Uma idosa de 89 anos internada em lar, na noite de 14 de Novembro, devido a queda, foi hospitalizada no hospital de Cascais com fractura do fémur direito. Teve uma pneumonia preocupante e, logo que teve ligeiras melhoras, deram-lhe alta em 24 de Novembro.
Em 27 de Novembro, 3 dias depois da alta, o agravamento da pneumonia obrigou a novo internamento de que teve alta em 3 de Dezembro, por ter baixado um pouco a temperatura.
Em 6 de Dezembro, 3 dias depois da alta, a pneumonia teve novo agravamento, com a respiração muito difícil quase a asfixiar, foi novamente às urgências e teve que ficar novamente internada.
Foi chamada a atenção do médico das urgências para o facto de as altas terem sido muito prematuras, usando a frase de uma assistente social dita no dia 2 de Dezembro. Foi respondido que não é só pela necessidade de libertar camas mas também por outros factores.
Neste vai-vem, a doente ficou em extrema debilidade, e acabou por falecer na manhã de 10 de Dezembro.
2 comentários:
amigo joão!
não sabia que se referia á senhora Helena!
hoje, após saber do ocorrido liguei os fatos e lamento muito!
descansou, foi para junto do Pai onde não mais padece de sofrimentos.
nosso abraço solidário e fraterno, ânimo e força que a vida continua!
bjs
Na visita da véspera saí com o coração em farrapos, porque previ que não viveria muitas horas mais. A pneumonia apanhada nos hospitais é terrível porque a bactéria que a originou é resistente a qualquer antibiótico. Estes seis meses e um dia de vida solitária constituíram um estágio de de preparação para uma nova vida. Agora há que limpar o ambiente para continuar uma nova etapa. Mas não é fácil eliminar pequenas coisas a que era dado tanto valor afectivo. Oxalá não surjam obstáculos ou hesitações que tornem as tarefas mais difíceis. Mas nada elimina a memória de anos de convívio e o sofrimento que partilhei nas visitas diárias. Agradeço as suas palavras sábias e embebidas de muito carinho.
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