Tenho vergonha
de viver numa sociedade
em que se perdeu a moral;
não se distingue o bem do
mal.
Tenho vergonha
sem vergonha
para denunciar
o desrespeito,
a desonestidade
duma sociedade
sem moralidade,
onde não existem valores
éticos e morais,
que regem a conduta humana!
Tenho vergonha
duma sociedade
onde não há respeito
honra, seriedade,
humanidade!
Tenho vergonha
duma sociedade
onde não existem normas
morais,
comportamentais,
onde se rompe a ética,
o respeito, o compromisso,
a moral, a honestidade!
Tenho vergonha
duma sociedade
governada, sem lei,
que recusa cumprir a lei!
Tenho vergonha
duma sociedade
gerida pela vingança,
pela malvadez,
pela insensatez,
pela crueldade
que faz recair sobre o mais fraco,
sobre o pobre e sobre o
velho,
sobre o indefeso!…
Tenho vergonha
duma sociedade
dominada pela corrupção
que tornou o país e nação
falidos pelo capitalismo!
Tenho vergonha
duma sociedade sem
escrúpulos
onde se baixam salários,
onde se rompem contratos,
legalmente estabelecidos,
entre entidade patronal
e trabalhador,
a favor do capital!
Tenho vergonha
duma sociedade
que não respeita o idoso
que deu à sociedade
condições que ele nunca pode usufruir,
e que, é, agora, pela mesma sociedade,
desrespeitado, humilhado,
torturado, espoliado e escravizado!...
Tudo para salvar a corrupção
que destruiu o país e a
nação!
Tenho vergonha desta
sociedade!
Fonte de imagem - Google
3 comentários:
Cara Amiga Zélia,
Belo poema. Mas vou contrariar a sua atitude «depressiva»!!! Em vez de ter vergonha passe a ter orgulho, vaidade, auto-estima de estar a lutar heroicamente para fazer desaparecer tudo aquilo que lhe causa vergonha. fazer respeitar valores e princípios, tornar a sociedade mais positiva, construtiva, substituir o pecado pela virtude em todo o ser humano.
É isso mesmo que está fazendo e este poema é uma das suas atitudes inseridas nesta luta, na sua intervenção.
Parabéns pela sua campanha heróica
a que tenho procurado dar incentivo e elogiar o seu mérito.
Muito obrigado. Beijo
João
Lindo! Só que ter vergonha não chega. Daí a pertinência do comentário de J. Soares.
Atenção querida Zélia. A minha primeira expressão foi de ironia para dar abertura ao meu ponto de vista diferente, com intenção construtiva, em desafio a medidas que nos possam encher de auto-estima.
Agradeço ao Amigo Zéfoz o realce que deu a esse nmeu gesto. O poema é mais um passo no sentido da sua luta patriótica a que me referi no comentário anterior.
Beijo
João
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