30/09/2007

Lição de perseverança

Alguém, pensando que eu estava a perder o entusiasmo com o CVS- Sempre Jovens, enviou-me este texto, que agradeço e trago aqui para conhecimento de todos os visitantes

Siga cantando

Já observou a atitude dos pássaros ante as adversidades?

Ficam dias e dias fazendo seu ninho, recolhendo materiais, às vezes trazidos de locais distantes...

... E quando já ele está pronto e estão preparados para pôr os ovos, as inclemências do tempo ou a acção do ser humano ou de algum animal destrói o que com tanto esforço se conseguiram.
O que faz o pássaro?
Pára, abandona a tarefa?
De maneira nenhuma. Começa, uma outra vez, até que no ninho apareçam os primeiros ovos.

Muitas vezes, antes que nasçam os filhotes, um animal, uma criança, uma tormenta,
volta a destruir o ninho, mas agora com seu precioso conteúdo...

Dói recomeçar do zero... Mas ainda assim o pássaro jamais emudece, nem retrocede, segue cantando e construindo, construindo e cantando...

Já sentiu que sua vida, seu trabalho, sua família, seus amigos não são o que você sonhou?
Tem vontade de dizer basta, não vale a pena o esforço, isto é demasiado para mim?

Você está cansado de recomeçar, do desgaste da luta diária, da confiança traída, das metas não alcançadas quando estava a ponto de conseguir?

Mesmo que a vida o golpeie mais uma vez, não se entregue nunca, faça uma oração, ponha sua esperança na frente e avance.
Não se preocupe se na batalha seja ferido, é esperado que algo assim aconteça.
Junte os pedaços de sua esperança, arme-a de novo e volte a ir em frente.

Não importa o que você passe...
Não desanime, siga adiante.
A vida é um desafio constante, mas vale a pena aceitá-lo. E sobretudo... Nunca deixe de cantar.

29/09/2007

Advogada «competente»

Quando Maurício descobriu que herdaria uma fortuna quando seu pai doente morresse, decidiu que precisava de uma mulher para virar sua grande companheira.
Assim, em uma noite ele foi para o bar da OAB carioca onde procurou a advogada mais bonita que já tinha visto.
Sua beleza natural tirava seu fôlego.
"Eu posso parecer um advogado comum," disse enquanto se aproximava da musa, "mas em cerca de um mês ou dois, meu pai vai morrer, e eu herdarei 20 milhões de dólares."
Impressionada, a mulher foi para a casa com ele naquela noite e, três dias depois, se tornou sua madrasta...

NOTA: recebida por e-mail da nossa colega de Clube, Maria Azevedo

O SOL DOS MEUS ENCANTOS




FOI ESTE SOL QUE ENTROU EM MIM
QUANDO ABRI A PERSIANA
AQUECEU-ME
CUROU-ME
EMPURROU A TRISTEZA, ENCHEU-ME DE ALEGRIA.
UM REMÉDIO TÃO SIMPLES
E EU NÃO SABIA...
Autora: Adelaide Quintas - elemento do CVS - Sempre Jovens

NOTA: Este post é uma transcrição do blog Pensamentos e divagações da autora.
Os meus parabéns à Amiga Milai, pela sua abertura às coisas que a podem tornar feliz e arremessar a tristeza para bem longe.
Mal aconselhados andam aqueles que calcorreiam o mundo da imaginação à procura da felicidade. Ela mora muito perto, de maneira muito simples, tímida e humilde, quase envergonhada. Ela está na simplicidade das coisas que nos cercam e a que nós, distraidamente, muitas vezes, viramos as costas sem nelas repararmos. É uma couve que teima em crescer num terraço, são as gaivotas que nos dizem bom-dia, é o aroma de uma planta que cresce num vaso e se nela repararmos nos retribui o carinho com o seu viço e o olor da sua fragrância é uma imensidão de coisas belas que nos podem dispor bem se descermos até elas de forma a poder haver diálogo, trocas de sensações.
O sol esse potencial de energia e de vida, é a maior fonte de felicidade.
Muito obrigado por nos oferecer, através do seu blog, amostras da sua sensibilidade e veia literária .

28/09/2007

Boa aluna, Bom professor. Bom método de ensino

Da Amiga Adelaide, companheira do CVS - Clube Virtual de Seniores, este texto, recordação viva de tempos um pouco distantes, é uma descrição que representa um exemplo que merece ser seguido de como se estimula o mérito sem receio de traumatizar, quando o objectivo é a elevação das capacidades das crianças. Parabéns e obrigado, amiga Milai!!!

ACONTECEU COMIGO

"Nothing is so beautiful as spring
when weeds, in wheels, shoot long and lovely and lush,
Autor: Gerard Manley Hopkins - "SPRING" (poema)

- Devem ter já passado uns bons largos anos desta minha vida, de más e boas recordações (quem as não tem!!!), que as duas frases acima, que são o começo de um belo poema de Hopkins, me marcaram positivamente e para sempre. Trata-se de um momento inesquecível para mim, o qual, de quando em vez me visita no tumulto dos meus pensamentos misturados, em desalinho envergonhado. Foi numa tarde de aulas, num estabelecimento de ensino na cidade onde nasci, que tudo aconteceu. Era costume, nesse estabelecimento, bom por sinal, num certo dia da semana, fazer-se uma espécie de julgamento, em forma de círculo, onde estava presente um só juiz, um "arguido" e as testemunhas de "observação" acomodadas à volta da sala. Devo salientar que éramos só alunos e professor. Nessa tarde fui eu a "arguida". Havia uma cadeira, lá bem no meio, para onde eu tinha de me dirigir e tomar assento. Assim fiz, com os nervos saltitantes, o sangue mais apressado na sua correria louca dentro de mim, e as faces vermelhas que me queimavam. Eu tinha de comentar, na língua de Hopkins, para que todos ouvissem e me julgassem, o poema que acima menciono. Nesse dia, não sei como nem porquê, eu estava inspirada e decidida a fazer figura. As dezenas de olhos pregados em mim, ao invés de me assustarem, tiveram o efeito contrário e, aí vou eu... Que apreciava o poema de Hopkins, porque as suas palavras me faziam VER o que ele descrevia, como o rebentar dos botões da planta, a surgir para a vida, para a natureza, com um movimento que começa dentro do ramo verde para o exterior soalheiro, cheios de beleza e de frescura ainda húmida! A graça e a actividade próprias da estação. Com o calor do sol tudo entra em actividade e alegria. É a beleza de tudo que nasce e que é tenro e que é perfeito. Continuei, dentro deste estilo, com palavras minhas e ao meu jeito. Eis senão quando, ouço um comentário..."Parabéns, você compreendeu exactamente o desejo de Hopkins que era tornar o desabrochar, o mais real possível". Alguém bateu palmas e... mais palmas se seguiram. Era costume. Era a sentença mais desejada do arguido. Se ele merecia, palmas não lhe faltavam. E eu, nem queria acreditar, eu tinha merecido...
Coisas simples da vida que não esquecemos...
ADELAIDE

25/09/2007

Idoso ou velho?

Idosa é uma pessoa que tem muita idade.
Velha é a pessoa que perdeu a jovialidade (...)
Você se considera uma pessoa idosa, ou velha? (...)
O idoso tem planos.
O velho tem saudades.
O idoso curte o que resta da vida.
O velho sofre o que o aproxima da morte. (...)

Se você é idoso, guarde a esperança de nunca ficar velho.

Autora Alexandra Caracol, o membro mais jovem do CVS - Sempre Jovens

24/09/2007

As minhas amigas gaivotas

Uma colaboração oferecida pela nossa colega e Amiga Adelaide que evidencia que a felicidade depende de coisas simples. Parabéns a quem se deleita com as coisas singelas da Natureza e as considera um presente para seu prazer

São três gaivotas lindas, brancas como a neve e manchadas de cinza claro, que me dão os bons dias todas as manhãs. Encontro-as empoleiradas no candeeiro em frente de minha varanda. Estamos, eu e elas, exactamente à mesma altura a partir do solo. Eu chego e digo "Olá belezas" e elas respondem à sua maneira: viram o bico para o céu, (em direcção ao Criador), esgoelam-se, e dão um grito como que a dizer-me também "Olá, bom dia". Depois, vaidosas, ensaiam os seus belos voos, asas bem abertas, cortam o céu a seu bel prazer. Encanto de se ver. Como dizia H.Thomas, que muito admiro pelos seus escritos, a natureza está cheia de milagres, nós os humanos é que não reparamos. Considero as minhas gaivotas mais um desses milagres. O grito que dão com o bico virado ao céu para me darem os bons dias, é muito diferente do tom de grito para me pedirem as migalhas a que as habituei. Já não viram o bico para o Criador mas para mim. Dão umas voltas, fazem-se rogadas mas, por fim, comem as migalhinhas, ao mesmo tempo que se debicam umas às outras, para protegerem o que acham que é delas por direito. Vou ter saudades das minhas gaivotas. Porquê? Porque vou mudar de casa e vou perde-las para sempre...

Adelaide - CVS / 23

Quando o amor vencer

Poema de Paulo Roberto Gaefke, proposto pela nossa companheira escritora Alexandra Caracol. Se todos seguirmos estes bons conselhos, a PAZ no Mundo será uma realidade e todos seremos mais felizes. A felicidade de cada um começa com a adopção desta filosofia de vida.

Quando o amor vencer e se fizer mais forte,
não precisaremos mais de fronteiras,
nem desconfiar do próximo,
por mais distante que ele esteja.
Quando o amor vencer não precisaremos de religiões,
a maior religião é o próprio amor,
que nos ensina a conviver com as diferenças,
que nos ensina a tolerar além do limite humano,
e com tolerância não teremos o que perdoar,
E finalmente, o ódio, que é a forma contrária do amor desaparecerá.
Quando o amor vencer e se fizer forte,
levará consigo a solidão e todas as portas se abrirão,
os presídios não terão sentido,
nem mocinhos e nem bandidos, seremos apenas,
uma grande família em busca de evolução,
e o amor facilita esse caminho,
derruba muralhas, transpõem fronteiras,
o amor acaba com a miséria,
pois abre as portas do coração,
e o coração é sempre solidário...
Para não ficarmos apenas no sonho,
comece hoje a parte que lhe cabe,
ame sem distinção, quebre seus preconceitos,
abrace mais, valorize o tempo, reclame menos,
carrega à alegria como munição de vida,
espalhe-a sem doses e sem medidas,
seu sorriso é a porta de entrada,
uma esperança para o novo tempo,
tempo em que seremos melhores,
por ver nossos irmãos felizes,
por ver simplesmente, o amor vencer!

Roberto Gaefke

23/09/2007

Um caso de amor contrariado

No DIA DA MULHER, mais uma história de amor.

Heloisa e A
belardo

Mais uma daquelas histórias que despedaçam corações.
Teremos de calcorrear muitos anos para trás no tempo para chegarmos ao local, na antiguidade, onde tal amor aconteceu.
- Era o jovem Abelardo conhecido, nesses tempos, como príncipe dos filósofos. O adro da Catedral de Notre Dame, na França romântica, era o local por ele escolhido para se dirigir aos que o escutavam e que eram muitos mais do que simples dezenas. Em breve começou a ter fama de sábio. Adorava a sua filosofia. Era no tempo em que os nobres contratavam preceptores para ensinarem os filhos, e a fama de Abelardo chegou aos ouvidos do tio de Heloisa. Má hora, triste sina, pois que este seria o ponto de partida para mais uma história de amor fadada para terminar tragicamente. Era Heloisa ainda uma criança, linda como as crianças! Quando Abelardo nela pousou seu olhar, ficou atónito pela sua juventude e beleza. Um jovem e sábio professor e uma jovem e bela aluna. Antes que corresse o boato do encantamento entre os dois, já Heloisa tinha aprendido as línguas que nesse tempo, por costume,se ensinavam. A par das línguas aprendera Heloisa também o amor.
Casaram em segredo, para desespero do tio ao tomar conhecimento do sucedido. Heloisa, porque amava muito Abelardo, procurou refúgio num convento para que seu amado pudesse continuar seus estudos. A sua relação com o tio tinha sido severamente afectada. A apreensão de Abelardo não esmoreceu mesmo assim e, na verdade, o que aconteceu a seguir provou que a sua apreensão se justificava. O tio de Heloisa manda que dois marginais se introduzam no quarto de Abelardo, pela calada da noite, para lhe infligirem uma terrível e cruel mutilação. Isto leva-o a entrar para o convento onde, mesmo com tão pesado desgosto em seu coração e em sua alma, continuou a estudar. Por seu lado, também Heloisa, ficou para sempre no convento, onde murchou como murcham as flores, e aí morreu. Separados na vida, acabam, porém, juntos na morte. Numa mesma sepultura onde finalmente puderam amar-se no segredo escuro da última morada.

22/09/2007

GÉRBERAS E MOZART




GÉRBERAS COR CHAMPAGNE E
MOZART.
Ergo a minha taça para brindar à música inesquecível que Mozart deixou para delícia dos nossos sentidos. Sim, porque ela nos percorre de lés a lés. Todo o nosso ser se contagia pela beleza dos seus acordes, ritmo, leveza e tudo o mais que, só a boa música é capaz de despertar em nós, seres inteligentes e sensíveis a tudo que é belo. Também é digna de nota a biografia do mestre que nos deixou há já 250 anos. Como a maioria das pessoas sabe, tudo nele desabrochou na tenra idade. Infelizmente até a morte no-lo roubou aos 34 anos, quando não devia. Muito ficou por fazer. É difícil acreditar que, aos três anos de idade, só 36 meses de vida, tenha ele começado a ser considerado executante e aos 5 já compositor! Era um pequeno mestre austríaco que enfrentava grandes plateias e empreendia "tournées" que sempre acabavam em grandes triunfos. Era exigente consigo e com quem com ele trabalhava. Chegava mesmo a ser sarcástico nas suas críticas!

Como estudante era exemplar, atento e trabalhador. Helen Kaufman diz que, e estou plenamente de acordo, os jóvens deviam ler a biografia deste grande músico, assim como a de outros grandes homens que ficaram famosos, mesmo noutros campos da ciência, não só porque daí tiraríam exemplos úteis para as suas vidas, mas também porque os bons exemplos escasseiam demais nestes dias tão conturbados da nossa existência onde parece que só o mal impera. E as nossas crianças! Infelizmente, estão expostas a ele, o mal, por força das circunstâncias. Vejam-se, como exemplo, os desenhos animados que invadem as nossas casas a toda a hora, apresentando imagens desprovidas de qualquer beleza, figuras terríveis que amedrontam até os adultos! Ah! Grande Walt Disney por onde andas tu?
Voltando porém ao tema principal desta nossa conversa, Mozart, há ainda muito que gostaria de partilhar contigo,meu velho e querido amigo de longa data... Por acaso sabias que antigamente não se falava em piano mas sim em cravo? E sabias também que era o próprio pai do nosso jóvem músico que lhe dava lições, assim como à irmã, uns aninhos mais velha do que ele? É encantadora a biografia de Wolfgang! Havia um grande respeito entre o pai e os filhos. Bons velhos tempos!!!

Certo dia, terminada a aula da irmã, o pequeno futuro Mozart gostou tanto do que a irmã tocou que disse: Agora eu, agora eu! Cresce e aparece, lhe deve ter dito provavelmente o pai, ao mesmo tempo que não escondeu a sua admiração com a atitude do filho que nem sequer chegava ainda às notas do cravo.

Recebido da companheira do CVS - Sempre Jovens,
Adelaide

21/09/2007

POEMA DE OUTONO

O OUTONO chegou

que lindo dia!

Vem, amor,

vem passear comigo pela rua,

que bom vai ser

sentir a minha mão na tua.

Olharemos o céu

com o mesmo olhar extasiado,

que bom vai ser

pisar as folhas a teu lado.

Ouvir o pássaro cantar

por sobre o ramo despido

e o sussurrar do teu amor

no meu ouvido.

Gente irá passando

alheada junto a nós,

que bom vai ser

sentir o mundo

e estarmos sós.

Num banco de jardim

soprado por fresca brisa

falar-te-ei de mim

serei poetisa.

Mas, se a brisa soprar

mais fresca e mais agreste,

irei buscar

o xaile que me deste.

E o brilho do nosso olhar

que em ternura se reflecte

será poesia, canção,

magia que se repete.

Poema oferecido por Brizíssima http://brizissima.blogs.sapo.pt/

20/09/2007

OUTONO

Chegas amanhã, Outono, e como eu te esperei...

Setembro vai caminhando já com sinais de cansaço, desmaiando aqui e ali em cores que o sol não domina nem protege.

A brisa vai soprando já com prenúncios de mudança. Sopra mais ligeira, mais atrevida. Sem o peso de canículas e chuvas de Verão. Agita uma folhagem perdida no alvoroço do seu destino, sem tréguas e sem esperança, caindo em solo alheado.

Sinfonia triste de uma balada todos os anos repetida.

Doce aquietar de sonhos vividos em partilha aceite e consumada.

Tempo de vindimas. Os bagos inchados de seiva de ternura e temperados de alegria apetecida. Uma apoteose de néctares e cantigas, risos e danças.

Outono...

O recomeço das aulas.

Batas vestindo risos, moldando emoções. Bandos de criançadas. Pássaros chilreando em algazarra colorida. Alguns saídos de ninhos acolchoados de amor para um primeiro voo, numa aventura que ainda amedronta mas excita.

Reencontro de amigos. Mistura ruidosa de jeans e abraços. Um reviver de momentos passados na partilha de gargalhadas e soluços. O relato de férias férteis em sol e lazer.

Outono...

O cheiro das castanhas assadas. Quentura estaladiça entre mãos que se tisnam de cinza escaldante.

E a brisa fresca empurrando fumos de assadura, perdidos depois em ruído e poeira.

Choram já as folhas pisadas em gemidos, sem eco na indiferença da multidão em faina apressada.

O sol com um brilhar mais cálido e suave, perdendo-se em acenos rubros e silenciosos lá bem nos confins do horizonte...

Como te esperei, Outono, para uma vez mais te celebrar em veleidades de poeta.

E amanhã, só amanhã poderás ler o meu poema.

Extraído do blog Brizíssima http://brizissima.blogs.sapo.pt/, de uma amiga nossa futura companheira do CVS

19/09/2007

Poesia...

Três anos que sou casado
Nunca sem porco fiquei
Menos este e o passado...
...E o ano em que me casei
***
Autor desconhecido

18/09/2007

Anedotas. Nove curtas

LÓGICA
O garoto apanhou da vizinha, e a mãe, furiosa, foi tirar satisfações:
- Porque é que a senhora bateu no meu filho?
- Ele foi mal-educado, e chamou-me gorda.
- E a senhora acha que vai emagrecer batendo-lhe?

DIVISÃO DE BENS
Dois amigos encontram-se depois de muito anos.
- Casei-me, separei-me e já fizemos a partilha dos bens.
- E as crianças?
- O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu.
- Então ficaram com a mãe?
- Não, ficaram com o nosso advogado.

EMERGÊNCIA
Um electricista vai até a UCI de um hospital, olha para os pacientes ligados a diversos tipos de aparelhos e diz-lhes:
- Respirem fundo, vou mudar o fusível.

CONFISSÃO
O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre:
- Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você.
- Perda de tempo, padre. Daqui a pouco vou falar com Ele, pessoalmente. Algum recado?

POLACO
Um imigrante Polaco está a fazer um exame à vista para obter a carta de condução em Nova Iorque.
O examinador mostra-lhe um cartão com as seguintes letras: C Z J W I N O S T A C Z
O examinador pergunta:
- Você consegue ler isto? - E o Polaco:
- Ler?! - Eu conheço esse sujeito!!

VELHINHO
Dois velhinhos conversam num asilo:
- Macedo, eu tenho 83 anos e estou cheio de dores e problemas. Você deve ter mais ou menos a minha idade. Como é que você se sente?
- Como um recém-nascido.
- Como um recém-nascido?!
- Sim. Sem cabelo, sem dentes e acho que acabei de mijar nas calças.

VELHINHAS
Duas velhinhas bem velhinhas estão a jogar a sua canastra semanal. Uma delas olha para a outra e diz:
- Por favor, não me leve a mal. Nós somos amigas há tanto tempo e agora não consigo lembrar-me do seu nome, veja só a minha cabeça. Qual é o seu nome, querida?
A outra olha fixamente para amiga, por uns dois minutos, coça a testa e diz:
- Você precisa dessa informação para quando?

A FILHA
A filha entra no escritório do pai, com o marido a tiracolo e indaga sem rodeios:
- Pai, porque é que não coloca o meu marido no lugar do seu sócio que acaba de falecer?
O pai responde de pronto:
- Por mim, tudo bem. Conversa com o pessoal da funerária.

CÉREBRO
Um menino de quatro anos está a tomar banho e examina os seus testículos.
Ele pergunta à mãe:
- Mãe, isto é o meu cérebro?
E a mãe:
- Ainda não, filho.

16/09/2007

Faltou Luz?...........Obaaaaaaaa!!!



É hora de reunir a família. Mulher, saia da cozinha!!! Marido, largue o pc! (a gatinha do chat que pensa que vc tem 20 anos, te procura depois!!!)........ Crianças!!!!...Ops, não as chame. Não precisa. Por medo elas já estão ao lado de vcs dois: pai e mãe.

Isso mesmo, amigo (a). Falta de luz é uma grande oportunidade de reunirmos aqueles que, por causa da tecnologia (ela existe, graças a Deus!!), ficamos juntos sob o mesmo teto mas distantes ao mesmo tempo, fazendo coisas diferentes: é televisão, o computador, o vídeo-game, o telefone.....e por aí a fora vai...

Meus pais diziam que, no tempo deles, na falta de luz, eles colocavam as cadeiras na calçada e aos poucos, os vizinhos iam se chegando. Era o bate papo comunitário. Era tb um dia de se ter um "planetário" ao alcance de todos.......se via as estrelas.......

Ei....reparou o céu estrelado quando não há luz? Que lindo!!! As estrelas iluminam nossos caminhos. Sob a luz das estrelas, nos unimos para recordar coisas. Pode apontar as estrelas, sim, que não nasce verruga no dedo, não ..... eheheheheh .... e preste atenção também aos sons. Vc escutará o som da Mãe Natureza!!

Bem, mas se não temos as luzes das estrelas, temos a lareira ..... o lampião ...a lanterna ..... a vela.

Aproveite para reunir a família na sala e brinque de esconder o anel... Com a vela, faça sombras na parede com formato de bichos ou de coisas. Quem não sabe fazer a sombra de um cachorro latindo?? (eu só sabia fazer isso....eheheheh).

Fale sobre o namoro da mamãe e do papai (homem, cuidado pra não esquecer a data senão a mulher te mata!!!)........Fale dos seus filhos, como nasceram, quem era mais chorão, mais alegre, mais levado....

ATENÇÃO: este momento é muito delicado. Cuidado ao dizer algo meio engraçado ou constrangedor sobre um de seus filhos. A encarnação será geral e aí, vc rezará para a luz voltar. Fale os pontos positivos e negativos de cada um mas na mesma quantidade... ehehe.

O que gostaria de te dizer mesmo, amigo(a), é que a falta de luz pode nos trazer momentos muito agradáveis...felizes mesmo. São momentos únicos e passam rápido. Acho que o "CARA LÁ DE CIMA" sabe quando a luz deve se apagar...... Ele sabe quando a família deve se reunir.

Reúna a sua na próxima falta de luz. Tenha certeza que vc vão até lamentar por alguns instantes quando a luz retornar.

Lembre-se: momentos são poucos....não duram muito.....sejam eles felizes ou não. Mas as recordações desses momentos estarão com vc para o resto de sua vida. Então, nos momentos felizes, curta bastante!!!

FALTOU LUZ??.............OBA!!!!!!

É HORA DE REUNIR A FAMÍLIA....É HORA DE NOTAR QUEM ESTÁ SEMPRE AO SEU LADO.

CURTA!!!!....VALE A PENA!!!!!!! DIGO ISSO DE CADEIRA!!
***
Por: Gisele Claudya (CVS)


15/09/2007

Toda a mulher deveria ter...

... um velho amor que pudesse recordar e alguém que lembrasse dela de um jeito especial.
... dinheiro próprio para poder um lugar só dela, mesmo que nunca queira ou precise lá ir.
... uma roupa perfeita para usar se o namorado pedir que ela esteja pronta em uma hora.
... uma juventude que ela tenha para trás com satisfação, e um passeio interessante que permita revivê-la quando for mais velha.
... a percepção que ela terá uma velhice com algum dinheiro
... um jogo de chaves de fendas, uma furadeira sem fio, sutiã de renda preta e uma amiga que sempre a faça sorrir e outra que permita chorar.
... um lindo móvel que não tenha sido herdado pela família. Oito pratos iguais, copos altos de vinho e uma receita que faça os convidados se sentirem honrados.
... a sensação de controle do seu destino. Cuidados com a pela e com o corpo para compensar os aspectos da vida que não melhoram depois dos 30.
... um bom relacionamento, ou melhor ainda... UM VERDADEIRO AMOR!


Por: Gisele Claudya (membro do CVS)

Crianças perspicazes

O Zézinho e a Mariazinha partilham o lanche no recreio:

- Puxa pá... outra vez panadinhos de galinha! Como galinha a toda a hora! Sempre galinha, sempre galinha... Vê lá tu que até já estou a criar penugem!

O Zézinho, curioso, pede à Mariazinha que lhe mostre.

A Mariazinha levanta a saia e...

- Ai... tás! tás! Mariazinha! Sabes uma coisa? A minha mãe também tem a mania da galinha... Eu também já estou a criar uma penugem!

- Tás? Ora mostra lá, para ver se é como a minha...

O Zézinho baixa as calças e...

- Ai Zézinho... Tu tás pior que eu! Já tens pescoço e moelas!

14/09/2007

Lições de Dalai Lama

«Acredito que o objectivo da nossa vida seja a busca da felicidade. Isso está claro. Quer se acredite em religião ou não, quer se acredite nesta religião ou naquela, todos nós buscamos algo melhor na vida. Portanto, acho que a motivação da nossa vida é a felicidade.»

"Quando a sua ajuda aos semelhantes é fruto de motivação e preocupação sinceras, isso lhe traz sorte, amigos, alegrias e sucesso. Se você desrespeita os direitos dos outros e se descuida do bem-estar alheio, acabará imensamente solitário."

in: Dalai Lama

13/09/2007

Produtos agrícolas transgénicos

Transgénicos
Por João César das Neves, Economista e Professor Universitário

Os ecologistas conseguiram um dos maiores sucessos culturais do nosso tempo quando, em duas gerações, se passou da ignorância ambiental a uma elevada consciência ecológica. Conseguiram isto através do empenho e dinamismo, mas sempre respeitando um elemento central, a ciência. Agora, que são entidades respeitadas, parecem querer esquecer este aspecto.

Os produtos transgénicos suscitam razoavelmente muitas dúvidas e suspeitas, como é normal em todas as novidades. Por isso não existe produção no mundo mais vigiada e acompanhada cientificamente que a engenharia biológica. As empresas estabelecidas só oferecem esses produtos com todos os cuidados, porque sabem que um efeito nocivo, mesmo pequeno e desprezível, será empolado pela desconfiança geral.

Assim, a teimosia com que alguns grupos ecológicos repudiam os transgénicos, é intelectualmente injustificável. Apesar de todos os testes e seguranças razoáveis, insistem em rejeitar o que muita gente produz e consome sem problemas. Quando interpelados, barafustam e agridem com a mesma bravura dos tempos heróicos. Só que agora as suas razões são baseadas apenas em mitos ou dúvidas hipotéticas, para as quais não conseguem apresentar mais do que conjecturas vagas ou suposições tolas.

Todos os laboratórios sérios e competentes conhecem os perigos, mas garantem a segurança e qualidade do que se está a fazer. Os movimentos ecológicos têm um papel fundamental a desempenhar nesta questão dos transgénicos. Mas apenas se continuarem a usar a ciência como base, sem lançar alarmes injustificados.

João César das Neves

12/09/2007

Como Marido e Mulher

Certa vez, estavam um padre e uma freira, viajando de volta para o convento. Até que, ao cair da noite, os dois avistaram uma cabaninha no meio do caminho, e decidiram entrar para passarem a noite e prosseguírem viagem no dia seguinte.

Ao entrarem na cabaninha, viram que havia apenas uma cama de casal.
O padre e a freira se entreolharam e, depois de alguns segundos de silêncio, o padre falou:
- Irmã, você pode dormir na cama, que eu durmo aqui no chão.
E assim fizeram. No entanto, no meio da madrugada, a irmã acordou o padre, dizendo:
- Padre! O senhor está acordado?
O padre bêbado de sono:
- Hein ?! Ah, irmã, o que foi? Ah... É que eu estou com frio... O senhor pode pegar o cobertor para mim?
- Sim, irmã, pois não!
O padre então se levantou, pegou o cobertor no armário e cobriu a irmã com muita ternura.
Uma hora depois, a irmã acorda o padre de novo, dizendo:
- Padre! O senhor ainda está acordado?
O padre babando na gola:
- Ah? Ah, irmã... O que foi agora?
- É que eu ainda estou com frio... O senhor pode pegar outro cobertor para mim?
- Claro irmã, pois não! Mais uma vez, o padre se levantou, cheio de amor e boa vontade para atender ao pedido da irmã.
Outra hora se passou, e, mais uma vez, a irmã chamou pelo padre.
- Padre, o senhor ainda está acordado?
O padre engasgando com o próprio ronco:
- Ahn...? Sim irmã, o que foi agora?
- É que eu não estou conseguindo dormir... Ainda estou com muito frio...
Finalmente, entendendo as intenções da irmã, o padre então falou:
- Irmã, só nós dois estamos aqui, certo?
- Certo!
- O que acontecer, ou deixar de acontecer aqui, só nós saberemos e mais ninguém, certo?
- Certo!
- Então, tenho uma sugestão: Que tal se a gente fizer que nem marido e mulher?
A freira então, pula de alegria na cama e diz:
- Sim! Sim! Vamos fazer que nem marido e mulher!
Daí, o padre muda o tom de voz e grita:

- ENTÃO, PORRA! LEVANTA VOCÊ, PEGA A MERDA DO COBERTOR E NÃO ME ENCHE MAIS O SACO!

Recebido por e-mail, oriundo do Brasil. Serve para temperar o idealismo da mensagem anterior!

11/09/2007

Quando envelheceres

De Rosemund Gerard, inserido como comentário num post por Brizíssima do blog Brizíssima

Quando tu fores velhinho e eu for velhinha
Quando os meus cabelos loiros forem da cor da neve
Em Maio no jardim radioso à tardinha
Aqueceremos nossos corpos velhos ao de leve

Para que esse calor em júbilo aconteça
Imaginaremos ser jovens apaixonados
Eu sorrirei para ti meneando a cabeça
E formaremos um par de velhos deliciados

Olhar-nos-emos sentados sob a trepadeira
Com olhos ternurentos e brilhantes
Quando fores velhinho e eu, de certa maneira,
Sentir os meus cabelos loiros já distantes

Sentados no nosso velho banco de musgo vestido
No nosso velho banco iremos conversar
Será um prazer doce e bem vivido
Acabando frases, talvez mesmo a beijar

Quantas vezes eu pude dizer-te no passado
Amo-te, contá-las-emos docemente agora
Recordaremos mil e uma coisas com agrado
Pequenos nadas especiais de outrora

Um raio de sol tombará numa carícia doce
Entre os nossos cabelos brancos, em tons rosa
Poisará no nosso banco como se fosse
O mesmo velho banco-musgo, a mesma prosa

E, como te amo mais em cada dia
Hoje mais do que ontem e menos do que amanhã
Rugas no rosto não calarão a alegria
Pois as mesmas roseiras perfumam a manhã

Pensa as primaveras que nos acalentaram
As minhas recordações serão tuas também
Recordações que nos entrelaçaram
E, sem cessar, nos ligam agora ainda tão bem

É verdade, seremos velhos, mais velhos ainda
Apertarei mais forte a tua mão, cálida e sã
Porque, vê-tu, o meu amor nunca mais finda
AMO-TE HOJE MAIS DO QUE ONTEM E MENOS DO QUE AMANHÃ.

10/09/2007

Governos Assassinam Idosos

O governo anterior, do PSD e do partido populista* do Ponto de Encontro, com a colaboração directa da Mizé das Nozes Pintainho, planearam tratar da saúde aos idosos. Esse governo só não destruiu completamente a Segurança Social e o sistema de pensões por falta de tempo. Que desgraça, saímo-nos duma para cairmos noutra que se não terminou com o sistema, como a anterior teria feito, tornou-o inefectivo. Grande diferença!

Com este governo, que desgoverna e mente descaradamente, ouvimo-lo constantemente falar em novas ajudas e apoios sociais. Ultimamente, durante vários dias, impingiram-nos mais uma burla. A da comparticipação nos óculos e pagamento de medicamentos para idosos.

Sobre os óculos, qualquer pessoa que seja obrigado a usá-los ou tenha um familiar nessas condições, certamente conhece que o montante atribuído só consegue cobrir o custo duma armação com lentes simples e sem adições astigmáticas ou graduações de valores baixos. Ou seja, O montante atribuído só auxilia aqueles com necessidade duma correcção visual muito moderada. Aqueles cuja necessidade requer correcções menos simples e cujos óculos podem custar cinco vezes ou mais que o montante atribuído são casos obliterados pelo governo. Os que vêm pior ficam a descoberto. Será necessário lembrar que nos outros países da Europa não é assim, visto políticos e jornaleiros no-lo esconderem? Que se poderá comentar acerca de tais decisões senão que só podem ser concebidas por pura malvadez?

Quanto aos medicamentos, na semana passada, em conversa com uma médica ao serviço da Santa Casa da Misericórdia e que também faz avaliações sobre a necessidade de medicamentos dos idosos para doenças crónicas, ela lamenta-se que bem que tente ajudar os idosos mais pobres, a sua tarefa é quase impossível devido à regulamentação. Com efeito, segundo ela, só os doentes terminais têm direito a medicamentos gratuitos. O termo usado sobre as doenças terminais é mascarado sob o desígnio de «doenças crónicas especiais», em que a definição da Santa Casa para a palavra «especiais» é aquela que se conhece para doenças terminais. Repete-se aqui, judiciosamente, a mesma pergunta com que se terminou o parágrafo anterior: Que se poderá comentar acerca de tais decisões senão que só podem ser concebidas por pura malvadez?

Estes médicos – e todos os outros – criticam os governos por em Portugal os medicamentos usados em tratamentos preventivos não merecerem a mínima participação da parte do estado. Segundo eles – e não é nenhuma novidade – o estado gasta rios de dinheiro em tratamentos após as doenças declaradas, porquando na maioria dos casos se poderia limitar a relativamente pequenos montantes, caso os medicamentos preventivos fossem participados. Com efeito, quando ainda não se tem a doença e se tem pouco dinheiro, raros são aqueles que o gastam na prevenção, sobretudo quando os sintomas não os afectam demasiado. Mais tarde vêm as grandes despesas em operações cirúrgicas, custosos tratamentos permanentes, e medicamentos caros que contribuem para tornar o sistema de saúde português num dos menos efectivos que se conheça, mas num dos mais caros, autêntico sorvedouro de fundos.

Pelo que se constata, o actual governo seque o caminho traçado pelo anterior, agora na oposição. Com que falsidade podem os partidos que compuseram o último governo criticar aquilo que eles próprios se preparavam para fazer, chegando mesmo a dar início a alguns dos tópicos?

É inacreditável que em Portugal se considerem imensas doenças como pouco importantes e nem se tratem. Exactamente o que se passa nos países do quarto mundo. Cá, a saúde é só palavreado vazio e negociata corrupta. As alocuções dos políticos é que não são vazias, são autênticas burlas de comprovados vigaristas que se mascaram de salvadores para roubarem, assassinarem e parirem leis que protegem os seus actos corruptos, desresponsabilizando-os.

A máfia política portuguesa vai de vento em poupa devido à estupidez nacional e imaturidade política da população que cai em todos os seus logros crendo-se espertalhona. A maioria, enquanto chupa o dedinho, ainda se encontra num estado de crer que se votar noutros será melhor. Muitos até perguntam ingenuamente: “Então, que havemos de fazer? Como corremos com a corja num país de ovelhas?” Outros em vão votar, esperando tresloucadamente que tudo mude sem que eles intervenham, como que por milagre. Outros ainda dizem: “Chego a pensar que apenas com bombas e guerras civis se chegará a algum lado.” Tanto não será preciso, mas se odutro modo não se domarem os animais… Se isto não é atraso mental e uma verdadeira imaturidade política, então o que é? Pudera, se tudo é encoberto pela outra canalha, a banda da jornaleirada, nada se conhece nem se compreende.

Nunca se publicou em, Portugal, nem tampouco se fez a mínima menção a como a corrupção tem sido banida pelas populações dos países que a têm tido. Desde que se permitisse, como em Portugal, a corrupção existiria por todo o lado. Cabe aos eleitores e a toda a população em geral, domar as bestas políticas quando estas existem e obrigá-las a prestar contas de todos os seus actos. Países há que nem um imposto um governo pode implantar sem aprovação do povo soberano, que é mesmo soberano, ou então não é democracia, mas oligarquia. Os vigaristas corruptos dizem que isso paralisaria o país, mas não paralisa os outros porque os políticos obedecem e cá a máfia não quer dar o braço a torcer e abdicar das prerrogativas e privilégios declaradamente abusivos a que não tem qualquer direito.

É evidente que este estado de ignorância burra e a aceitação por parte da carneirada tem que ter uma origem. Ou serão os portugueses sub-humanos? A ignorância em que o povo se encontra é devida a um autêntico processo de desinformação orquestrado, ao qual a jornaleirada imunda e os interesses das grandes empresas noticiosas não podem ser alheios.

Acabemos com este estado de imundice, com a máfia política!

* Para quem desconhecer, visto em Portugal se encobrir, o vocábulo populista aplica-se a um partido da direita que usa métodos de logro para atrair votos da parte da população contra a sua política, do campo oposta, mas suficientemente incauta para cair na armadilha. O nome «Partido Popular» ou equivalente é usado mundialmente por partidos que usam esta táctica indigna.

Por Mentiroso.
Extraído do Blog do Leão Pelado

08/09/2007

Justiça Social gera Segurança

Um país mais justo é um país mais seguro. O que é preciso é garantir que todos tenham oportunidade de viver uma vida normal. Em Portugal, é costume cada um pensar em si.
Paulo Baldaia, JN 8Set

Para meditar e comentar.
Esperamos os vossos comentários

07/09/2007

Bagagem da vida

Autor desconhecido. Recebido por e-mail, em formato pps

Quando a vida começa, temos apenas uma mala pequenina de mão...
À medida que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando.
Porque existem muitas coisas que recolhemos pelo caminho...
Porque pensamos que são importantes.

A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas.
Pesa demais !

Então podemos escolher:
Ficarmos sentados à beira do caminho, esperando que alguém nos ajude, o que é difícil,
...pois todos que passam por ali já têm a sua própria bagagem. E aí, ficamos a vida inteira à espera.

Ou podemos aliviar o peso, esvaziando a mala.
Mas, o que tirar ?

Primeiro, começamos a tirar tudo para fora, e a descobrir o que tanto tem dentro.
AMIZADE, AMOR, AMIZADE, AMOR, AMIZADE, AMOR...
Nossa !
Tem bastante, e é curioso...
Não pesa nada !
Porém, tem algo ainda pesando....

Fazemos força para tirar....
É a RAIVA, e como ela pesa !

Aí começamos a tirar, tirar e aparecem
A INCOMPREENSÃO, o MEDO, o PESSIMISMO

Nesse momento, o DESÂNIMO quase nos puxa para dentro da mala ...
Mas nós puxamos para fora com toda a força, e aparece um SORRISO, que estava sufocado no fundo da nossa bagagem....

Pula para fora outro sorriso e mais outro e, aí, sai a FELICIDADE.

Colocamos as mãos dentro da mala de novo e tiramos para fora a TRISTEZA.

Agora, vamos ter que procurar a PACIÊNCIA dentro da mala, pois vamos precisar bastante....

Procuramos então o resto:
FORÇA, ESPERANÇA, CORAGEM, ENTUSIASMO, EQUILÍBRIO, RESPONSABILIDADE, TOLERÂNCIA, BOM HUMOR

Tiramos a PREOCUPAÇÃO também, e deixamos de lado.

Depois pensamos o que fazer com ela...

Bem, a nossa bagagem está pronta para ser arrumada de novo...
Mas temos que pensar bem no que vamos colocar lá dentro !

Agora é connosco...

E devíamos fazer isto mais vezes.

06/09/2007

O tempo é implacável!!!

Já te aconteceu sentires-te culpado(a) ao olhares para as pessoas da tua idade e de pensar "não posso estar assim tão velho/a!"?

Então, vais gostar desta:

"Eu estava sentada na sala de espera, para a minha primeira consulta com um novo dentista, quando observei que o seu diploma estava pendurado na parede. Ao ler o nome, de repente, eu me recordei de um moreno alto, que tinha esse mesmo nome. Era da minha turma de liceu, uns 40 anos atrás, e eu me perguntava se poderia ser o mesmo rapaz por quem eu me tinha apaixonado à época?

Quando entrei no consultório, imediatamente afastei esse pensamento do meu espírito. Este homem grisalho, quase calvo, e o rosto marcado, profundamente enrugado, era demasiadamente velho para ter sido o meu amor secreto... quê que é isso!?

Depois que ele examinou o meu dente, perguntei-lhe se ele tinha sido aluno do Liceu D. Duarte.
"Sim", respondeu-me.
"Quando se formou?", perguntei.
"1970." Porquê a pergunta?", respondeu.
"Eh... bem... você era da minha turma", exclamei.

E então aquele velho horrível, anormal, cretino, filho de uma p..., me perguntou:

- "A Sra. era professora de quê?"

Recebido por e-mail em pps

05/09/2007



Amigos, vou falar-vos do meu Cristo Partido. É uma história simples, íntima. Dedico-a aos homens cansados de um dia de trabalho e até da vida.Encontrei o meu Cristo quando visitei a feira "Jueves" em Sevilha. Aí se vendem antiguidades e velharias. Realiza-se às 5ªs feiras (Jueves significa 5ªfeira) e, também Judas vendeu Jesus a uma 5ª feira.



- O tema de Cristo na Cruz é o meu predilecto e os Cristos barrocos espanhóis são os meus preferidos assim como os andaluzes, finos e elegantes, com menos músculo que os Cristos castelhanos. São menos atletas mas mais esbeltos. Na verdade, sou um assíduo visitante da "Jueves" em Sevilha. À vezes penso comigo: e se eu encontrasse na "Jueves" um Cristo sevilhano, pequeno, bem talhado e barato? E vou à "Jueves". No passeio, sobre mesas e caixotes, estão expostos os mais diversos objectos, todos revolvidos. Mas...Cristo pode ser encontrado entre porcas e pregos, roupa velha, sapatos e livros. O importante é saber encontrá-lo...porque Cristo está entre todas as coisas desta vida, velhas e novas, que todos temos. Porém, naquela manhã, na "Jueves", não O encontramos. Será mais fácil encontrar Cristo num antiquário mas é muito mais caro por ser zona de antiquários. É o Cristo com imposto de luxo, encarecido por causa dos dólares dos turistas americanos...Cristo está mais caro desde que se intensificou o turismo...
***
Autor: P. Cué
Enviado por: Adelaide Quintas

03/09/2007

Amizade, Vinícius

Amizade
Do poeta Vinícius de Moraes

Tenho amigos que não sabem
o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto
e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento
mais nobre do que o amor,
eis que permite que o objecto dela
se divida em outros afectos,
enquanto o amor tem intrínseco o ciúme,
que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar,
embora não sem dor,
que tivessem morrido
todos os meus amores,
mas enlouqueceria
se morressem todos os meus amigos!

Até mesmo aqueles
que não percebem
o quanto são meus amigos
e o quanto minha vida depende
de suas existências ..

A alguns deles não procuro,
basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja
a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade,
não posso lhes dizer
o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crónica
e não sabem que estão incluídos
na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba
e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.

E às vezes, quando os procuro,
noto que eles não tem noção
de como me são necessários,
de como são indispensáveis
ao meu equilíbrio vital,
porque eles fazem parte do mundo
que eu, tremulamente,
construí e se tornaram alicerces
do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer,
eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam,
eu rezo pela vida deles.
E me envergonho,
porque essa minha prece é, em síntese,
dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim,
compartilhando daquele prazer ...

Se alguma coisa me consome
e me envelhece
é que a roda furiosa da vida
não me permite ter sempre ao meu lado,
morando comigo, andando comigo,
falando comigo, vivendo comigo,
todos os meus amigos,
e, principalmente os que só desconfiam
ou talvez nunca vão saber
que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os.
Recebido por e-mail em formato pps

01/09/2007

Cuidado com as palavras


Enquanto esperava a reunião do pequeno grupo de amigos para o almoço passei os olhos pelos títulos de alguns jornais, sem me afundar no teor dos artigos porque entretanto conversava e o tempo não o permitia. Deparei com esta frase que me arrepiou «Bush quer reforçar o orçamento para a OFENSIVA no Iraque».
Que Bush não tem sido nada feliz na sua intenção de tornar a América ainda mais poderosa é reconhecido interna e internacionalmente. Falta de senso, má escolha de colaboradores para os lugares mais decisivos e péssima avaliação das situações sobre as quais tem de tomar decisão, tudo isso tem feito parte da salada que o levou ao fracasso. Mas, santo Deus, falar em continuar a OFENSIVA, já começada há mais de quatro anos, com resultados trágicos para todas as partes, ou é má tradução ou desconhecimento do significado das palavras.
A OFENSIVA devia ter sido considerada terminada após a destituição de Saddam. A seguir, devia falar-se de pacificação dos ânimos, justamente exaltados, e da reconstrução de um país traumatizado entre a retirada forçada do ditador violento e a necessidade de paz e de reconstrução daquilo que foi danificado e daquilo que precisava de renovação e de modernização.
É aceitável que a América se disponha a investir muito nesta fase de PACIFICAÇÃO e de RECONSTRUÇÃO, mas nada de falar de OFENSIVA. Esta palavra poderá aparecer nas bocas de grupos nacionalistas das diversas tribos mas não na do ocupante. Os diplomatas e os representantes de países responsáveis devem pesar muito bem as palavras que empregam.A força e a importância das palavras justificam que se lhes dê atenção.
É para isso que tem sido chamada a atenção em posts recentes em:
- A Voz do Povo, nos posts: «A arte de calar» e «O poder das palavras»,
- Sempre Jovens, no post «Vamos semear a vida com as palavras»
Por: João Soares