Montra da Vaidade
Num mundo de egoísmo,
milhões morrem de fome.
milhões morrem de fome.
Em período Natalício,
passam pela montra do cinismo,
todos os caciques, com nome.
Boys, girls e outros eleitos,
que se mostram solidários,
com a pobreza e a desgraça.
Na vitrina da tristeza,
de muitos , que nada têm à mesa!
Enquanto outros, têm demais.
É na montra do cinismo,
que se vêm, os figurões.
Na tentativa de mostrar ao mundo,
a sua solidariedade.
Falsa, mas aparente!
Porque é ilusória!
Sendo na verdade,
um reflexo de ilusões...
um disfarce de emoções!
Tudo pela notariedade,
3 comentários:
Olha poeta
tens razão
mas não esqueças:
O poder é uma loja
Onde, para além da montra
Existe balcão
para efeitos de corrupção
Existe um armazém
Convém
Fora do olhar dos eleitores
fazem-se trocas de favores
Guarda-se o lixo
Protege-se a canalha
Prepara-se ao povo a mortalha
e outras enormidades
tudo isso por detrás
dessa montra de vaidades
Amiga Sãozita,
Um texto para reflectir nas desigualdades sociais. Somos todos diferentes, sendo impossível a igualdade. Porém todos devem, em iguais condições, poder ter acesso a melhores oportunidades. E as desigualdades, para que a sociedade funcione sem conflitos, devem ser o mais pequenas possível. Não é justo que entre a remuneração mais elevada e a mais baixa num empresa ou instituição seja abissal. Deve ser apenas o que seja justificado para estimular o mérito e a perfeição no desempenho. E isso pode em muitos casos ser apenas simbólico.
Beijos
João
Do Miradouro
Sãozita e Victor, amigos!
Sem dúvida que aqui temos um poema que fala abertamente das fortes desigualdades, das falsas solidariedades, e outras injustiças socais.
No entanto, tal como diz o Rogério, há sim um "balcão de reclamações"
Há mesmo muito mais!!!
Retire-se o poder a quem o tem! Afinal é ou não o povo quem mais ordena???
Beijinhos
Ná
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