Uma doce avó que sofre ao ler este texto. Mas os tempos modernos tornam as crianças adultas desde muito cedo e os filhos também se tornam independentes ciosos de gerirem as suas vidas sem gostar de ouvir conselhos.
Convém haver um bom entendimento mas tendo em atenção os feitios e os condicionamentos de cada um. Há idosos que gostam de impor o seu ponto de vista sem atenderem à responsabilidade que os novos têm com a sua própria vida. Um idoso deve chamar cuidadosamente a atenção para sinais de perigo ou de oportunidade, mas sem impor, deixando que o jovem com o seu próprio raciocínio chegue à melhor solução.
O mundo de amanhã tem que ser organizado e preparado pelos jovens de hoje (com menos de 40 anos) e eles não estão com paciência de ouvir os idosos que foram os causadores da degradação da sociedade e do ambiente. Têm razão, mas um parecer de idosos pode evitar que enveredem por soluções desastrosas. Nesse diálogo, o idoso tem que ser muito cuidadoso. Os jovens de hoje é que terão de viver nesse mundo novo e beneficiarão do bem ou do mal que agora decidirem.
A convivência entre gerações diferentes nunca foi muito harmonioso e não podemos atirar com as culpas apenas para cima dos jovens.
Estimado João, Sua visão da situação é muito sensata, devemos criar os filhos para o mundo e cortar o cordão umbilical no tempo certo. Nem sempre é muito fácil para as mães que prezam a familia. Por vezes me apanho cobrando a presença dos filhos em casa, no almoço de domingo, ou um telefonema avisando a ausência. Nunca aceitam o puxão de orelha, quase sempre nãome dão razão, mas acredito ser uma consideração e não obrigação, o que é diferente. É uma situação esporádica e não frequente. Na maioria das vezes acredito ser mais pra compreensiva, reconheço que precisam levar vida própria, com outras pessoas amigas, mas se, de vez enquando, não cobrarmos mais presença a união da família acaba. Amor precisa de convivência, precisa ser cultivado, até mesmo divergências precisam existir. O mundo possui tantas ofertas tentadoras, que se não lutarmos pela família ( dentro do razoável) e pelo respeito aos mais velhos, a célula mor da sociedade desfacela e morre. Fico atenta pois, receio isso acontecer... Concordo que existem velhos difíceis de lidar, ranzinzas, caducos,(não foi o caso dos meus velhos) cabendo aos mais novos e mais pacientes aprenderem a lidar e respeitar. Muito bom seu comentário. Gostaria de vê-lo no celle onde postei também esta matéria, é possível? Obrigada! Respeito muito sua opinião sempre abalizada! Bjs celle
2 comentários:
Amiga Celle,
Uma doce avó que sofre ao ler este texto.
Mas os tempos modernos tornam as crianças adultas desde muito cedo e os filhos também se tornam independentes ciosos de gerirem as suas vidas sem gostar de ouvir conselhos.
Convém haver um bom entendimento mas tendo em atenção os feitios e os condicionamentos de cada um. Há idosos que gostam de impor o seu ponto de vista sem atenderem à responsabilidade que os novos têm com a sua própria vida. Um idoso deve chamar cuidadosamente a atenção para sinais de perigo ou de oportunidade, mas sem impor, deixando que o jovem com o seu próprio raciocínio chegue à melhor solução.
O mundo de amanhã tem que ser organizado e preparado pelos jovens de hoje (com menos de 40 anos) e eles não estão com paciência de ouvir os idosos que foram os causadores da degradação da sociedade e do ambiente. Têm razão, mas um parecer de idosos pode evitar que enveredem por soluções desastrosas. Nesse diálogo, o idoso tem que ser muito cuidadoso. Os jovens de hoje é que terão de viver nesse mundo novo e beneficiarão do bem ou do mal que agora decidirem.
A convivência entre gerações diferentes nunca foi muito harmonioso e não podemos atirar com as culpas apenas para cima dos jovens.
Beijos
João
Estimado João,
Sua visão da situação é muito sensata, devemos criar os filhos para o mundo e cortar o cordão umbilical no tempo certo.
Nem sempre é muito fácil para as mães que prezam a familia. Por vezes me apanho cobrando a presença dos filhos em casa, no almoço de domingo, ou um telefonema avisando a ausência. Nunca aceitam o puxão de orelha, quase sempre nãome dão razão, mas acredito ser uma consideração e não obrigação, o que é diferente. É uma situação esporádica e não frequente. Na maioria das vezes acredito ser mais pra compreensiva, reconheço que precisam levar vida própria, com outras pessoas amigas, mas se, de vez enquando, não cobrarmos mais presença a união da família acaba. Amor precisa de convivência, precisa ser cultivado, até mesmo divergências precisam existir. O mundo possui tantas ofertas tentadoras, que se não lutarmos pela família ( dentro do razoável) e pelo respeito aos mais velhos, a célula mor da sociedade desfacela e morre. Fico atenta pois, receio isso acontecer...
Concordo que existem velhos difíceis de lidar, ranzinzas, caducos,(não foi o caso dos meus velhos) cabendo aos mais novos e mais pacientes aprenderem a lidar e respeitar.
Muito bom seu comentário.
Gostaria de vê-lo no celle onde postei também esta matéria, é possível?
Obrigada!
Respeito muito sua opinião sempre abalizada!
Bjs
celle
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