21/08/2010

Fernando Nobre candidato da mudança

Apresentam-se algumas frases da entrevista dada por Fernando Nobre ao PÚBLICO:

Eu costumo dizer que quantos mais candidatos formos melhor, se todos aparecerem para discutir propostas, soluções e ideias para o país. Quanto mais discussão houver melhor.

É a candidatura da cidadania, que tem sido o meu pilar há mais de 30 anos. Eu não evoco a cidadania por um mero objectivo conjuntural.

A minha candidatura é a das pessoas e procura uma mudança radical. Um rompimento com o que tem sido feito até hoje. Se as pessoas quiserem mais do mesmo, embora se queixem, têm muito por onde escolher. Se efectivamente quiserem a mudança e outro tipo de paradigma de sociedade, que eu defendo e que está escrita nos meus livros, têm uma escolha que é a minha candidatura.

Os cidadãos têm de estar no cerne de todas as questões. O Estado, a economia e as finanças só têm razão de ser se tiverem como único objectivo o desenvolvimento humano. Este é que é o novo paradigma da civilização e que Portugal também tem de implementar.

Fala-se de um cidadão que nunca teve uma participação na vida política activa partidária. Então este cidadão não serviria? Será que os outros foram assim tão competentes até hoje e nos conduziram para a situação em que estamos mergulhados? Acredito que os portugueses são muito mais esclarecidos e sábios do que muitas pessoas pensam. Nestas eleições elas vão ter uma efectiva escolha.

Eu vou até ao fim para unir os cidadãos. Estamos perante desafios de tal modo graves para a sociedade portuguesa que os cidadãos têm de saber que têm por fim um cidadão como eles para ir até ao fim e para defender os seus verdadeiros interesses.

É uma candidatura unipessoal, não partidarizada. É política, eu faço política há mais de 30 anos. Repare: quem se ocupa de questões humanitárias e sociais como eu há mais de 30 anos, eu faço política, não é política partidária. Continuarei sempre a ser o presidente da AMI e o fundador da AMI.

A independência e a autonomia da magistratura e do Ministério Público são essenciais a um verdadeiro Estado democrático, mas algo está a correr mal no pilar da justiça no nosso país e o Presidente da República tem de intervir e de participar na procura de uma solução. Porque o que está à vista em muitos casos - e vamos ver o que vai acontecer com a Casa Pia - é que há uma justiça para os quem têm os meios para recorrer aos grandes escritórios de advogados e outra para o mero cidadão.

Imagem da Net.

8 comentários:

Graça Pereira disse...

Gosto de borboletas...e a tua está lindissima. Agora por aqui, nas floristas, há a moda de colocarem borboletas nos arranjos. Nos meus ás vezes tambem ponho uma ou outra...
Quando éramos miúdos e estávamos no quintal ou jardim com a nossa mãe...e passava uma borboleta branca...ela dizia-nos que era sinal de uma boa notícia.
Quando estou no meu jardim e vejo uma borboleta branca a esvoaçar, lembro-me do que ela dizia e penso logo: vou ter uma boa notícia!
São pequenas fantasias que enriquecem a vida!
Beijocas
Graça

Unknown disse...

Bom dia Gostei desta analise política. É pena que todos os portugueses não a possam ler e interiorizar.
Fernando Nobre é um homem com vida e com um projecto que outros não nos querem mostrar.
Seria boa uma mudança séria e justa neste mundo de interesses políticos.
Os portugueses já mostram sinais de cansaço por tantas asneiras e desmandos sempre a reprimir os pobres e a roubar-lhes os ventos da mudança.

A. João Soares disse...

Caro Luís Coelho,

Em relação aos outros candidatos, declarados e presumidos, Fernando Nobre tem um passado que justifica a escolha: Uma vida no mundo real lidando com pessoas nas piores catástrofes, a organizar o socorro com a serenidade indispensável perante a tragédia, capacidade de decisão sob stress, dedicação às pessoas e não a interesses de ricaços, isenção e respeito por valores éticos, ausência dos vícios e manhas dos politiqueiros.

Enfim, um homem com quem se pode avançar até ao fim da linha.

As palavras que no post estão transcritas são muito importantes, mas têm um peso especial porque por detrás delas está uma vida dedicada às pessoas, a resolver problemas difíceis.

Abraço
João
Do Miradouro

Luis disse...

Caríssimo João,
O post reflete um Homem que pretende "Mudar Portugal", coisa que é essencial fazer se quizermos sobreviver a todos estes desmandos que têm sido feitos pela maioria dos governantes e apadrinhados pelos diversos Pr's que temos tido. A "partidarite" é um mal para acabar de vez para que se SALVE PORTUGAL!!!
O comentário e a tua resposta vêm ao encontro do pensamento da maioria do Povo... e Ele é SOBERANO!!!

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Amigo João!

Sabe bem, e não tenho nada a esconder, que este é o meu candidato e que sei que será um dos melhores, senão o melhor presidente de Portugal.

Pelo seu passado e presente de Humanista puro, pelas suas acções em campo, efectivas, pela sua postura digna, franca, sincera, honesta e pelo seu Nobre carácter, espero que o nosso próximo Presidente seja o Dr.Fernando Nobre.

Obrigada pelo excelente texto.
Beijinhos

A. João Soares disse...

Amiga Ná e Amigo Luís,

Quanto a esperanças de eleição, recordo o post O povo gosta de continuar em crise….
Há falta de raciocínio, falta de informação, falta de coragem para mudar, falta de convicção para deixar de seguir o pastor a que estão habituadas. lamentam-se de estar a sofrer e a ser exploradas, mas preferem continuar no pântano do que dar um salto para o lado.

Mas isto terá que mudar, copio para aqui um e-mail que recebi acerca do medo do Lobo Antunes ir a Tomar:

«Eu diria:
O toque dos sinos chama o povo para a oração ou para actuar colectivamente.
Os clarins e as trombetas tocam para reunir a parte do povo armado e honrado.
Os sons começam a ser perceptíveis!!!
O Lobo tem bom ouvido...»


Eu diria que o Alegre também deve ter razão para ter medo, dado o mal-estar dos ex-combatentes que se lembram que muitos amigos morreram devido à propaganda de Rádio Argel, que inventou mentiras como a referida em
Memória de 13 de Junho de 1974

Abraços
João
Do Miradouro

victor simoes disse...

Olá amigo João Soares, aprecio o candidato pelas suas qualidades humanistas, devidamente identificado com a AMI, e por isso terá com toda a certeza o meu voto.
Só acho demagogia e retórica o dizer que será o candidato da mudança! Afinal o Presidente da República não tem poder para mudar nada, é uma mera figura protocular.
Em todo o caso em lugar de votar num politiqueiro viciado em enganar o povo, devemos premiar um homem que muito tem contribuido para minorar o sofrimento de muitos.
A mudança política só poderá acontecer, quando for permitido a cidadãos independentes concorrerem a deputados sem estarem enquadrados em partidos, até lá é tudo uma grande falácia, que tentam vender ao povo.

Tenha um bom fim de semana.
Um grande abraço.

Victor Simões

A. João Soares disse...

Amigo Victor Simões,

Realmente as mudanças não podem ser visíveis se não houver uma profunda revisão da Constituição, uma nova Constituição. Mas os partidos não irão deixar e o Poder que lhes puxa os cordelinhos apoia-os nessa resistência à mudança. O capital adora os corruptos, negociados com dinheiro.
Um PR, com bom apoio popular, poderá fazer um golpe palaciano e criar condições para a mudança. Mas mesmo essa solução precisa de boa quantidade de povo esclarecido.
Mas as pessoas gostam de se lamentar mas acabam por votar nos mesmos de sempre.

Um abraço
João
Só imagens