O primeiro forte do ilhéu terá sido edificado na mesma época, por ordem de D. João I. No ano de 1471 foram feitas obras de remodelação no convento, com a construção de novas celas e melhoramentos na capela. Mais tarde D. Manuel I ordenou mais obras de melhoramento.
Nos últimos anos do século XVI foram executadas obras que permitiram aumentar a eficácia artilheira da fortaleza, na época muito necessária para fazer face aos ataques dos corsários ingleses e franceses. No entanto só no reinado de D. João IV, quando foi levada a cabo uma grande reforma das fortalezas costeiras do território nacional, o Forte da Ínsua foi remodelado de acordo com as necessidades de defesa da fronteira do Minho, persistindo a sua forma até hoje.
O forte apresenta planta estrelada irregular, com cinco baluartes, integrando no seu interior o convento. Nos cunhais dos quatro principais baluartes foram edificadas guaritas.
Durante as Invasões Francesas o espaço foi ocupado por tropas espanholas e francesas. Com a extinção das ordens religiosas em 1834 o forte foi abandonado pela comunidade religiosa, ficando exclusivamente ocupado pelo Exército.
A particularidade do Forte da Ínsua reside no facto de ter sido implantado num ilhéu, integrando no espaço intramuros um convento que já existia anteriormente, formando um conjunto singular. É de destacar também o poço de água doce situado no mar, um dos três únicos existentes no mundo.
Texto: IPPAR - C.O. (adaptado pela autora)
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Fernanda Ferreira