada ou o não saber que fazer.O que sempre existiu é como arranjar tempo para fazer o que tenho que fazer?...
Fico muito feliz com seu comentário que agradeço e desejo um resto de bom domingo, ZCH
2 comentários:
Cara Amiga Zélia,
É fantástico como uma Senhora vocacionada para a filosofia e para os devaneios poéticos, traduz tão bem a teoria do vácuo.
O vácuo é nada. Mas ele é uma poderosa mola de movimento e de acção. Os chamados motores de explosão e os de combustão interna, funcionam pela força do vácuo, da sucção. É realmente a sucção que vai buscar o combustível ao depósito e o conduz, através de um circuito mais ou menos complexo, para o cilindro onde explode ou arde.
A importância do vácuo, do nada, é tal que nada tem mais inimigos do que ele. logo que existe, logo surgem pretendentes a ocupar o seu lugar. Nada nem ninguém respeita a existência do vácuo.
Desejo que preencha sempre da melhor forma o seu NADA.
Numa das funções que desempenhei, fazíamos uma singela despedida dos que se reformavam e perguntava-lhes «o que vai agora fazer, em que vai ocupar o seu tempo?» A ociosidade imposta pela reforma, se não for bem utilizada, pode abreviar o término da vida.
Beijos
João
Olá, Amigo A. João Soares,
Muito boa sua interpretação e explicação sobre o nada como vácuo.
Aprendi. A vida é uma aprendizagem permanente.
Grata por seu contributo.
Porém, este Nada que eu cito é mais transcendente, é tudo.
É o que digo: Princípio meio e fim.
E, insere-se no contexto filosófico de Sartre - "A existência precede a essência", (em L'Être et le Néant)isto é, nós nascemos e, apenas, somos, só depois vimos a existir, a essencializarmo-nos.
É neste conceito de Nada que, depende de mim, vir a ser o que eu quiser ser. É através da minha força (força de espírito) que graças a Deus possuo, e, muitos não,que eu posso definir minha vida face às circunstâncias, que não dependem de mim, mas, fundamentalmente, daquelas que eu posso criar e recriar.
Na minha vida nunca existiu o não fazer nada ou o não saber que fazer.O que sempre existiu é como arranjar tempo para fazer o que tenho que fazer?...
Fico muito feliz com seu comentário que agradeço e desejo um resto de bom domingo,
ZCH
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