Bom dia João Deixemos a Amazónia e olhemos aqui para nós. É triste o que se está a fazer à nossa floresta. Diariamente são plantados milhões de eucaliptos que vão substituindo as matas de pinheiros e de carvalhos.
Depois os incêndios vão levando a parte que sobra. São necessárias leis que protejam as nossas florestas e que não acabem por destruir o pouco que nos sobra.
A Amazónia é também importante e aí são as multinacionais com a bênção do governo..........
Tendo este blog intenções de melhorar a vida de todos os seres humanos e tendo muitos visitantes brasileiros e uma colaboradora do País irmão, não podemos deixar de dedicar atenção ao que se passa no Grande Brasil, um dos países mais promissores do Mundo, pois faz parte dos BRICS.
Mas, realmente, a nossa acção no concreto é exercida no rectângulo lusitano e o problema dos incêndios florestais é grave e os políticos não têm sensibilidade para encontrar a solução.
Há meio século ele não existia, porque, estando a agricultura muito activa, por processos artesanais e tradicionais, a floresta estava sempre limpa e muito cuidada: O mato era roçado anualmente para produzir cama para o gado e para a fertilização das terras; os pinheiros eram «esgalhados» ou aparados, para aproveitamento dos ramos como lenha para as cozinhas e os fornos do pão; e eram também utilizados para «empar» as videiras, os feijoeiros, as ervilhas e outros arbustos não rastejantes.
Isso tornava as matas seguras contra os incêndios. Hoje, para manter esse grau de limpeza e de segurança seria necessário fazer elevada despesa não só para limpar como para dar destino aos resíduos. E os pequenos agricultores não possuem capacidade para fazer face a isso. Logo, o Estado e as autarquias têm que encontrar forma de chamar a si tal encargo.
Já em tempos sugeri (vela fogos florestais em Do Miradouro) formas práticas e pouco ou nada dispendiosas de garantir a vigilância das zonas de floresta de forma e desencorajar os incendiários e a detectar e combater precocemente qualquer foco que surgisse. Houve acções muito interessantes nos concelhos de Alcains, Mortágua e Chamusca.
O mais grave e caricato é que em matas do Estado não tem havido os cuidados necessários e os incêndios têm-lhes dado a sua punição.
Caríssimo João e Luis Coelho, leiam abaixo, de fonte confiável, (melhorou bastante mas,poderia estar melhor!) O Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (DETER), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) constatou que a Amazônia brasileira perdeu 197 km2 de floresta entre fevereiro de 2008 e abril de 2011. Apesar de ainda representar uma ampla extensão de desmatamento, a área é 90% inferior à devastada no mesmo período em anos anteriores. Segundo José Batista Afonso, da coordenação da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e advogado da entidade em Marabá (PA) afirma que os elevados índices de desmatamento resultam “da insistência do Incra( Inst.Nasc. de Colonização e Reforma Agrária)(governo) de criar assentamentos em áreas de floresta, onde as famílias não têm outra alternativa, a não ser ficar reféns do madeireiros”. Na mesma matéria, Adalberto Veríssimo, pesquisador da ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), explica que o desmatamento ocorre com mais intensidade nos assentamentos, e não em terras indígenas e unidades de conservação. Considera “um coquetel explosivo: pecuarização, agricultura, além do efeito da exploração predatória da madeira e do carvão. Tudo isso dentro dos assentamentos. Fazer assentamentos em regiões de florestas é pedir para desmatar...” Esta é nossa realidade! beijinhos Celle
Vou transcrever a mensagem que agora recebi do amigo brasileiro que me enviara este vídeo:
Em resposta à minha postagem, fui informado que o tal vídeo não passa de uma das partes de um game
Anselmo, o vídeo além de mal feito é um game proposto para difundir a marca de uma bebida, veiculado como mkt viral. A noticia não é nova, e já foi colocada em discussão até no plenário antes do rastreamento da informação. Acredito que é hora de colocarmos os pés no chão e não alardear qualquer "noticia" antes de verificar a fonte.
Respondi que:
É possível que se trate de uma encenação montada sobre outro vídeo, tanto quanto é possível que essa explicação configure uma contra-informação. Ambas são operações de simples construção. O que não mais é possível negar é que já há áreas na Amazônia legal onde ninguém transita sem permissão de ONGs estrangeiras. Ainda há pouco, recebi informação de um Coronel do Exército dando conta dessa limitação. Isto é muito mais grave e revelador que uma suposta montagem em vídeo. Por isso, repassei sem o cuidado que sempre adoto de conferir, porque a verdade é que, independente de montagens ou não, caminhamos mesmo para a perda daquela região. Grato pela leitura e comentário.
AC
Amiga Celle. Portanto o meu amigo Anselmo é cuidadoso e não quer induzir ninguém em erro, mas que a Amazónia corre sério risco de se deteriorar, isso parece ser indiscutível. É pena que estraguem este pulmão da humanidade.
4 comentários:
Bom dia João
Deixemos a Amazónia e olhemos aqui para nós. É triste o que se está a fazer à nossa floresta.
Diariamente são plantados milhões de eucaliptos que vão substituindo as matas de pinheiros e de carvalhos.
Depois os incêndios vão levando a parte que sobra. São necessárias leis que protejam as nossas florestas e que não acabem por destruir o pouco que nos sobra.
A Amazónia é também importante e aí são as multinacionais com a bênção do governo..........
Caro Luís Coelho,
Tendo este blog intenções de melhorar a vida de todos os seres humanos e tendo muitos visitantes brasileiros e uma colaboradora do País irmão, não podemos deixar de dedicar atenção ao que se passa no Grande Brasil, um dos países mais promissores do Mundo, pois faz parte dos BRICS.
Mas, realmente, a nossa acção no concreto é exercida no rectângulo lusitano e o problema dos incêndios florestais é grave e os políticos não têm sensibilidade para encontrar a solução.
Há meio século ele não existia, porque, estando a agricultura muito activa, por processos artesanais e tradicionais, a floresta estava sempre limpa e muito cuidada: O mato era roçado anualmente para produzir cama para o gado e para a fertilização das terras; os pinheiros eram «esgalhados» ou aparados, para aproveitamento dos ramos como lenha para as cozinhas e os fornos do pão; e eram também utilizados para «empar» as videiras, os feijoeiros, as ervilhas e outros arbustos não rastejantes.
Isso tornava as matas seguras contra os incêndios. Hoje, para manter esse grau de limpeza e de segurança seria necessário fazer elevada despesa não só para limpar como para dar destino aos resíduos. E os pequenos agricultores não possuem capacidade para fazer face a isso. Logo, o Estado e as autarquias têm que encontrar forma de chamar a si tal encargo.
Já em tempos sugeri (vela fogos florestais em Do Miradouro) formas práticas e pouco ou nada dispendiosas de garantir a vigilância das zonas de floresta de forma e desencorajar os incendiários e a detectar e combater precocemente qualquer foco que surgisse. Houve acções muito interessantes nos concelhos de Alcains, Mortágua e Chamusca.
O mais grave e caricato é que em matas do Estado não tem havido os cuidados necessários e os incêndios têm-lhes dado a sua punição.
Abraço
João
Caríssimo João e Luis Coelho, leiam abaixo, de fonte confiável, (melhorou bastante mas,poderia estar melhor!)
O Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (DETER), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) constatou que a Amazônia brasileira perdeu 197 km2 de floresta entre fevereiro de 2008 e abril de 2011. Apesar de ainda representar uma ampla extensão de desmatamento, a área é 90% inferior à devastada no mesmo período em anos anteriores.
Segundo José Batista Afonso, da coordenação da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e advogado da entidade em Marabá (PA) afirma que os elevados índices de desmatamento resultam “da insistência do Incra( Inst.Nasc. de Colonização e Reforma Agrária)(governo) de criar assentamentos em áreas de floresta, onde as famílias não têm outra alternativa, a não ser ficar reféns do madeireiros”.
Na mesma matéria, Adalberto Veríssimo, pesquisador da ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), explica que o desmatamento ocorre com mais intensidade nos assentamentos, e não em terras indígenas e unidades de conservação.
Considera “um coquetel explosivo: pecuarização, agricultura, além do efeito da exploração predatória da madeira e do carvão. Tudo isso dentro dos assentamentos.
Fazer assentamentos em regiões de florestas é pedir para desmatar...”
Esta é nossa realidade!
beijinhos
Celle
Amiga Celle,
Vou transcrever a mensagem que agora recebi do amigo brasileiro que me enviara este vídeo:
Em resposta à minha postagem, fui informado que o tal vídeo não passa de uma das partes de um game
Anselmo, o vídeo além de mal feito é um game proposto para difundir a marca de uma bebida, veiculado como mkt viral. A noticia não é nova, e já foi colocada em discussão até no plenário antes do rastreamento da informação. Acredito que é hora de colocarmos os pés no chão e não alardear qualquer "noticia" antes de verificar a fonte.
Respondi que:
É possível que se trate de uma encenação montada sobre outro vídeo, tanto quanto é possível que essa explicação configure uma contra-informação. Ambas são operações de simples construção.
O que não mais é possível negar é que já há áreas na Amazônia legal onde ninguém transita sem permissão de ONGs estrangeiras. Ainda há pouco, recebi informação de um Coronel do Exército dando conta dessa limitação. Isto é muito mais grave e revelador que uma suposta montagem em vídeo. Por isso, repassei sem o cuidado que sempre adoto de conferir, porque a verdade é que, independente de montagens ou não, caminhamos mesmo para a perda daquela região.
Grato pela leitura e comentário.
AC
Amiga Celle. Portanto o meu amigo Anselmo é cuidadoso e não quer induzir ninguém em erro, mas que a Amazónia corre sério risco de se deteriorar, isso parece ser indiscutível. É pena que estraguem este pulmão da humanidade.
Beijos
João
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