Este dia de Natal
Já está chegando ao fim.
O que dele nos fica, afinal?
Dádiva de amor,
Troca de presentes,
De alegria,
De ternura,
De calor
Temperado de doçura,
De lembrança
Dos ausentes
Presentes.
Neste dia de Natal,
Quantos, quantos,
Sofreram a perda
De seus queridos entes,
Que na sua ausência,
Porque são essência,
Se tornaram presentes?
Natal é momento
No ciclo ontológico do tempo,
É vida em renovação,
É Criação,
Fé e oração.
E a realidade
Desta dimensão
É a verdade
Que entende
Corpo e alma
Como ente
Recebido da essência
Que o torna ser
Sempre Presente.
Fonte de imagem - Google
2 comentários:
Cara Amiga Zélia,
Mais uma flor do seu florido jardim chamado NATAL.
E assim se aproveita este dia de Festa da família, para em palavras simples mas muito bem combinadas se abranger toda a essência da vida pessoal, familiar e humana. Seria bom que todos os seres humanos reflectissem nestes parâmetros da alma essência e vida.
Não estamos sós, mas sim na companhia de presentes e ausentes, por razões geográficas ou pelo jogo da vida e do além. Mas todos estão presentes na ideia na vitalidade da memória.
Façamos com que o Natal esteja em nós a cada momento do ano.
Beijo
João
Ilustre Sr. A. João Soares,
Fico feliz por ter conseguido expressar, neste poema, o que sinto tão profundamente, nesta quadra natalícia mesmo estando acompanhada com muita gente...
É difícil de exprimir em palavras; em poema consigo dizer muito mais.
Vejo que o consegui.
Muito grata por seu agradável, sensível, reflexivo e inteligente comentário.
Continuação de Santo Natal,
ZCH
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