Esta miséria moral não afecta apenas o Brasil, mas todo o mundo que se intitula de civilizado.
Fico com dúvidas se está correcto o Estado impor o ensino e os diplomas a todos os jovens e, depois, facilitar tudo para que os mais altos diplomas sejam entregues à maioria da juventude, mereçam ou não. É a vergonhosa ostentação das estatísticas. Números de vergonha, como se concluirá se for feita uma avaliação posterior de conhecimentos.
Talvez fosse mais lógico e eficaz considerar o saber como um produto útil que cada um deve obter por sua iniciativa, esforço e dedicação. Se, durante as aulas, o estudante mostrar que não tem vontade ou capacidade, deve ser-lhe imposto que vá fazer outra coisa ou pagar a um colégio especializado em ensinar os menos capazes.
Na sequência, os empregadores deveriam fazer uma avaliação das capacidades dos candidatos aos empregos e só admitir os melhores. Esse seria o prémio aos bons estudantes e um estímulo para os estudantes gostarem de estudar responsavelmente.
Claro que ficariam muitos marginais, mas ao contrário de agora, esses não argumentavam que até têm diploma e não lhes dão emprego. A Justiça deveria ser rigorosa no combate à criminalidade ou acções anti-sociais. As prisões não deviam ser hotéis, mas locais de castigo e de possibilidade de recuperação social para reintegração na sociedade.
Ma, pelo contrário, a filosofia existente é de apoio à mandriice, à reivindicação de direitos e ao desprezo de deveres.
Amigo João Gostei muito de sua análise e reflexão e lhe peço licença para publicá-la, na íntegra, no Ornamental. Digna de leva-la ao conhecimento de um maior número de pessoas que comungam deste mesmo pensamento, embora tenha sentido receio, vergonha, de postá-la no Sempre Jovens. O fiz por sugestão do Luis. Enquanto vivíamos sem muita liberalidade havia mais responsabilidade, respeito e boa vontade de todos: pais, alunos educadores, e professores. O ser humano não se sente mais compromissado com seus deveres, preocupam só com seus direitos. Bjs celle
Pode usar o meu comentário. Já é do domínio público. A opinião expressa valorizaria o ensino, porque as pessoas devem pagar aquilo de que necessitam e que lhes é útil. Tal como está, o ensino, sendo gratuito e imposto, deixa de ser uma coisa desejada e considerada vantajosa para ser um castigo que oprime as crianças inocentes!!! Estas não estudam por gosto, por consciência de que precisam de aprender, mas porque a isso são obrigadas, porque têm de fazer «trabalhos» de casa, para satisfazer as manias do professor, etc. Por isso, se sentem no direito de reclamar e insultar os seus opressores. O esquema que expus dava à relação do aluno com o saber e com o professor uma óptica diferente, mais estimulante à aquisição de conhecimento, de ciência.
Peço que visite Ensino é factor valioso. Já tenho sinais de que o tema é muito polémico. Publiquei este post em duas etapas. Depois da primeira etapa quis saber a opinião de pessoas ligadas ao ensino e uma professora, a única que respondeu, foi terrível, mesmo ofensiva. Refiro-me a ela ligeiramente na segunda parte do post.
Vale a pena dedicar algum tempo a meditar sobre hipóteses de alterações que tornem mais eficaz a preparação dos futuros elementos da sociedade.
5 comentários:
Amiga Celle,
Esta miséria moral não afecta apenas o Brasil, mas todo o mundo que se intitula de civilizado.
Fico com dúvidas se está correcto o Estado impor o ensino e os diplomas a todos os jovens e, depois, facilitar tudo para que os mais altos diplomas sejam entregues à maioria da juventude, mereçam ou não. É a vergonhosa ostentação das estatísticas. Números de vergonha, como se concluirá se for feita uma avaliação posterior de conhecimentos.
Talvez fosse mais lógico e eficaz considerar o saber como um produto útil que cada um deve obter por sua iniciativa, esforço e dedicação. Se, durante as aulas, o estudante mostrar que não tem vontade ou capacidade, deve ser-lhe imposto que vá fazer outra coisa ou pagar a um colégio especializado em ensinar os menos capazes.
Na sequência, os empregadores deveriam fazer uma avaliação das capacidades dos candidatos aos empregos e só admitir os melhores. Esse seria o prémio aos bons estudantes e um estímulo para os estudantes gostarem de estudar responsavelmente.
Claro que ficariam muitos marginais, mas ao contrário de agora, esses não argumentavam que até têm diploma e não lhes dão emprego. A Justiça deveria ser rigorosa no combate à criminalidade ou acções anti-sociais. As prisões não deviam ser hotéis, mas locais de castigo e de possibilidade de recuperação social para reintegração na sociedade.
Ma, pelo contrário, a filosofia existente é de apoio à mandriice, à reivindicação de direitos e ao desprezo de deveres.
Beijos
João
Amigo João
Gostei muito de sua análise e reflexão e lhe peço licença para publicá-la, na íntegra, no Ornamental.
Digna de leva-la ao conhecimento de um maior número de pessoas que comungam deste mesmo pensamento, embora tenha sentido receio, vergonha, de postá-la no Sempre Jovens. O fiz por sugestão do Luis. Enquanto vivíamos sem muita liberalidade havia mais responsabilidade, respeito e boa vontade de todos: pais, alunos educadores, e professores.
O ser humano não se sente mais compromissado com seus deveres, preocupam só com seus direitos.
Bjs celle
Amiga Celle,
Pode usar o meu comentário. Já é do domínio público.
A opinião expressa valorizaria o ensino, porque as pessoas devem pagar aquilo de que necessitam e que lhes é útil. Tal como está, o ensino, sendo gratuito e imposto, deixa de ser uma coisa desejada e considerada vantajosa para ser um castigo que oprime as crianças inocentes!!!
Estas não estudam por gosto, por consciência de que precisam de aprender, mas porque a isso são obrigadas, porque têm de fazer «trabalhos» de casa, para satisfazer as manias do professor, etc. Por isso, se sentem no direito de reclamar e insultar os seus opressores.
O esquema que expus dava à relação do aluno com o saber e com o professor uma óptica diferente, mais estimulante à aquisição de conhecimento, de ciência.
Beijos
João
João, me parece que tem razão, é por aí mesmo!
Amiga Celle,
Peço que visite Ensino é factor valioso. Já tenho sinais de que o tema é muito polémico. Publiquei este post em duas etapas. Depois da primeira etapa quis saber a opinião de pessoas ligadas ao ensino e uma professora, a única que respondeu, foi terrível, mesmo ofensiva. Refiro-me a ela ligeiramente na segunda parte do post.
Vale a pena dedicar algum tempo a meditar sobre hipóteses de alterações que tornem mais eficaz a preparação dos futuros elementos da sociedade.
Beijos
João
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