17/02/2013


Patrice Motsepe doa metade da sua fortuna


O proprietário de uma das maiores empresas mineiras do mundo, Patrice Motsepe, anunciou que doará metade da sua fortuna para a prossecução de programas de ação social.

O empresário sul-africano, 51 anos, é o primeiro bilionário do continente negro a aceitar o repto de auxílio dos mais ricos aos mais carenciados, lançado pelo patrão e fundador da Microsoft, Bill Gates, e pelo ‘oráculo de Omaha’ e maior guru dos investimentos em bolsa, o seu compatriota norte-americano Warren Buffet.

Em 2010, dois dos homens mais ricos do Mundo, de acordo com a revista ‘Forbes’, apelaram aos mais ricos para seguirem os seus exemplos filantropos e doassem metade dos pertences, ação que 70 multimilionários, pelo globo fora, já imitaram e concretizaram.

«As economias emergentes que têm prioridades éticas e líderes responsáveis, a nível político e económico, estão mais bem posicionadas e são muito mais sustentáveis e eficientes ao lidar com a pobreza, o desemprego, a iliteracia e os problemas de saúde», afirmou o empresário à imprensa local, para justificar a doação.

O bilionário explicou à imprensa sul-africana que o dinheiro vai ser canalizado através da Fundação Motsepe, que auxilia mulheres e crianças carenciadas, bem como outros grupos mais carenciados no seu país natal, com protocolos e programas a estabelecer.

Motsepe, cuja fortuna pessoal está avaliada em dois mil milhões de euros, não quantificou, todavia, o montante que irá destinar à solidariedade e caridade, mas, de acordo com a France Presse, a verba a doar não será inferior a metade das suas posses: um milhão de euros.

A African Rainbow Mineral (ARB), empresa de que Patrice Motsepe é proprietário, em 2012 facturou 290 milhões de euros na extração de carvão, ferro, platina e ouro, platina, ferro e carvão na Republica Democrática do Congo, Zâmbia e África do Sul.

O bilionário explicou à imprensa sul-africana que o dinheiro vai ser canalizado através da Fundação Motsepe, que auxilia mulheres e crianças carenciadas, bem como outros grupos mais carenciados no seu país natal, com protocolos e programas a estabelecer.

1 comentário:

Luis disse...

Que pena que estes exemplos não sejam seguidos aqui em Portugal!
Por cá só se pensa no "seu próprio Umbigo" e com o dinheiro que possam tirara ao parceiro... Nada de Solidariedades!
Um abraço amigo.