Juiz brasileiro galardoado na Univ. de Notre Dame, em Paris
22/05/2018
20/05/2018
VALE MAIS A INTELIGÊNCIA E VONTADE DE TRABALHAR DO QUE ALGUNS DIPLOMAS
História de um homem com poucos estudos, mas inteligente e com vontade e trabalhar que teve uma vida de muita utilidade para si e para os outros.
Em conversa de amigos em que afirmei que tem mais valor um homem inteligente e trabalhador do que um doutor que apenas recita teorias, o meu amigo António Ribeiro referiu a vida de um tio que falecera poucos dias antes. Pedi-lhe para me dar um apontamento de caso com tanto interesse e enviou-me o seguinte a que não resisto a dar divulgação:
Caro amigo
Conforme prometido, passo a resumir alguns dos passos da vida do meu Tio Vasco.
Nasceu em Douro Calvo, Concelho de Sátão, Distrito de Viseu. Filho de agricultores rumou a Angola onde se estabelece no Norte como produtor de café, de que apenas tinha ouvido falar. Amanhou a terra, criou as infra-estruturas de irrigação e criou riqueza.
Em 1961, e com o advento da revolta dos movimentos de libertação, fugiu como pôde para salvar a família e a si próprio! Vai para Luanda apenas com a roupa do corpo e um velho Land Rover que lhe permitiu a fuga! Aqui chegado cria uma empresa de gelados, sendo que todas as arcas frigoríficas e carros frigorificados de venda foram concebidos e fabricados por si próprio! Este homem tinha apenas a 4ª classe e nunca ninguém lhe tinha ensinado o que quer que fosse sobre produção de frio! Nesta qualidade torna-se o fornecedor de gelados mais importante dos bairros da Terra Nova, São Paulo e Rangel, com 27 carros de venda na Rua, todos os dias da semana.
Neste período em que teve a fábrica de gelados, construiu ele próprio, com as suas próprias mãos, um condomínio fechado com várias casas que colocou no mercado de arrendamento.
Dá -se o 25 de Abril e volta a ficar sem nada, regressando a Portugal com meia dúzia de caixotes e 5 contos no bolso. Instala-se na terra da sua esposa em Trás -os-Montes e começa novamente do zero.
Dado que os emigrantes eram a principal fonte de dinheiro da terra, por via da construção das suas casas, decide erguer uma fábrica de blocos, cujas máquinas foram, mais uma vez, fabricadas por si próprio!
Vem a crise da construção e decide voltar a mudar de vida, estabelecendo-se na sua cidade Natal, Viseu, desta feita como serralheiro civil! Aqui foi desenvolvendo a sua actividade até à altura em que a sua idade avançada o foi impedindo de realizar trabalhos mais meticulosos em que a vista, por exemplo, era determinante!
Mas nem assim desistiu! Até aos 95 anos foi arranjando trabalho a cavar vinhas no Douro, ao lado de gente muito mais jovem, mas ao lado da qual nunca se sentiu diminuído! Sempre que estávamos juntos ia-lhe perguntando como é que corria a vida e lá me respondia no tom habitual: “está tudo bem Toninho, só sinto falta do trabalhito, que podia ser mais!”
Morreu com 96 anos sem nunca conhecer o conceito de reforma! Paz à sua alma!
Em conversa de amigos em que afirmei que tem mais valor um homem inteligente e trabalhador do que um doutor que apenas recita teorias, o meu amigo António Ribeiro referiu a vida de um tio que falecera poucos dias antes. Pedi-lhe para me dar um apontamento de caso com tanto interesse e enviou-me o seguinte a que não resisto a dar divulgação:
Caro amigo
Conforme prometido, passo a resumir alguns dos passos da vida do meu Tio Vasco.
Nasceu em Douro Calvo, Concelho de Sátão, Distrito de Viseu. Filho de agricultores rumou a Angola onde se estabelece no Norte como produtor de café, de que apenas tinha ouvido falar. Amanhou a terra, criou as infra-estruturas de irrigação e criou riqueza.
Em 1961, e com o advento da revolta dos movimentos de libertação, fugiu como pôde para salvar a família e a si próprio! Vai para Luanda apenas com a roupa do corpo e um velho Land Rover que lhe permitiu a fuga! Aqui chegado cria uma empresa de gelados, sendo que todas as arcas frigoríficas e carros frigorificados de venda foram concebidos e fabricados por si próprio! Este homem tinha apenas a 4ª classe e nunca ninguém lhe tinha ensinado o que quer que fosse sobre produção de frio! Nesta qualidade torna-se o fornecedor de gelados mais importante dos bairros da Terra Nova, São Paulo e Rangel, com 27 carros de venda na Rua, todos os dias da semana.
Neste período em que teve a fábrica de gelados, construiu ele próprio, com as suas próprias mãos, um condomínio fechado com várias casas que colocou no mercado de arrendamento.
Dá -se o 25 de Abril e volta a ficar sem nada, regressando a Portugal com meia dúzia de caixotes e 5 contos no bolso. Instala-se na terra da sua esposa em Trás -os-Montes e começa novamente do zero.
Dado que os emigrantes eram a principal fonte de dinheiro da terra, por via da construção das suas casas, decide erguer uma fábrica de blocos, cujas máquinas foram, mais uma vez, fabricadas por si próprio!
Vem a crise da construção e decide voltar a mudar de vida, estabelecendo-se na sua cidade Natal, Viseu, desta feita como serralheiro civil! Aqui foi desenvolvendo a sua actividade até à altura em que a sua idade avançada o foi impedindo de realizar trabalhos mais meticulosos em que a vista, por exemplo, era determinante!
Mas nem assim desistiu! Até aos 95 anos foi arranjando trabalho a cavar vinhas no Douro, ao lado de gente muito mais jovem, mas ao lado da qual nunca se sentiu diminuído! Sempre que estávamos juntos ia-lhe perguntando como é que corria a vida e lá me respondia no tom habitual: “está tudo bem Toninho, só sinto falta do trabalhito, que podia ser mais!”
Morreu com 96 anos sem nunca conhecer o conceito de reforma! Paz à sua alma!
19/05/2018
MELHORAR A SAÚDE MENTAL
Este tipo de exercício físico melhora a sua saúde mental
Por Liliana Lopes Monteiro
Levantar pesos pode reduzir sintomas associados à depressão, refere um novo estudo.
Não é de todo invulgar ouvir histórias de indivíduos que melhoraram a sua saúde mental através da prática de exercício físico, mas um novo estudo apurou que o treino de resistência, em particular, tem um efeito positivo na mente humana.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Limerick, a prática de levantar pesos está associada “a uma redução significativa de sintomas de depressão”. Os investigadores concluíram assim que o treino de força pode ser utilizado como uma alternativa ou como um método adicional de terapia para a depressão.
Apesar de até há poucos anos esta prática estar quase unicamente reservada para os ‘fanáticos do ginásio’, levantar pesos tornou-se recentemente extremamente popular entre os frequentadores habituais de ginásios.
Para além de conseguirem alcançar uma figura mais elegante e esculpida, e de aumentarem o seu metabolismo, muitos dos indivíduos praticam a modalidade por considerarem que lhes dá mais auto confiança e poder.
E tal sensação é suportada por este estudo. Os investigadores analisaram os resultados provenientes de 33 diferentes estudos clínicos, que tiveram em conta um universo de 1,877 pessoas – com o intuito de descobrirem se o treino de resistência tinha efeito a contrariar sintomas de depressão, tais como sentimentos de insignificância, falta de humor e perda de interesse geral.
O investigador pós graduado Brett Gordon, disse: “Interessantemente, foram detetadas melhorias em adultos com níveis de depressão considerados moderados, sugerindo que o treino de resistência poderá ser particularmente eficaz para aqueles que sofram de estados mais profundos de depressão”.
Gordon recomenda incorporar o treino de força nos seus treinos ‘normais’, pelo menos duas vezes por semana, fazendo oito a 12 repetições de oito a 10 exercícios diferentes em cada sessão.
E lembre-se que o treino de resistência não se refere apenas a levantar pesos, caso prefira pode também utilizar bandas de resistência, treino de suspensão (TRX) ou máquinas como a prensa de pernas.
Os autores do estudo indicam ainda que serão necessárias mais pesquisas de modo a confirmar se o treino de força pode ou não ser tão efetivo como “outros tratamentos empiricamente aprovados”, tais como o uso de medicação, mas sugerem que de facto frequentar a sala de musculação pode fazer bem à sua mente e não só aos seus músculos.
Por Liliana Lopes Monteiro
Levantar pesos pode reduzir sintomas associados à depressão, refere um novo estudo.
Não é de todo invulgar ouvir histórias de indivíduos que melhoraram a sua saúde mental através da prática de exercício físico, mas um novo estudo apurou que o treino de resistência, em particular, tem um efeito positivo na mente humana.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Limerick, a prática de levantar pesos está associada “a uma redução significativa de sintomas de depressão”. Os investigadores concluíram assim que o treino de força pode ser utilizado como uma alternativa ou como um método adicional de terapia para a depressão.
Apesar de até há poucos anos esta prática estar quase unicamente reservada para os ‘fanáticos do ginásio’, levantar pesos tornou-se recentemente extremamente popular entre os frequentadores habituais de ginásios.
Para além de conseguirem alcançar uma figura mais elegante e esculpida, e de aumentarem o seu metabolismo, muitos dos indivíduos praticam a modalidade por considerarem que lhes dá mais auto confiança e poder.
E tal sensação é suportada por este estudo. Os investigadores analisaram os resultados provenientes de 33 diferentes estudos clínicos, que tiveram em conta um universo de 1,877 pessoas – com o intuito de descobrirem se o treino de resistência tinha efeito a contrariar sintomas de depressão, tais como sentimentos de insignificância, falta de humor e perda de interesse geral.
O investigador pós graduado Brett Gordon, disse: “Interessantemente, foram detetadas melhorias em adultos com níveis de depressão considerados moderados, sugerindo que o treino de resistência poderá ser particularmente eficaz para aqueles que sofram de estados mais profundos de depressão”.
Gordon recomenda incorporar o treino de força nos seus treinos ‘normais’, pelo menos duas vezes por semana, fazendo oito a 12 repetições de oito a 10 exercícios diferentes em cada sessão.
E lembre-se que o treino de resistência não se refere apenas a levantar pesos, caso prefira pode também utilizar bandas de resistência, treino de suspensão (TRX) ou máquinas como a prensa de pernas.
Os autores do estudo indicam ainda que serão necessárias mais pesquisas de modo a confirmar se o treino de força pode ou não ser tão efetivo como “outros tratamentos empiricamente aprovados”, tais como o uso de medicação, mas sugerem que de facto frequentar a sala de musculação pode fazer bem à sua mente e não só aos seus músculos.
17/05/2018
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