Neste soneto encerra um tratado sobre uma revolução, as esperanças e as ilusões dela resultantes. Admiro esta capacidade de síntese, em beleza poética. Parabéns!
A resposta à pergunta poderá ser uma única palavra: libertinagem. As pessoas, na sua impreparação e iliteracia não assumiram o significado de liberdade, um direito cívico que implica um dever, o de respeitar a liberdade dos outros. E transformaram-na em libertinagem, que ainda hoje existe com a corrida dos políticos ao enriquecimento ilícito, rápido e por qualquer forma, e à corrupção.
Tal equívoco não é apenas do humilde povo português, pois também os filósofos da Revolução Francesa escolheram um lema de três palavras em que duas são incompatíveis e só podem ser aceites se acompanhadas de um manual para o utilizador saber o que com elas se pretende. A igualdade cerceia a liberdade, pois obriga a obediência a um esquema, como num ballet, numa orquestra, numa cerimónia militar. O próprio conceito de igualdade, levou os portugueses durante o PREC a rasoirar a massa, a podar a sebe, para abater os mais altos, foi um alinhar por baixo, em vez de contribuir para elevar os mais baixos. Os saneamentos foram disso graves exemplos, pois muitos foram corridos por serem exemplos que não convinham aos piores elementos, para evitar comparações que lhes eram desfavoráveis. Imperou a inveja em vez da honesta avaliação.
Agora, depois desta descida pela rampa que conduziu a uma crise moral, social e financeira, devemos ser nós, cada um com a sua possibilidade a fazer um esforço para a recuperação dos valores éticos indispensáveis a uma vida social sã, coesa, unida, pacífica, com a fraternidade aconselhada por Cristo aos irmãos, na ideia amai os outros como gostais de ser amados. Cada um deve em cada momento fazer o melhor para bem dos seus irmãos.
Os poetas, como Zélia Chamusca, têm que martelar persistentemente até conseguirem ser ouvidos pelos populares mais surdos. É preciso paciência e insistência.
Amiga Zélia, Se o seu soneto é belo as palavras do João no seu comentário não lhe ficam atrás! É que passados estes 39 anos tudo se fez ao contrário do que era esperado! Não há dúvidas o Homem tudo pode destruir quando só pensa egoísticamente em si próprio... Beijinhos amigos e solidários.
2 comentários:
Amiga Zélia,
Neste soneto encerra um tratado sobre uma revolução, as esperanças e as ilusões dela resultantes. Admiro esta capacidade de síntese, em beleza poética. Parabéns!
A resposta à pergunta poderá ser uma única palavra: libertinagem. As pessoas, na sua impreparação e iliteracia não assumiram o significado de liberdade, um direito cívico que implica um dever, o de respeitar a liberdade dos outros. E transformaram-na em libertinagem, que ainda hoje existe com a corrida dos políticos ao enriquecimento ilícito, rápido e por qualquer forma, e à corrupção.
Tal equívoco não é apenas do humilde povo português, pois também os filósofos da Revolução Francesa escolheram um lema de três palavras em que duas são incompatíveis e só podem ser aceites se acompanhadas de um manual para o utilizador saber o que com elas se pretende.
A igualdade cerceia a liberdade, pois obriga a obediência a um esquema, como num ballet, numa orquestra, numa cerimónia militar.
O próprio conceito de igualdade, levou os portugueses durante o PREC a rasoirar a massa, a podar a sebe, para abater os mais altos, foi um alinhar por baixo, em vez de contribuir para elevar os mais baixos. Os saneamentos foram disso graves exemplos, pois muitos foram corridos por serem exemplos que não convinham aos piores elementos, para evitar comparações que lhes eram desfavoráveis. Imperou a inveja em vez da honesta avaliação.
Agora, depois desta descida pela rampa que conduziu a uma crise moral, social e financeira, devemos ser nós, cada um com a sua possibilidade a fazer um esforço para a recuperação dos valores éticos indispensáveis a uma vida social sã, coesa, unida, pacífica, com a fraternidade aconselhada por Cristo aos irmãos, na ideia amai os outros como gostais de ser amados. Cada um deve em cada momento fazer o melhor para bem dos seus irmãos.
Os poetas, como Zélia Chamusca, têm que martelar persistentemente até conseguirem ser ouvidos pelos populares mais surdos. É preciso paciência e insistência.
Beijos
João
Amiga Zélia,
Se o seu soneto é belo as palavras do João no seu comentário não lhe ficam atrás! É que passados estes 39 anos tudo se fez ao contrário do que era esperado! Não há dúvidas o Homem tudo pode destruir quando só pensa egoísticamente em si próprio...
Beijinhos amigos e solidários.
Enviar um comentário