As 6 piores razões para ficar num mau emprego
Dinheiro Vivo. 03/10/2011 | 13:14 |. Por Manuel Azevedo
Um emprego de que não gosta pode ser-lhe prejudicial, mas se continua em estado de negação aqui vão seis piores razões para ficar.
Más razões para não sair
Não é segredo para ninguém que permanecer num emprego de que não se gosta pode ser muito prejudicial. Não só porque pode contaminar o seu currículo, mas também porque vai diminuindo as possibilidades de alguém reparar em si.
Mas se continua em estado de negação, aqui vão as seis piores razões para manter um trabalho que não está talhado para si.
1. Tenho que ter alguma estabilidade. O seu CV já inclui muitos trabalhos temporários. Isto pode ter alguma razão de ser, mas a questão é esta: de quanto tempo precisa no actual emprego para apagar a imagem dos anteriores, em que andou a saltar de um trabalho para outro? Dois a três anos costumam ser suficientes. Ficar mais tempo num mau emprego não o vai fazer parecer mais estável aos olhos de um empregador.
2. Gosto muito dos meus colegas. É bonito, e até raro nos dias que correm, trabalhar com pessoas que nos entendem. Mas pense bem: no fim, o que lucra profissionalmente com isso? Já reparou que os ambientes mais distendidos tendem, muitas vezes, a ser menos profissionais e competitivos? Ah, e se são bons colegas vão dar-lhe os parabéns quando encontrar uma nova e atraente oportunidade de trabalho.
3.Tenho filhos. O facto de querer que o seu horário de trabalho coincida com a escola do seu filho, não quer dizer que não pode progredir na carreira. Muita gente acomoda-se a posições de pouco relevo só para garantir alguma flexibilidade no horário. Não é preciso. Procure um trabalho com horários flexíveis, onde não esteja preso a um escritório e a um horário rígido.
4. Se for despedido, tenho indemnização. É verdade, vamos ver é até quando… Da forma que está o mercado de trabalho, o mais certo é gastar a indemnização enquanto procura um novo emprego e ainda ter que usar as poupanças que eventualmente tenha. Comece já a procurar emprego, e com sorte estará num outro local antes que a sua actual empresa o coloque na lista dos excedentários.
5. Pagam a minha formação. Se for este o caso, peça uma cópia do contrato que o obriga ou a ficar um determinado período de tempo após a formação, ou a devolver o dinheiro à empresa e sair no imediato. Se não tiver nada assinado, pode sair como outro funcionário qualquer.
6. O salário é bom. A questão é esta: se gasta parte considerável do seu dinheiro em bens de luxo, ao invés de poupar, talvez não esteja a tirar grande vantagem desse bom salário. É que assim acaba por ficar num beco sem saída. Por alguma razão, os grandes salários e bónus são conhecidos como as “algemas de ouro”. Porquê? É que na maior parte das vezes impedem-no de procurar novas oportunidades que até lhe podiam trazer uma salário ainda maior.
Dinheiro Vivo. 03/10/2011 | 13:14 |. Por Manuel Azevedo
Um emprego de que não gosta pode ser-lhe prejudicial, mas se continua em estado de negação aqui vão seis piores razões para ficar.
Más razões para não sair
Não é segredo para ninguém que permanecer num emprego de que não se gosta pode ser muito prejudicial. Não só porque pode contaminar o seu currículo, mas também porque vai diminuindo as possibilidades de alguém reparar em si.
Mas se continua em estado de negação, aqui vão as seis piores razões para manter um trabalho que não está talhado para si.
1. Tenho que ter alguma estabilidade. O seu CV já inclui muitos trabalhos temporários. Isto pode ter alguma razão de ser, mas a questão é esta: de quanto tempo precisa no actual emprego para apagar a imagem dos anteriores, em que andou a saltar de um trabalho para outro? Dois a três anos costumam ser suficientes. Ficar mais tempo num mau emprego não o vai fazer parecer mais estável aos olhos de um empregador.
2. Gosto muito dos meus colegas. É bonito, e até raro nos dias que correm, trabalhar com pessoas que nos entendem. Mas pense bem: no fim, o que lucra profissionalmente com isso? Já reparou que os ambientes mais distendidos tendem, muitas vezes, a ser menos profissionais e competitivos? Ah, e se são bons colegas vão dar-lhe os parabéns quando encontrar uma nova e atraente oportunidade de trabalho.
3.Tenho filhos. O facto de querer que o seu horário de trabalho coincida com a escola do seu filho, não quer dizer que não pode progredir na carreira. Muita gente acomoda-se a posições de pouco relevo só para garantir alguma flexibilidade no horário. Não é preciso. Procure um trabalho com horários flexíveis, onde não esteja preso a um escritório e a um horário rígido.
4. Se for despedido, tenho indemnização. É verdade, vamos ver é até quando… Da forma que está o mercado de trabalho, o mais certo é gastar a indemnização enquanto procura um novo emprego e ainda ter que usar as poupanças que eventualmente tenha. Comece já a procurar emprego, e com sorte estará num outro local antes que a sua actual empresa o coloque na lista dos excedentários.
5. Pagam a minha formação. Se for este o caso, peça uma cópia do contrato que o obriga ou a ficar um determinado período de tempo após a formação, ou a devolver o dinheiro à empresa e sair no imediato. Se não tiver nada assinado, pode sair como outro funcionário qualquer.
6. O salário é bom. A questão é esta: se gasta parte considerável do seu dinheiro em bens de luxo, ao invés de poupar, talvez não esteja a tirar grande vantagem desse bom salário. É que assim acaba por ficar num beco sem saída. Por alguma razão, os grandes salários e bónus são conhecidos como as “algemas de ouro”. Porquê? É que na maior parte das vezes impedem-no de procurar novas oportunidades que até lhe podiam trazer uma salário ainda maior.
2 comentários:
Meu amigo, cada vez há menos escolhas, e muitos como bem sabe, nem algemas nem emprego.
beijinhos
Amiga Fê,
Um grande mal dos portugueses é o ensino não preparar as crianças para gerir a sua vida nos pequenos pormenores e elas, depois, crescem ao sabor da publicidade e da imitação dos outros, com exigências aos pais, que se limitam a satisfazer caprichos sem explicarem que há pedidos que não são lógicos nem adequados às circunstâncias e às finalidades pretendidas.
Li há poucos anos que um sueco de 18 anos era dono de uma multinacional. Começou a tirar dúvidas aos colegas na informática, depois, nas horas vagas fazia trabalhos para pequenas empresas. Isso foi adquirindo maior volume e e passou a ter colegas a trabalhar com ele e recebeu convites para criar empresas semelhantes noutros países, Holanda, Inglaterra e outros, que ficaram a ser filiais suas.
O sentido empresarial deve aprender-se cedo. Se o houvesse, os nosso governantes evitariam gastar mais do que o possível, criar défices, contrair dívidas e legar aos descendentes um encargo insuportável.
Havendo espírito de empresário, não faltarão oportunidades para organizar uma forma de vida, mesmo que seja modesta.
Beijos
João
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