Fecham os hospitais,
Encerram os postos médicos,
Fecham os tribunais,
Privatizam empresas
E vendem o espólio,
Alienam património.
Destroem o país
E destroem a nação,
Exploram o cidadão
Pela corrupção.
Matam os velhos
À fome e miséria,
Roubam os reformados,
Cortam nos ordenados,
Mandam os jovens emigrar
Para o desemprego acabar.
Enriquecem os ricos
Cada vez mais ricos,
Aniquilam a classe média
Reduzindo-a à miséria
E o povo a dormir
Deixa tudo destruir
Pela corrupção
Que destruiu o país e a nação.
Andam os corruptos
À solta a gozar
E é o pobre que tem que pagar.
Corroem-lhe a pele
A carne já comeram
Chupam-lhes os ossos
Até à medula.
Já nada mais resta
A esta ceita
Que nada presta!
Está tudo a arder
Com chamas do inferno
Donde vieram os destruidores
Que causam horrores
Ao cidadão
Da nobre nação.
Tudo é destruição
Pela corrupção
E falta de moral,
Que destrói o povo
E destrói Portugal!
«»
Zélia Chamusca
5 comentários:
E como inverter o rumo?
Será difícil porque, como disse, "Albert Einstein"
«Impressiona ver que os homens esperam resultados diferentes fazendo as mesmas coisas.»
Mas nem tudo é destruição. Numa viagem de mais de 600 Km entre os paralelos de Lisboa e de Viseu, vi ontem que foram «construídos» vários parques de contentores que irão servir de «escola» em substituição de escolas fechadas a muitos Km do local.
Isto merece profundas cogitações sobre a qualidade das decisões e do planeamento, programação e do controlo da concretização.
Os políticos que temos merecerão a nossa consideração?
Ainda não vi nada a não ser destruir e roubar reformados e baixar salários aos funcionários públicos mas, os deles e dos deputados aumentaram este ano 98% no caso dos subsídios!!! É para lhes calar a boca! Isto só continuará na mesma porque os eleitores irão votar nos mesmos que destruíram o país durante estes cerca de 40 anos! Há mais partidos que ainda não deram provas e têm medo deles? Porquê? Continuem a votar nos mesmos porque eu o o Sr A.João Soares já não sairemos disto pela falta de honestidade e coragem da maioria! Têm medo? Que povo é este?
Criaram uma moléstia contagiosa, que resiste a todos os antibióticos e já nada se pode esperar com mudanças pacificas de partidos no governo. A tradição criada nestas quatro décadas precisa de um forte abalo telúrico para depois se fazer a reconstrução com nova arquitectura e materiais diferentes porque os actuais são de muito má qualidade. Em Portugal há muitas pessoas incomparavelmente mais válidas do que os políticos actuais.
Estamos a ser governados por contabilistas maus que fazem o que o poder económico manda.
O teu poema é um grito, um dedo na ferida que não para de sangrar até tudo se esvair e cair nas mãos dos privados.
Os combustíveis foram. Os preços baixaram?
A electricidade foi. Os preços baixaram?
A saúde está a caminho.
A educação também.
E por aí fora.
E ninguém tem força para dar uma vassourada nestes políticos que nada mais fazem a não ser contabilidade.
Tudo o que fazem é em reacção a qualquer coisa, seja ela o défice ou a dívida.
Mas onde estão as políticas pro-activas?
Zélia, os meus aplausos pelo teu excelente poema. Parabéns.
Beijinhos.
Vim à procura de mais...
Tem um bom domingo, querida amiga Zélia.
Beijo.
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