Há quem acredite que vale a pena lutar contra as variações climáticas.
Mas estas, praticamente, não dependem da acção do homem, pois resultam fundamentalmente do núcleo, em fusão, do planeta. A crosta sólida onde habitamos é uma ténue camada que envolve esse núcleo em ebulição e que produz alterações como montanhas e vales, vulcões, agitações como o sismo de Lisboa em 1-11-1755 e outros. A temperatura do globo depende muito do calor oriundo do seu centro.
Um dia em actividade profissional visitei a montanha existente entre o vale do Tejo e o do Trancão, perto de Bucelas e Alverca. A dada altura comecei a ver grande quantidade de cascas de mariscos e um companheiro disse que devia ter havido ali grande piquenique, mas a quantidade era tão extensa ao longo da linha de cume que se concluiu facilmente que aquela área já tinha estado debaixo de água, como explicaria um geógrafo ou geólogo.
A Natureza tem particularidades que merecem ser meditadas. Um engenheiro reformado que era professor de Geografia na UITI, da rua das Flores, na sua aula para idosos, afirmava frequentemente que o globo terrestre É uma bola ardente semelhante a uma cafeteira com leite a ferver tendo este a boiar à superfície uma ténue camada de nata. E dizia que a superfície da Terra é semelhante a essa nata quer na pouca espessura quer na reacção ao líquido fervente que envolve.
Por outro lado, o clima também está sujeito aos movimentos astronómicos, nomeadamente a sua órbita solar que também tem evoluções que o homem não pode controlar.
A única coisa que o homem pode influenciar é a qualidade do ar que respira, normalmente em áreas limitadas. Devemos procurar evitar ao máximo a poluição e respeitarmos a natureza, mas isso terá pouco efeito nas alterações climáticas propriamente ditas.
https://www.dinheirovivo.pt/economia/antonio-guterres-ainda-estamos-a-perder-a-guerra-as-alteracoes-climaticas/
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