MAE
Em seus olhos castanhos
chorosos
Vi fachos de luz se extinguirem
silenciosos
suas pálpebras lentamente
vi fechar.
Vi a dor desgastá-los
lentamente
e eu olhando-os
covardemente
náo tive força para um perdão
gritar.
Olhei-te, Mulher
sem distinguir
os poucos traços de alegria
que vi partir
e que nem coragem tive
de apagar.
Olhei-te depois de frente,
lealmente,
olhei-te com amor,
humildemente,
e frente ao mundo gritei:
TU ÉS A MÃE...... Isabel Martins 1972
4 comentários:
Amiga Isabel,
Obrigado por entrar nesta equipa de Sempre Jovens a trabalhar para Sempre Jovens. Esta designação tem a intenção de contrariar os arrogantes que chamam seniores (talvez com intenção de chamar senis) aos sábios carregados com volumosa experiência da vida e sabedoria sedimentada, ao longo da idade. Estamos aqui em defesa dos valores éticos, de respeito por todos e por dedicação aos outros (diferentes em qualquer aspecto).
Desejamos que se sinta bem entre esta equipa maravilhosa e nos traga o que tiver de melhor.
Este seu poema é um exemplo de muita sensibilidades que deve ter dado a sua mão muito prazer e momentos de muita felicidade.
Parabéns e esteja á sua vontade
João
Bem Vinda amiga Isabel !
Uma poesia linda sobre um tema que me é muito querido, MÃE,e que mostra a sua grande sensibilidade poética.
Gostei!
beijinhos
Muito obrigada aos dois .. espero merecer estar aqui e à altura da qualidade deste blog.... isabel
Amiga Isabel Martins,
Comecei da frente para trás e apreciei todos os post's que nos trouxe. Está a ser um bom elemento a juntar se a nós. Prova disso mesmo é este seu poema dedicado à Mulher que mais gostamos... a Nossa Mãe!
Obrigado e muitos beijinhos amigos e solidários.
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