17/01/2013

SOL VERSUS CHUVA

SOL VERSUS CHUVA

A chuva salpicou,
molhou, pelos corpos, ruas, resvalou,
lavando calçadasa, vestuário,
e até almas,
num compasso antigo
que renovou.

A chuva caiu, ligeira,
e o Sol apressado,
tenta furar a cortina que se forma,
jovem, apressado.

Mas a chuva, velha, teimosa,
não lhe permite a entrada triunfal
tão desejada,
e o obriga a um esforço ,
em que resiste,
à velha louca, apressada.

Lentamente, em exercício de insistência,
lá rompe a cortina,
sem violência,
enfrenta a velha caricata,
com paciência,
estende um raio tímido que ataca.

E tendo ultrapassado esta guarda,
a tendo combatido suavemente,
o Sol, forte, esperto, então ataca,
e se apresenta como Rei, veemente.

 isabel martins 2013-01-13

3 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
uma boa escolha,
,
parabens á Isabel Martins .
,
abração
*

Janaina Cruz disse...

A chuva sabe muito mais do que os jovens apressas que correm com medo de molhar-se...

Amei o blog, sigo-o com prazer!

Abraços

A. João Soares disse...

A juventude será a dona do futuro e vencerá todo e qualquer «velho do Restelo». Será bom que os velhos teimosos se tornem mais compreensíveis e saibam transmitir aos jovens a sensatez ditada pela experiência da vida para que não repitam os erros das gerações anteriores e possam inovar e evoluir para facetas mais favoráveis à humanidade
Esperamos evoluir positivamente, para que o SOL irradie e traga alegria e Justiça Social a fim de todos os seres humanos passarem a tratar.se como irmãos.

Beijos
João