.
MUITO SÉRIO E GRAVE.
É preciso que a mensagem passe, contra os privilégios absurdos de alguns, que se estão nas tintas para a Crise (dos outros)...
António Marinho e Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados: Austeridade e privilégios, no Jornal de Notícias. Excertos:
«[...] O primeiro-ministro, se ainda possui alguma réstia de dignidade e de moralidade, tem de explicar por que é que os magistrados continuam a não pagar impostos sobre uma parte significativa das suas retribuições; tem de explicar por que é que recebem mais de sete mil euros por ano como subsídio de habitação; tem de explicar por que é que essa remuneração está isenta de tributação, sobretudo quando o Governo aumenta asfixiantemente os impostos sobre o trabalho e se propõe cortar mais de mil milhões de euros nos apoios sociais, nomeadamente no subsídio de desemprego, no rendimento social de inserção, nos cheques-dentista para crianças e — pasme-se — no complemento solidário para idosos, ou seja, para aquelas pessoas que já não podem deslocar-se, alimentar-se nem fazer a sua higiene pessoal.
O primeiro-ministro terá também de explicar ao país por que é que os juízes e os procuradores do STJ, do STA, do Tribunal Constitucional e do Tribunal de Contas, além de todas aquelas regalias, ainda têm o privilégio de receber ajudas de custas (de montante igual ao recebido pelos membros do Governo) por cada dia em que vão aos respetivos tribunais, ou seja, aos seus locais de trabalho.
Se o não fizer, ficaremos todos, legitimamente, a suspeitar que o primeiro-ministro só mantém esses privilégios com o fito de, com eles, tentar comprar indulgências judiciais.»
"A vida corre atrás de nós para nos roubar aquilo que em cada dia temos menos."
Recebido por e-mail
2 comentários:
Amiga Zélia,
Curiosamente o mais alto magistrado da Nação, que é suposto ter poderes supremos, embora vá promulgando todas as medidas idealizadas pelos teóricos do Governo e não tome medida bem clara e definida, limita-se a da Colômbia e do Perú, enviar recados, à laia de piadas indirectas aos donos da nosso Justiça, como se pode ver nas notícias:
Cavaco diz que Justiça deve evitar "tempos de cólera"
Cavaco: “Não há democracia política sem justiça social”
E, minha querida Amigam´, apesar destas ausências de vergonha dos responsáveis por nos governarem, estes dizem que reg+formam o Estado, que cortam nas despesas !!! Nem pode chamar-se ironia, mas simplesmente vigarice. Pois o Estado, no seu peso, na sua gordura, na sua burocracia geradora de corrupção e de entraves de toda a ordem, nisso não toca para não prejudicar os parasitas, mas corta em tudo o que poderia beneficiar o cidadão mais desfavorecido.
Para Reformar o Estado e cortar as despesas, há medidas já expressas em:
AUSTERIDADE EM 2013 E 2014 ???
Há outros posts a reforças estes. Não faltam dicas positivas a ajudar os donos do poder a fazer as suas análises. Mas temos que concordar que, na realidade, estão submetidos a «superiores» interesses inconfessados de que são fieis mandatários. O povo elege-os para seus representantes, mas depois eles representam certos inimigos do povo.
Beijos
João
No comentário anterior sumiu-se:
- PARA O CRESCIMENTO DE PORTUGAL
- CAUSAS E SOLUÇÕES DA CRISE
- PARA O CRESCIMENTO DE PORTUGAL
- Dezenas de institutos públicos a extinguir
- Défice. Solução é reduzir despesas
- Marques Mendes apresenta lista com dezenas de institutos públicos que podem ser extintos
- Fundações e outros cancros sugam os impostos
- Deputados a mais, eficiência a menos
- Burocracia exagerada é uma peste terrível
- Governo quer extinguir até ao final do mês (Agosto 2012) "dezenas de fundações"
- á remunerações "chocantes" nas administrações de fundações
Enviar um comentário