Transcrevo este texto, de autor desconhecido, recebido por e-mail. Imaginem como tudo seria diferente! E, afinal 10% é uma ninharia e não justifica a «histeria» como refere a jornalista do DN no artigo «Estado de histeria».
Imaginem
Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo. Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos. Imaginem que país seremos se não o fizermos.
NOTA POSTEROR: segundo informação do blog Grémio da Estrela *, este texto é da autoria de Mário Crespo e foi publicado no Jornal de Notícias
30/08/2008
28/08/2008
Caranguejos portugueses
Um pescador de caranguejos, quando ia á pesca tinha por hábito nunca tapar o balde em que colocava os caranguejos que ia apanhando.
Isso intrigava todas as pessoas que estavam á sua volta.
Um belo dia alguém que o observava já havia algum tempo perguntou-lhe:
- Desculpe, mas explique-me porque não tapa o balde dos caranguejos? Não tem medo que eles possam escapar?
O pescador olhou para o indivíduo e, muito calmamente, respondeu:
- Não é preciso... Estes são caranguejos portugueses! quando um tenta subir, os outros imediatamente o puxam para baixo!
Isto é tão verdade....!!!
NOTA: a última palavra de «Os Lusíadas» de Luis de Camões é INVEJA
Isso intrigava todas as pessoas que estavam á sua volta.
Um belo dia alguém que o observava já havia algum tempo perguntou-lhe:
- Desculpe, mas explique-me porque não tapa o balde dos caranguejos? Não tem medo que eles possam escapar?
O pescador olhou para o indivíduo e, muito calmamente, respondeu:
- Não é preciso... Estes são caranguejos portugueses! quando um tenta subir, os outros imediatamente o puxam para baixo!
Isto é tão verdade....!!!
NOTA: a última palavra de «Os Lusíadas» de Luis de Camões é INVEJA
Barriga é barriga!!!
Você duvidava da minha isenção e imparcialidade? Ora aqui tem uma prova. Ando a pé todos os dias entre 8 e 15 quilómetros e, mesmo assim, publico aqui um texto que defende a solução oposta! Cada um raciocina por sua conta e tira as conclusões
Um texto com o título deste post escrito por Arnaldo Jabour
Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais. Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte.
Depois de chamar a atenção para o facto de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna:
A tartaruga com toda aquela lerdeza, vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos?
Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista compositor e intérprete baiano era conhecido como pai da preguiça. Passava 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, levava 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico viveu 90 anos.
Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde...
E viva o sedentarismo ocioso!!! Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda a eternidade para ser só osso!!!
Então: NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA!!! O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO!!!
VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!!!
Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, todo avião tem!
Um texto com o título deste post escrito por Arnaldo Jabour
Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais. Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte.
Depois de chamar a atenção para o facto de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna:
A tartaruga com toda aquela lerdeza, vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos?
Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista compositor e intérprete baiano era conhecido como pai da preguiça. Passava 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, levava 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico viveu 90 anos.
Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde...
E viva o sedentarismo ocioso!!! Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda a eternidade para ser só osso!!!
Então: NÃO FAÇA MAIS DIETA!! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA!!! O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO!!!
VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!!!
Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, todo avião tem!
24/08/2008
Amanhã, seremos nós os idosos
Transcrição de texto, de autor desconhecido, recebido por e-mail, em anexo pps. Embora extenso, considero-o merecedor de ser lido atentamente. Há valores que devem ser preservados. Nós, idosos de amanhã, devemos respeitar e acarinhar os idosos de hoje.
A Última Viagem de Táxi!
Houve um tempo em que eu ganhava a vida como motorista de táxi. Os passageiros embarcavam totalmente anónimos. E, às vezes, contavam-me episódios das suas vidas, suas alegrias e suas tristezas... Encontrei pessoas que me surpreenderam. Mas, nenhuma como aquela da noite de 25 para 26 de Julho do último ano em que trabalhei na praça!
Havia recebido já tarde, à noite, uma chamada vinda de um pequeno prédio de tijolinhos, numa rua tranquila do subúrbio de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Quando cheguei ouvia cachorros latindo longe. O prédio estava escuro, com exceção de uma única lâmpada acesa numa janela do rés-do-chão. Nestas circunstâncias, outros teriam buzinado duas ou três vezes, esperariam só um pouco e, epois, iriam embora.
Mas, eu sabia que muitas pessoas dependiam de táxis como único meio de transporte a tal hora. A não ser, portanto, que a situação fosse claramente perigosa, eu sempre esperava...
"Este passageiro pode ser alguém que necessita de ajuda", pensei. Assim, fui até à porta e bati.
"Um minutinho", respondeu uma voz débil e idosa. Ouvi alguma coisa ser arrastada pelo chão... Depois de uma pausa longa, a porta abriu-se. Vi-me então diante de uma senhora bem idosa, pequenina e de frágil aparência! Usava um vestido estampado e um chapéu bizarro daqueles usados pelas senhoras idosas nos filmes da década de 40! E equilibrava-se numa bengala, enquanto segurava com dificuldade uma pequena mala... Dava para ver que a mobília estava toda coberta com lençóis. Não havia relógios, roupas ou adornos sobre os móveis. Num canto jazia uma caixa aberta com fotografias e vidros...
A velha senhora, esboçando então um tímido sorriso de quem havia já perdido todos os dentes, pediu-me:
“O senhor poderia ajudar-me a levar a mala?”
Eu peguei a mala e ajudei-a caminhar lentamente até o carro. E enquanto se acomodava ela ficou me agradecendo...
-"Não é nada, apenas procuro tratar meus passageiros do jeito que gostaria que tratassem a minha velha mãe”...
-" Oh!, você é um bom rapaz!"
Quando embarcamos, deu-me um endereço e pediu:
-"O senhor poderia ir pelo centro da cidade?"
-" Este não é o trajeto mais curto", alertei-a prontamente.
-" Eu não me importo... Não estou com pressa... O meu destino é o último! O asilo dos velhos"...
Surpreso, olhei pelo retrovisor.
Os olhos da velhinha brilhavam marejados...
-" Eu não tenho mais família e o médico disse-me que tenho muito pouco tempo"...
Disfarçadamente desliguei o taxímetro e perguntei:
-"Qual o caminho que a senhora deseja que eu tome?"
Nas horas seguintes nós dirigimos por toda a cidade. Ela mostrou-me o edifício na Praça 7 em que havia, em certa ocasião, trabalhado como ascensorista...
Nós passamos pelas cercanias em que ela e o esposo tinham vivido como recém-casados.
E também pela Igrejinha de São Francisco, na Pampulha, onde comemoraram as Bodas de Ouro!
Ela pediu-me que passasse em frente a uma loja de móveis na região da Praça da Liberdade, que havia sido um grande salão de dança que ela frequentara quando mocinha!
De vez em quando, pedia-me para dirigir vagarosamente em frente a um edifício ou esquina. Era quando ficava então com os olhos fixos na escuridão, sem dizer nada... E olhava. Olhava e suspirava...
E assim rodamos a noite inteira...
Quando o primeiro raio de sol surgiu no horizonte, ela disse de repente:
"Estou cansada... E pronta! Vamos agora!"
Seguimos, então, em silêncio, para o endereço que ela me havia dado. Chegámos a um prédio rodeado de árvores, uma pequena casa de repouso. Dois atendentes caminharam até o táxi, assim que parámos. Eram amáveis e atentos e logo se acercaram da velha senhora, a quem pareciam esperar.
Abri o porta-malas do carro e levei a pequena valise até à porta. A senhora, já sentada numa cadeira de rodas, perguntou-me então pelo custo da corrida.
-" Quanto lhe devo?", ela perguntou, pegando a bolsa.
-"Nada!", eu disse.
-" Você tem que ganhar a vida, meu jovem”
-" Há outros passageiros", respondi.
Quase sem pensar, curvei-me e dei-lhe um abraço. Ela me envolveu comovidamente e devolveu-me com um beijo afectuoso e repleto da mais pura e genuína gratidão!
E disse:
-"Você deu a esta velhinha bons momentos de alegria, como não tinha há tanto tempo... Só Deus é quem sabe o quanto você fez por mim! Obrigada, meu amigo! Mil vezes obrigada!!!”
Apertei sua mão pela última vez e caminhei no lusco-fusco da alvorada sem olhar para trás, pois as lágrimas corriam-me abundantes pela face... Atrás de mim uma porta foi fechada. Era o som do término de uma vida... Naquele dia não peguei mais passageiros.
Dirigi sem rumo, perdido nos meus pensamentos. Mal podia falar.
Dois dias depois, tomei coragem e voltei ao asilo para ver como estava a minha mais nova amiga. Disseram-me, então, que na noite anterior adormecera para sempre, em paz e feliz... E fiquei a pensar, se a velhinha tivesse pegado um motorista mal-educado e raivoso... Ou, então, algum que estivesse ansioso para terminar seu turno... Óh, Deus! E se eu houvesse recusado a corrida? Ou tivesse buzinado uma vez e ido embora?...
Ao relembrar, creio que eu jamais tenha feito algo mais importante na minha vida até então!
Em geral nos condicionamos a pensar que nossas vidas giram em torno de grandes momentos. Todavia, os grandes momentos frequentemente nos apanham desprevenidos e ficam guardados em recantos que quase todo mundo considera sem importância... quando nos damos conta... já passou.
As pessoas podem não se lembrar exatamente do que você fez, ou do que você disse. Mas, elas sempre se lembrarão de como você as fez sentir-se. Portanto, você pode fazer a diferença! pense nisto!!! Os idosos de hoje, somos nós amanhã!
Se gostou deste texto, me faça saber, deixe um comentário. E recomende-o aos seus contactos, se julgar interessante!
A Última Viagem de Táxi!
Houve um tempo em que eu ganhava a vida como motorista de táxi. Os passageiros embarcavam totalmente anónimos. E, às vezes, contavam-me episódios das suas vidas, suas alegrias e suas tristezas... Encontrei pessoas que me surpreenderam. Mas, nenhuma como aquela da noite de 25 para 26 de Julho do último ano em que trabalhei na praça!
Havia recebido já tarde, à noite, uma chamada vinda de um pequeno prédio de tijolinhos, numa rua tranquila do subúrbio de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Quando cheguei ouvia cachorros latindo longe. O prédio estava escuro, com exceção de uma única lâmpada acesa numa janela do rés-do-chão. Nestas circunstâncias, outros teriam buzinado duas ou três vezes, esperariam só um pouco e, epois, iriam embora.
Mas, eu sabia que muitas pessoas dependiam de táxis como único meio de transporte a tal hora. A não ser, portanto, que a situação fosse claramente perigosa, eu sempre esperava...
"Este passageiro pode ser alguém que necessita de ajuda", pensei. Assim, fui até à porta e bati.
"Um minutinho", respondeu uma voz débil e idosa. Ouvi alguma coisa ser arrastada pelo chão... Depois de uma pausa longa, a porta abriu-se. Vi-me então diante de uma senhora bem idosa, pequenina e de frágil aparência! Usava um vestido estampado e um chapéu bizarro daqueles usados pelas senhoras idosas nos filmes da década de 40! E equilibrava-se numa bengala, enquanto segurava com dificuldade uma pequena mala... Dava para ver que a mobília estava toda coberta com lençóis. Não havia relógios, roupas ou adornos sobre os móveis. Num canto jazia uma caixa aberta com fotografias e vidros...
A velha senhora, esboçando então um tímido sorriso de quem havia já perdido todos os dentes, pediu-me:
“O senhor poderia ajudar-me a levar a mala?”
Eu peguei a mala e ajudei-a caminhar lentamente até o carro. E enquanto se acomodava ela ficou me agradecendo...
-"Não é nada, apenas procuro tratar meus passageiros do jeito que gostaria que tratassem a minha velha mãe”...
-" Oh!, você é um bom rapaz!"
Quando embarcamos, deu-me um endereço e pediu:
-"O senhor poderia ir pelo centro da cidade?"
-" Este não é o trajeto mais curto", alertei-a prontamente.
-" Eu não me importo... Não estou com pressa... O meu destino é o último! O asilo dos velhos"...
Surpreso, olhei pelo retrovisor.
Os olhos da velhinha brilhavam marejados...
-" Eu não tenho mais família e o médico disse-me que tenho muito pouco tempo"...
Disfarçadamente desliguei o taxímetro e perguntei:
-"Qual o caminho que a senhora deseja que eu tome?"
Nas horas seguintes nós dirigimos por toda a cidade. Ela mostrou-me o edifício na Praça 7 em que havia, em certa ocasião, trabalhado como ascensorista...
Nós passamos pelas cercanias em que ela e o esposo tinham vivido como recém-casados.
E também pela Igrejinha de São Francisco, na Pampulha, onde comemoraram as Bodas de Ouro!
Ela pediu-me que passasse em frente a uma loja de móveis na região da Praça da Liberdade, que havia sido um grande salão de dança que ela frequentara quando mocinha!
De vez em quando, pedia-me para dirigir vagarosamente em frente a um edifício ou esquina. Era quando ficava então com os olhos fixos na escuridão, sem dizer nada... E olhava. Olhava e suspirava...
E assim rodamos a noite inteira...
Quando o primeiro raio de sol surgiu no horizonte, ela disse de repente:
"Estou cansada... E pronta! Vamos agora!"
Seguimos, então, em silêncio, para o endereço que ela me havia dado. Chegámos a um prédio rodeado de árvores, uma pequena casa de repouso. Dois atendentes caminharam até o táxi, assim que parámos. Eram amáveis e atentos e logo se acercaram da velha senhora, a quem pareciam esperar.
Abri o porta-malas do carro e levei a pequena valise até à porta. A senhora, já sentada numa cadeira de rodas, perguntou-me então pelo custo da corrida.
-" Quanto lhe devo?", ela perguntou, pegando a bolsa.
-"Nada!", eu disse.
-" Você tem que ganhar a vida, meu jovem”
-" Há outros passageiros", respondi.
Quase sem pensar, curvei-me e dei-lhe um abraço. Ela me envolveu comovidamente e devolveu-me com um beijo afectuoso e repleto da mais pura e genuína gratidão!
E disse:
-"Você deu a esta velhinha bons momentos de alegria, como não tinha há tanto tempo... Só Deus é quem sabe o quanto você fez por mim! Obrigada, meu amigo! Mil vezes obrigada!!!”
Apertei sua mão pela última vez e caminhei no lusco-fusco da alvorada sem olhar para trás, pois as lágrimas corriam-me abundantes pela face... Atrás de mim uma porta foi fechada. Era o som do término de uma vida... Naquele dia não peguei mais passageiros.
Dirigi sem rumo, perdido nos meus pensamentos. Mal podia falar.
Dois dias depois, tomei coragem e voltei ao asilo para ver como estava a minha mais nova amiga. Disseram-me, então, que na noite anterior adormecera para sempre, em paz e feliz... E fiquei a pensar, se a velhinha tivesse pegado um motorista mal-educado e raivoso... Ou, então, algum que estivesse ansioso para terminar seu turno... Óh, Deus! E se eu houvesse recusado a corrida? Ou tivesse buzinado uma vez e ido embora?...
Ao relembrar, creio que eu jamais tenha feito algo mais importante na minha vida até então!
Em geral nos condicionamos a pensar que nossas vidas giram em torno de grandes momentos. Todavia, os grandes momentos frequentemente nos apanham desprevenidos e ficam guardados em recantos que quase todo mundo considera sem importância... quando nos damos conta... já passou.
As pessoas podem não se lembrar exatamente do que você fez, ou do que você disse. Mas, elas sempre se lembrarão de como você as fez sentir-se. Portanto, você pode fazer a diferença! pense nisto!!! Os idosos de hoje, somos nós amanhã!
Se gostou deste texto, me faça saber, deixe um comentário. E recomende-o aos seus contactos, se julgar interessante!
23/08/2008
Estás distraído, estás desocupado
Uma reflexão extraordinária escrita por Facundo Cabral (nota biográfica no final)
Não estás deprimido, estás distraído … Distraído em relação à vida que te preenche, distraído em relação à vida que te rodeia, golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios.
Não caias como caiu teu irmão que sofre por um único ser humano, quando existem cinco mil e seiscentos milhões no mundo.
Além de tudo, não é assim tão ruim viver só.
Eu fico bem, decidindo a cada instante o que desejo fazer, e graças à solidão conheço-me… o que é fundamental para viver.
Não faças o que fez teu pai, que se sente velho porque tem setenta anos, e esquece que Moisés comandou o Êxodo aos oitenta e Rubinstein interpretava Chopin com uma maestria sem igual aos noventa, para citar apenas dois casos conhecidos.
Não estás deprimido, estás distraído. Por isso acreditas que perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te foi dado. Não fizeste um só cabelo de tua cabeça, portanto não és dono de coisa alguma.
Além disso, a vida não te tira coisas: te liberta de coisas… alivia-te para que possas voar mais alto, para que alcances a plenitude.
Do útero ao túmulo, vivemos numa escola; por isso, o que chamas de problemas são apenas lições.
Não perdeste coisa alguma: Aquele que morre apenas está adiantado em relação a nós, porque todos vamos na mesma direcção. E não esqueças, que o melhor dele, o amor, continua vivo em teu coração.
Não existe a morte... Apenas a mudança.
E do outro lado te esperam pessoas maravilhosas: Gandhi, o Arcanjo Miguel,
Whitman, São Agostinho, Madre Teresa, teu avô e minha mãe, que acreditava que a pobreza está mais próxima do amor, porque o dinheiro nos distrai com coisas demais, e nos machuca, porque nos torna desconfiados.
Faz apenas o que amas e serás feliz. Aquele que faz o que ama, está benditamente condenado ao sucesso, que chegará quando for a hora, porque o que deve ser será, e chegará de forma natural.
Não faças coisa alguma por obrigação ou por compromisso, apenas por amor. Então terás plenitude, e nessa plenitude tudo é possível sem esforço, porque és movido pela força natural da vida, a mesma que me ergueu quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha; a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.
Deus te tornou responsável por um ser humano, que és tu. Deves trazer felicidade e liberdade para ti mesmo. E só então poderás compartilhar a vida verdadeira com todos os outros.
Lembra-te : "Amarás ao próximo como a ti mesmo". Reconcilia-te contigo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta criatura que vês, é uma obra de Deus, e decide neste exacto momento ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição.
Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever; porque se não fores feliz, estarás levando amargura para todos os teus vizinhos.
Um único homem que não possuiu talento ou valor para viver, mandou matar seis milhões de judeus, seus irmãos.
Existem tantas coisas para experimentar, e a nossa passagem pela terra é tão curta, que sofrer é uma perda de tempo. Podemos experimentar a neve no Inverno e as flores na primavera, o chocolate de Perusa, a baguette francesa, os tacos mexicanos, o vinho chileno, os mares e os rios, o futebol dos brasileiros, As Mil e Uma Noites, a Divina Comédia, Quixote, Pedro Páramo, os boleros de Manzanero e as poesias de Whitman; a música de Mahler, Mozart, Chopin, Beethoven; as pinturas de Caravaggio, Rembrandt, Velázquez, Picasso e Tamayo, entre tantas maravilhas.
E se estás com câncer ou SIDA, podem acontecer duas coisas, e ambas são positivas:
se a doença ganha, te liberta do corpo que é cheio de processos (tenho fome, tenho frio, tenho sono, tenho vontades, tenho razão, tenho dúvidas)... Se tu vences, serás mais humilde, mais agradecido... portanto, facilmente feliz, livre do enorme peso da culpa, da responsabilidade e da vaidade, disposto a viver cada instante profundamente, como deve ser.
Não estás deprimido, estás desocupado.
Ajuda a criança que precisa de ti, essa criança que será sócia do teu filho. Ajuda os velhos e os jovens te ajudarão quando for tua vez.
Aliás, o serviço prestado é uma forma segura de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para aqueles que virão.
Dá sem medida, e receberás sem medida.
Ama até que te tornes o ser amado; mais ainda converte-te no próprio Amor.
E não te deixes enganar por alguns homicidas e suicidas.
O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso.
Uma bomba faz mais barulho que uma carícia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida. Vale a pena, ¿não é mesmo?
Se Deus possuísse uma geladeira, teria a tua foto pregada nela. Se ele possuísse uma carteira, tua foto estaria nela. Ele te envia flores a cada Primavera. Ele te envia um amanhecer a cada manhã. Cada vez que desejas falar, Ele te escuta. Ele poderia viver em qualquer ponto do Universo, mas escolheu o teu coração. Encara, amigo, ¡Éle está louco por ti!
Envia esta reflexão a cada “linda pessoa" que desejes abençoar.
Deus não te prometeu dias sem dor, riso sem tristeza, sol sem chuva, porém Ele prometeu força para cada dia, consolo para as lágrimas, e luz para o caminho.
“Quando a vida te trouxer mil razões para chorar, mostra que tens mil e uma razões para sorrir”
Notas biográficas extraídas da Wikipédia
Facundo Cabral (nasc. 22 de Maio 1937, em La Plata) é um cantor e escritor de canções argentino. É mais conhecido como compositor de "No soy de aquí ni soy de allá" (tradução a letra: «Não sou daqui nem de além»), que foi improvisada durante um dos seus concertos. As suas canções foram interpretadas por muitos intérpretes de topo da Língua espanhola tais como Alberto Cortez, que é também seu, Juan Luis Guerra e Juan Manuel Serrat.
Depois de cansativa tournée pelo mundo, Cabral gozou grande popularidade no País natal no início dos anos 80, quando a rádio argentina procurava levantar os ânimos após a Guerra das Malvinas).
Facundo é muito popular em todos os países leatino-americano; quando canta no Peru ou no Máxico, que ele chama sua segunda pátria, por exemplo, os bilhetes esgotam-se muito antes da data do concerto.
Além da sua música, escreveu vários livros e é também poeta.
Não estás deprimido, estás distraído … Distraído em relação à vida que te preenche, distraído em relação à vida que te rodeia, golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios.
Não caias como caiu teu irmão que sofre por um único ser humano, quando existem cinco mil e seiscentos milhões no mundo.
Além de tudo, não é assim tão ruim viver só.
Eu fico bem, decidindo a cada instante o que desejo fazer, e graças à solidão conheço-me… o que é fundamental para viver.
Não faças o que fez teu pai, que se sente velho porque tem setenta anos, e esquece que Moisés comandou o Êxodo aos oitenta e Rubinstein interpretava Chopin com uma maestria sem igual aos noventa, para citar apenas dois casos conhecidos.
Não estás deprimido, estás distraído. Por isso acreditas que perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te foi dado. Não fizeste um só cabelo de tua cabeça, portanto não és dono de coisa alguma.
Além disso, a vida não te tira coisas: te liberta de coisas… alivia-te para que possas voar mais alto, para que alcances a plenitude.
Do útero ao túmulo, vivemos numa escola; por isso, o que chamas de problemas são apenas lições.
Não perdeste coisa alguma: Aquele que morre apenas está adiantado em relação a nós, porque todos vamos na mesma direcção. E não esqueças, que o melhor dele, o amor, continua vivo em teu coração.
Não existe a morte... Apenas a mudança.
E do outro lado te esperam pessoas maravilhosas: Gandhi, o Arcanjo Miguel,
Whitman, São Agostinho, Madre Teresa, teu avô e minha mãe, que acreditava que a pobreza está mais próxima do amor, porque o dinheiro nos distrai com coisas demais, e nos machuca, porque nos torna desconfiados.
Faz apenas o que amas e serás feliz. Aquele que faz o que ama, está benditamente condenado ao sucesso, que chegará quando for a hora, porque o que deve ser será, e chegará de forma natural.
Não faças coisa alguma por obrigação ou por compromisso, apenas por amor. Então terás plenitude, e nessa plenitude tudo é possível sem esforço, porque és movido pela força natural da vida, a mesma que me ergueu quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha; a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.
Deus te tornou responsável por um ser humano, que és tu. Deves trazer felicidade e liberdade para ti mesmo. E só então poderás compartilhar a vida verdadeira com todos os outros.
Lembra-te : "Amarás ao próximo como a ti mesmo". Reconcilia-te contigo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta criatura que vês, é uma obra de Deus, e decide neste exacto momento ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição.
Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever; porque se não fores feliz, estarás levando amargura para todos os teus vizinhos.
Um único homem que não possuiu talento ou valor para viver, mandou matar seis milhões de judeus, seus irmãos.
Existem tantas coisas para experimentar, e a nossa passagem pela terra é tão curta, que sofrer é uma perda de tempo. Podemos experimentar a neve no Inverno e as flores na primavera, o chocolate de Perusa, a baguette francesa, os tacos mexicanos, o vinho chileno, os mares e os rios, o futebol dos brasileiros, As Mil e Uma Noites, a Divina Comédia, Quixote, Pedro Páramo, os boleros de Manzanero e as poesias de Whitman; a música de Mahler, Mozart, Chopin, Beethoven; as pinturas de Caravaggio, Rembrandt, Velázquez, Picasso e Tamayo, entre tantas maravilhas.
E se estás com câncer ou SIDA, podem acontecer duas coisas, e ambas são positivas:
se a doença ganha, te liberta do corpo que é cheio de processos (tenho fome, tenho frio, tenho sono, tenho vontades, tenho razão, tenho dúvidas)... Se tu vences, serás mais humilde, mais agradecido... portanto, facilmente feliz, livre do enorme peso da culpa, da responsabilidade e da vaidade, disposto a viver cada instante profundamente, como deve ser.
Não estás deprimido, estás desocupado.
Ajuda a criança que precisa de ti, essa criança que será sócia do teu filho. Ajuda os velhos e os jovens te ajudarão quando for tua vez.
Aliás, o serviço prestado é uma forma segura de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para aqueles que virão.
Dá sem medida, e receberás sem medida.
Ama até que te tornes o ser amado; mais ainda converte-te no próprio Amor.
E não te deixes enganar por alguns homicidas e suicidas.
O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso.
Uma bomba faz mais barulho que uma carícia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida. Vale a pena, ¿não é mesmo?
Se Deus possuísse uma geladeira, teria a tua foto pregada nela. Se ele possuísse uma carteira, tua foto estaria nela. Ele te envia flores a cada Primavera. Ele te envia um amanhecer a cada manhã. Cada vez que desejas falar, Ele te escuta. Ele poderia viver em qualquer ponto do Universo, mas escolheu o teu coração. Encara, amigo, ¡Éle está louco por ti!
Envia esta reflexão a cada “linda pessoa" que desejes abençoar.
Deus não te prometeu dias sem dor, riso sem tristeza, sol sem chuva, porém Ele prometeu força para cada dia, consolo para as lágrimas, e luz para o caminho.
“Quando a vida te trouxer mil razões para chorar, mostra que tens mil e uma razões para sorrir”
Notas biográficas extraídas da Wikipédia
Facundo Cabral (nasc. 22 de Maio 1937, em La Plata) é um cantor e escritor de canções argentino. É mais conhecido como compositor de "No soy de aquí ni soy de allá" (tradução a letra: «Não sou daqui nem de além»), que foi improvisada durante um dos seus concertos. As suas canções foram interpretadas por muitos intérpretes de topo da Língua espanhola tais como Alberto Cortez, que é também seu, Juan Luis Guerra e Juan Manuel Serrat.
Depois de cansativa tournée pelo mundo, Cabral gozou grande popularidade no País natal no início dos anos 80, quando a rádio argentina procurava levantar os ânimos após a Guerra das Malvinas).
Facundo é muito popular em todos os países leatino-americano; quando canta no Peru ou no Máxico, que ele chama sua segunda pátria, por exemplo, os bilhetes esgotam-se muito antes da data do concerto.
Além da sua música, escreveu vários livros e é também poeta.
22/08/2008
Preparar um Bom Karma
Recebido por e-mail em formato .pps
É um bom texto, mas curto. Aprecia-o! É isto que o Dalai Lama disse no início do milénio. Precisas apenas de alguns minutos de leitura e meditação. Não o guardes só para ti. Divulga-o. Isto é verdade para todos ─ mesmo que não sejam supersticiosos… ou tenham qualquer crença religiosa.
1. Toma em conta que um grande amor, ou uma grande realização, implicam grandes riscos.
2. Quando perderes, pelo menos não percas a lição.
3. Segue os três R’s:
Respeito por ti
Respeito pelos outros e…
Responsabilidade por todos os teus actos.
4. Lembra-te que não ter tudo o que se deseja é, por vezes, um magnífico golpe de sorte.
5. Aprende bem as regras para saberes como infringi-las correctamente
6. Não deixes que uma pequena disputa estrague uma grande relação.
7. Se descobrires que te enganaste, faz logo a correcção.
8. Passa algum tempo sozinho, em cada dia.
9. Abre os braços à mudança, mas não percas os teus valores.
10. Lembra-te que o silêncio é, às vezes, a melhor resposta.
11. Leva uma vida boa e honrada. Quando fores velho, será possível revivê-la uma segunda vez.
12. Uma atmosfera de amor em tua casa é o alicerce da tua vida.
13. Em disputas com os teus queridos, trata só do caso corrente. Não vás buscar queixas do passado.
14. Partilha o teu saber; é uma forma de alcançar a imortalidade.
15. Sê suave com a terra, com o ambiente.
16. Uma vez por ano, vai a um sítio aonde nunca tenhas estado.
17. Lembra-te que a melhor relação é aquela em que o amor excede a necessidade.
18. Avalia o teu sucesso por tudo a que tiveste de renunciar para o alcançar.
19. Ao amor e ao cozinhar aborda-os com naturalidade audaciosa.
GLOSSÁRIO
«» Karma (sânscrito: “acções”): Na filosofia indiana é a soma das acções (boas ou más) de um indivíduo, que estão ligadas à alma quando esta transmigra, sendo que cada novo corpo (e cada acontecimento experimentado por esse corpo) será condicionado pelo karma anterior.
«» Mantra (sânscrito: “instrumento do pensamento”) No hinduísmo significa uma frase mágica, ou oração. Originalmente queria dizer hino védico. A invocação Gayatri ao Sol, cantada ao nascer do dia, é a mantra védica mais popular, mas há muitas outras que acompanham os rituais hindus.
É um bom texto, mas curto. Aprecia-o! É isto que o Dalai Lama disse no início do milénio. Precisas apenas de alguns minutos de leitura e meditação. Não o guardes só para ti. Divulga-o. Isto é verdade para todos ─ mesmo que não sejam supersticiosos… ou tenham qualquer crença religiosa.
1. Toma em conta que um grande amor, ou uma grande realização, implicam grandes riscos.
2. Quando perderes, pelo menos não percas a lição.
3. Segue os três R’s:
Respeito por ti
Respeito pelos outros e…
Responsabilidade por todos os teus actos.
4. Lembra-te que não ter tudo o que se deseja é, por vezes, um magnífico golpe de sorte.
5. Aprende bem as regras para saberes como infringi-las correctamente
6. Não deixes que uma pequena disputa estrague uma grande relação.
7. Se descobrires que te enganaste, faz logo a correcção.
8. Passa algum tempo sozinho, em cada dia.
9. Abre os braços à mudança, mas não percas os teus valores.
10. Lembra-te que o silêncio é, às vezes, a melhor resposta.
11. Leva uma vida boa e honrada. Quando fores velho, será possível revivê-la uma segunda vez.
12. Uma atmosfera de amor em tua casa é o alicerce da tua vida.
13. Em disputas com os teus queridos, trata só do caso corrente. Não vás buscar queixas do passado.
14. Partilha o teu saber; é uma forma de alcançar a imortalidade.
15. Sê suave com a terra, com o ambiente.
16. Uma vez por ano, vai a um sítio aonde nunca tenhas estado.
17. Lembra-te que a melhor relação é aquela em que o amor excede a necessidade.
18. Avalia o teu sucesso por tudo a que tiveste de renunciar para o alcançar.
19. Ao amor e ao cozinhar aborda-os com naturalidade audaciosa.
GLOSSÁRIO
«» Karma (sânscrito: “acções”): Na filosofia indiana é a soma das acções (boas ou más) de um indivíduo, que estão ligadas à alma quando esta transmigra, sendo que cada novo corpo (e cada acontecimento experimentado por esse corpo) será condicionado pelo karma anterior.
«» Mantra (sânscrito: “instrumento do pensamento”) No hinduísmo significa uma frase mágica, ou oração. Originalmente queria dizer hino védico. A invocação Gayatri ao Sol, cantada ao nascer do dia, é a mantra védica mais popular, mas há muitas outras que acompanham os rituais hindus.
Casamento é contrato livre entre responsáveis
Transcrição de artigo de opinião do Correio da Manhã
A grande rebaldaria
O PR vetou a lei do divórcio, deixando em muito mau estado o mais recente brinquedo do PS com que PCP e BE também gostam de brincar, e aplaudiram pensando que com isso nos brindavam com uma magnífica manifestação de progressismo sócio-cultural. Coitados. Julgam-se liberais num combate de vida e de morte com conservadores empedernidos e avessos à modernidade. Os cavaleiros da luz nesse interminável combate contra as trevas. Mas não passam de uns pobres diabos incapazes de imaginar, sequer, que o bom senso é uma das notas mais importantes da acção político-legislativa.
Querem eliminar a culpa numa relação onde (quando conflitual) existe sempre, necessariamente, (pelo menos) um culpado, que com este inesperado presente dos socialistas e suas prestimosas sucursais verá branqueados os seus mais ou menos ignóbeis comportamentos sem censura adequada. Com esta lei o único fundamento do divórcio passará a ser ‘porque sim’. Tudo bem. O PS, para proteger os mais incautos, até pode eliminar o casamento civil e promover (explicitamente) as uniões de facto. Mas ‘vender’ a violação de contratos, sem fundamento que o justifique, apelando a um suposto progressismo, é pouco menos do que grotesco. E um péssimo exemplo que só pode vir de quem também não cumpre as suas obrigações mínimas.
Para melhor se entender, o que o PS propõe é como se numa outra qualquer relação contratual uma das partes anunciasse que não iria cumprir o contrato porque lhe não apetecia fazê-lo. E a lei lho consentisse.
É a fotonovela Cristiano Ronaldo/Real de Madrid/Manchester sobre cumprimento de contratos a dar cabo da mioleira do luso legislador.
A superficialidade sócio-filosófica da lei agora vetada é um verdadeiro mimo. Para os autores da lei e os que a aprovaram parece que o casamento não é um contrato livremente celebrado entre adultos conscientes e de boa fé, mas, pelo contrário, uma grilheta de que é imperativo libertá-los. É uma espécie de castigo, uma ratoeira em que as pessoas caem, por culpa do legislador (que não soube fazer melhor), e de que, por isso, é urgente libertá-los para que todos possamos viver felizes para sempre.
Ora estes legisladores de meia-tigela tinham obrigação de saber que ninguém é obrigado a casar. Casa quem quer e (em princípio) com quem quer. E sabe ao que vai.
Epílogo: aqui para nós, acho que quem deixa que o Estado regule as suas mais íntimas relações pessoais, podendo não o fazer, não pode passar sem castigo. Ele aí está.
João Marques dos Santos, Advogado
NOTA: Os referidos legisladores que também estão a dar tudo por tudo para legislar o casamento entre homossexuais, devem pensar bem nos casos de divórcio (uma íntima relação pessoal), para evitar terem depois de fazer uma lei que cubra casos coo o da separação dos gays actor Matt Lucas e seu/sua marido/esposa Kevin McGee que terminaram há poucas semanas a sua ligação depois de 18 meses (Revista Sábado de 26-06-2008).
Parece que há pessoas que era suposto serem sensatas mas que, pelo contrário, adoram a «rebaldaria»
A grande rebaldaria
O PR vetou a lei do divórcio, deixando em muito mau estado o mais recente brinquedo do PS com que PCP e BE também gostam de brincar, e aplaudiram pensando que com isso nos brindavam com uma magnífica manifestação de progressismo sócio-cultural. Coitados. Julgam-se liberais num combate de vida e de morte com conservadores empedernidos e avessos à modernidade. Os cavaleiros da luz nesse interminável combate contra as trevas. Mas não passam de uns pobres diabos incapazes de imaginar, sequer, que o bom senso é uma das notas mais importantes da acção político-legislativa.
Querem eliminar a culpa numa relação onde (quando conflitual) existe sempre, necessariamente, (pelo menos) um culpado, que com este inesperado presente dos socialistas e suas prestimosas sucursais verá branqueados os seus mais ou menos ignóbeis comportamentos sem censura adequada. Com esta lei o único fundamento do divórcio passará a ser ‘porque sim’. Tudo bem. O PS, para proteger os mais incautos, até pode eliminar o casamento civil e promover (explicitamente) as uniões de facto. Mas ‘vender’ a violação de contratos, sem fundamento que o justifique, apelando a um suposto progressismo, é pouco menos do que grotesco. E um péssimo exemplo que só pode vir de quem também não cumpre as suas obrigações mínimas.
Para melhor se entender, o que o PS propõe é como se numa outra qualquer relação contratual uma das partes anunciasse que não iria cumprir o contrato porque lhe não apetecia fazê-lo. E a lei lho consentisse.
É a fotonovela Cristiano Ronaldo/Real de Madrid/Manchester sobre cumprimento de contratos a dar cabo da mioleira do luso legislador.
A superficialidade sócio-filosófica da lei agora vetada é um verdadeiro mimo. Para os autores da lei e os que a aprovaram parece que o casamento não é um contrato livremente celebrado entre adultos conscientes e de boa fé, mas, pelo contrário, uma grilheta de que é imperativo libertá-los. É uma espécie de castigo, uma ratoeira em que as pessoas caem, por culpa do legislador (que não soube fazer melhor), e de que, por isso, é urgente libertá-los para que todos possamos viver felizes para sempre.
Ora estes legisladores de meia-tigela tinham obrigação de saber que ninguém é obrigado a casar. Casa quem quer e (em princípio) com quem quer. E sabe ao que vai.
Epílogo: aqui para nós, acho que quem deixa que o Estado regule as suas mais íntimas relações pessoais, podendo não o fazer, não pode passar sem castigo. Ele aí está.
João Marques dos Santos, Advogado
NOTA: Os referidos legisladores que também estão a dar tudo por tudo para legislar o casamento entre homossexuais, devem pensar bem nos casos de divórcio (uma íntima relação pessoal), para evitar terem depois de fazer uma lei que cubra casos coo o da separação dos gays actor Matt Lucas e seu/sua marido/esposa Kevin McGee que terminaram há poucas semanas a sua ligação depois de 18 meses (Revista Sábado de 26-06-2008).
Parece que há pessoas que era suposto serem sensatas mas que, pelo contrário, adoram a «rebaldaria»
20/08/2008
Palavras grandes, cérebros pequenos?
Há uns tempos que me preocupa a mania doentia de alguns falsos intelectuais inventarem palavras grandes para dizerem o mesmo que outras mais pequenas, que vêm nos dicionários, sem com isso darem mais força à ideia e até se arriscarem a dificultar a compreensão.
Será a mania do novorriquismo, de se mostrar um carro grande para parecer mais rico do que os que usam um pequeno? Ou será um complexo que os leva a pensar que, dessa forma, passa despercebida a pequenez do seu cérebro?
Hoje aparecerem três desses abortos linguísticos que me levam a romper com o adiamento de me referir ao assunto:
Em vez de contratar….. dizem ou escrevem contratualizar
Em vez de deslocar…... dizem ou escrevem deslocalizar
Em vez de grave….. …. dizem ou escrevem gravoso
Gravoso até existe, mas não tem o mesmo significado de grave. Significa pesado, oneroso, vexatório, que produz gravame. Quanto aos outros dois neologismos não encontro vestígios no dicionário. Mas há muitos mais casos e alguns vão aparecendo em função da vaidade do orador.
Gostava que alguém me explicasse a origem destas anomalias. Será vontade de colaborar com o governo na campanha de inovação, no simplex, ou no choque tecnológico? Não me parece porque até está em contradição com essas palavras curtas. Como se explica que um intelectual que diz deslocalizar em vez de deslocar, cai na asneira de dizer a palavra simplex de apenas duas sílabas? O simplex deve fazer-lhe muita azia e, possivelmente, é por esta razão que tal projecto não tem dado resultado. Teria sido mais moderno e consentâneo com as tendências intelectuais actuais dizer simplificalização, em vez de simplex.
Nisso admiro o tradicionalismo brasileiro que ainda emprega termos dos tempos do Eça, que nós já esquecemos e que ainda traduzem as mesmas ideias de antes.
Será a mania do novorriquismo, de se mostrar um carro grande para parecer mais rico do que os que usam um pequeno? Ou será um complexo que os leva a pensar que, dessa forma, passa despercebida a pequenez do seu cérebro?
Hoje aparecerem três desses abortos linguísticos que me levam a romper com o adiamento de me referir ao assunto:
Em vez de contratar….. dizem ou escrevem contratualizar
Em vez de deslocar…... dizem ou escrevem deslocalizar
Em vez de grave….. …. dizem ou escrevem gravoso
Gravoso até existe, mas não tem o mesmo significado de grave. Significa pesado, oneroso, vexatório, que produz gravame. Quanto aos outros dois neologismos não encontro vestígios no dicionário. Mas há muitos mais casos e alguns vão aparecendo em função da vaidade do orador.
Gostava que alguém me explicasse a origem destas anomalias. Será vontade de colaborar com o governo na campanha de inovação, no simplex, ou no choque tecnológico? Não me parece porque até está em contradição com essas palavras curtas. Como se explica que um intelectual que diz deslocalizar em vez de deslocar, cai na asneira de dizer a palavra simplex de apenas duas sílabas? O simplex deve fazer-lhe muita azia e, possivelmente, é por esta razão que tal projecto não tem dado resultado. Teria sido mais moderno e consentâneo com as tendências intelectuais actuais dizer simplificalização, em vez de simplex.
Nisso admiro o tradicionalismo brasileiro que ainda emprega termos dos tempos do Eça, que nós já esquecemos e que ainda traduzem as mesmas ideias de antes.
18/08/2008
A arte de viver juntos
Conta uma lenda dos índios Sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem Azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram:
- Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até à morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse-lhes:
- Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.
E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!
Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão.
No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves.
O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.
- E agora, o que faremos? - os jovens perguntaram.
- Peguem as aves e amarrem uma à outra pelas patas com essas fitas de couro.
Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.
Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do voo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar.
Então o velho disse:
- Jamais esqueçam do que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.
Liberte a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas.
Essa é uma verdade no casamento e também nas relações familiares, de amizade e profissionais.
Respeite o direito das pessoas de voar rumo ao sonho delas.
A lição principal é saber que somente livres as pessoas são capazes de amar.
De autor desconhecido
- Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até à morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse-lhes:
- Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.
E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!
Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão.
No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves.
O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.
- E agora, o que faremos? - os jovens perguntaram.
- Peguem as aves e amarrem uma à outra pelas patas com essas fitas de couro.
Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.
Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do voo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar.
Então o velho disse:
- Jamais esqueçam do que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.
Liberte a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas.
Essa é uma verdade no casamento e também nas relações familiares, de amizade e profissionais.
Respeite o direito das pessoas de voar rumo ao sonho delas.
A lição principal é saber que somente livres as pessoas são capazes de amar.
De autor desconhecido
16/08/2008
Oração e lição de vida
Transcrição do texto de um PPS recebido por e-mail. Aplicável a qualquer religião .
Prece Árabe
Deus, não consintas que eu seja o carrasco que sangra as ovelhas, nem uma ovelha nas mãos dos algozes.
Ajuda-me a dizer sempre a verdade na presença dos fortes e jamais dizer mentiras para ganhar os aplausos dos fracos.
Meu Deus!
Se me deres a fortuna, não me tires a felicidade;
se me deres a força, não me tires a sensatez;
se me for dado prosperar, não permitas que eu perca a modéstia, conservando apenas o orgulho da dignidade.
Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas, para não enxergar a traição dos adversários,nem acusá-los com maior severidade do que a mim mesmo.
Não me deixes ser atingido pela ilusão da glória quando bem sucedido e nem desesperado quando sentir o insucesso.
Lembra-me que a experiência de um fracasso poderá proporcionar um progresso maior.
E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus semelhantes, cria em minha alma a força da desculpa e do perdão.
E finalmente Senhor, se eu Te esquecer rogo-te, mesmo assim, nunca Te esqueças de mim!
Traduzido do árabe por Seme Draibe, editado por Mari Caruso Cunha
Prece Árabe
Deus, não consintas que eu seja o carrasco que sangra as ovelhas, nem uma ovelha nas mãos dos algozes.
Ajuda-me a dizer sempre a verdade na presença dos fortes e jamais dizer mentiras para ganhar os aplausos dos fracos.
Meu Deus!
Se me deres a fortuna, não me tires a felicidade;
se me deres a força, não me tires a sensatez;
se me for dado prosperar, não permitas que eu perca a modéstia, conservando apenas o orgulho da dignidade.
Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas, para não enxergar a traição dos adversários,nem acusá-los com maior severidade do que a mim mesmo.
Não me deixes ser atingido pela ilusão da glória quando bem sucedido e nem desesperado quando sentir o insucesso.
Lembra-me que a experiência de um fracasso poderá proporcionar um progresso maior.
E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus semelhantes, cria em minha alma a força da desculpa e do perdão.
E finalmente Senhor, se eu Te esquecer rogo-te, mesmo assim, nunca Te esqueças de mim!
Traduzido do árabe por Seme Draibe, editado por Mari Caruso Cunha
15/08/2008
A felicidade exige valentia
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa - 70º aniversário da sua morte
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa - 70º aniversário da sua morte
13/08/2008
A lógica de Eisntein
Duas crianças estavam patinando num lago congelado da Alemanha, era uma tarde nublada e fria, as crianças brincavam despreocupadas...
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças... conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo ...
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso ?
- É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis !
Nesse instante, o génio Einstein que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu !
- Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como ?
- É simples, respondeu Einstein .
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.
“Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos”.
Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança.
( Albert Einstein )
Conclusão:
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.
Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você.
E o que os outros pensam . . . é problema deles !
Extraído de um anexo de e-mail em .pps
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças... conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo ...
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso ?
- É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis !
Nesse instante, o génio Einstein que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu !
- Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como ?
- É simples, respondeu Einstein .
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.
“Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos”.
Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança.
( Albert Einstein )
Conclusão:
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.
Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você.
E o que os outros pensam . . . é problema deles !
Extraído de um anexo de e-mail em .pps
Leis exageradas tornam-se inúteis
Apesar da fúria legislativa obsessiva, a sinistralidade rodoviária mantém-se a um nível escandalosamente alto, embora com pequenas variações para cima e para baixo. Para que serve tanta legislação criada e alterada com a visível preocupação de dificultar cada vez mais a vida dos condutores cumpridores? Sou do tempo em que os carros eram muito menos seguros e menos rápidos na travagem e em que a velocidade permitida nos centros urbanos, com ruas estreitas chegava aos 60Km/h, enquanto hoje, com os carros muito mais seguros há vastas zonas urbanas de largas avenidas com a limitação de 40Km/h e estão a nascer como cogumelos troços com limitação de 30Km/h. Parece obra dos «malucos do riso». Há quem diga que quem decide a localização dos sinais é uma equipa municipal e, quando o motorista diz que ali é perigoso ir a mais de 100, o chefe manda instalar um sinal de 40 e, se mais tarde ali há um acidente, manda substituir por um de 30. É uma explicação muito verosímil e demonstrada pela observação dos locais. Apesar de tanta restrição, há carros potentes que, impunemente, «abrem» nas cidades como se estivessem a circular em autódromo.
Perto de minha casa há uma rotunda cuja placa central, em terra elevada e relvada tem sido frequentemente «rasgada» pelos rodados de carros que logo à frente esvaziam o óleo do cárter espatifado e, por vezes destroem o muro do jardim da moradia da esquina.
Mas, apesar dessa inutilidade das leis elaborada à pressão, o legislador não medita neste fenómeno e, ilogicamente, continua com a obsessão de fazer mais obra. Cai uma avioneta por distracção e manobra errada do piloto e a reacção do Poder promete mais uma lei para evitar isto. Mas evitar como? Apareceu também uma lei sobre o controlo de armas, ocupando cerca de 10 páginas do DR, a qual apenas será cumprida pelas pessoas bem comportadinhas, pois aquelas que costumam usá-las para assaltar e roubar não se dão ao cuidado de a folhear. Alguém se convence que, pelo facto de existir essa lei tão perfeitinha que só falta referir o garfo de mesa como uma perigosa arma branca, estamos agora menos arriscados a ser roubados e agredidos na rua, no carro ou em casa sob a mira de uma arma? Alguém está convencido de que pelo facto de a lei entrar em vigor, os cidadãos passarão a viver mais seguros? A mesma pergunta se pode fazer quanto à queda de avionetas, enquanto que a inutilidade dos sucessivos agravamentos do código da estrada já é do conhecimento público.
Efectivamente, o País não funciona mal por falta de leis, mas ninguém parece preocupar-se seriamente em estudar o diagnóstico e em aplicar a melhor terapia. E tudo vai continuando na mesma, quando não piora, porque o hábito arreigado de desrespeitar as leis não augura um futuro salutar.
Publicada por A. João Soares em 10 de Setembro de 2006 em «A Voz do Povo»
Perto de minha casa há uma rotunda cuja placa central, em terra elevada e relvada tem sido frequentemente «rasgada» pelos rodados de carros que logo à frente esvaziam o óleo do cárter espatifado e, por vezes destroem o muro do jardim da moradia da esquina.
Mas, apesar dessa inutilidade das leis elaborada à pressão, o legislador não medita neste fenómeno e, ilogicamente, continua com a obsessão de fazer mais obra. Cai uma avioneta por distracção e manobra errada do piloto e a reacção do Poder promete mais uma lei para evitar isto. Mas evitar como? Apareceu também uma lei sobre o controlo de armas, ocupando cerca de 10 páginas do DR, a qual apenas será cumprida pelas pessoas bem comportadinhas, pois aquelas que costumam usá-las para assaltar e roubar não se dão ao cuidado de a folhear. Alguém se convence que, pelo facto de existir essa lei tão perfeitinha que só falta referir o garfo de mesa como uma perigosa arma branca, estamos agora menos arriscados a ser roubados e agredidos na rua, no carro ou em casa sob a mira de uma arma? Alguém está convencido de que pelo facto de a lei entrar em vigor, os cidadãos passarão a viver mais seguros? A mesma pergunta se pode fazer quanto à queda de avionetas, enquanto que a inutilidade dos sucessivos agravamentos do código da estrada já é do conhecimento público.
Efectivamente, o País não funciona mal por falta de leis, mas ninguém parece preocupar-se seriamente em estudar o diagnóstico e em aplicar a melhor terapia. E tudo vai continuando na mesma, quando não piora, porque o hábito arreigado de desrespeitar as leis não augura um futuro salutar.
Publicada por A. João Soares em 10 de Setembro de 2006 em «A Voz do Povo»
Pensamentos de Shakespeare
EU APRENDI
- Que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha.
- Que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
- Que ter uma criança adormecida em seus braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo.
- Que só se deve dar conselho em duas ocasiões: Quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte..
- Que eu sempre posso rezar por alguém quando não posso ajudá-lo de alguma forma.
- Que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular.
- Que debaixo da “casca grossa” existe uma pessoa que deseja ser apreciada e amada, e não sabe se manifestar.
- Que se Deus não fez tudo num só dia, o que me faz pensar que eu possa?
- Que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa.
- Que eu gostaria de ter dito a minha mãe que a amava,uma vez mais, antes dela morrer.
- Que as oportunidades nunca são perdidas, alguém vai aproveitar as que você perdeu.
- Que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência.
- Que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas está permitindo que essa pessoa continue a magoar você.
- Que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha.
- Que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
- Que ter uma criança adormecida em seus braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo.
- Que só se deve dar conselho em duas ocasiões: Quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte..
- Que eu sempre posso rezar por alguém quando não posso ajudá-lo de alguma forma.
- Que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular.
- Que debaixo da “casca grossa” existe uma pessoa que deseja ser apreciada e amada, e não sabe se manifestar.
- Que se Deus não fez tudo num só dia, o que me faz pensar que eu possa?
- Que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa.
- Que eu gostaria de ter dito a minha mãe que a amava,uma vez mais, antes dela morrer.
- Que as oportunidades nunca são perdidas, alguém vai aproveitar as que você perdeu.
- Que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência.
- Que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas está permitindo que essa pessoa continue a magoar você.
Contacto dos corpos nus
Transcrevo este lindo pedaço de boa prosa recebido por e-mail do Amigo A. Freitas
Num momento de descontracção, o grande poeta Carlos Drumond de Andrade
escreveu:
'Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do teu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti, mosquito Filho da P ...!'
Num momento de descontracção, o grande poeta Carlos Drumond de Andrade
escreveu:
'Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do teu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti, mosquito Filho da P ...!'
12/08/2008
FÉRIAS
Nas duas próximas terças-feiras, dias 19 e 26, este espaço, que me foi gentilmente cedido, não vai ser ocupado por mim. Vou de férias até ao fim de Agosto!
Vou passar, ao meu amigo João Soares, uma procuração com plenos poderes para fazer dele o que quiser. Pode usá-lo a seu bel-prazer.
Pode, por exemplo, colocar um dístico com este dizeres «Encerrado HOJE para férias do locatário»; pode optar por colocar um dos seus belos posts; ou ainda deixar o espaço simplesmente em branco, em sinal de “luto” pela minha ausência…
São, apenas, sugestões. Dou-lhe plena liberdade para proceder como muito bem entender!
Estou fazendo os preparativos para esta saída de duas semanas. O tempo corre veloz, e o dia da partida, 15, aproxima-se a passos largos.
Sem tempo para mais delongas, deixo-vos um texto de Letícia Thompson que considero muito bonito.
Vou passar, ao meu amigo João Soares, uma procuração com plenos poderes para fazer dele o que quiser. Pode usá-lo a seu bel-prazer.
Pode, por exemplo, colocar um dístico com este dizeres «Encerrado HOJE para férias do locatário»; pode optar por colocar um dos seus belos posts; ou ainda deixar o espaço simplesmente em branco, em sinal de “luto” pela minha ausência…
São, apenas, sugestões. Dou-lhe plena liberdade para proceder como muito bem entender!
Estou fazendo os preparativos para esta saída de duas semanas. O tempo corre veloz, e o dia da partida, 15, aproxima-se a passos largos.
Sem tempo para mais delongas, deixo-vos um texto de Letícia Thompson que considero muito bonito.
ATIRE A PRIMEIRA PEDRA
Atire a primeira pedra quem nunca chorou de tristeza ou de saudade!
Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu perdido, quem nunca duvidou, quem nunca se entregou ao cansaço e ao desânimo!
Atire a primeira pedra quem nunca amou nem que fosse um bocadinho e que não se decepcionou...
Quem nunca tentou segurar uma lágrima que teimou em descer, quem nunca sentiu vergonha, quem nunca sentiu piedade de si e, fechado num quarto, queria que o mundo parasse de girar.
Atire a primeira pedra quem nunca desejou esquecer algo que sabe perfeitamente que o coração não vai esquecer.
Quem nunca se sentiu magoado, quem nunca teve os olhos brilhando, quem nunca sonhou com uma vida perfeita e quem nunca errou; quem nunca começou algo que não terminou, quem nunca se arrependeu.
Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu diferente, se sentiu bonito e se sentiu feio, orgulhoso ou arrasado. Quem nunca se amou e quem nunca se detestou.
Atire a primeira pedra quem nunca esperou, quem nunca teve medo de perder; quem nunca teve o sentimento de não poder se levantar depois de uma queda, mas que acabou descobrindo que isso é bobagem, pois a gente se levanta sempre.
Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu carente, quem nunca pensou na mãe e quem nunca desejou ter colo, mesmo depois de grande...
Quem nunca teve medo de morrer quando estava doente, e que se esqueceu quando ficou bom, o quanto a vida é valiosa.
Agora...
Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu feliz, quem nunca riu, quem nunca brincou, quem nunca cantou, quem nunca teve coração acelerado e se emocionou.
Tenho certeza que pedras caem uma a uma e a minha é a primeira delas...
Atire a primeira pedra quem nunca chorou de tristeza ou de saudade!
Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu perdido, quem nunca duvidou, quem nunca se entregou ao cansaço e ao desânimo!
Atire a primeira pedra quem nunca amou nem que fosse um bocadinho e que não se decepcionou...
Quem nunca tentou segurar uma lágrima que teimou em descer, quem nunca sentiu vergonha, quem nunca sentiu piedade de si e, fechado num quarto, queria que o mundo parasse de girar.
Atire a primeira pedra quem nunca desejou esquecer algo que sabe perfeitamente que o coração não vai esquecer.
Quem nunca se sentiu magoado, quem nunca teve os olhos brilhando, quem nunca sonhou com uma vida perfeita e quem nunca errou; quem nunca começou algo que não terminou, quem nunca se arrependeu.
Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu diferente, se sentiu bonito e se sentiu feio, orgulhoso ou arrasado. Quem nunca se amou e quem nunca se detestou.
Atire a primeira pedra quem nunca esperou, quem nunca teve medo de perder; quem nunca teve o sentimento de não poder se levantar depois de uma queda, mas que acabou descobrindo que isso é bobagem, pois a gente se levanta sempre.
Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu carente, quem nunca pensou na mãe e quem nunca desejou ter colo, mesmo depois de grande...
Quem nunca teve medo de morrer quando estava doente, e que se esqueceu quando ficou bom, o quanto a vida é valiosa.
Agora...
Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu feliz, quem nunca riu, quem nunca brincou, quem nunca cantou, quem nunca teve coração acelerado e se emocionou.
Tenho certeza que pedras caem uma a uma e a minha é a primeira delas...
Até 2 de Setembro! E…façam-me o favor de ser felizes!
11/08/2008
Futebol ou atletismo?
Temos mais de 60 atletas portugueses nos Jogos Olímpicos e não vejo bandeirinhas nas janelas nem nos carros! Será que os lusitanos «patriotas» foram todos a banhos e, no Algarve, as bandeirinhas drapejam por todo o lado, competindo com as dos hipermercados e das lojas de fast food??
SE não sabes responder pergunta sãos teus amigos, em conversa ou por e-mail, especialmente aos que tinham bandeirinhas em todo o lado durante o Europeu de Futebol. Pode ser que alguém explique.....
Será que estes atletas valem menos que um «Grunhaldo»? (Ao menos, a maior parte destes sabe falar sem tropeçar nos brincos. Mesmo as meninas que os usam!)
Todos são merecedores do nosso respeito e apoio mas alguns merecem especial destaque, por terem um palmarés de excelência. Não coloco aqui a lista mas é fácil encontrá-la por aí. Claro que não se conhece nenhum que esteja à venda por vários milhões o quilo. Que carne tão cara a dos futebolistas!!!
SE não sabes responder pergunta sãos teus amigos, em conversa ou por e-mail, especialmente aos que tinham bandeirinhas em todo o lado durante o Europeu de Futebol. Pode ser que alguém explique.....
Será que estes atletas valem menos que um «Grunhaldo»? (Ao menos, a maior parte destes sabe falar sem tropeçar nos brincos. Mesmo as meninas que os usam!)
Todos são merecedores do nosso respeito e apoio mas alguns merecem especial destaque, por terem um palmarés de excelência. Não coloco aqui a lista mas é fácil encontrá-la por aí. Claro que não se conhece nenhum que esteja à venda por vários milhões o quilo. Que carne tão cara a dos futebolistas!!!
10/08/2008
É precisa mais segurança nas varandas
A Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), critica a inexistência de normas técnicas nacionais e específicas que obriguem os construtores
a salvaguardar as crianças das quedas de janelas e varandas. E baseia-se no facto de a maioria das varandas das casas portuguesas não serem seguras para as crianças, ao ponto de este ano já delas terem caído seis crianças e tendo havido 13 acidentes deste género em 2007. Estão a ser preparadas regras que serão obrigatórias na construção civil.
"Nenhum adulto está sempre a olhar para a criança, ainda mais em casa, onde as pessoas estão distraídas", pelo que, mais importante do que apelar ao reforço da vigilância dos pais, é preciso garantir a segurança das infra-estruturas. Tudo deve ser feito para proteger seres ainda indefesos.
Depois de ler o post «manta de retalhos» , da autoria da Amiga Mariazita, em que é feita uma comparação muito elegante e subtil das condições de há sete décadas com as de hoje, sinto-me tentado a recordar alguns aspectos diferentes na preparação das crianças para a vida, no que à segurança e precaução diz respeito. Ao contrário de hoje, as crianças viviam muito na companhia de familiares e com eles aprendiam a livrar-se de perigos.
Lembro-me de um carreiro de pé posto, que passava a um metro de um poço de rega com vários metros de profundidade. Se uma criança lá caísse não escaparia de morrer afogada, ou de traumatismo e, no entanto, nunca se ouviu que tal acidente tivesse ocorrido. Anos depois foi generalizada a precaução de vedar a aproximação de poços ou a sua cobertura, mas esta, degradando-se com o tempo podia passar a ser uma armadilha, por deixar de ter a robustez esperada. Também a proximidade dos carros de bois e de outras situações com algum risco eram devidamente medidas e nenhuma criança se sentia tentada a passar além das precauções que lhe foram ensinadas.
As crianças, ao mesmo tempo que iam aprendendo a andar de gatas e depois a andar sem amparo, tomavam também conhecimento das realidades ambientais, com o apoio de familiares e vizinhos. Porém, o calendário não pára e outros tempos vieram em que as crianças não podem usufruir do ensino permanente dos crescidos e, mesmo nos infantários, pouco lhes é ensinado de prático e útil para gerirem a sua vida, para enfrentarem dificuldades ou perigos. A evolução social nem sempre evolui pela melhor via. Foi nesse ambiente rural, que há pouco mais de vinte anos, ouvi uma menina citadina já com mais de 10 anos perguntar se as batatas nasciam na adega.
Perante estas alterações da tomada de conhecimento pelas crianças dos perigos que as espreitam e da impossibilidade de lhes serem criados hábitos adequados de prevenção e de preocupação com a segurança, a APSI está no bom caminho ao preparar e propor medidas eficientes para a segurança das varandas em relação aos perigos de queda de crianças.
a salvaguardar as crianças das quedas de janelas e varandas. E baseia-se no facto de a maioria das varandas das casas portuguesas não serem seguras para as crianças, ao ponto de este ano já delas terem caído seis crianças e tendo havido 13 acidentes deste género em 2007. Estão a ser preparadas regras que serão obrigatórias na construção civil.
"Nenhum adulto está sempre a olhar para a criança, ainda mais em casa, onde as pessoas estão distraídas", pelo que, mais importante do que apelar ao reforço da vigilância dos pais, é preciso garantir a segurança das infra-estruturas. Tudo deve ser feito para proteger seres ainda indefesos.
Depois de ler o post «manta de retalhos» , da autoria da Amiga Mariazita, em que é feita uma comparação muito elegante e subtil das condições de há sete décadas com as de hoje, sinto-me tentado a recordar alguns aspectos diferentes na preparação das crianças para a vida, no que à segurança e precaução diz respeito. Ao contrário de hoje, as crianças viviam muito na companhia de familiares e com eles aprendiam a livrar-se de perigos.
Lembro-me de um carreiro de pé posto, que passava a um metro de um poço de rega com vários metros de profundidade. Se uma criança lá caísse não escaparia de morrer afogada, ou de traumatismo e, no entanto, nunca se ouviu que tal acidente tivesse ocorrido. Anos depois foi generalizada a precaução de vedar a aproximação de poços ou a sua cobertura, mas esta, degradando-se com o tempo podia passar a ser uma armadilha, por deixar de ter a robustez esperada. Também a proximidade dos carros de bois e de outras situações com algum risco eram devidamente medidas e nenhuma criança se sentia tentada a passar além das precauções que lhe foram ensinadas.
As crianças, ao mesmo tempo que iam aprendendo a andar de gatas e depois a andar sem amparo, tomavam também conhecimento das realidades ambientais, com o apoio de familiares e vizinhos. Porém, o calendário não pára e outros tempos vieram em que as crianças não podem usufruir do ensino permanente dos crescidos e, mesmo nos infantários, pouco lhes é ensinado de prático e útil para gerirem a sua vida, para enfrentarem dificuldades ou perigos. A evolução social nem sempre evolui pela melhor via. Foi nesse ambiente rural, que há pouco mais de vinte anos, ouvi uma menina citadina já com mais de 10 anos perguntar se as batatas nasciam na adega.
Perante estas alterações da tomada de conhecimento pelas crianças dos perigos que as espreitam e da impossibilidade de lhes serem criados hábitos adequados de prevenção e de preocupação com a segurança, a APSI está no bom caminho ao preparar e propor medidas eficientes para a segurança das varandas em relação aos perigos de queda de crianças.
Ninguém se cruza por acaso
As pessoas entram na tua vida,
- por uma razão,
- por uma estação ou
- por uma vida inteira.
Quando perceberes porque motivo é, vais saber o que fazer com cada pessoa.
Quando alguém está na tua vida por uma razão
... é, geralmente, para suprir uma necessidade que tu demonstraste.
Elas vêm para ajudar em dificuldades, dar apoio e orientação, ajudar, física, emocional ou espiritualmente.
Elas poderão parecer dádiva de Deus, e são!!!
Elas estão lá pela razão de que precisas que estejam lá.
Depois, sem nenhuma atitude errada da tua parte ou numa hora inconveniente, essa pessoa vai dizer ou fazer algo que leve a relação a um final.
. Às vezes… essas pessoas morrem.
. Às vezes… elas simplesmente se vão.
. Às vezes… elas agem e forçam-te a tomares uma posição.
O que devemos entender é que as nossas necessidades foram atendidas, os nossos desejos satisfeitos e o trabalho delas foi feito. As tuas orações foram atendidas. E agora, é tempo de ir.
Quando pessoas entram nas nossas vidas por uma estação
... é porque chegou a tua vez de dividir, crescer e aprender.
Elas trazem-te a experiência da paz, ou fazem-te rir.
Elas poderão ensinar-te algo que nunca fizeste.
Elas, geralmente, dão uma quantidade enorme de prazer.
Acredita!!! é real!!! Mas, somente, por uma estação.
Relacionamentos de uma vida inteira
... ensinam lições para a vida inteira. coisas que deves construir para teres uma formação emocional sólida.
A tua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa e pores em prática o que aprendeste em todos os outros relacionamentos e áreas da tua vida.
É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente.
Ensinar-te-ão:
. trabalha como se não precisasses do dinheiro.
. ama como se nunca tivesses sido magoado.
. dança como se ninguém estivesse a ver.
. o maior risco da vida é não fazer nada.
De autor desconhecido. Retirado de um anexo .pps recebido por e-mail
- por uma razão,
- por uma estação ou
- por uma vida inteira.
Quando perceberes porque motivo é, vais saber o que fazer com cada pessoa.
Quando alguém está na tua vida por uma razão
... é, geralmente, para suprir uma necessidade que tu demonstraste.
Elas vêm para ajudar em dificuldades, dar apoio e orientação, ajudar, física, emocional ou espiritualmente.
Elas poderão parecer dádiva de Deus, e são!!!
Elas estão lá pela razão de que precisas que estejam lá.
Depois, sem nenhuma atitude errada da tua parte ou numa hora inconveniente, essa pessoa vai dizer ou fazer algo que leve a relação a um final.
. Às vezes… essas pessoas morrem.
. Às vezes… elas simplesmente se vão.
. Às vezes… elas agem e forçam-te a tomares uma posição.
O que devemos entender é que as nossas necessidades foram atendidas, os nossos desejos satisfeitos e o trabalho delas foi feito. As tuas orações foram atendidas. E agora, é tempo de ir.
Quando pessoas entram nas nossas vidas por uma estação
... é porque chegou a tua vez de dividir, crescer e aprender.
Elas trazem-te a experiência da paz, ou fazem-te rir.
Elas poderão ensinar-te algo que nunca fizeste.
Elas, geralmente, dão uma quantidade enorme de prazer.
Acredita!!! é real!!! Mas, somente, por uma estação.
Relacionamentos de uma vida inteira
... ensinam lições para a vida inteira. coisas que deves construir para teres uma formação emocional sólida.
A tua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa e pores em prática o que aprendeste em todos os outros relacionamentos e áreas da tua vida.
É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente.
Ensinar-te-ão:
. trabalha como se não precisasses do dinheiro.
. ama como se nunca tivesses sido magoado.
. dança como se ninguém estivesse a ver.
. o maior risco da vida é não fazer nada.
De autor desconhecido. Retirado de um anexo .pps recebido por e-mail
09/08/2008
Magalhães não faz génios
Muito se tem dito a propósito do apetrechamento das escolas com computadores portáteis individuais, a favor e contra. Mas o mais importante que tive oportunidade de ler sobre o caso é que, em questão tão importante como a governação e a atenção a prestar ao ensino, condição básica para a evolução do País, não devemos limitar a observação à árvore sem procurar ver toda a floresta.
Um computador, tenha ou não componentes nacionais, só por si, não será capaz de fazer o milagre de criar génios da física e da matemática, cientistas ou gestores, se não for organizado o ensino por forma a deixar de haver maus alunos, más escolas e maus professores. Os óptimos alunos criam bons equipamentos, mas os melhores equipamentos não transformam maus alunos em futuros génios.
Muitas vezes parece faltar aos políticos uma noção básica de planeamento e programação, a partir de um estudo sério e realista de todos os factores definidores da situação actual e da sequência de acções coordenadas e orientadas para o objectivo previamente definido e aceite sem reservas até ser atingido. Não parece bom procedimento querer começar a construção da casa pelo telhado, sem antes conhecer o terreno em que vão ficar as fundações.
Estas reflexões suscitadas pelo artigo «O ‘Magalhães’» fazem me recordar um caso ocorrido em Viseu, há mais de 60 anos, na melhor papelaria da época, na Rua Formosa a poucos metros do Rossio.
Estava-se em plena II Guerra Mundial e na região explorava-se clandestinamente volfrâmio, um minério raro indispensável à indústria de armamento, sendo revolvidos os melhores terrenos agrícolas à procura do «minério», lavavam-se todas as pasadas de terra para obter o pó negro que era ensacado e oculto à espera de comprador. Quem não gostava disso eram as empresas mineiras que tinham explorações industriais em vários pontos da Beira.
Gente pobre viu-se, de repente, com muito dinheiro e ostentava uma riqueza a que não estava habituada nem sabia gerir. Havia quem acendesse o cigarro com uma tocha feita por uma nota enrolada, havia a Isaltina que disse na taberna que o homem só queria comer fiambre desde que foi ao Porto com o Almeida, etc. etc.
Mas estas linhas destinaram-se apenas para definir o ambiente de falta de visão gestionária que está na base do caso ocorrido na papelaria. O Manel entrou e disse que queria comprar uma caneta daquelas que não são de molhar no tinteiro, mas das outras. O vendedor, muito atencioso, foi-lhe mostrando as canetas de tinta permanente e dizendo o preço enquanto o Manel ia olhando sempre para as mais caras. A dada altura o empregado, defendendo o dinheiro do cliente, disse-lhe que «esta» é mais barata do que «essa» mas escreve muito bem, porque tem um aparo mais macio e a tinta é debitada de forma muito regular, sem borrar nem secar. Quer experimentar? O Manel, que não sabia escrever nem pegar na caneta, respondeu rápido: Não a quero para escrever, é só para pôr aqui (indicou o bolsinho do casaco junto à banda) para ir tirar o retrato.
Desculpe-me o ‘Magalhães’ de eu me ir recordar da caneta do Manel, mas as ideias associam-se de forma automática pouco controladamente, quando o disco rígido já tem muitos Gigas armazenados.
Um computador, tenha ou não componentes nacionais, só por si, não será capaz de fazer o milagre de criar génios da física e da matemática, cientistas ou gestores, se não for organizado o ensino por forma a deixar de haver maus alunos, más escolas e maus professores. Os óptimos alunos criam bons equipamentos, mas os melhores equipamentos não transformam maus alunos em futuros génios.
Muitas vezes parece faltar aos políticos uma noção básica de planeamento e programação, a partir de um estudo sério e realista de todos os factores definidores da situação actual e da sequência de acções coordenadas e orientadas para o objectivo previamente definido e aceite sem reservas até ser atingido. Não parece bom procedimento querer começar a construção da casa pelo telhado, sem antes conhecer o terreno em que vão ficar as fundações.
Estas reflexões suscitadas pelo artigo «O ‘Magalhães’» fazem me recordar um caso ocorrido em Viseu, há mais de 60 anos, na melhor papelaria da época, na Rua Formosa a poucos metros do Rossio.
Estava-se em plena II Guerra Mundial e na região explorava-se clandestinamente volfrâmio, um minério raro indispensável à indústria de armamento, sendo revolvidos os melhores terrenos agrícolas à procura do «minério», lavavam-se todas as pasadas de terra para obter o pó negro que era ensacado e oculto à espera de comprador. Quem não gostava disso eram as empresas mineiras que tinham explorações industriais em vários pontos da Beira.
Gente pobre viu-se, de repente, com muito dinheiro e ostentava uma riqueza a que não estava habituada nem sabia gerir. Havia quem acendesse o cigarro com uma tocha feita por uma nota enrolada, havia a Isaltina que disse na taberna que o homem só queria comer fiambre desde que foi ao Porto com o Almeida, etc. etc.
Mas estas linhas destinaram-se apenas para definir o ambiente de falta de visão gestionária que está na base do caso ocorrido na papelaria. O Manel entrou e disse que queria comprar uma caneta daquelas que não são de molhar no tinteiro, mas das outras. O vendedor, muito atencioso, foi-lhe mostrando as canetas de tinta permanente e dizendo o preço enquanto o Manel ia olhando sempre para as mais caras. A dada altura o empregado, defendendo o dinheiro do cliente, disse-lhe que «esta» é mais barata do que «essa» mas escreve muito bem, porque tem um aparo mais macio e a tinta é debitada de forma muito regular, sem borrar nem secar. Quer experimentar? O Manel, que não sabia escrever nem pegar na caneta, respondeu rápido: Não a quero para escrever, é só para pôr aqui (indicou o bolsinho do casaco junto à banda) para ir tirar o retrato.
Desculpe-me o ‘Magalhães’ de eu me ir recordar da caneta do Manel, mas as ideias associam-se de forma automática pouco controladamente, quando o disco rígido já tem muitos Gigas armazenados.
08/08/2008
Esposa simpática!!!
Embora evite divulgar casos pessoais, permitam-me este desabafo:
Estava com a minha esposa sentado a uma mesa num jantar de antigos colegas de liceu.
Eu estava distraído a olhar para uma outra mulher que estava sentada numa mesa próxima com um copo de bebida na mão, completamente embriagada.
A minha mulher intrigada perguntou-me:
– Conheces aquela ali, podre de bêbada?
– Sim – suspirei – é a minha antiga namorada… quando nos separamos, ainda no tempo do liceu, meteu-se na bebida, e pelo que me disseram, nunca mais esteve sóbria…
– Meu Deus – exclamou a minha mulher – Como é que uma pessoa pode festejar assim durante tanto tempo?
Espero que tenham gostado! Mas não se coloquem ao lado da minha mulher!!!
Estava com a minha esposa sentado a uma mesa num jantar de antigos colegas de liceu.
Eu estava distraído a olhar para uma outra mulher que estava sentada numa mesa próxima com um copo de bebida na mão, completamente embriagada.
A minha mulher intrigada perguntou-me:
– Conheces aquela ali, podre de bêbada?
– Sim – suspirei – é a minha antiga namorada… quando nos separamos, ainda no tempo do liceu, meteu-se na bebida, e pelo que me disseram, nunca mais esteve sóbria…
– Meu Deus – exclamou a minha mulher – Como é que uma pessoa pode festejar assim durante tanto tempo?
Espero que tenham gostado! Mas não se coloquem ao lado da minha mulher!!!
06/08/2008
A tijela de madeira do avô
Depois do post que Mariazita publicou no blog Sempre Jovens com o título «Através dos olhos de uma criança», trago aqui uma outra história relacionada com os velhos (eufemisticamente designados por seniores, idosos ou terceira idade) e o exemplo negativo que, muitas vezes, está a ser dado às crianças.
A Tigela de Madeira
Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trémulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.
A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trémulas e a visão falha do avô atrapalhavam-no na hora de comer. Ervilhas rolavam da sua colher e caíam no chão. Quando pegava no copo, o leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.
- "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho.
- "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o resto da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.
Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, a sua comida passou a ser servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas nos olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira.
Ele perguntou delicadamente à criança:
"O que estás a fazer?"
O menino respondeu docemente:
- "Ah, estou a fazer uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer."
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer-lhes dos olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, o leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.
De uma forma positiva, aprendi que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor.
Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram.
Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem.
Aprendi que "saber ganhar" a vida não é a mesma coisa que "saber viver".
Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance.
Aprendi que viver não é só receber, é também dar.
Aprendi que se você procurar a felicidade, vai se iludir. Mas, se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo.
Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam de um toque humano – segurar na mão, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas.
Aprendi que ainda tenho muito que aprender...
E por tudo isso acho que você deveria transmitir esta mensagem para os seus amigos. Às vezes eles precisam de algo para iluminar seu dia.
As pessoas se esquecerão do que você disse... Esquecerão o que você fez... Mas nunca esquecerão como você as tratou.
NOTA: Desconheço o autor. Foi recebida num anexo de e-mail de pessoa conhecida
A Tigela de Madeira
Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trémulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.
A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trémulas e a visão falha do avô atrapalhavam-no na hora de comer. Ervilhas rolavam da sua colher e caíam no chão. Quando pegava no copo, o leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.
- "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho.
- "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o resto da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.
Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, a sua comida passou a ser servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas nos olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira.
Ele perguntou delicadamente à criança:
"O que estás a fazer?"
O menino respondeu docemente:
- "Ah, estou a fazer uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer."
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer-lhes dos olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, o leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.
De uma forma positiva, aprendi que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor.
Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram.
Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem.
Aprendi que "saber ganhar" a vida não é a mesma coisa que "saber viver".
Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance.
Aprendi que viver não é só receber, é também dar.
Aprendi que se você procurar a felicidade, vai se iludir. Mas, se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo.
Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam de um toque humano – segurar na mão, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas.
Aprendi que ainda tenho muito que aprender...
E por tudo isso acho que você deveria transmitir esta mensagem para os seus amigos. Às vezes eles precisam de algo para iluminar seu dia.
As pessoas se esquecerão do que você disse... Esquecerão o que você fez... Mas nunca esquecerão como você as tratou.
NOTA: Desconheço o autor. Foi recebida num anexo de e-mail de pessoa conhecida
05/08/2008
ATRAVÉS DOS OLHOS DE UMA CRIANÇA
Um velho homem sentava-se na sua cadeira de balanço, dia após dia. Tinha prometido não sair dali até ver Deus.
Numa bela tarde de primavera, o homem, balançando na sua cadeira, incansável na sua busca visual de Deus, viu uma garotinha brincando do outro lado da rua.
A bola da garota rolou para o seu quintal, e ela correu na sua direcção.
Ao baixar-se para agarrá-la olhou para o homem e disse:
- Eu vejo o senhor todos os dias balançando-se na sua cadeira, e olhando para o vazio. O que está procurando?
- Ah, minha querida, és jovem demais para entender – respondeu o homem.
- Talvez – respondeu a garota. Mas a minha mãe sempre me disse que, se eu tivesse algo na minha cabeça, deveria falar sobre isso, para compreender melhor.
Ela sempre diz: Lisa, compartilha os teus pensamentos. Compartilha, compartilha, compartilha! – é o que ela sempre me diz.
- Bem, Lisa, eu acho que não poderias ajudar-me – resmungou o velho.
- Possivelmente não, senhor. Mas talvez eu possa ajudar, apenas ouvindo.
- Está bem, criança. Eu estou procurando Deus.
- Com o devido respeito, o senhor balança para a frente e para trás nessa cadeira, dia após dia, à procura de Deus? – perguntou Lisa, intrigada .
- Sim. Preciso acreditar, antes da minha morte, que existe um Deus. Preciso de um sinal – respondeu o homem
- Um sinal, senhor? Um sinal??? – disse Lisa, agora bastante confusa com as palavras do velho homem.
Senhor, Deus dá-lhe um sinal quando o senhor respira e sente o cheiro das flores frescas, quando ouve os pássaros cantando, quando todos os bebés nascem.
Ele dá-lhe um sinal quando o senhor ri e chora, quando sente as lágrimas saindo dos seus olhos. Isso é um sinal no seu coração, para abraçar e amar.
Deus dá-lhe um sinal no vento, no arco-íris e na mudança das estações. Todos os sinais estão aí, mas o senhor não acredita neles.
Deus está no senhor mesmo e em mim.
Não existe procura porque, ele, ela, ou seja lá o que for, está aqui o tempo todo.
Com uma das mãos na cintura e brandindo a outra no ar, Lisa continuou:
- Minha mãe sempre diz: “Se estiveres procurando algo monumental, é porque fechaste os olhos, pois ver Deus é ver as coisas simples, ver a vida em tudo”
- Lisa, és muito perspicaz na tua compreensão de Deus, mas o que dizes ainda não é o bastante.
Lisa caminhou até ao velho homem, colocou as suas mãos infantis sobre o coração dele, e falou suavemente ao seu ouvido:
-Senhor, isso vem daqui, não de lá – e apontou para o céu. Encontre-o primeiro no seu coração, no seu próprio exemplo. Então verá os sinais.
Quando atravessava novamente a rua para ir embora, ela virou-se para o homem e sorriu.
Então ao inclinar-se para sentir o cheiro das flores, gritou:
- Minha mãe sempre diz: “Se estiveres procurando algo monumental, é porque fechaste os olhos”
Numa bela tarde de primavera, o homem, balançando na sua cadeira, incansável na sua busca visual de Deus, viu uma garotinha brincando do outro lado da rua.
A bola da garota rolou para o seu quintal, e ela correu na sua direcção.
Ao baixar-se para agarrá-la olhou para o homem e disse:
- Eu vejo o senhor todos os dias balançando-se na sua cadeira, e olhando para o vazio. O que está procurando?
- Ah, minha querida, és jovem demais para entender – respondeu o homem.
- Talvez – respondeu a garota. Mas a minha mãe sempre me disse que, se eu tivesse algo na minha cabeça, deveria falar sobre isso, para compreender melhor.
Ela sempre diz: Lisa, compartilha os teus pensamentos. Compartilha, compartilha, compartilha! – é o que ela sempre me diz.
- Bem, Lisa, eu acho que não poderias ajudar-me – resmungou o velho.
- Possivelmente não, senhor. Mas talvez eu possa ajudar, apenas ouvindo.
- Está bem, criança. Eu estou procurando Deus.
- Com o devido respeito, o senhor balança para a frente e para trás nessa cadeira, dia após dia, à procura de Deus? – perguntou Lisa, intrigada .
- Sim. Preciso acreditar, antes da minha morte, que existe um Deus. Preciso de um sinal – respondeu o homem
- Um sinal, senhor? Um sinal??? – disse Lisa, agora bastante confusa com as palavras do velho homem.
Senhor, Deus dá-lhe um sinal quando o senhor respira e sente o cheiro das flores frescas, quando ouve os pássaros cantando, quando todos os bebés nascem.
Ele dá-lhe um sinal quando o senhor ri e chora, quando sente as lágrimas saindo dos seus olhos. Isso é um sinal no seu coração, para abraçar e amar.
Deus dá-lhe um sinal no vento, no arco-íris e na mudança das estações. Todos os sinais estão aí, mas o senhor não acredita neles.
Deus está no senhor mesmo e em mim.
Não existe procura porque, ele, ela, ou seja lá o que for, está aqui o tempo todo.
Com uma das mãos na cintura e brandindo a outra no ar, Lisa continuou:
- Minha mãe sempre diz: “Se estiveres procurando algo monumental, é porque fechaste os olhos, pois ver Deus é ver as coisas simples, ver a vida em tudo”
- Lisa, és muito perspicaz na tua compreensão de Deus, mas o que dizes ainda não é o bastante.
Lisa caminhou até ao velho homem, colocou as suas mãos infantis sobre o coração dele, e falou suavemente ao seu ouvido:
-Senhor, isso vem daqui, não de lá – e apontou para o céu. Encontre-o primeiro no seu coração, no seu próprio exemplo. Então verá os sinais.
Quando atravessava novamente a rua para ir embora, ela virou-se para o homem e sorriu.
Então ao inclinar-se para sentir o cheiro das flores, gritou:
- Minha mãe sempre diz: “Se estiveres procurando algo monumental, é porque fechaste os olhos”
01/08/2008
Lei da oferta e da procura
Na economia de mercado, os preços resultam da lei da oferta e da procura, o que dá ao consumidor um papel importante nos aumentos ou reduções dos preços dos produtos de maior consumo. Mesmo quando funciona a especulação, ela utiliza esta lei, criando situações de oferta ou procura, menos realistas mas cuja aparência tem de ser credível aos olhos do mercado.
O petróleo aumentou devido a notícias que embora em parte reais foram artificialmente orquestradas e ampliadas para fins de especulação. Os consumidores reagiram racionalmente reduzindo os consumos, através de maior racionalidade na utilização da energia e no aproveitamento e desenvolvimento de energias alternativas. Os produtores e distribuidores de produtos derivados o petróleo sentiram a redução do consumo e, segundo a lei da oferta e da procura, não tardaram a baixar o preço do petróleo (ver aqui).
Convém não esquecer esta lição e aplicá-la a cada passo da nossa vida de consumidores. O consumidor, o cliente, tem muita força da vida económica, escolhendo os produtos que mais lhe interessam em qualidade e preço, no fornecedor menos explorador e mais eficiente, adaptando os seus hábitos de consumo conforme a conjuntura de modo a defender o seu poder de compra e dando o devido valor ao seu dinheiro.
Isto resulta mesmo com o império do petróleo!
O petróleo aumentou devido a notícias que embora em parte reais foram artificialmente orquestradas e ampliadas para fins de especulação. Os consumidores reagiram racionalmente reduzindo os consumos, através de maior racionalidade na utilização da energia e no aproveitamento e desenvolvimento de energias alternativas. Os produtores e distribuidores de produtos derivados o petróleo sentiram a redução do consumo e, segundo a lei da oferta e da procura, não tardaram a baixar o preço do petróleo (ver aqui).
Convém não esquecer esta lição e aplicá-la a cada passo da nossa vida de consumidores. O consumidor, o cliente, tem muita força da vida económica, escolhendo os produtos que mais lhe interessam em qualidade e preço, no fornecedor menos explorador e mais eficiente, adaptando os seus hábitos de consumo conforme a conjuntura de modo a defender o seu poder de compra e dando o devido valor ao seu dinheiro.
Isto resulta mesmo com o império do petróleo!
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