Há dias no post Desenvolver a economia era referida a necessidade de capacidade de gestão empresarial e a conveniente independência em relação a injecções de subsídios vindos do dinheiro público. Os balões de oxigénio a tentar suprir as incompetências de gestores, raramente servem de tónico, mas apenas de analgésicos viciantes que atrasam a falência, com avultadas dívidas aio Estado e outros credores.
Hoje o Jornal de Notícias traz a notícia de que Empresas portuguesas aproveitam crise para investir em Espanha, o que vem provar que existem gestores competentes, dinâmicos, atentos à evolução da conjuntura e do ambiente circundante e sabem aproveitar oportunidades de negócio que irão beneficiar a empresa, como geradora de serviços, de lucros, de benefícios para trabalhadores e famílias e para a sociedade em geral, por osmose e por eventuais acções de mecenato.
Portanto, o desenvolvimento da economia nacional depende do dinamismo das empresas privadas e da sua boa qualidade de gestão. Para isso, o melhor que o Estado pode fazer é criar condições e estímulos para boa formação profissional.
Imagem da Net.
4 comentários:
Olá João,
Parabéns pelo texto.
Estou completamente de acordo, os subsidios não são mais que paliativos que adiam um desfecho quase sempre negativo.
Um beijo.
Boa semana.
Amigo João!
Passei pelo texto logo de manhã, como bem sabe e em que condições :),
mas só agora tenho oportunidade para o comentar.
Não sabia, confesso, que os empresários portugueses estivessem a apostar no mercado espanhol, mas se assim é, é porque haverá certamente melhores condições lá do que cá...o que não me espanta!
Sabemos que o governo espanhol sobrecarrega muito menos os empresários e mesmo os contribuintes.
Pois é como diz! Ou o nosso "governo" começa já a dinamizar as empresas privadas (e dinamizar, na minha perspectiva, nada tem a ver com subsidiar) e a fortificar a vertente formação profissional, ou a débil economia nacional vai a pique.
Mais uma vez lhe peço desculpa pelo sucedido esta manhã e para que fique mesmo perdoada, envio-lhe, não um, mas dois beijinhos!!!
Ná
Caro João,
Não tenhamos dúvidas que em Portugal há empresários atentos e com capacidade empreendedora e de investimento, o que é pena é não termos governantes à altura para que o País possa seguir em frente!
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Queridas Amigas,
Algo de estranho se passa neste país. Receei publicar o texto por ser mais interessante noutro tipo de blog, e por parecer interessar mais aos homens do que às senhoras. Afinal...
Amiga Ana Martins, realmente não podemos esperar muito dos políticos. Mas a economia depende essencialmente dos privados com gosto pelo negócio e com uma boa vocação para os problemas de gestão e de liderança. Aos políticos cabe um papel muito secundário que consiste em regular procedimentos por forma a evitar conflitos de interesses que se tornem esbanjadores de energias e prejudiquem a competitividade. O Estado deve fazer o menos possível na interferência das actividades privadas. Quando se mete por esses caminhos, acaba por beneficiar incompetentes só porque são amigos e depois da troca de favores resulta a corrupção que é uma moléstia destruidora.
Beijos
João
Do Miradouro
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