21/10/2020
18/10/2020
17/10/2020
A VIDA DEVE SER IMPORTANTE
A vida deve ser importante
Texto de Mário Sérgio Cortella, escritor, educador e
palestrante
Não é a morte que me importa, porque ela é um facto. O que
me importa é o que eu faço da minha vida enquanto a minha morte não acontece.
Para que essa vida não seja banal, superficial, fútil, pequena…
Nesta hora eu preciso de ser capaz de fazer falta. No dia
em que me for, e eu me vou, eu quero fazer falta. Fazer falta não significa ser
famoso, significa ser importante. Há uma diferença entre ser famoso e ser
importante.
Muita gente não é famosa e é absolutamente importante. Importar:
quando alguém me leva para dentro, ele me importa, me porta para dentro, ele me
carrega. Por isso, eu quero ser importante.
Por isso, para ser importante, eu preciso não ter uma vida
que seja pequena. E uma vida se torna pequena quando ela é uma vida que é
apoiada só em si mesmo, fechada em si. Eu preciso transbordar, ir além da minha
borda. Preciso de comunicar, preciso de me juntar.
08/10/2020
ONU. O QUE ESPERAR DELA?
ONU. O que esperar dela?
(Public em O DIABO nº
2284 de 09-10-2020, pág 16. Por António João Soares
Há cerca de dois anos, em
texto aqui publicado, referi que não me pareceu sensato que o Conselho de
Segurança, em vez de tratar indiscriminadamente os seus Estados-membros,
criasse uns especiais, com direito a actividade permanente, a veto e a
liberdade para dispor de armas nucleares que eram vedadas a todos os outros. Na
altura, havia o caso de a Coreia do Norte ter desenvolvido uma arma nuclear e
mísseis com capacidade de a fazer explodir em qualquer ponto do território dos
EUA. Trump reagiu de forma pacífica levando Kim Jong Un a desactivar
instalações e equipamentos que tinha construído. Trump não actuou de igual para
igual entre os dois Estados membros da ONU, mas abusou da sua melhor posição
económica e financeira para se impor.
É sensato que a ONU tivesse
desejado evitar a utilização de armas nucleares que, embora na II GM fossem de
pouca potência e ainda “experimentais”, mostraram ser altamente nocivas para a
humanidade, quer em vidas humanas quer em danos materiais e em seres vivos, animais
ou vegetais. Mas devia aplicar essa interdição a todos os seus estados-membros
e não deixar a excepção para as potências que têm o privilégio de dominar o
Conselho de Segurança. O caso da Coreia do Norte foi resolvido por Trump, um
dos poderosos donos do Conselho, que usou da sua imagem de poderoso contra um
Estado-membro de pequena dimensão.
Neste momento estamos perante
semelhante prepotência do mesmo “ditador”. Em 2015 assinou, acompanhado de
cinco Estados seus parceiros na Nato, um acordo com o Irão e em 2018, como não
estava a ser tratado com a deferência e a obediência que desejava, abandonou o
acordo e, agora, sem consultar os ex- -parceiros do acordo, alguns também
membros permanentes do C.S., decidiu impor sanções ao Irão. Os outros parceiros
não concordam e o próprio Secretário- -Geral da ONU também não, e disse que a
ONU “não vai apoiar a reposição de sanções contra o Irão, que continua a ser
exigida ao Conselho de Segurança pelos Estados Unidos”.
As partes dum tratado ou
participantes dum mesmo organismo devem respeitar- -se em regime de igualdade,
sem nenhuma puxar da sua qualidade de mais poderosa. O respeito mútuo exige
compreensão pelas qualidades e defeitos de cada um, mas sem imposição ou
subordinação de gostos ou de interesses.
O título deste texto deixa
curiosidade quanto às próximas reformas que a ONU deve fazer para se libertar
da subordinação a vencedores da II Guerra Mundial. Se a arma nuclear é
considerada indesejada, deve ser desactivada por todos aqueles que a possuem. E
isso deve ser um acto testemunhado por uma equipa de técnicos independentes e
isentos. E devem ser desaconselhados espectáculos como o da explosão no
Afeganistão da “rainha das armas” de Trump, cujos resultados foram nulos, e não
impediram que, poucos dias depois, um grupo terrorista entrasse num quartel, em
hora de oração com todos os militares desarmados e debruçados sobre o solo e
causasse uma quantidade brutal de baixas.
Para concretizar as intenções
do Secretário da ONU, para além de reduzir a utilização de armamento e de
evitar a guerra, devem ser organizados grupos de mediadores para incentivar a
resolução pacífica de problemas e manter boa harmonia e sentido de colaboração
e ajuda entres os Estados-membros. ■
06/10/2020
JINDUNGO (PIRI_PIRI) - BENEFÍCIOS
JINDUNGO (PIRI-PIRI) - INFORMAÇÕES ÚTEIS!
(Ora aqui está a solução para algumas das nossas
maleitas)
Quem coloca o jindungo no dia-a-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, anti-inflamatório, xarope, vitaminas, benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.
O jindungo faz bem à saúde e seu consumo é essencial
para quem tem enxaqueca. Essa afirmação pode cair como uma surpresa
para muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser
evitado.
O jindungo traz consigo alguns mitos, como por exemplo
o de que provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas..
Nada disso é verdade. Por incrível que pareça, as
pesquisas científicas mostram justamente o oposto!
A substância química que dá ao jindungo o seu caráter
ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde.
No caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é
piperina.
No jindungo, é a capsaicina.
Surpresa! Elas provocam a liberação de endorfinas –
verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o
nosso cérebro fabrica!
O mecanismo é simples: Assim que você ingere um
alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina ativam receptores sensíveis na
língua e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva
e genérica, de que a sua boca estaria pegando fogo. Tal informação, gera,
imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você
começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica úmido, tudo isso no
intuito de refrescá-lo.
Além disso, embora a pimenta não tenha provocado
nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca
estava pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas, que
permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar,
uma euforia, um tipo de barato, um estado alterado de consciência muito
agradável, causado pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. E tudo
isso sem nenhuma gota de álcool! Quanto mais arder o jindungo, mais endorfina é
produzida! E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca.
E tem mais: as substâncias picantes do jindungo
(capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do
estômago.
Possuem efeito carminativo (antiflatulência).
Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a
cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas
alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente.
Existem cada vez mais estudos demonstrando a potente
ação antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina.
Pesquisadores do mundo todo não param de descobrir que o jindungo, tanto do gênero piper (pimenta-do-reino) como do capsicum (jindungo), tem qualidades farmacológicas importantes. Além dos princípios ativos capsaicina e piperina, o condimento é muito rico em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio. Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular.
Também contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que
previnem o câncer. Graças a essas vantagens, a planta já está classificada como
alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui
componentes que promovem e preservam a saúde.
Hoje ela é usada como matéria-prima para vários
remédios que aliviam dores musculares e reumatismo, desordens gastrintestinais
e na prevenção de arteriosclerose.
Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de
consumi-la, pois acreditam que possa causar mais mal do que bem.
Se você é uma delas, saiba que diversos estudos
recentes têm revelado que o jindungo não é um veneno nem mesmo para quem tem
hemorróidas, gastrite ou hipertensão.
DOENÇAS QUE O JINDUNGO CURA E PREVINE
Baixa imunidade – O jindungo
tem sido aplicado em diversas partes do mundo no combate à SIDA (aids) com
resultados promissores.
Câncer – Pesquisas nos
Estados Unidos apontam a capacidade da capsaicina de inibir o crescimento de
células de tumor maligno na próstata, sem causar toxicidade. Outro grupo de
cientistas tratou seres humanos portadores de tumores pancreáticos malignos com
doses desse mesmo princípio ativo. Depois de algum tempo constataram que houve
redução de 50% dos tumores, sem afetação das células pancreáticas saudáveis ou
efeitos colaterais. Já em Taiwan os médicos observaram a morte de células
cancerosas do esôfago.
Depressão – A ingestão da
iguaria aumenta a liberação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo
nosso estado de alerta, que está associado tb à melhora do ânimo em pessoas
deprimidas.
Enxaqueca – Provoca a liberação de endorfinas, analgésicos naturais potentes, que atenuam a dor.
Esquistossomose – A cubebina,
extraída de um tipo de pimenta asiática, foi usada em uma substância
semi-sintética por cientistas da Universidade de Franca e da Universidade de
São Paulo. Depois do tratamento (que tem baixa toxicidade e, por isso, é mais
seguro), a doença em cobaias foi eliminada.
Feridas abertas – É
anti-séptica, analgésica, cicatrizante e anti-hemorrágica quando o seu pó é
colocado diretamente sobre a pele machucada.
Gripes e resfriados –
Tanto para o tratamento quanto para a prevenção dessas doenças, é comum
recomendar a ingestão de um pequeno jindungo por dia, como se fosse uma pílula.
Hemorróidas – A capsaicina
tem poder cicatrizante e já existem remédios com jindungo para uso tópico.
Infecções – O alimento
combate as bactérias, já que tem poder bacteriostático e bactericida, e não
prejudica o sistema de defesa. Pelo contrário, até estimula a recuperação
imunológica.
Males do coração –
O jindungo caiena tem sido apontada como capaz de interromper um ataque
cardíaco em 30 segundos. Ela contém componentes anticoagulantes que ajudam na
desobstrução dos vasos sanguíneos e ativam a circulação arterial.
Obesidade – Consumida nas
refeições, ela estimula o organismo a diminuir o apetite nas seguintes. Um
estudo revelou que o jindungo derrete os estoques de energia acumulados em
forma de gordura corporal. Além disso, aumenta a temperatura (termogênese) e,
para dissipá-la, o organismo gasta mais calorias. As pesquisas indicam que cada
grama queima 45 calorias.
Pressão alta – Como tem
propriedades vasodilatadoras, ajuda a regularizar a pressão arterial.
Fonte: Publicação de Manuel Dias no Forum Intempora