Sinto a angústia
Que me não deixa ser feliz.
Esta dor permanente
Que só a conhece
Quem a sente.
Quem vê a injustiça
Da desigualdade
E da falta de liberdade;
O paradoxo
Da anulação
Da essência da pessoa
Que gera frustração.
Por causa da ambição
Quantos, quantos...
Nunca viveram em comunhão?!!
Eternos excluídos,
De todos esquecidos,
Marginais,
Que afinal,
De tantos são iguais!
Zélia Chamusca
98/07/14
2 comentários:
COLEGA, REALMENTE SE SENTIR EXCLUÍDO E IGNORADO DEIXA O SER HUMANO RESSENTIDO E HOJE É TÃO COMUM A EXCLUSÃO QUE FICA MAIS DIFÍCIL A RECUPERAÇÃO E A VOLTA À COMUNIDADE COM EQUILÍBRIO E SEGURANÇA. SEU MODO DE REVELAR O PROBLEMA É ADMIRÁVEL!
BJS
cELLE
Caras Amigas Zélia e Celle,
Este problema é terrivelmente real e tem tendência a agravar-se se não for desenvolvido um movimento geral de atenção à «periferia social», de combate á desigualdade, como defende o Papa Francisco.
Infelizmente o que está a florescer é o vício no culto a «ídolos efémeros», com exagerada preocupação num cruel e escravizante materialísmo monetarista que conduz ao Poder absoluto de uma pequena minoria que esmaga uma terrível maioria de pobres excluídos, bem descritos pela poetiza e realçados pela comentadora anterior.
Caminhamos para a ditadura estilo Bilderberg, se não despertarmos a tempo seguindo as ideias claramente expressas por Francisco.
O Egipto e a Síria são sinais de como o Mundo está impotente para evitar massacres de excluídos, de seres humanos da «periferia social». Mas os detentores do poder, embora possuídos de objectivos inconfessados, continuam a falar de democracia, de igualdade, liberdade e fraternidade, mas com acções orientadas em sentido contrário. Quem lhes puxa os cordelinhos? Quem os pressiona e obriga a obedecer cegamente?
Beijos
João
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