Nesta quadra natalícia, e obedecendo à tradicional frase de que «o espírito de Natal deve estar presente todo o ano», convém fazer uma análise do ano findo, rever comportamentos e aperfeiçoar a conduta a fim de o próximo ano ser melhor e iniciarmos um futuro construtivo seguindo os melhores valores de convivência com os outros e com a Natureza.
Não é preciso inventar nada. Desde há séculos que se recita a ideia de que deveis «amar os outros como a vós mesmos» ou de que «não devemos fazer aos outros o que não desejamos que nos façam». Neste conceito, os outros são todos os que estiverem para além da nossa pele, sejam familiares ou amigos, do nosso clube ou de outros, independentemente da cor da pele, da nacionalidade, das convicções, etc.
É nosso dever não hostilizar os outros e respeitar seriamente os seus legítimos direitos. Nos anos mais recentes instalou-se o fanatismo dos direitos, toda a gente fala nos seus variados direitos, mas ao pronunciar a palavra esquecem que deve haver deveres para que os dois pratos da balança – direitos e deveres - estejam em equilíbrio. E o principal dever é respeitar os outros, não os prejudicar no exercício dos seus legítimos direitos.
Este dever de respeitar os direitos dos outros é muitas vezes esquecido e muitas autoridades esmagam, sem a mínima consideração, os que dependem de si e que, por isso, ficam mais desprotegidos. É dever também desempenhar as suas tarefas honestamente com permanente vontade de ser eficiente, excelente. Os que têm o dever de zelar pelo bem-estar da população, devem ser escrupulosos e não viver acima das possibilidades dos contribuintes, isto é, devem fazer escrupulosa utilização do dinheiro público. Para isso, a estrutura deve ter apenas o peso e o volume indispensável à finalidade de governar bem o país, sem burocracias excessivas, sem instituições desnecessárias, sem mordomias desproporcionais às possibilidades dos contribuintes. As tarefas de cada órgão devem ser claramente definidas, com rigorosa atenção ao interesse dos cidadãos. O controlo das actuações deve ser isento e imparcial e a aplicação da Justiça deve ser geral sem criar excepções de imunidades e impunidades injustificáveis.
Mas além do nosso respeito pelos outros, há um outro dever que costuma ser esquecido é aquele que se refere à casa de todos nós, à Natureza. A nossa vida depende do ambiente, não apenas daquele que fica ao alcance da nossa mão, da nossa visão, mas de todo o planeta. Cada gesto nosso tem influência na saúde ambiental: a água que consumimos, o lixo que produzimos, os gases e vapores que enviamos para a atmosfera, o excesso de consumo e, principalmente, o desperdício, empobrece o património colectivo, os recursos que escasseiam e nos farão falta e aos vindouros.
E além da Natureza como nosso habitáculo, devemos respeitar os seus habitantes, animais e vegetais. Quanto aos animais, não posso deixar de sublinhar o egocentrismo e a arrogância que levou os humanos a considerarem-se «racionais» em oposição aos restantes habitantes da terra que qualificou de «irracionais». Tal classificação foi devida a ignorância e presunção dos humanos, pois, os animais não humanos raciocinam de forma mais coerente e pragmática do que muitos humanos e, frequentemente, dão lições de convivência, de afecto entre os familiares, os do mesmo bando e, o que é impressionante, em relação a tipos de outras espécies e raças. Nisto aparecem exemplos que devem envergonhar os humanos racistas, xenófobos, com aversão aos que seguem religião diferente ou são adeptos de outros clubes ou de outros partidos.
O espírito de Natal deve ser aproveitado para reflectir nestes problemas, de forma simples e sem preconceitos e, depois, procurar rever os comportamentos habituais de maneira a contribuir para maior harmonia e paz em relação aos outros e à Natureza em todas as suas facetas. «Amai os outros como a vós mesmos».
Imagem de arquivo
Não é preciso inventar nada. Desde há séculos que se recita a ideia de que deveis «amar os outros como a vós mesmos» ou de que «não devemos fazer aos outros o que não desejamos que nos façam». Neste conceito, os outros são todos os que estiverem para além da nossa pele, sejam familiares ou amigos, do nosso clube ou de outros, independentemente da cor da pele, da nacionalidade, das convicções, etc.
É nosso dever não hostilizar os outros e respeitar seriamente os seus legítimos direitos. Nos anos mais recentes instalou-se o fanatismo dos direitos, toda a gente fala nos seus variados direitos, mas ao pronunciar a palavra esquecem que deve haver deveres para que os dois pratos da balança – direitos e deveres - estejam em equilíbrio. E o principal dever é respeitar os outros, não os prejudicar no exercício dos seus legítimos direitos.
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Mas além do nosso respeito pelos outros, há um outro dever que costuma ser esquecido é aquele que se refere à casa de todos nós, à Natureza. A nossa vida depende do ambiente, não apenas daquele que fica ao alcance da nossa mão, da nossa visão, mas de todo o planeta. Cada gesto nosso tem influência na saúde ambiental: a água que consumimos, o lixo que produzimos, os gases e vapores que enviamos para a atmosfera, o excesso de consumo e, principalmente, o desperdício, empobrece o património colectivo, os recursos que escasseiam e nos farão falta e aos vindouros.
E além da Natureza como nosso habitáculo, devemos respeitar os seus habitantes, animais e vegetais. Quanto aos animais, não posso deixar de sublinhar o egocentrismo e a arrogância que levou os humanos a considerarem-se «racionais» em oposição aos restantes habitantes da terra que qualificou de «irracionais». Tal classificação foi devida a ignorância e presunção dos humanos, pois, os animais não humanos raciocinam de forma mais coerente e pragmática do que muitos humanos e, frequentemente, dão lições de convivência, de afecto entre os familiares, os do mesmo bando e, o que é impressionante, em relação a tipos de outras espécies e raças. Nisto aparecem exemplos que devem envergonhar os humanos racistas, xenófobos, com aversão aos que seguem religião diferente ou são adeptos de outros clubes ou de outros partidos.
O espírito de Natal deve ser aproveitado para reflectir nestes problemas, de forma simples e sem preconceitos e, depois, procurar rever os comportamentos habituais de maneira a contribuir para maior harmonia e paz em relação aos outros e à Natureza em todas as suas facetas. «Amai os outros como a vós mesmos».
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20 comentários:
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Natal deveria ser todos os dias do ano... com mais amor e mais tolerância.
Que o menino Jesus continue abençoando a vida de todos nós.
Beijinhos.
Brasil ✿ °•.¸
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.•°*”˜˜”*°•.✫✫✫ MERRY CHRISTMAS!
Cara Inês,
Será Natal (em espírito) sempre que uma pessoa quiser. A felicidade é uma conquista e cada um terá aquela que merecer, em resultado das suas ideias e das suas acções.
Tenha um Natal Feliz e um Novo Ano pleno de êxitos de coisas agradáveis.
Beijos
João
João, 2012 ja se despede.
Para muitos, ja vai tarde...
Para outros, com menores dificuldades conseguiram algumas realizações.
A vida é assim mesmo!
Não podemos nos esquecer que a Felicidade só depende de nós mesmos. Ninguém nos faz infeliz sem nosso consentimento. Somos os responsáveis.
O texto do amigo nos leva a reflexão dos nossos atos e atitudes, preocupado com o rumo que a humanidade esta tomando.
A imprensa anuncia barbaridades a todo o momento.
Desrespeito generalizado, ao próximo, a natureza, as regras sociais, aos pais e mestres, aos animais, aos correligionários, ao povo de uma nação, ao planeta terra...
Um total desrespeito a tudo e a todos!
Não percebemos da parte da maioria das pessoas uma retroação em seus modos e atitudes!
Surdos e cegos, indiferentes percebem a gravidade da situação mas, não fazem nada de concreto para mudanças. Só reclamação!
Fingem estar tudo bem, por displicência e má vontade não querem reconhecer que os únicos responsáveis pela sobrevivência do planeta é o próprio Homem, o “racional”!
O medo o domina não pode confiar nem no seu semelhante.
Os humanos precisam repensar suas atitudes e mudar para as coisas melhorarem!
Que sua luta meu amigo, incansável e diária, não seja inglória, há de haver outros Antonios e Antonias pelo mundo a fóra com os mesmos objetivos, principalmente, também querendo um mundo melhor para seus filhos!
A união faz a força, que venha 2013.
Experiências e aprendizados anteriores nos permitem escolher e trilhar, seguramente, o caminho novo e seguir com confiança adiante...
"Boas Festas"
celle
Amiga Celle,
Aprecio o seu texto com uma análise da vida actual.
Mas prefiro uma tonalidade mais positiva, mais esperançosa, que nos estimule a lutar. A vitória não será tão difícil como as realidades que descreve mostram. Temos que colocar em evidência modelos a seguir e há por todo o mundo jovens que se dedicam à generosidade, ao voluntariado, à investigação científica na saúde, etc.
Colocando os olhos em pessoas exemplares e apontando-as ao mundo, este melhorará. Temos neste blogue alguns bons exemplos que devemos recordar.
- http://www.publico.pt/Sociedade/portuguesa-e-melhor-voluntaria-do-ano-na-europa-1568036
-http://cvssemprejovens.blogspot.pt/2010/02/limparportugal.html
- http://cvssemprejovens.blogspot.pt/2010/01/na-peugada-de-madre-teresa-de-calcuta.html
- http://cvssemprejovens.blogspot.pt/2011/09/ambiente-limpar-o-mundo.html
Além de muitos exemplos vindos de animais.
Beijos, com votos de Feliz Natal e um Bom Ano Novo
João
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Meu amigo partilho inteiramente do seu espírito de Natal. O respeito para mim também é a peça fundamental de qualquer relação humana.
Um Feliz Natal para o meu amigo e para todos os amigos, colaboradores e visitantes deste nosso blogue.
Beijinho
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