28/02/2010
Todos convocados a limpar Portugal
27/02/2010
Utopia
Enviei uma mensagem
num envelope com folhas
para que no mundo não haja
nenhuma boca com rolhas
Para que não haja funerais
antes de a pessoa morrer
arre porra que é demais
assim tanto faz doer
Para que haja liberdade
durante toda a nossa vida
e um pouco mais de igualdade
e toda a riqueza repartida
Trabalho para toda a gente
todos temos que trabalhar
para o mundo ser diferente
e não haver tanta gente
neste mundo a ma…r
Não ao urânio enriquecido
nem às fabricas de armamento
porque tudo isso é um perigo
para a vida de toda a gente
Para o político endinheirado
daqui e do mundo inteiro
que tem fortunas e dinheiro
e não foi do ordenado
Um pouco mais de ordenado
para o bom trabalhador
e tirar um bom bocado
ao ruim administrador
Foi tudo trabalho perdido
não tiveram em consideração
este meu humilde pedido
não sei por qual a razão
O envelope de pouca espessura
pesava pouco era levinho
não passou na censura
nem chegou ao seu destino.
Não que ele precise de comentários, este mesmo poema tinha há minutos 59. Mas gostava muito que lhe fizessem uma visita.
Ná
Cascais. Casa das Histórias de Paula Rego
Helena de Freitas assinou hoje um contrato de dois anos com a Fundação Paula Rego, após vários meses de negociações, e passará a ser a directora da Casa das Histórias a partir de 1 de Março.
Helena de Freitas, 51 anos, é licenciada em História, tem um mestrado em História da Arte, e trabalhava como curadora no Centro Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian desde o final dos anos 80.
O museu está instalado num edifício de raiz desenhado pelo arquitecto Souto de Moura, que representou um investimento, por parte da Câmara Municipal de Cascais de cerca de cinco milhões de euros, ao abrigo de um programa de apoio financeiro do Turismo de Portugal.
A Casa das Histórias possui um acervo com cerca de quatro centenas de obras de pintura, desenho e outras peças da pintora portuguesa de 74 anos, radicada em Londres.
26/02/2010
METEOROLOGIA
Serve o presente para vos alertar, e não alarmar, da situação que muito provavelmente irá afectará a Madeira a partir da próxima manhã de 6ª feira (26.02) e o continente durante a madrugada e dia de Sábado (27.02), por uma depressão em fase de cavamento, com ventos fortes e precipitações moderadas
Depois de passar a Madeira, irá ganhar força e intensificar-se em direcção ao Continente, com ventos sustentados, poderão atingir os 90/100km/h e com rajadas que poderão ultrapassar os 140km/h, em especial no Litoral e terras Altas.
Portanto, atenção não aconselha grandes viagens e tentar evitar de andar a circular na rua, sobretudo durante o Sábado. Este evento poderá ser classificado relativamente ao efeito destruidor, como furacão de Categoria. 1.
Amanhã irei actualizar a previsão com detalhe, mas para já serve de aviso porque poderá ser uma situação muito extrema em termos de ventos sustentados.
Este cenário preocupante, se se vier a concretizar (os modelos estão todos de acordo), poderá ser considerado a tempestade da década e/ou dos últimos 30/35 anos, pq os ventos serão muito fortes afectando a Madeira e todo o Continente de Norte a Sul, especialmente a faixa costeira ocidental.
Podem seguir mais informações neste link de um site de aficionados de meteorologia.
http://meteoiberia.com/forum/index.php?action=post;quote=55887;topic=2461.15
Onde se pode ler:
Caros Membros,
A situação sinóptica nos próximos dias, resolvemos enviar um boletim especial que poderá ser actualizado a qualquer momento, se assim as condições o justificarem.
Durante o próximo período, iremos assistir a uma continuação do Inverno, mas desta feita, com um agravamento mais generalizado e em termos de vento e precipitação, com a passagem de um fluxo extratropical que poderão provocar Ventos Ciclónicos.
Quanto à previsão do estado do tempo, na fase de Lua Cheia, , existem hipóteses de precipitações localmente intensas, Vento Muito Forte e outros fenómenos atmosféricos aliados, tais como os tornados.
De assinalar a formação de uma depressão cavada, que poderá afectar em 1º lugar a Madeira 26/27(pico de intensidade previsto entre as 19:00 do dia 26/02 e até ás 03:00 dia 27/02), com alguma precipitação com acumulação de 20mm em 24h e Ventos muito fortes(acima de 70km/h e com rajadas que podem atingir os 120km/h, em especial acima dos 500m.
Posteriormente, a situação irá agravar-se com o enchimento da baixa pressão à medida que se aproxima do Continente, e afectando inicialmente as regiões do Sul, com ventos ciclónicos
Enviado por e-mail pelo Amigo Brito
Tragédia da Madeira foi prevista há mais de 25 anos
Segundo diz o meu amigo, provavelmente, «este deve ser um dos “abutres” a que ontem se referia o Alberto João na entrevista com a Judite de Sousa…….!!!!»
Eu tive um sonho
Cecílio Gomes da Silva
Traumatizado pelo estado de desertificação das serras do interior da Ilha da Madeira, muito especialmente da região a Norte do Funchal e que constitui as bacias hidrográficas das três ribeiras que confluem para o Funchal, dando-lhe aquela fisiografia de perfeito anfiteatro, aliado a recordações da infância passada junto à margem de uma das mais torrenciais dessas ribeiras - a de Santa Luzia - o mundo dos meus sonhos é frequentemente tomado por pesadelos sempre ligados às enxurradas invernais e infernais dessa ribeira. Tive um sonho.
Adormecendo ao som do vento e da chuva fustigando o arvoredo do exemplar Bairro dos Olivais Sul onde resido, subia a escadaria do Pico das Pedras, sobranceiro ao Funchal. Nuvens negras apareceram a Sudoeste da cidade, fazendo desaparecer o largo e profundo horizonte, ligando o mar ao céu. Acompanhavam-me dois dos meus irmãos - memórias do tempo da Juventude - em que nós, depois do almoço, íamos a pé, subindo a Ribeira de Santa Luzia e trepando até à Alegria por alturas da Fundoa, até ao Pico das Pedras, Esteias e Pico Escalvado. Mas no sonho, a meio da escadaria de lascas de pedra, o vento fez-nos parar, obrigando-nos a agarrarmo-nos a uns pinheiros que ladeavam a pequena levada que corria ao lado da escadaria. Lembro-me que corria água em supetões, devido ao grande declive, como nesses velhos tempos. De repente, tudo escureceu. Cordas de água desabaram sobre toda a paisagem que desaparecia rapidamente à nossa volta. O tempo passava e um ruído ensurdecedor, semelhante a uma trovoada, enchia todo o espaço. Quanto durou, é difícil calcular em sonhos. Repentinamente, como começou, tudo parou; as nuvens dissiparam-se, o vento amainou e a luz voltou. Só o ruído continuava cada vez mais cavo e assustador. Olhei para o Sul e qualquer coisa de terrível, dantesco e caótico se me deparou. A Ribeira de Santa Luzia, a Ribeira de S. João e a Ribeira de João Gomes eram três grandes rios, monstruosamente caudalosos e arrasadores. De onde me encontrava via-os transformarem-se numa só torrente de lama, pedras e detritos de toda a ordem. A Ribeira de Santa Luzia, bloqueada por alturas da Ponte Nova - um elevado monturo de pedras, plantas, arames e toda a ordem de entulho fez de tampão ao reduzido canal formado pelas muralhas da Rua 31 de Janeiro e da Rua 5 de Outubro - galgou para um e outro lado em ondas alterosas vermelho acastanhadas, arrasando todos os quarteirões entre a Rua dos Ferreiros na margem direita e a Rua das Hortas na margem esquerda. As águas efervescentes, engrossando cada vez mais em montanhas de vagas espessas, tudo cobriram até à Sé - único edifício de pé. Toda a velha baixa tinha desaparecido debaixo de um fervedouro de água e lama. A Ribeira de João Gomes quase não saiu do seu leito até alturas do Campo da Barca; aí, porém, chocando com as águas vindas da Ribeira de Santa Luzia, soltou pela margem esquerda formando um vasto leito que ia desaguar no Campo Almirante Reis junto ao Forte de S. Tiago. A Ribeira de S. João, interrompida por alturas da Cabouqueira fez da Rua da Carreira o seu novo leito que, transbordando, tudo arrasou até à Avenida Arriaga. Um tumultuoso lençol espumante de lama ia dos pés do Infante D. Henrique à muralha do Forte de S. Tiago. O mar em fúria disputava a terra com as ribeiras. Recordo-me de ver três ilhas no meio daquele turbilhão imenso: o Palácio de S. Lourenço, A torre da Sé e a fortaleza de S. Tiago. Tudo o mais tinha desaparecido - só água lamacenta em turbilhões devastadores.
Acordei encharcado. Não era água, mas suor. Não consegui voltar a adormecer. Acordado o resto da noite por tremenda insónia, resolvi arborizar toda a serra que forma as bacias dessas ribeiras. Continuei a sonhar, desta vez acordado. Quase materializei a imaginação; via-me por aquelas chapas nuas e erosionadas, com batalhões de homens, mulheres e máquinas, semeando urze e louro, plantando castanheiros, nogueiras, pau-branco e vinháticos; corrigindo as barrocas com pequenas barragens de correcção torrencial, canalizando talvegues, desobstruindo canais. E vi a serra verdejante; a água cristalina deslizar lentamente pelos relvados, saltitando pelos córregos enchendo levadas. Voltei a ouvir os cantares dolentes dos regantes pelos socalcos ubérrimos das vertentes.
Foram dois sonhos. Nenhum deles era real; felizmente para o primeiro; infelizmente para o segundo.
Oxalá que nunca se diga que sou profeta. Mas as condições para a concretização do pesadelo existem em grau mais do que suficiente.
Os grandes aluviões são cíclicos na Madeira. Basta lembrar o da Ribeira da Madalena e mais recentemente o da Ribeira de Machico. Aqui, porém, já não é uma ribeira, mas três, qualquer delas com bacias hidrográficas mais amplas e totalmente desarborizadas. Os canais de dejecção praticamente não existem nestas ribeiras e os cones de dejecção e tão a níveis mais elevados do que a baixa da cidade. As margens estão obstruídas por vegetação e nalguns troços estão cobertas por arames e trepadeiras. Agradável à vista mas preocupante se as águas as atingirem. Estão criadas todas as condições, a montante e a jusante para uma tragédia de dimensões imprevisíveis (só em sonhos).
Não sei como me classificaria Freud se ouvisse este sonho. Apenas posso afirmar sem necessidade de demonstrações matemáticas que 1 mais 1 são 2, com ou sem computador. O que me deprime, porém, é pensar que o segundo sonho é menos provável de acontecer do que o primeiro.
Dei o alarme - pensem nele.
Cecílio Gomes da Silva, engenheiro silvicultor
Lisboa, 11 de Dezembro de 1984
Respeitar a Natureza é preciso
Sugiro a leitura do post Tragédia que faz pensar que alerta para perigos semelhantes noutros locais do País, em que a cupidez dos construtores e a incompetência dos autarcas colocam em perigo a vida dos cidadãos.
O TAMANHO DA SAUDADE
PSarg. OPRADET/OPCART
da Força Aérea Portuguesa
02-04-1936 / 26-02-1999
Permanece no ar o teu sorriso sadio
E a ternura do teu olhar ainda hoje a sinto,
Resiste ao tempo o teu encanto luzidio
E com as tuas graças Paizinho eu já brinco.
Permanece no ar o teu suave perfume
E os conselhos que davas ainda os recordo,
Resiste ao tempo sem qualquer queixume
Aquele teu abraço quente e forte.
Permanece no ar a tua grandeza
Num apelo maior de um não à tristeza,
Paizinho Querido que amor tão presente...
Carrego no peito o tamanho em saudade
Da tua ausência já sem idade
Nesta viagem do tempo que o tempo não sente!
Ana Martins
Escrito a 22 de Janeiro de 2010
PAIZINHO 11 NOS JÁ SE PASSARAM, MAS TU CONTINUAS VIVO NOS NOSSOS CORAÇÕES E PENSAMENTOS, E ASSIM SERÁ ENQUANTO A VIDA ME ACORDAR!
25/02/2010
NOOSFERA
NOOSFERA... A ESFERA DO PENSAMENTO! de Theilhard de Chardin
Pode-se dizer que seja o produto colectivo e aditivo de um milhão de anos de pensamento humano. Pode-se dizer também que seja o pulsar dos passos da humanidade rumo ao Infinito face à ressonância das vibrações da Luz do Conhecimento.
Palavra de origem grega que representa o Círculo Psíquico!
NOOS=MENTE (alma,espírito,pensamento e consciência)
SPHERA=CÍRCULO (corpo lilitado por uma superfície redonda)
A NOOSFERA seria a terceira etapa no desnvolvimento do Planeta Terra, depois da GEOSFERA - matéria inanimada - e da BIOSFERA - vida biológica.
Assim como há a Atmosfera, Geosfera e Biosfera, existe também a Noosfera ou a esfera das ideias, formada por produtos culturais, pelo espírito, linguagens,teorias e conhecimentos. Todos nós alimentamos a Noosfera quando pensamos e nos comunicamos.
Assim como o surgimento da Vida - Biosfera - transformou significativamente a Geosfera, o surgimento do conhecimento humano e os consequentes efeitos das ciências aplicadas sobre a Natureza alterou igualmente a Biosfera.
Pode-se perguntar se "a Caminhada da Humanidade" não se enganou na estrada, pois ela parece em direcção a uma Era onde o Espírito está sendo colocado ao serviço da Matéria.
Percebe-se um desespero na busca das soluções para os conflitos da Terra, na busca de falsas ideologias que destroem a reflexão, na busca de soluções para afastar as forças negativas do totalitarismo, da desintegração,da repulsão, da materialização...
Percebe-se um desespero na busca da PAZ SOBRE A TERRA! Desespero não percebido da PAZ DENTRO DE SI MESMO!
O Homem pensante de hoje interioriza-se, curvando-se sobre si mesmo em busca de maior individualização. Ele tende a isolar-se e procura tornar-se mais solitário para SER mais profundamente.
Por excesso de sua individualização e de sua luta pela Vida, ele se engana, sucumbindo fácilmente à simples sobrevivência... Então sonha fugir do Planeta Terra, em busca de novas formas de vida, ou outras dimensões da existência... Fugindo de si mesmo!
É primordial perceber e entender que a Humanidade converge para um encontro de ordem espiritual, buscando confiança no grande e trabalhoso processo da evolução, que, tendo conseguido criar os seres humanos com tantos cuidados, NÃO PODE SER CONCEBIDA como tendo se oraganizado ao acaso!
É primordial perceber e entender que existe uma evolução dirigida, consciente de si mesma. É primordial perceber e entender que existe um Motor que orienta a Humanidade e a atrai para si.
Esse Motor é DEUS! Princípio gerador e ao mesmo tempo final, que dá ao Homem o Pensamento, a Consciência, a Alma, a Fé e a energia do Amor... Para continuar o seu caminho de PAZ e de CONSTRUÇÃO DE UM FUTURO DIGNO PARA A HUMANIDADE!
Editado por Gotas de Crystal e enviado por e-mail, pelo Amigo Alberto
MADEIRA, 3 DIAS APÓS A CATÁSTROFE!
MADEIRA - DEPOIS DA TEMPESTADE
Esta terra é assim!
Este povo é assim: 3 dias após a tempestade, as ruas, muitas já impecáveis, parecem renascer!
Enviado por E-mail, pelo Amigo Evónio
COMPARAÇÕES...
O Avô falando com o seu Neto comenta como a vida mudou em relação aos seus tempos de criança...
-"Quando era pequenino, a minha Mãe dava-me dez escudos e eu seguia para a mecearia da esquina para fazer as compras. Voltava com 250 grs de manteiga, com 1 lt de Leite, com 1 kgr de batatas, com 250 grs de queijo, com 250 grs de açúcar, pão e ovos."
A isto o Neto respondeu~lhe de imediato:
- " Avô, agora isso é impossível de acontecer pois, com as camaras de segurança existentes nos Supermercados, eles detectariam logo e era preso..."
Nota:
O Neto só conheceu o Euro... e as novas tecnologias!!!
24/02/2010
Madeira, um esclarecimento que se impõe!!!
Como alguém muito entendido referiu:
• São 176 litros por metro quadrado; ou seja 176 Kgs por metro quadrado colocados a uma altitude média de mil metros (o ponto mais alto são cerca de dois mil);
• Ou seja, 176 x 9.8 x 1000 Joule = 1724.8 x1000 = 1,7248x106 Joule
• Ou seja 1,72 MegaJoule e isso é a energia que foi entregue no nível do Mar em digamos seis horas;
• Ou seja 2.16x105 segundos o que dá em fluxo de potência 8 watts por metro quadrado;
• Ou seja, por cada kilómetro quadrado (106 metro quadrado) a mil metros de altitude a chuva gerou 8 Megawatts;
• Ou seja, por cada mil metros quadrados situados a mil metros o que caiu foi o equivalente, ao nível do Mar, a 8 GigaWatt (oito centrais nucleares das muito grandes);
• Ou seja aquilo estava muito bem senão, não tinha sobrado nada.
A FACE OCULTA DO FACEBOOK!!!
Ver com muita atenção este video que nos alerta para os perigos das redes sociais, dado o aproveitamento que se faz das informações pessoais que os próprios dão e que ficam na base de dados dessas redes mesmo depois da renúncia aos seus serviços!
23/02/2010
A Blogosfera está em festa!
Leiam mais aqui.
Peço desculpa, não quero roubar espaço aos meus outros colegas, mas sei que a Graça amará receber um abraço ou um beijinho vosso.
Trata-se de alguém mesmo muito especial para mim.
Ná
Limpar Portugal - Do Mirante ao Jornal Cerveira Nova
ainda, e muito especialmente, todos os que se encontram já envolvidos nesta louvável Campanha que é Limpar Portugal a 20 de Março, já somos 31.743, mas não esquecemos os que ainda a nós se juntarão e sentirão o imenso orgulho pela acção cívica que ajudarão a concretizar, o sentimento do dever cumprido e ainda o tremendo orgulho de ser português.
Há muitas novidades que gostaria de vos contar, mas como Portugal não é só Vila Nova de Cerveira, deixo-vos novamente o link para quem quiser saber o que a vossa amiga tem andado a fazer nestes últimos tempos Fernanda Ferreira.
Hoje o maior destaque é para o meu querido amigo João Soares, que mais uma vez saliento tem feito um trabalho de enaltecer, ao incansavelmente e em todos os seus Blogues ter apoiado esta Campanha.
Foi com muita emoção, que ao ler esta notícia que me chegou hoje às mãos quando fui a mais uma reunião, reconheci imediatamente o texto e o seu autor. Fiquei sem fala alguns minutos e a engolir em seco para não chorar.
Clicando na imagem poderão ler com maior facilidade.
Esta notícia está publicada no Jornal quinzenário CERVEIRA NOVA de 20 de Fevereiro de 2010.
Mais notícias saíram nos outros dois jornais de Cerveira, mas este Jornal decidiu procurar pelos seus próprios meios e encontrou esta pérola do nosso querido amigo João, a quem eu, em nome da minha terra adoptada e muita amada muito agradeço.
Fernanda Ferreira (Ná)
22/02/2010
JUVENTUDE
A Velha Guarda Sempre Jovem!!!
A Juventude é um estado de espírito!!!!
Uma história para alegrar o dia!
Há alguns anos atrás, vi uma rosa vermelha solitária no topo de uma montanha.
As suas folhas eram mínimas, o seu pé estava tombado mas a sua flor estava ali …orgulhosa da sua beleza. Era como um símbolo de alegria no meio da desolação.
Soube depois, noutras visitas, que sobreviveu apesar do vazio, do solo podre, batida por ventos fortes e contra toda a crueldade da natureza, porque o sol era a sua única companhia. Para ele… ela abria as suas belas pétalas todos os dias, sempre que ele aparecesse, claro.
Nunca a teria cortado para mim, porque sabia que ela morreria, pelo contrário, mantive-me sempre observante e fui sempre muito carinhosa e cuidadosa, esperando só e sempre que ela se abrisse para o seu sol. Até ao dia que a vi definhar e nunca mais lá voltei para não a ver morrer.
Passados muito tempo voltei a subir a montanha, sem qualquer tipo de esperança de voltar a ver a minha rosa, mas…
para meu enorme espanto encontrei não só a minha rosa, mas uma roseira forte e mais bela do que nunca. Cheia de botões lindos como a mãe, e agora protegida por um grande carvalho, mesmo ali ao seu lado, com um tronco forte que seria o seu abrigo seguro para sempre.
Estava aberta, resplandecente para o seu sol, a sua cor estava mais bela do que nunca e o seu aroma sentia-se à distância.
Hoje, pensem nesta rosa vermelha linda que vos deixo. Há sempre uma razão para sorrir, mesmo quando não há sol.
A beleza é tudo aquilo que os nossos sentidos nos transmitem sobre o que é belo!
Fernanda Ferreira (Ná)
21/02/2010
MANIFESTAÇÃO
Ontem tive oportunidade de estar presente na Manifestação pró FAMILIA e contra o “casamento de gays”, na Avenida da Liberdade, onde mais de 5.000 pessoas, de todos os cantos de Portugal, estiveram presentes. Enquanto a marcha descia a Avenida, ouviam-se os mais variados sotaques. De norte a sul, muitos quiseram participar.
Foi uma Manifestação ordeira e muito concorrida pois a multidão que apareceu ocupou, muito compacta, toda a Avenida e depois quando terminou nos Restauradores, ficou ainda muita gente na Avenida por não haver mais espaço na Praça.
“Bandeiras, cartazes e balões deram cor, este sábado, a uma das praças mais conhecidas de Lisboa. O Marquês de Pombal encheu-se de gente para celebrar a festa da família, uma iniciativa da plataforma cidadania e casamento, a favor do referendo ao casamento gay, que juntou na capital cerca de cinco mil pessoas, vindas de norte a sul do país.”
Era uma mole de gente de todas as idades, sexos, e áreas políticas predominando, no entanto, a Juventude! É nela, aliás, em que acredito que está o futuro do nosso País!
A alegria desta gente contrastou com um pequeno grupo de gays, não mais de uns 35/40 elementos, que a meio da Avenida pretenderam fazer ma contra-manifestação. Rapidamente a contra-manifestação desmobilizou-se e a marcha prosseguiu rumo aos Restauradores
A bem da verdade ninguém os discriminou nem aí, nem durante as palavras de ordem durante o desfile, nem tão pouco durante os discursos feitos pelos diversos oradores que se fizeram ouvir.
Fez-se a apologia da FAMILIA e mostrou-se que se era contra o “casamento dos gays” mas respeitando-se a sua escolha e vocação sexual.
Uma coisa que se fez sentir por todos os oradores e presentes foi a solidariedade demonstrada pelas famílias enlutadas e pela situação de catástrofe que se estava a viver na Madeira!
Foi realmente uma jornada de luta a mostrar ao País a não razão de se não ter feito o referendo solicitado pela Petição apresentada na AR assinada por mais de 92.000 pessoas!
As pessoas presentes nesta jornada estão com os olhos postos em quem tem que decidir sobre tal lei, esperando que o bom senso prevaleça sobre esta teimosia bacoca de se não ouvir o Povo deste País! Nem o frio, nem os ares de chuva, fizeram desmobilizar os cinco mil portugueses, que vieram até à capital celebrar a família e o casamento, instituições milenares, que os tempos querem mudar.
Manifestação de apoio a Sócrates na fonte Luminosa
A outra manifestação convocada por sms para a Fonte Luminosa em apoio a Sócrates redundou num fracasso total pois não apareceu aí ninguém e as imagens apresentadas nas televisões mostraram exactamente isso mesmo: nem uma pessoa lá estava!
Como previ isso aconteceu porque a maioria do Povo não está com ele nem votou nele, pois se tivermos em atenção a percentagem de abstenção e as percentagens de quem votou noutros partidos chega-se à conclusão que foi uma escassa minoria do Povo Português que o elegeu e muitos desses já estão desconsolados com as atitudes por ele tomadas entretanto.
Era bom que com humildade ele arrepiasse caminho e promovesse melhores condições para Portugal e para os Portugueses! Saiba ouvir o Povo e que se deixe de arrogâncias e de tiques ditatoriais que a nada levam de bom para uma governação sadia necessária para melhorar as condições de todos nós e de Portugal!
Vejam só o que eu descobri...
Não resisti! como diz a minha amiga Ana, do Blog Blue Velvet que hoje está de parabéns, passem lá e abracem-na, ela merece...é minha amiga!
Em Portugal gera-se uma contradição curiosa com o vinho do Porto. Por um lado é cada vez mais enaltecido pelos críticos, que se empenham em dá-lo a conhecer, quiçá de uma forma algo erudita e distante para a maioria dos consumidores comuns. Por outro, por mais que o grande público se empenhe em seguir essa corrente, não encontra muitas oportunidades para abrir uma garrafa, ficando assim o seu consumo reduzido a ocasiões festivas como o Natal ou a Páscoa.
Infelizmente não existem hábitos de apreciação das múltiplas variedades desta bebida durante as refeições, o que permitiria conhecer e desfrutar mais e melhor este magnífico produto. Há que ter em conta também que as experiências que se levaram a cabo para tomar Portos durante as refeições resultaram algo violentas.
Impulsionados por um zelo desmedido, existe quem tenha organizado menus inteiros acompanhados com este vinho licoroso. A meu ver trata- se de um profundo disparate, uma vez que, como toda a gente sabe, o vinho do Porto é fortificado com aguardente, oscilando a sua componente alcoólica entre os 20°. Não parece pois aconselhável um banquete onde a ingestão alcoólica seja praticamente multiplicada por dois, utilizando este tipo de vinhos do Douro em vez dos denominados tranquilos. A intervenção de vinho do Porto deve proporcionar-se com peso e medida, pensando numa receita concreta dentre aquelas que vão compor o nosso menu. É esse o objectivo fundamental deste livro. Não se trata, portanto, de criar uma lista de opções para ser encadernada e oferecida aos nossos convidados durante um imenso festim acompanhado exclusivamente de vinhos do Porto, a fim de lhes mostrar o nosso domínio e conhecimento vinícola. O que realmente se pretende com este trabalho é que o anfitrião seja capaz de incorporar no princípio, meio ou fim da sua refeição um vinho do Porto indicado para uma prescrição em particular .
Nesta obra apresentam-se desde entradas a sobremesas, saladas, pastas, carnes e peixes. Enfim, a partir de agora só quem não quiser é que não vai ter oportunidade de beber as garrafas de vinho do Porto esquecidas na garrafeira.
Houve a preocupação de aconselhar uma vasta gama destes vinhos, brancos ruby e tawny, assim como de todas as categorias especiais. Para isso foi formada uma equipa por João Nicolau de Almeida, Miguel Castro Silva e eu próprio, que ia provando os pratos concebidos pelo chefe Hélio Loureiro. Para levar a cabo esta tarefa, a primeira coisa que fizemos foi analisar sobre O papel as receitas individualmente, tentando adivinhar, de forma abstracta, o vinho mais apropriado. Curiosamente pudemos comprovar com satisfação, durante a prova experimental, que acertamos praticamente sem erros. Há que ter em conta que existe sempre um componente subjectivo nas provas, pelo que neste livro se apresentam apenas opiniões sobre vinhos a eleger e não dogmas. Que não passe pela cabeça de ninguém que os conselhos que aqui se participam reflectem uma opinião oficial do Instituto do Vinho do Porto, ou algo semelhante. Nada disso, estamos ante uma relação de sugestões pacíficas, que no painel de prova nos pareceram as mais acertadas.
Qual foi o nosso critério ? Pense por um momento que está sentado connosco para dar a sua opinião. Em primeiro lugar consideramos a nossa memória, aqueles matizes que estão armazenados e que resultam das atentas provas deste produto efectuadas anteriormente. No caso deste instrumento mental nos falhar, contamos ainda com a possibilidade de nos actualizarmos com a importante quantidade de amostras que o Instituto do Vinho do Porto nos facilitou. Assim, provamo-las todas de trás para a frente e comentamos as nossas sensações para estabelecer parâmetros com os quais nos identifiquemos e estejamos de acordo. Uma vez conseguido este pormenor transcendente, analisamos a receita em conjunto. Há factores que irão determinar a nossa eleição: texturas, sabores predominantes, utilização de molhos, presença de vinagre, especiarias, comportamentos dos ingredientes, tipo de cozedura, ervas aromáticas, etc. Para isso tentamos criar a imagem mais aproximada da sensação protagonizada por cada receita. Desta forma, para um prato delicado iremos buscar um vinho com as mesmas características, com mais idade e maior complexidade de matizes terciários; não obstante, numa perdiz de escabeche, por exemplo, onde as reminiscências são mais contundentes, teremos que nos decidir por um Porto mais robusto, mais jovem e com destaque para os aromas primários. Como vê, não é assim tão complicado.
A título orientativo, quanto mais jovens são os vinhos tintos mais corpulência apresentam, têm mais estrutura, mais taninos e sobressai a fruta madura, pelo que são ideais para evocações mais : condimentadas. Os tintos de idade, por seu lado, evoluíram em madeira e perderam essa exuberância da fruta, assim como os taninos, mas ganharam em elegância e complexidade de aromas a frutos secos, tintura de iodo, vinagrinho, madeiras exóticas, balsâmicos, etc., estando mais domesticados que os jovens e, teoricamente, mais facilmente combináveis com comida. Nos brancos há que distinguir dois aspectos fundamentais: o seu grau de doçura e a idade, uma vez que existem alguns brancos que mais parecem tawnys, pelos seus tons acastanhados e pela riqueza dos seus matizes.
O que parece claro é que praticamente todas as receitas podem ser acompanhadas com vinho do Porto, sendo fundamental que a eleição seja adequada e bem integrada no menu. Parece-me a mim que é este o grande objectivo deste livro: desmistificar o vinho do Porto como um produto de luxo, garrafeira ou sobremesa e colocá-lo ao nosso serviço. Conseguido este propósito todos teremos beneficiado, visto que nos podemos deliciar mais assiduamente com um dos melhores vinhos do mundo, ao qual, por se encontrar tão próximo, nem sempre atribuímos o valor que merece. Unamos, pois, as nossas vozes em prol deste filho pródigo da gastronomia lusitana e brindemos no nosso próximo festim: Pelo vinho do Porto!
Alfredo Hervías y Mendizábal
fonte: Instituto do Vinho do Porto
autor: Hélio Loureiro
Não posso deixar de aconselhar a sua leitura... e para variar vou já publicar no Saúde e Alimentação uma sobremesa deliciosa com vinho do Porto.
Viva a Vida com alegria e com gosto, sabores do outro Mundo, com moderação nada faz mal.
Ná
20/02/2010
Paisagens
Você não precisa sair de seu planeta para sentir que está em algum outro mundo. Confira uma lista de 10 lugares, aqui na Terra, em que a sensação de estar noutro planeta é garantida.
10. As Cavernas de Gelo de Eisriesenwelt, Áustria
Cavernas de gelo são muito diferentes de cavernas normais. Quando estamos dentro dela, parece que não estamos na Terra e sim nas entranhas de algum planeta remoto. Há muitas cavernas de gelo ao redor do mundo e as Eisriesenwelt são as maiores conhecidas. Elas se estendem por 40km. Apenas uma porção desse labirinto é aberta a turistas, mas é suficiente para sentir o clima e o mistério que circulam o local.
9.Vales Secos ( Dry Valleys ), Antártica
8. Ilha Socotra, Oceano Índico
Essa ilha simplesmente dispensa qualquer noção do que é considerado “normal” para uma paisagem terrestre. Se você acordasse lá, provavelmente pensaria que está em outro planeta ou, pelo menos, em alguma era remota. Socotra é parte de um arquipélago que ficou geograficamente isolado da África há 6 ou 7 milhões de anos. Como ns ilhas Galápagos, possui cerca de 700 espécies raras e muito diferentes. O clima é árido, e mesmo assim lá estão exemplares incríveis de plantas – algumas espécies não apresentaram variações nos últimos 20 milhões de anos.
7. Rio Tinto, Espanha
As minas gigantes, a céu aberto, do Rio Tinto, criam um ambiente surreal, transformando a paisagem em algo similar ao que veríamos na Lua, por exemplo. O crescimento do rio não consumiu apenas montanhas e vales, mas adentrou terras de vilas. O rio teve seu nome tirado da cor de suas águas, praticamente vermelhas e extremamente ácidas (com pH variando entre 1.7 e 2.5), ricas em metais.
6. Kliluk, o Lago Manchado, Canadá
No quente sol de verão, a água do Lago Manchado evapora e os minerais contidos nela são cristalizados. Isso causa a formação de vários círculos com bordas brancas: piscinas rasas, que refletem o conteúdo mineral da água em tons de verde e azul. Essa água contém uma das maiores concentrações de minerais do mundo: sulfato de magnésio, cálcio e sulfato de sódio, mais traços de outros minerais, como titânio e prata. Os índios canadenses se banhavam nessas águas e na lama do lago para curar feridas.
5. Saleira de Uyuni, Bolívia
A Saleira de Uyuni é, talvez, uma das mais espetaculares paisagens do mundo. Uma área magnífica com um impressionante deserto de sal (o maior do mundo), vulcões ativos e gêiseres – como uma miragem alienígena, completamente fora da realidade.
4. Vale da Lua, Brasil
O representante nacional das paisagens “alienígenas” é o Vale da Lua, no Brasil. É uma formação rochosa, esculpida pela erosão da água, cheia de piscinas naturais. Está localizado a 38 km de Alto Paraíso, em Goiás. Suas formações rochosas são uma das mais antigas do planeta, feita de quartzo e de outros cristais.
3. Córrego do Sangue Quente, Japão
O Córrego do Sangue Quente é um dos “infernos” (jigoku) de Beppu, no Japão. Nove espetaculares termas que são mais “para ver” do que para tomar banho. A paisagem inclui um lago de água vermelha e quente, colorida pelo ferro presente no líquido. O Sangue Quente foi eleito o mais fotogênico dos “infernos”.
2. A Floresta de Pedras, China
1. A Estrutura Richat, Mauritânia
Essa espetacular formação na Mauritânia fica na parte sudoeste do deserto do Saara. É tão grande que é visível do espaço, com um diâmetro de 30 milhas . Anteriormente, achava-se que a formação foi causada pelo impacto de um meteorito que caíra na região, mas agora concluiu-se que é resultado de erosão. A causa exata de seu formato circular ainda é um mistério.
Enviado por e-mail pela Amiga Celle
Nota: Nos Açores, em São Miguel e na Terceira também existem paisagens estranhas como estas que aqui junto. São as chamadas Fumarolas!
Quem está no coração, fica para sempre!
Havia uma vez um jovem que se apaixonou perdidamente por uma menina linda.
A vida deles, apesar de ele ser um peixinho pequeno numa grande empresa e o seu futuro não ser muito auspicioso, não era fácil. O casal vivia com algumas dificuldades, mas sempre foi muito feliz.
Passados alguns poucos anos, a sua menina muito amada disse-lhe que ia para Paris e que nunca mais voltaria, argumentando que não conseguia visualizar um futuro para ambos, por isso eles separaram-se ali e então…
Com o coração em pedaços, ele foi forçado a concordar… mas com o tempo ele ganhou confiança nele próprio, trabalhou dia e noite, pois ele tinha uma só coisa em mente, ser alguém.
Finalmente, com muito trabalho e dedicação conseguiu. Este agora senhor, criou a sua própria empresa.
Nunca ninguém falha os seus propósito se não desistir do que o determina.
Num dia chuvoso, enquanto conduzia o seu belo carro, reparou num casal idoso que dividia um só guarda-chuva, muito juntinhos que pareciam ir numa direcção precisa. Não demorou segundos para reconhecer que eram os pais da sua menina doce, a que sempre amara, sempre…
Com o coração apertado e lembrando-se de todo o passado, passou lentamente por eles, queria ser visto na sua nova condição, conduzindo o seu luxuoso carro, gostava de lhes dizer que vivia num apartamento fabuloso e que até já tinha a sua própria empresa. Que ele tinha conseguido singrar!
Mas o que ele viu seguidamente deixou-o confuso, o casal ia em direcção a um cemitério.
Deixou o carro e caminhou atrás deles. Foi então que deparou com a foto da sua doce, linda e sempre sorridente amada sobre um caixão.
Os pais dela ao vê-lo abraçaram-no... ele ainda incrédulo e a tremer da cabeça aos pés, perguntou-lhes o que acontecera.
A sua doce amada nunca tinha ido para França. Ela estava muito doente com cancro.
Soube sempre que ele seria alguém na vida, por isso não quis ser um obstáculo para ele e essa fora a razão pela qual o abandonou.
O pior que pode acontecer a alguém é estar, como ele… ali sentada ao lado da sua amada, sabendo que nunca mais a terá.
Só porque alguém, aparentemente, não te ama do modo como tu desejas, não significa que essa pessoa não te ame com todo o seu fervor.
Quando se ama, ama-se para sempre, porque o que está na nossa mente pode-se tentar esquecer e até conseguir, mas o que está no coração aí ficará para sempre.
Oiça este tema - Choose Love- Rita Red Shoes
Pintura de Paula G. Ayoub
Fernanda Ferreira
19/02/2010
Tratar a dor vertebral
Dr. Armando Barbosa
Médico anestesiologista com formação em terapêutica da dor
paincare@netcabo.pt
www.paincare.pt
A evolução da Medicina e a melhoria das condições de vida levaram a um aumento da esperança de vida, provocando um envelhecimento da população.
A dor crónica, principalmente a de origem degenerativa, é uma das consequências do envelhecimento e um dos grandes problemas de saúde pública, afectando cerca de 20% da população dos países desenvolvidos.
A dor com origem na coluna vertebral representa uma fatia importante desses doentes.
Com efeito, cerca de 2/3 da população terão um problema na coluna durante a sua vida, sendo que, desses, um importante número tem alterações relacionadas com o envelhecimento e desgaste das estruturas que compõem a coluna vertebral.
As principais zonas da coluna vertebral que provocam dor são: a coluna cervical (pescoço) – cervicalgias – e a coluna lombar – lombalgias.
As cervicalgias mais frequentes são as de origem degenerativa, como as artroses ou "bicos de papagaio", e as traumáticas, como as hérnias ou o "golpe do chicote", que são muito frequentes nos acidentes de viação e quedas, podendo provocar sintomas alguns meses ou anos mais tarde.
As cervicalgias podem manifestar-se como dores de cabeça intensas e contínuas ou dores que irradiam para os membros superiores.
As lombalgias podem ter como causas as artroses ou "bicos de papagaio", fracturas, tumores, hérnias discais, espondilolistese e o estreitamento do canal.
Os sintomas podem ser vários, desde a radiculopatia "ciática", dores lombares ou alterações neurológicas.
As fracturas vertebrais podem resultar de uma osteoporose avançada ou metástase de tumores que se alojam na coluna, provocando alterações da sua posição que vão afectar outras funções do organismo como a respiração, a função cardíaca, etc.
TRATAMENTOS
As alterações que o envelhecimento provoca podem ter solução, uma vez que é possível diminuir ou mesmo eliminar a dor usando técnicas relativamente simples e praticamente sem qualquer risco, como a radiofrequência, a ozonoterapia e a vertebroplastia.
A radiofrequência é uma técnica realizada através da pele sem qualquer incisão, fazendo com que os nervos deixem de emitir sinais dolorosos para o cérebro. Usada para alguns tipos de dores na coluna, dores de pescoço e cefaleias.
A ozonoterapia é uma técnica percutânea, em que o gás ozono é injectado, através de uma agulha de pequeno calibre, infiltrando-se tanto a nível do núcleo do disco como a nível dos músculos paravertebrais, favorecendo a redução do conflito discorradicular e eliminando a sensação de dor. O ozono é um gás seguro, não tóxico e pode administrar-se com segurança, favorecendo o tratamento da dor e a diminuição da inflamação, usado para tratamento de artroses e patologia da coluna vertebral. A taxa de sucesso destas técnicas é superior a 80%.
HÉRNIAS DISCAIS
Actualmente as hérnias podem ser tratadas de uma forma muito simples, com saída da clínica uma hora após o tratamento. As nucleoplastias e a ozonoterapia são uma solução para determinado tipo de hérnias, o que não invalida que a cirurgia tenha de ser usada consoante o tipo de hérnia.
Já publicado no Saúde e Alimentação.
18/02/2010
Rio Minho - A Lampreia
Os barcos estão no cais, esperando pela nova faina
Ansiosos esperam por uma saída, nova aventura.
Estão ali juntos, tal qual velhos amigos, mera rotina
Agora que o tempo é de repouso, doce brandura.
Conversam entre si, das grandes pescarias
Enquanto a maré os baloiça, embala docemente,
Exibem os sinais da labuta falam das parcerias
Travadas ao longo dos anos, cordialmente.
Dos seus triunfos e derrotas exibem os sinais
Das suas cicatrizes orgulhosos, a todos os demais.
Ser um meio de sustento para muitos pescadores
É uma honra infinita dos barcos ali no cais.
Fernanda Ferreira 18/02/2010
A quebra no preço na venda da lampreia no rio Minho situa-se, este ano, entre os 50 e os 75%. Estes mínimos históricos estão a desesperar os pescadores do Alto Minho que apontam entre os responsáveis a actual crise e a entrada em Portugal de espécies com menos qualidade, nomeadamente a francesa.
Há três anos o ciclóstomo chegou a ser paga ao pescador a 60€ e hoje não atinge os 30€.
Com efeito, vivemos perto de um viveiro e como vamos ter um grupo de amigos do Porto para breve, já nos fomos informar dos preços correntes no momento, com tendência ainda a baixar: 30€ as maiores, 20€ as médias e as pequenas a 15€.
Estes preços desesperam os pescadores, mas convenhamos que continuam a ser altíssimos, para o consumidor.
Felizmente que cá em casa só se come uma vez por ano, máximo duas… e isto porque temos os amigos e os familiares que todos os anos nos telefonam para a lampreida. O José adora, eu como …
Este é um prato que ou se adora ou se detesta… por isso nem dou a receita.
Passo apenas as imagens que o José fez no cais de Cerveira, de onde partem os barcos para a faina.
Espero que gostem…
As duas primeiras fotos, representam parte da vasta obra do Escultor José Rodrigues, que habita a nossa vila há muitos anos e estão situadas junto ao cais por se tratar exactamente de uma forma representativa das redes de pesca.
Oiça aqui a mais bela Balada sobre o mar e os pescadores Dulce Pontes
Fotos de José Ferreira - Respeite os direitos de autor.
Veja mais fotos Na Casa do Rau ou no Só Imagens.
17/02/2010
A oração!!!
Certa vez, recebi um e-mail, cuja mensagem contava a história de um homem,
cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa.
O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele poucas vezes
regava as mudas que plantava.
Suas árvores demoravam a crescer..
Certo dia, aproximaram-se dele e perguntaram se ele não tinha receio
de que suas árvores nunca desenvolvessem, pois, percebiam que ele nunca as regava.
Foi quando, com um ar orgulhoso, ele descreveu sua fantástica teoria:
que se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima.
Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes
tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes
encontradas nas camadas mais inferiores do solo.
O tempo passou!
O homem conseguiu realizar seu sonho!
As arvores cresceram e ficaram sólidas, fortes e bonitas, praticamente não se moviam, resistindo aos implacaveis ventos e geadas que assolavam aquela região.
As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo tal que, o conforto do tratamento mais fácil, jamais conseguiria...
Todas as noites, antes de ir me deitar, sempre dava uma olhada em nossos filhos.
Debruçava-me sobre eles beijava cada um no rosto, ajeitava-lhes as cobertas, observava como estavam crescendo, enquanto, pedia á Deus saúde e proteção para eles.
Na maioria das vezes, pedia para que suas vidas fossem fáceis:
"Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo"...
Entretanto, após aquele e-mail, pensei que estava na hora de alterar minhas orações.
Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos.
Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorressem, eram ingênuas demais.
Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar.
Mudei então, minhas orações...
Fiz isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida não é muito fácil.
Ao contrário do que fazia, passei a orar para que nossos filhos e netos crescessem com raízes profundas, de tal forma que eles possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos...
De tal modo que, quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistam bravamente, ao invés de serem subjugados e varridos para longe...
Assim oro hoje!
Diferença entre «correcto» e «justo»
Dois advogados encontram-se no estacionamento de um Motel e reparam que
cada um está com a mulher do outro...
Após alguns segundos de perplexidade, um diz ao outro, em tom solene e respeitoso:
"Caro colega, creio que o correcto seria que a minha mulher viesse comigo no meu carro, e a sua mulher voltasse com V. Excelência".
Responde o outro:
"Caríssimo colega, isso seria o correcto, mas não seria o justo, especialmente tendo em consideração que V. Excelência está a sair, e eu ainda estou a chegar..."
É muito claro, não é?
Ser Feliz, por Fernando Pessoa
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
(Fernando Pessoa)
16/02/2010
ÉTICA REPUBLICANA?
Agora que se comemoram os 100 anos da República a propalada ética republicana promete voltar em catadupa. Como já tivemos três Repúblicas, o que quer dizer essa adjectivação da ética? É que já houve de tudo no plano ético e político. Uma coisa e o seu contrário. De positivo e de negativo. De construtivo e de destrutivo. De seguidismo e de persecutório. De direitos e de míngua deles. De verdade e de mentira. De carácter e da sua falta. De serviço probo e de aproveitamento criminoso.
A verdadeira ética não é apropriável. Existe por si ou não existe. Bem sei que somos todos cidadãos e não súbditos. Logo, portadores de direitos e de obrigações. Mas antes e acima do cidadão há sempre a pessoa. Com inteligência, vontade, percepção e consciência. Pessoa e cidadão são indissociáveis na razão ontológica e teleológica da nossa individualidade. Quando se fragmentam, a ética dissolve-se.
Diz-se que a ética republicana consiste sobretudo em cumprir escrupulosamente a lei. Já o fariseu era um absoluto legalista. Acontece que o conjunto das normas jurídicas e o conjunto das normas éticas jamais coincide. Há matérias reguladas pela lei que não exprimem qualquer juízo ético, como há muitas regras de conduta ética que não estão juridicamente plasmadas. A ética não se estrutura na dicotomia legal / ilegal, mas radica na consciência. O conjunto do que é moralmente aceitável (o legítimo) é mais restrito do que é juridicamente aceitável (o legal). Nem tudo o que a lei permite se nos deve impor, e há coisas que a lei não impõe mas que se nos podem e devem impor. A pessoa tem mais deveres éticos do que o cidadão. A consciência de uma pessoa honesta é mais exigente do que o produto de um legislador. A lei é o limite inferior da ética.
Nenhuma lei proíbe em absoluto a mentira, a desonestidade, a deslealdade, a malvadez, o ódio, o desprezo, a vilanagem... Como nenhuma lei só por si assegura a decência, a verdade, a amizade, a generosidade... Na ética pura não há lugar para a falaciosa "terceira categoria ética" dos actos indiferentes entre os bons e os maus.
Olhemos para a crise global que se instalou no mundo. Há muitas explicações técnicas mas, no fim, chegamos sempre à escassez ética onde a fronteira entre o bem e o mal se erodiu fortemente. Olhemos para o que se passa na governação do nosso país, onde a verdade definha, a autenticidade escasseia, o exemplo desaparece. Onde é conveniente separar a pessoa da função e a função da pessoa, como se o carácter fosse divisível. Onde há faces ocultas de quem nada deveria ter a ocultar. Onde assuntos públicos se disfarçam de privados e os juízos éticos não vão além de um qualquer sistema sancionatório ou penalista. Tristes faltas de ética. Chamem-lhe republicana ou não.
António Bagão Félix, Economista
Enviado por e-mail pelo Amigo Zé Manel
Viana do Castelo, a lenda e a cidade.
A Princesa do Minho está linda e recomenda-se.
Lenda de Viana
Há muito, muito tempo, na margem direita do rio Lima, erguia-se uma pequena povoação que tinha o nome de Átrio ou Adro. As pessoas que aqui habitavam construíam barcos, fabricavam redes e ensinavam as filhas e as mulheres a consertá-las…
Para além de pescarem no rio também se aventuravam no alto mar, apesar de muitas vezes serem surpreendidos pelo mau tempo, tornando-se difícil vencer a impetuosidade das ondas. De lá traziam carapaus, congros, pescadas, sardinhas, fanecas e muitos outros peixes, com que se alimentavam e vendiam no mercado.
Quando o mar se alterava e não permitia a pesca, tinham o rio. E Aqui pescavam enguias, solhas, trutas, tainhas, lampreias, sáveis e salmões, conforme as épocas.
Para além disso tinham as terras para desbravar, delas colhiam as hortaliças, batatas, cenouras, tomates, frutas e outras tantas coisas, mas não estavam vocacionados para as tarefas desta natureza. A horta era como um recurso de última hora. Preferiam comprar ou trocar por peixe. Dizemos que, naquele tempo, vinham os de Castro e traziam caça; os de Figueiredo e Santa Maria da Vinha (hoje Areosa), carvão e sacos de farinha; os da Meadela e de Darque, legumes, feijão, cebolas, hortaliças, e frutas de vária espécie, bem como carnes de porco, ovo e galináceos. Por altura da Páscoa, desciam da serra da Arga os queijeiros e os vendedores de cabritos, anhos, presuntos e salpicões.
Esta povoação ia crescendo de dia para dia. Novas casas se iam erguendo, principalmente em redor da matriz, onde todos se reuniam, quer nas cerimónias religiosas quer em dias festivos. E era bonita a vista que dali se desfrutava com o rio ao fundo, onde os barcos de vela subiam em direcção à nascente ou desciam em direcção ao mar.
Por essa altura, ali vivia uma linda rapariga que havia sido baptizada com o nome de Ana. Essa linda rapariga, um dia, apaixonou-se por um moço da outra margem, que por sinal era barqueiro.
A paixão destes dois jovens era tal que bem lhes apetecia estarem longas horas juntos. Mas, tal como acontece nos tempos de hoje, nem sempre isso era possível. Por isso, o jovem barqueiro, sempre que encontrava alguém conhecido, perguntava:
- Viste Ana?
E a resposta não se fazia esperar.
- Sim, via Ana no castelo.
No castelo porque era o local onde ela, juntamente com a sua família, residia.
Assim, e porque se repetia por diversas vezes a força de expressão “Vi Ana”, em breve surgiria o nome VIANA, para designar a terra onde ela habitava.
Segundo a lenda, teria sido assim que surgiu o nome de Viana para designar a então Átrio ou Adro.
Apreciem agora as fotos.
Vejam todas as fotos aqui no Só Imagens.
Fernanda Ferreira (Ná)