08/01/2013
Incrível escultura representando Nelson Mandela
Consiste em 50 placas de aço com 10 metros de altura, cortadas a laser e inseridas na paisagem, representando o 50.º aniversário da captura e prisão de Nelson Mandela, em 6 de agosto de 1962, no próprio local onde tal sucedeu, e que lhe custaria 27 longos anos de cárcere.
Num ponto específico de observação, a visão em perspetiva das colunas surpreende ao assumir a imagem de Nelson Mandela. O escultor é Marco Cianfanelli, de Joanesburgo, que estudou belas-artes em Wits.
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5 comentários:
Amigo Luís,
O verdadeiro artista é criativo. Compara esta arte com o «falo» que um dos nossos «pedreiros» montou no alto do parque Eduardo Sétimo em Lisboa.
É por estas e por outras que a South Africa consta nos BRICS, os cinco países que estão com um grau de crescimento que os impõe nas previsões das grandes potências mundiais do próximo futuro.
Um abraço
João
Obra de arte interessante e admirável!
Está de parabens o artista da africa do sul que a criou em uma significativa e justa homenagem ao Nelson Mandela. A arte não tem fronteiras e a que João lembrou eu não conheço mas, deve ser outra obra original e bela de admirar.
Estamos hoje, estreando nova página no SEMPRE JOVENS,em consideração aos nossos visitantes e comentaristas, e por que não? - uma mercida homenagem ao comandante deste espaço que aniversaria amanhã!PARABENS, amigo João! SEJA FELIZ!!!
Guarde um taça de vinho e um naco do bolo pra quando eu voltar! rsrsrs
Querida Amiga Celle,
Poder beneficiar da sua amizade e da sua simpatia é uma fortuna extraordinária. Sempre atenta à agenda e sempre disponível para emitir raios calorosos de felicidade que tornam o mundo melhor numa convivência mais harmoniosa e com uma felicidade contagiante. A vida é um caminho por vezes difícil e com muitos obstáculos que temos que saber ultrapassar ou tornear com sensibilidade e persistência, tirando o melhor ensinamento de cada dificuldade.
A dada altura neste blogue levantou-se a polémica de se dizer idoso e não velho. Tomei a posição de preferir «velho» não dando importância ao dito «velhos são os trapos», porque uma pessoa não é um trapo, nem velho nem velho, e a velhice bem preparada ao longo da vida transforma as pessoas num armazém pleno de sabedoria adquirida ao longo dos anos, desde que estes sejam vividos na busca da compreensão dos outros e daquilo que nos cerca. Não é por acaso que em algumas tribos africanas, o soba antes de tomas decisões importantes reúne o «Conselho dos Velhos» e os ouve atentamente, para reduzir a possibilidade de erro, para não cair em entusiasmos que a experiência dos tempos mostrou não serem bom caminho.
A vida não é uma riqueza bem definida e com prazo de duração estabelecido, mas sim uma peça preciosa mas muito frágil que pode partir-se em qualquer momento e devemos estar preparados para esse momento, sem angústia sem receio. Há pouco mais de 58 anos estive prestes a perdê-la e entre os muitos amigos espalhados por vários pontos do país circulou a notícia de que tinha partido. Mas ultrapassei essa pedra encontrada no caminho, embora só tivesse recuperado totalmente a operacionalidade do braço esquerdo cerca de sete meses depois, com uma cicatriz enorme no baraço e um corpo estranho junto da femural na anca esquerda.
Aprendi a respeitar a vida sem medos e sem o habitual sentido de posse de um bem interminável, mas com a convicção de que ela deve ser aproveitada para fazermos acertadamente as nossas tarefas e tudo o que pudermos para bem dos que estão mais próximos e de toda a humanidade. O exemplo de bem viver de forma positiva, difundindo valores e princípios de bem conviver com harmonia constitui um factor de irradiação de felicidade que beneficia a humanidade e se reflecte e retorna para nós dando-nos alegria de viver e força anímica para continuar. Cada um de nós deve agir com rigor e eficiência no desempenho das suas tarefas e cumprir com entusiasmo e persistência os seus deveres e de elemento da humanidade. O bem ou o mal do mundo depende dos seres que o constituem, porque é o somatório dos actos de cada um.
Mas, apesar desta filosofia de vida ser útil e positiva, não impede que a vida continue a ser um caminho com variados obstáculos, as pedras do caminho, que obrigam a continuar a conduzir atentamente para evitar acidentes. Quem ler as minhas reflexões deixadas por estes blogues compreende bem a minha dedicação ao ambiente que nos cerca, à humanidade. Surgem muitas pessoas investidas de poder sem terem um mínimo de sensibilidade para os assuntos que vão interferir de forma muito incisiva nas vidas pessoas. Há «responsáveis» que se deixam encantar cegamente pela música dos números sem terem uma noção correcta de que por trás deles há pessoas, com problemas, pessoais, familiares, profissionais dos quais saltam dificuldades demasiados corrosivas para as suas vidas. Não é por acaso que os números de crimes violentos e suicídios têm aumentado.
(Continua)
Algumas de tais entidades procuram atender aos alertas de pessoas sensatas mas não têm clarividência nem sensatez para agir da forma mais correcta que inspire confiança e crie esperança em dias melhores. Mas sem tais qualidades acabam por ser «pior a emenda do que o soneto» e fazem promessas fantasiosas, sem base sólida, mentirosas, falaciosa, sem plano nem agenda, não inspirando a mínima credibilidade. Só para ilustrar esta alusão cito uma promessa de 14 de Agosto de 2012 e uma de 9 de Janeiro de 2013.
Apesar do desprendimento da vida a que me habituei há mais de 58 anos, como atrás referi, sinto com angústia o desprezo que os governantes têm pelos idosos, os doentes e os deficientes, em resumo, os não activos, e aconselhando a deixar de recorrer ao serviço nacional de saúde porque este está em risco de encerrar por falta de dinheiro.
Será necessário e, mesmo, indispensável que os governos passem a tomar decisões claras e convincentes para as pessoas e com a aceitação destas, como é próprio das democracias. Governar não pode reduzir-se a um exercício teórico em sala isolada do país e dos seus cidadãos. Será bom que sejam postas em prática conceitos de humanidade como os referidos no início desta reflexão.
Querida Amiga Celle Agradeço ter-me inspirado a estas palavras neste amanhecer.
Beijos
João
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