Meu Velho Pai Natal,
Espera, não te vás embora,
Olha, a última coisa que te
peço,
Atende-me que eu bem mereço!
Não te vás embora, agora!
Atende-me sem demora:
Não leves teu saco vazio!...
Faz com que todos os
criminosos
Que cometem crimes dolosos
Contra a humanidade,
Sejam condenados
E obrigados a pena cumprir,
Não andem à revelia
De nós de estão a rir,
Sempre no mesmo crime a
reincidir!
Leva-os no teu saco
Bem fechado e apertado,
Para bem longe de nós,
De nós, pessoas de bem,
Que queremos para todos o
Bem!
São verdadeiros Herodes,
Que, lentamente,
Tortuosa
E cobardemente,
Pretendem matar,
Exterminar
O indefeso:
Pobres, velhos e doentes…
Leva-os no teu saco bem
fechado
E apertado,
Não os deixes fugir,
Têm que a pena cumprir!
Não a pena capital,
Não, não… É Natal…
Mas, leva-os para bem longe…
Para que nos livremos,
Para sempre, de todo o mal!
Leva no teu saco,
Bem fechado e apertado,
Essas almas amaldiçoadas,
Para as profundezas da
Terra,
Para junto de Hades
Lutar com os Titãs,
Para o calabouço,
Para o poço de Tártaro,
Aí, já não os ouço!
Meu Velho Pai Natal,
Livra-nos destas almas
Amaldiçoadas,
Para que vivamos em paz e
fraternidade
No mundo de felicidade
Até á vitória final!
Adeus! Meu Velho Pai Natal!
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4 comentários:
Caríssima Zélia, mais um de seus poemas que toca nossa sensibilidade!
Dom admirável o seu, parece que faz brincando suas rimas e seus versos!
Diz com simplicidade, de forma clara e na compreensão de qualquer leitor seus pensamentos!
Endosso seu pedido de levar pra bem longe as mazelas e os sofrimentos imputados à maioria dos irmãos e que entre os presentes aqui deixados tenham vindo: mais honra, honestidade, a responsabilidade, bom caráter, e o Amor ao próximo, despertando novamente os bons hábitos, princípios e conceitos esquecidos pelos caminhos nesta humanidade doente, que só pensa em ter e nunca em ser alguém!
Boas Festas, Feliz Ano Novo!
Cara Zélia,
Gosto do pedido ao Pai Natal e do comentário da Amiga Celle.
E aproveito a oportunidade para retribuir a visita do Pai Natal. Não quero ser egoísta e limitar-me a receber a visita e os presentes. Quero retribuir e, cpmp não possa oferecer nada que lhe seja materialmente útil, entrego-lhe com a maior franqueza e sinceridae um envelope com os meus firmes propósitos de, na medida em que me for possível, colocar em prática todos os resultados das reflexões agora intensificadas sobre os ideais humanos e divinos do NATAL, em cada dia da vida com o forte desejo de contribuirpara uma Humanidae mais harmoniosa e feliz, em total respeito pelos outros, não lhes fazendo aquilo que não gosto que me façam. Sejamos todos irmãos como nos veio aconselhar o menino cujo nascimento agora se comemora.
Espero que esta minha retribuição seja considerada compensadora do muito que tenho recebido.
João
Celle e A. João Soares,
Confundem-me os v/ comentários.
A Celle pelo gosto que tem em ler meus poemas o que me incentiva tanto.
A.João Soares porque dizia não apreciar este género literário - a poesia; sinto que está totalmente rendido...
Ele é que não diz...
Mas os seus comentários são autênticos poemas em prosa.
Grata a ambos e desejo um Muito Feliz Ano Novo!
ZCH
Cara Amiga Zélia,
Nunca deixei de admitir o meu apreço pela poesia e já soube de cor grande parte dos Luzíadas. Mas a minha preocupação com a perfeição desencorajou-me quando era obrigatória a métrica e a rima!!! Mas é visível que a minha «utopia» anda ´quase sempre nas vizinhanças da poesia, como uma fantasia voadora que não deixa de colocar os pés no chão, por vezes, apenas levemente!!!
Votos de que 2014 entre de forma feliz e auspiciosa e que depois continue no rumo mais profícuo, com «passos» firmes sem hesitações nem contradições.
Beijos
João
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