Um amigo de longa data, a propósito de um post que divulguei põe e-mail, respondeu também por e-mail, que não comenta no blog porque não está absolutamente documentado sobre os factos. Fiquei baralhado porque não entendo o significado prárico, real, do advérbio de modo «absolutamente». Na minha imensa ignorância, não sei o significado prático de absoluto. Da mesmo forma, quando ouço falar de «ou zero ou infinito» sinto-me desorientado por não saber na realidade o que é uma coisa e outra. Tenho passado a vida entre estes dois limtes sem saber o que significam os extremos, principalmente o infinito.
Estava nestas cogitações quando me veio à memória uma conversa sobre o uso das palavras mais adequadas à circunstância. Ao procurar relatá-la procuro disfarçar uma palavra menos curial no vocabulário a que habituei os leitores, mas a brejeirice dá o condimento necessário à graça.
Um motoqueiro quando se dirigia à concentração anual em Faro, capital distrital do Algarve, parou numa estação de serviço para reabastecer a mota, tomar café e desentorpecer as pernas, quando se lhe dirigiu uma professora de português que na altura dava umas lições de bem dizer na televisão.
-Então qual é o destino da sua viagem?
-Venho de Lisboa e vou para Faro.
- Não deve dizer assim. Em bom português deve dizer vou a Faro. Diria a para Faro se fosse residir para lá, mas apenas vai lá passar o fim de semana. Por isso vai a Faro.
O rapaz ficou de boca aberta e olhar parado e ela, perante aquela imagem, perguntou:
-Compreendeu o que eu quis dizer?
-Compreendi muito bem. Eu apenas estou a pensar se a devo mandar à mrdea ou para a mrdea.
Imagem da Net.
6 comentários:
Amigo João!
Conheço outra versão ... mas esta não lhe está distante!
Lição de Português! Acho que bem podia ser um tema a abrir aqui neste Blog.
Quem vai é para ficar
Quem vai a ... volta!
O uso das preposições pode ser fatal...
Beijinhos
Ná
Querido A. João Soares, em todos os cliques que faço aparece o João. É muito prolixo. Como dizia o falecido e muito admirado por mim o António Feio. FANTÁSTICO MELGA. Diga-me se gosta dos videos que lhe mandei ou se não quer mais. Que Deus o abençoe e que conserve as faculdades intelectuais que demonstra e mande para o lixo o Ramiro, pois não condiz coma sua cultura, e bom humor, sem baixar á canalhice de ofender uma pobre Senhora sofredora com a morte de uma filha a doença de outro filho e sem poder ouvir radio, TV ou jornais para não ter mais ataques cardiacos. Mesmo que os nossos filhos cometam erros não devemos ofender os pais nem os filhos.
Amiga Ná,
Esta versão é totalmente de memória, partindo da reflexão que fiz sobre palavras que usamos sem preocupação de rigor. Procurei se a tinha guardado, mas não a encontrei: ou não a guardei ou lhe dei um título desajustado à busca. Como há tempos aqui publiquei, os títulos e as etiquetas devem ser muito bem aplicados para cumprirem a sua futura missão de facilitar a consulta.
Por isso não será fácil encontrar uma versão igual a esta!!! A não ser a partir de agora.
As olhe que o «Absolutamente» é real, com esta ou outra palavra, há um amigo que há 4 anos me promete um comentário quando julgar oportuno e... até hoje o momento ainda não chegou!!! Promessa como se ele fosse político!!!
Beijos
João
Do Miradouro
Cara Lídia Santos,
Conheço um Almeida Sousa que gosta de cavalos. É da família? Já o não vejo há duas décadas.
Ainda bem que me diz algo de si. Os seus dois comentários em A Voz do Povo, onde estou a dar pouca colaboração porque o tempo não chega para tudo, agora que procuro fazer posts mais documentados sobre assuntos de última hora como poder ver em Do Miradouro, fiquei desconfiado que fosse uma ficção, semelhante a um comentador facciosamente socialista como pode ver em Leandro- Bernardo onde deu uma polémica prolongada.
Quanto aos seus anexos, acho-os com muito nível artístico e filosófico e, embora o tempo não permita saboreá-los serenamente, guardo-os para uma eventual abundância de minutos!!!
Lamento os problemas que a preocupam e sugiro que procure neste blog sugestões para gerir as emoções e poder recolher o melhor que a vida lhe possa dar. Há aqui muita matéria para esse efeito. Somos uma equipa que se tem especializado em, dessa forma, melhorar a vida de todas as pessoas.
Beijos
João
Do Mirante
Boa noite Caro João,
este post é para descontrair mas não deixa de ser engraçado e de estar correcto.
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Os advérbios de modo são as coisas mais portuguesas que existem. Mais do que Amálias ou bacalhaus.
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